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Coronel galego-cubano da Serra Maestra estivo na Artábria

30-04-2007

  17:11:38, por artabria   , 343 palavras  
Categorias: Local Social, Palestras e debates

Coronel galego-cubano da Serra Maestra estivo na Artábria

Nom sempre temos o privilégio de contar com a presença de pessoas que encarnam importantes passagens da histórica contemporánea em primeira pessoa. Essa foi a sensaçom que tivemos as pessoas que assistimos sexta-feira à palestra de Manuel Diaz no nosso Local Social, por iniciativa de NÓS-UP e UdaEG.

Manuel Diaz partilhou connosco as suas vivências desde que, aos 17 anos, abandonou a Galiza caminho da emigraçom cubana. Nascido na Póvoa de Brolhom (Terra de Lemos), Manuel trabalhou precariamente na Cuba de Batista até que resolveu aderir à guerrilha liderada por Fidel Castro no oriente da ilha, junto aos seus dous irmaos também galegos.

Um deles cairia morto polas balas batistianas, e ele próprio foi gravemente ferido por um projéctil de morteiro, mas sobreviveu para entrar em Havana, a 1 de Janeiro de 1959, sob o comando de Fidel, Che e Camilo, num épico episódio que marcava o fim da tirania e o início do processo revolucionário cubano.

Manuel combateria anos mais tarde, já como coronel, com as forças armadas cubanas deslocadas a Angola para defenderem esse país da agressom da racista África do Sul. Essas e outras experiências vitais enchêrom as quase duas horas de palestra, em que "el gallego", como era conhecido na guerrilha, reconheceu também que durante toda a sua vida nom abandonou a identidade galega, nem a saudade por voltar a pisá-la. De facto, decidiu por própria iniciativa dirigir-se ao público presente em galego, mais fluente do que o de alguns cargos públicos da Galiza oficial.

Escuitando Manuel, as pessoas que ali estivemos compreendemos um bocadinho melhor o sentido da histórica irmandade galego-cubana. Nomeadamente David Castro Veiga, veterano sócio da Fundaçom Artábria que véu a saber durante a palestra que Manuel Diaz trabalhou na sua juventude nos mesmos montes da Póvoa que ele. Talvez até coincidissem sem saberem até que, na passada sexta-feira, a vida fijo com que se encontrassem para lembrarem juntos aqueles tempos...

1 comentário

Comentário de: manoel maniçoba [Visitante]  
manoel maniçoba

toda e qualquer noticia referente a cuba e sua revolução, me remete a figura extraordinária do ache guevara, tenho por ele uma grande admiração, e o homenageei dando o seu nome ao meu filho.

16-11-2008 @ 00:34
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A Associaçom Reintegracionista Artábria, nascida em 1992 em Narom, transformou-se em abril de 1998 em Fundaçom, inaugurando em setembro desse mesmo ano o seu Centro Social.

A Fundaçom Artábria está declarada de Interesse Galego e classificada de interesse cultural, com o número de inscriçom 54 e CIF:G15645518.


Para saberes mais, lê a definiçom da Artábria na wikipédia + info

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