Como cada no em torno da data de aniversário da morte de Carvalho Calero, hoje voltamos a visitar a rua Sam Francisco, no ferrolano bairro onde nasceu e viveu os seus primeiros anos.

Com a casa natal, em ruína total, como cenário referencial, realizamos umha modesta homenagem, com flores, poesia, arte urbana e reivindicaçom lingüística. Tampouco falto a gaita e o Hino da Galiza para, mais umha vez, lembrar a importáncia de Carvalho na cultura galega.

A poesia lida por Miguel Neira e por Luís Gago, seguida do discurso do companheiro Xende Lopes, foi seguida da colocaçom de um cartaz com o rosto do homenageado e a legenda "Na Galiza em Galego", na parede do prédio contíguo aos restos da casa natal de Carvalho Calero.

Enfeitamos a faixa de grandes dimensons que durante todo o ano mostra o rosto do inteletual ferrolano na fachada da casa natal e voltamos a reclamar a sua restauraçom, comprometida por diferentes governos municipais e nunca realizada.

Também denunciamos a repressom económica de que dous sócios da Fundaçom Artábria fôrom vítimas no ato de homenagem do passado ano, o que mostra a escassa simpatia que o atual governo municipal sente pola cultura independente e comprometida com o País.

Por último, com posterioridade ao ato, organizamos uns petiscos de confraternizaçom no nosso Centro Social. Agradecemos, como todos os anos fazemos, a participaçom de todos e todas as que estivérom connosco nesta jornada de homenagem a um dos grandes da história contemporánea da Galiza.