Bloco de Esquerda e Juventudes do Partido Comunista Português marcarão presença dia 27 no nosso Centro Social
A Esmorga Blogue.- A lembrança do 25 de Abril está muito presente em todo o programa esmorgano agendado para este mês: o concerto «RockPública», co-organizado com @s Amig@ da República ?a decorrer no Xesteira; as «Jornadas 25 de Abril», com representação das duas organizações da esquerda portuguesa actual com representação parlamentar; e a actuação musical do cantor português «Rui David», são alguns dos eventos-estrela.
Além disso, o programa envolve ainda as duas últimas sessões da Escola de Direito da Universidade Popular; a festa itinerante «venrespirar», organizada por Algaravia e Gomes Mouro; a projecção do documentário «Ezkaba, a Grande Fuga dos Cárceres Franquistas», com a presença do seu director Inhaki Alforja (Irunha, 1967); a exposição «Maria Marinho, Letras Galegas 2007»; o atelier de regueifas organizado também por Algaravia e ministrado por Luís dos «Carunchos»; a festa karaokê «Xabarin Club»; a actuação musical do brasileiro «Theo» e, por fim, o ciclo «Cinema e Resistência» que decorre todas as terças do mês.
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Escribo só para criticar de forma constructiva a colaboración formal e estable que (segun vexo no voso blog)se está a dar entre unha asociación nacionalista como a vosa e outra de “Amigos da República Española". Na propia barra do voso bar teño recibido material desa asociación, cuio logotipo é a unión da bandeira galega coa que España tiña en 1936. Só quero decirvos que a República española non pode ser un referente para os nacionalistas galegos, ainda que fose moito mellor que o que veu despois. Aqui non hai que facer campaña en favor das Cortes Republicanas, senon do dereito de Autodeterminación.
Adxuntovos este artigo, que me parece clarificador sobre a cuestion:
http://www.google.com/search?q=cache:q3Ss4Mk8j1QJ:www.galizacig.com/actualidade/200604/mm_a_republica_e_galiza.htm+castelao+republica&hl=pt-PT&ct=clnk&cd=3&client=firefox-a
Un saúdo!
Olá companheiro. Apenas escrevo para tentar clarificar-te a nossa posição a respeito das questões que plantejas:
1º- Colaborar cuma associação não implica necessariamente concordar com ela nos seus princípios. O que tratamos é de juntar sinergias e fazer força em favor duma determinada questão, neste caso, a reivindicação da memória das pessoas assassinadas e/ou retaliadas pelo fascismo após o golpe militar de 1936, além de denunciar e dar a conhecer o que se passou em 1936 neste país.
Achamos que estas pessoas, às quais homenageamos nestes actos, foram o germolo e exemplo dessas reinvindicações de liberdade, justiça e autodeterminação que agora pessoas como tu mais eu seguimos a manter.
2º A associação “Amigos da República” (este é o nome), é uma associação que pula pela recuperação da memória e dos valores que muitas pessoas, nacionalistas e de esquerdas tentaram encetar neste país em 1936, e não pela restauração da República espanhola de 1931. Na outra actividade na que pessoal d’A Esmorga colaborou, o congresso sobre a Raia, o que se procurava era restabelecer laços de união e irmanadade com @s noss@s irmãos portugueses/as, fomentar o conhecimento duma história comúm e dar a conhecer a repressão fascista a ambos lados da Raia que separa galeg@s e portugueses/as. Isto, e não a restauração das “Cortes republicanas” de 1931, é com o qual coincidimos e nos identificamos plenamente.
Aguardo ter respondido às questões plantejadas. De todos jeitos, acho totalmente legítimo o teu posicionamento, embora não o partilhe.
Saudações
“quero decirvos que a República española non pode ser un referente para os nacionalistas galegos”
E, logo? Castelao, Suárez Picallo, Vítor Casas, Ánxel Casal, Manoel Lugris e até Bóveda a que andam nos 30?
Homem, algo de referente si que foi. É ver a quantidade de folhas e papeis reivindicativos da república que sairam da imprensa Nós, ou dos discursos dos líderes políticos da esquerda galeguista daquela. Críticos eram com o centralismo republicano e com o nacionalismo espanhol republicano que houve. Mas eu acho que andavam mui próximos da esquerda e do federalismo republicano. O projecto nacionalista galego do XIX até a Guerra foi maiormente Federalista a respeito de Espanha e claramente iberista, o que tinh lógico a respeito da História da Galiza.
De facto muitos nacionalistas do sector mais politizado e progressista das Irmandades da Fala, declarados nacionalistas muito antes que ninguém, nunca chegariam a militar no PG (por achar conservador pouco pragmático o seu discurso) e permaneceriam na militância ORGA - FRG e outros partidos Republicanos até mui tarde (Vitor Casas , Lugris, Natal 1931, A IF da Crunha oficilmente Fevereiro de 1932, Suárez Picallo veão de 1933, Anton Vilar Ponte Março de 1934) Alfredo Somoza, Federico Zamora, Peña Novo, Xaime Quintanilla, Blanco Torres nunca…
E também se não for referente como se explica o de facto em 1935 assinar o PG o pacto de Frente Popular que é o referente por excelência do Republicanismo de esquerda (a nível europeu). De facto o Republicanismo na Galiza é o que deve a esta mistura de pessoal dentro e fora do PG esse carácter e discurso singular no conjunto espanhol, a tendência federalista e esse entendimento final que impulsou o Estatuto do 36.
Um saúdo,
Ernesto