GALEG@S + LGBTs = DUPLA PRECARIEDADE (1º de MAIO)

GALEG@S + LGBTs = DUPLA PRECARIEDADE (1º de MAIO)

30-04-2008

GALEG@S + LGBTs = DUPLA PRECARIEDADE
Paremos a discriminaçom e precarizaçom
laboral por lesbigaytransfobia!!

As lésbicas, gays, bissexuais e trans da Galiza existem, como é lógico, em todas
as realidades sociais e económicas do país mas é claro que somos nós, as LGBTs
trabalhadoras e trabalhadores a maioria deste colectivo. Isto polo simples facto de ser o
Povo trabalhador a maioria da sociedade galega. Somos também as que sofremos umha
ou várias opressons acrescentadas, pola nossa identidade de género ou pola nossa
orientaçom sexual.

As pessoas LGBT da Galiza somamos precariedade e discriminaçom, suportamos
toda a perversidade neoliberal de umha maneira especial, como galegas e
galegos, como mulheres lésbicas, como trans.
A nossa identidade de género ou a
nossa orientaçom sexual é muitas vezes mais um factor transversal da situaçom que
partilhamos com o resto do povo trabalhador.

Somos discriminadas e discriminados nos nossos empregos por nom entrarmos
nos padrons familiares do patriarcado, a família nuclear heterossexista, pola
nossa afectividade e sexualidade diferente ao estabelecido, pola nossa identidade
de género fora da falsa dicotomia feminino-masculino.

Como trabalhadoras e trabalhadores da Galiza sofremos a falta de soberania do nosso
povo mas também a falta de soberania sobre os nossos corpos, sobre a nossa sexualidade.
Vivemos dupla, tripla ou multiplicadamente precarizadas se somos mulheres, lésbicas,
trans, imigrantes, com diversidade funcional, etc.

Aturuxo, Federaçom de associaçons de lésbicas, gays , bissexuais e trans da Galiza,
quer dizer na rua que o 1º de Maio também é das lésbicas, dos gays, dos bis e das trans,
é um dia para sairmos à rua e combatermos todo o que nos oprime como trabalhadoras
e trabalhadores num sistema sócio-económico inumano. Pertencentes a um povo a
quem lhe tem sido negada a existência, como pessoas que transgredimos a violência do
patriarcado manifestada em forma de heterossexismo e machismo.

Exigimos medidas efectivas contra os casos de discriminaçom laboral e
precarizaçom por lesbigaytransfobia. O desenvolvimento de políticas por parte
das instituiçons que acabem com a marginalizaçom laboral do nosso colectivo.
Em especial das mulheres transexuais, no mais baixo patamar da discriminaçom e
marginalizaçom nom só laboral mas também social. Polo reconhecimento activo de
todos os nossos direitos como pessoas, como trabalhadoras e trabalhadores e o
respeito das diversas realidades familiares e a sua conciliaçom no plano laboral.

Viva o 1º de Maio!
Adiante a luita do Povo Trabalhador!
Paremos a lgbtfobia laboral!

Escrito ?s 23:40:24 nas castegorias: Actividades
por LGTB   , 421 palavras, 780 viewsChuza!

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