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Crescer na nossa língua para estar no mundo

16-05-2013

  01:19:10, por artabria   , 679 palavras  
Categorias: Comissom de Língua

Crescer na nossa língua para estar no mundo

Fundaçom Artábria chama a sua base social a participar junto a outras entidades do reintegracionismo de base na manifestaçom da próxima sexta-feira, convocada pola Plataforma Queremos Galego, dentro do Bloco Laranja. O ponto de saída será às 12hs na Estátua das Marias, na Alameda de Compostela. A continuaçom reproduzimos o manifesto do bloco reintegracionista ao que até o momento se tenhem aderido: Gentalha do Pichel (Compostela), CS Lume! (Vigo), Coletivo Terra (Pontedeume), CS Gomes Gaioso (Corunha), Assembleia da Mocidade Independentista, AGIR, BRIGA, CNT-Compostela, NÓS-Unidade Popular, Coletivo Cultural Buril (Burela), SCD Condado, Amig@s da Cultura (Ponte Vedra), Diário Liberdade, Galizalivre.org, Instituto Galego de Estudos Célticos, CS Fuscalho e A velha na Horta (Baixo Minho).

Crescer na nossa língua para estar no mundo

O galego enfrenta dificuldades que tornam óbvio que a sua generalizaçom como língua comum dos galegos e galegas nom vai chegar pola mao de simples campanhas de promoçom sobre o terreno planificadas a poucos anos vista. Estas fam parte da política do pessimismo, da mentalidade derrotista que nos tenhem oferecido todos estes anos. Podíamos ter desfalecido, mas, longe disso, há tempo que estamos em condiçons de afirmar que somos capazes de propor e construir sem necessidade de autorizaçom por parte de nengum poder cultural estabelecido. Demonstramo-lo cada dia, com centros sociais, meios de comunicaçom, escolas, iniciativas legislativas populares e, sobretodo, com umha motivaçom que há de dar mais frutos, porque aninha num movimento que se sente ganhador.

Sabemos que falar e escrever em galego continua a nom ser nada fácil. Notamo-lo cada vez que pedimos trabalho, que falamos com a Telefónica ou que entramos num restaurante e queremos pedir o que desejamos jantar corretamente em galego. Sabemos que o número global de falantes continua a descer e, mais importante do que isso, que o galego continua a perder presença entre a gente nova, multiplicando-se o problema de forma mui preocupante nas cidades. Sabemos que o monolingüismo em espanhol se fortaleceu e até que continuará a fortalecer-se e que o monolingüismo em galego recuou a ámbitos políticos mui conscientes que nem sequer podemos identificar já com o conjunto da base social nacionalista.

Todo isso sabemos, mas o que sobretodo sabemos é que nom podemos esperar soluçons de quem agora detém algum tipo de responsabilidade política ou cultural na Comunidade Autónoma. Os nossos representantes políticos em geral e o galeguismo institucional em particular nom tenhem desenvolvido um programa minimamente ambicioso para conectar com umha sociedade moderna e nom parece que tenham ideias para começar a fazê-lo. Sem ir mais longe, o novo presidente da Real Academia Galega, Xesús Alonso Montero, nom se cansou de repetir nas duas primeiras semanas à cabeça da instituiçom como agora o galego se precipita a menos velocidade. Nom lhe vamos negar que o problema do galego terá algo que ver com a existência de ricos e de pobres, mas que seja aquela a única mudança que nota desde os anos 70 mostra bem a que nível de distraçom a que chegárom as nossas autoridades.

Quer por desinteresse quer por falta de projeto destes agentes, há tempo que o reintegracionismo se tornou no verdadeiro gerador de ideias para o movimento normalizador e, em muitos ámbitos urbanos, também em motor da galeguizaçom de muitos jovens. No ano passado, estivemos de parabéns porque abria em Compostela a primeira Escola de Ensino Galego. Este ano, voltamos a estar de parabéns ao conseguir que prosperasse no Parlamento umha iniciativa legislativa popular para ter em conta a nossa pertença à Lusofonia no ámbito do ensino, da diplomacia e das comunicaçons audiovisuais. Com estas duas iniciativas, a do ano passado e a deste, obtemos um bom resumo da vontade que nos inspira: crescer na nossa língua para estar no mundo.

Falta muito que festejar, é verdade, mas isso é o que mais nos entusiasma. Muitas escolas por fazer, muitos centros sociais por abrir e muitas iniciativas para pôr a andar. Por algumha delas voltaremos a estar de parabéns no próximo 17 de maio. Até ali, esperamos-te em qualquer um dos coletivos que conformam Bloco Laranja, o teu lugar para trabalhar pola língua cada dia.

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Horário de Abertura
- Segundas a sextas 10.00h-13.30h // 17.30h-feche
- Sextas e Sábados 18.00h-feche

A Associaçom Reintegracionista Artábria, nascida em 1992 em Narom, transformou-se em abril de 1998 em Fundaçom, inaugurando em setembro desse mesmo ano o seu Centro Social.

A Fundaçom Artábria está declarada de Interesse Galego e classificada de interesse cultural, com o número de inscriçom 54 e CIF:G15645518.


Para saberes mais, lê a definiçom da Artábria na wikipédia + info

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