A Esmorga Blogue.- Nesta próxima quarta-feira, 13 de Dezembro, «CinemGalego», o ciclo de cinema dedicado a realizaçons independentes galegas que está a decorrer durante o mês de Dezembro no Centro Social A Esmorga, colocará em destaque a figura e a obra do jovem realizador carvalhinhês Manuel I. Nanín. A partir das 21h30, e totalmente de graça, o pessoal nom deve perder a passagem de dous dos seus trabalhos, «Em Meio de Algures» e «Ausências». No evento estará presente o próprio realizador, com o qual se poderá debater.
Ficha Técnica Roteiro e Direcçom: Manuel I. Nanín.
Produzido por A Chanca Produccións (Galiza, 2002)
Montagem: Dani Méndez e Manuel I. Nanín.
Música: Roberto Sobrado.
Duraçom: 16 min.Elenco: Hama Mohamed Bela e demais refugiados sarauis de Tindouf.
Sinopse: Nos campamentos de refugiados sarahuis de Tindouf, na Argélia, na parte mais dura do deserto do Sara, o pequeno Mohamed levanta-se como cada manhã. Entretanto, no resto dos campamentos, a vida também esperta ao seu próprio quefazer.
Ficha Técnica Direcçom e Roteiro: Manuel I. Nanín.
Produçom: Marta F. Alberte e Manuel I. Nanín.
Câmaras Super 8 e Hi 8: José Manuel Mouriño.
Montagem: José Manuel Mouriño e Manuel I. Nanín.
Script: Pachi Baranda.
Música: Eva Baranda.
Som: Manuel I. Nanín.
Foto Fixa: Marta F. Alberte.
Estúdio gravaçom voz em off: Oscar Fernández
Duraçom: 20 min.Curta-metragem gravada e rodada os dias 16, 17 e 18 de Agosto de 2005 na Chanca (Longoseiros ? Carvalhinho), no Carvalhinho e na praia de Báscuas (Montalvo ? Ponte Vedra) (Galiza).
Elenco: Daniel Méndez, Icia Castro Iglesias, Tia Concha, Xano A. Fernández.
Sinopse: Um rapaz grande decide um dia ficar dentro, a porta de saída nom abre e ele, pouco a pouco, está cada vez mais ausente de si próprio.
«Quando me proponho contar umha história nom me preocupo com a compreensom da mesma, interesso-me mais com a sinceridade do que se narra e com a sinceridade das personagens, porque acho que partindo disso, a pessoa, como autora, pode chegar a acarinhar o sentimento e a emoçom do espectador, e é aí onde se encontra a tan anelada cumplicidade entre ambos».
«Nunca entendi o cinema como um passatempo. Parece-me, que como arte que é, pode e deve dar ao espectador ?alguma cousa mais? do que umha simples e singela diversom. Também penso que na procura dessa ?alguma cousa mais? é onde podemos encontrar um dos seus muitos encantamentos».
«A incompreensom fai parte da essência mesma da poesia e aceita-se sem problemas. O mesmo acontece com a música. Mas nom com o cinema. Desta maneira, o cinema non poderá ser considerado nunca umha arte maior, enquanto nom for admitida esta possibilidade de nom compreendê-lo».
«Acho que a opçom mais imediata do cinema deveria ser a de desmontar os géneros, rachar com a estrutura narrativa cada vez mais vinculada à televisión; investigar, tensar, capturar o tempo, mergulhar o espectador mediante outros ingredientes que nom sejam a surpresa, o suspense, o artifício. Velaí o cinema! Velaí o hadaly da imagem em movimento, tristemente presa de toda essa gran parafernalia que é o mercado da sétima arte! »
«O que eu fago é expor sentimentos, sensaçons,
inquedanças, dúvidas, temores...
Se nos meus trabalhos alguém procurar explicaçons ou respostas...
nom...
nom as vai encontrar
Nom som quem
nim me sinto capaz
e também nom estou preparado
para oferecer qualquer cousa tam valiosa»
manuel i. Nanín