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Reproduzimos a crónica redigida pola companheira Pim Patinho da viagem a Guimarães e Porto co-organizada pola nossa Fundaçom e o Departamento de Português da EOI de Ferrol.
Podes ver umha extensa reportagem gráfica premendo aqui.
O fim de semana do 26 e 27 de Abril realizamos com sucesso a viagem a Guimarães e Porto, co-organizada por Artábria e o Departamento de Português da EOI de Ferrol.
Fomos 57 pessoas a realizar os objectivos desta viagem: conhecer um pouco mais a cultura portuguesa e practicar a nossa língua na variante do Norte de Portugal.
Como resumir a intensidade destas apenas 30 horas de convívio?
Destacar o bom ambiente dum grupo heterogéneo e com muita diferença de idades, que nom se importárom reunir-se para um mesmo interesse.
Um acerto as visitas guiadas em português que, além de ser umha boa práctica lingüística, acrescentou algo mais o nosso saber.
A primeira visita foi ao Palácio dos Duques de Bragança, em Guimarães, umha construçom restaurada do s. XV, hoje parte dele segunda residência oficial do presidente da República. Depois, um operário da cámara municipal de Guimarães mostrou-nos a parte antiga da cidade, declarada no ano 2000 “ Património da Humanidade”. Surpreendeu a quem nom conhecia esta cidade, tanto a beleza como o cuidado do conjunto. Depois de conhecer a gastronomia vimaranense, parte essencial da cultura dum país, reunimo-nos na colina sagrada, ao pé do Castelo de S. Mamede para fotografar-nos onde está colocada a placa da homenagem à cultura galaico-portuguesa, cumha frase de Castelao “ A minha língua floresce em Portugal” e mais umha de Fernando Pessoa “ A minha pátria é a língua portuguesa”. Um bom símbolo para reunirmo-nos ao seu abeiro.
Dali dirigimo-nos ao Porto onde tínhamos combinada visita guiada nas caves de Cálem, em Gaia, para explicar-nos como é o processo de elaboraçom do vinho do Porto e as diferentes variedades. Figemos umha degustaçom e tivemos a oportunidade de comprar o que era mais do nosso gosto.
Já com as nossas garrafinhas de Porto, encaminhamo-nos ao cais para embarcar numha réplica de barco rabelo (os antigos barcos que baixavam o vinho polo rio desde a regiom demarcada do Douro até as caves de Gaia) e fazer umha viagem polo rio vendo como a cidade se debruza no Douro formando um conjunto que também é património da humanidade.
Depois, com maiores ou menores incidências, cada quem pudo gozar da noite portuense à sua maneira.
Combinamos ao dia seguinte para umha visita guiada no Palácio da Bolsa (segunda metade do S. XIX) Era um dos sítios mais desconhecidos para as pessoas do nosso grupo e maravilhou polo imenso trabalho de embelecemento das diferentes salas e a opulência que mostrava a Cámara de Comércio naquela altura.
Quigemos fechar a jornada com um jantar colectivo num local típico perto do rio. Antes de deixar Porto ainda tivemos a sorte de poder visitar a feira de livros de ocasiom que se celebrava esses dias. Muitas pessoas do nosso grupo achegárom-se a carregar com um pouquinho de cultura a mais.
Saímos da cidade com incidencias, mas, visto de maneira optimista, podendo admirar a desembocadura do Douro e o Porto marítimo.
Chegamos com cansancio mas com a ideia de que há que organizar mais saídas como esta.