A Esmorga Blogue.- Mais um ano nestas datas, a associação «Amig@s da República», este ano em colaboração com a nossa associação cultural, organiza actividades orientadas a lembrar o papel jogado por todas aquelas pessoas progressistas, nacionalistas e/ou de esquerdas, empenhadas em construir uma sociedade mais justa no quadro e no horizonte de liberdade e democracia que se abrira na etapa republicana inaugurada o 14 de Abril de 1931, selvagemente furtada por um golpe militar que gorou de raiz a esperança que milhares de galeg@s puseram na mudança dum regime opressor e centralista que impedia o progresso social e a liberdade dos povos.
Este ano, o programa consta dum acto o dia 13, por volta das 20h no Ateneu, em que além da intervenção de X.L. Axeitos subordinada ao título «Algumas reflexões sobre o exílio e Lorenzo Varela», terá lugar uma homenagem aos retaliados Camilo Pérez Pato e Manuel Prieto Garcia, que passaram pela cadeia e diferentes campos de concentração por defender e resistir com armas na mão a investida do fascismo. Após este acto, terá lugar um jantar no restaurante «A Carvalheira» de Sta Cruz de Arrabaldo. O preço é de 25? e sairão autocarros para deslocar o pessoal.
O dia 14, sábado, por volta das 0h00 começará no café-teatro Xesteira, um concerto com os grupos «Compañia do Ruido», «Faltriqueira» e «Cornelius». O preço do bilhete é de 6?.
Por último, o dia 15 às 12h está agendada uma deposição floral no cemitério de São Francisco, no monumento de homenagem aos/às republican@s assassinad@s, no qual falará X.L. Carrión, com acompanhamento musical de Cristina Asenjo.
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Creo que a Rede Galega de Música ó Vivo non era para organizar festivais “camuflados” aproveitando que os músicos estaban de rebaixas para os locales.
Pero bueno…se os grupos están dacordo,viva a República e viva a festa,que tod@s desfrutaremos.
…"co-organiza com Amig@s da República” e mais coa Xunta de Galiza, ou? Non teñades morro: nen a esmorga nen Amigos da República poderian organizar ese concerto sen a axuda da Xunta e dos “autonomistas” aos que tanto criticades. Está ben iso de por a parir o BNG e mais os pactos de governo co PSOE para despois vivir deles. Enfin…
O que sim seria um escándalo é que a Junta nom subvencionasse actividades culturais só porque os promotores criticam os seus partidos, nom?
A respeito de algum dos comentários anteriores apenas dizer o seguinte:
1º- A Esmorga é uma associação cultural que colabora com os colectivos e/ou instituições que ela mesma e os seus sócios e sócias desejarem. Tem todo o direito, como qualquer outra associação, a solicitar e receber ajudas públicas para a realização da sua actividade, mais ainda quando é um referente sócio-cultural da comarca de Ourense, como na actualidade é.
2º- A Esmorga é uma associação independente e não partidista, e embora partilhe muitos princípios nacionalistas, não realiza actividade política nem se posiciona sobre a política de alianças do BNG ou o governo bipartido da Junta da Galiza. De facto, no seio d’A Esmorga co-existem pessoas militantes deste partido com outras críticas com algumas ou muitas das suas actuações.
Mais nada, simplesmente convidar ao companheiro Carlos a conhecer o nosso centro social para estar informado antes de opinar, e assim poder criticar com conhecimento da realidade.
Saudações.
Alexandre Ramos, responsável pela associação do C.S. A Esmorga.