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Na próxima sexta-feira, 15 de março, às 20hs no local da Associaçom de Vizinhança de Esteiro, e organizado pola Fundaçom Artábria, o professor Carlos Velasco apresentará o seu último trabalho "Franquismo serôdio e transiçom democrática na Galiza (1960-1981)" editado por Laiovento.
Velasco, aborda neste livro a síntese de um período crucial da nossa história recente da perspetiva do câmbio social, mas pondo de relevo também as altas doses de continuidade que o caraterizam. Umha continuidade percetível, entre outros indicadores, na pervivência até aos nossos dias das mesmas elites sociais e políticas galegas -que dizer, da burguesia- outrora beneficiárias da ditadura, cujo modelo de dominaçom se viu reforçado através de um peculiar processo de transiçom democrática, por elas comandado, de consequências devastadoras para o futuro do país.
Quem é Carlos Velasco?
O professor Carlos F. Velasco Souto (Tomeza, Ponte Vedra, 1958) é doutor em Geografia e História pola Universidade de Santiago de Compostela e professor titular de História Contemporânea na Universidade da Corunha.
Investigador especializado em temas de história social da Galiza é autor de vários livros e numerosos artigos em revistas especializadas. As suas obras de mais relevo som: A sociedade galega da Restauración na obra literária de Pardo Bazán (1875-1900), Pontevedra, Gráficas Portela, S. L., 1987; Agitaçons campesinas na Galiza do século XIX, Santiago, Eds. Laiovento, 1995; Labregos Insubmissos, Santiago, Eds. Laiovento 2000; Galiza na II República, Vigo, Eds. A Nosa Terra, 2000; O Agrarismo Galego, Santiago, Eds. Laiovento, 2002; 1936 Repressom e Alçamento militar na Galiza, Vigo, Eds. A Nosa Terra, 2006. Em colaboraçom com outros autores tem publicado La Compañía de Tranvías de A Coruña (1876-2005). Redes de transporte local, Madrid, 2006.
No âmbito da reconstruçom da nossa memória histórica democrática publicou A represión franquista en Oleiros (1936-1950), Oleiros, Ed. Trifolium, 2008; aliás, colaborou no volume colectivo A fuxida do Portiño. Historia, memoria e vítimas, Vigo, Eds. A Nosa Terra, 2009.
Também sobre o nacionalismo, Pinheiro e o pinheirismo em perspectiva histórica (Santiago, Laiovento, 2009).