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O sábado 14 as associaçons Queremos Galego Marim, Trabalíngua e Amig@s da Cultura figemos público um manifesto conjunto que apresentamos na Alameda de Marim. No marco do 17 de Maio, Dia das Letras Galegas, as três associaçons quigemos unir forças em defesa da língua num ato para o que contamos com o integrante de Quempallou Guillerme Inacio e também com a música de Trubincos do Batán.
Deixamos-vos a seguir o texto íntegro do manifesto:
Somos conscientes da situaçom que padece hoje a língua galega. Situaçom provocada polos poderes políticos e económicos que pretendem a assimilaçom do nosso povo e a sua desapariçom. E que melhor forma de perder a identidade que acabar com o idioma próprio.
As decisons políticas e económicas que nos imponhem determinam o nosso dia a dia, destruindo pouco a pouco o nosso agro, o nosso mar, precarizando o mercado laboral e botando-nos à emigraçom. Isto também acontece com o idioma galego, assim as modificaçons legislativas dos últimos tempos tivêrom como finalidade afiançar os privilégios do espanhol apartando o idioma galego do ensino.
Todo isto promovido nos últimos tempos por um partido instalado na Junta da Galiza e no Governo Central que fijo do ataque ao idioma um dos principais elementos da sua açom de governo, junto com a promoçom de umha cultura espanholizante e um baleirado centralizador das pequenas competências autonómicas.
A nossa lingua é umha vítima, embora por interesse político queiram pô-la como culpável. O galego nom agride, é o idioma agredido. O galego nom é imposto, é o idioma proibido e desprezado historicamente pola legislaçom espanhola.
Mas nós temos fe no nosso povo e acreditamos num futuro próspero para o galego, numha Galiza sem complexos onde as novas geraçons nom tenham que emigrar e podam viver, estudar, trabalhar na sua língua.
POR TODO ISTO
Reivindicamos
A necessidade e a obriga de defender e promover o idioma galego em todos os ámbitos da nossa vida. Defendemos polo tanto um direito que nom é só individual, essa é a armadilha que nos querem fazer crer os que pretendem aniquilar o idioma, é um direito coletivo, o direito do povo galego.
Exigimos
Um ensino pleno na nossa língua. Que nengum rapaz ou rapaza tenha que perder o seu idioma materno por umha escolarizaçom em espanhol.
Consideramos
Que o galego é cousa de tod@s e nom só de expert@s ou académic@s, embora sejam necessári@s, o idioma é do povo.
Demandamos
Umha normalizaçom real consistente em implantar um uso normal do galego no ensino, na justiça, no sistema de saúde, nos jornais, nas rádios, na televisom ou no cinema. Essa é a forma de normalizar e prestigiar o idioma e nom como acontece hoje que nom temos nengum jornal diário em galego e só há um único canal de televisom e umha única rádio no nosso idioma.
Reclamamos
Um achegamento real entre o galego e o português para abrir a possibilidade de internacionalizar o nosso idioma e manter relaçons normais com os países lusófonos, o galego é umha grande oportunidade para fazer-nos ver no mundo.
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