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Som já duas décadas desde a sua morte, um século desde o seu nascimento. A Fundaçom Artábria voltou, como sempre desde o ano 92, a homenagear Carvalho ao pé da sua casa natal, na rua Sam Francisco do Ferrol Velho.
Desta vez, acompanhárom-nos representantes de colectivos chegados de fora de Ferrol, como o presidente da AGAL, Valentim Rodrigues Fagim, bem como membros da Gentalha do Pichel e da Fundaçom Meendinho. Também poetas da nossa comarca, como Miguel Vento ou Aurora Varela, que lêrom poemas do homenageado, e nom faltou a música de gaita a cargo de Miguel Neira.
O acto foi apresentado polo companheiro Maurício Castro, que lembrou como durante anos temos reclamado a recuperaçom da casa natal de Ricardo Carvalho Calero, mas nada concreto foi feito até hoje para evitar que acabe por ruir definitivamente.
A companheira Pim lembrou os numerosos motivos para termos reivindicado um Dia das Letras para Carvalho, todos eles vigentes e todos eles insuficientes para umha Real Academia Galega mais sectária que nunca, indigna dos seus fundadores, todos eles defensores, como Carvalho, da unidade lingüística galego-portuguesa.
Tomárom a palavra também Alexandre Banhos, lendo a "histórica clínica" com que o autor ferrolano definira a situaçom do galego, e Valentim Rodrigues Fagim, que encorajou as pessoas presentes nom só a resistir, mas também a vencer.
A jornada continuou com um jantar de confraternidade no Centro Social da Fundaçom Artábria, no bairro de Esteiro.