« Apresentaçom da publicaçom "Ouvea" esta sexta-feira na Fundaçom ArtábriaChuches Amil apresenta o seu livro disco este sábado às 19h na Fundaçom Artábria »

Esta sexta-feira ?O galego impossível? e ?A normalizaçom lingüística, uma ilusão necessária?.

08-10-2015

  20:59:22, por artabria   , 522 palavras  
Categorias: Língua

Esta sexta-feira ?O galego impossível? e ?A normalizaçom lingüística, uma ilusão necessária?.

Na sexta-feira, 9 de outubro às 20.30hs, Valentim R. Fagim e Mario Herrero apresentarám duas das novidades de Através Editora: ?O galego impossível? e ?A normalizaçom lingüística, uma ilusão necessária?.

O galego (im)possível nasceu com o objetivo de desnudar o argumentário que se tece em volta da estratégia dominante para o galego, aquela que vê e vive a nossa língua como desligada das sociedades de expressão portuguesa. Ao mesmo tempo, quer oferecer o seu reverso, mostrando outra forma de ver e viver a língua da Galiza, em nossa opinião, mais nutritiva individualmente, mais poderosa socialmente e mais útil para frear o seu avançado estado de susbstituição e de hibridação em relação com a língua estatal do Reino de Espanha.

Nesta segunda edição, a sequência Ainda Mais alude a dous factos. O primeiro é que houve uma reescrita do texto, sobretudo nalguns capítulos que ficaram alterados quase na íntegra, sempre com o guia de comunicar melhor e tornar mais acessível o texto. O segundo alude a que desde a data da 1ª edição, em 2001, é ainda mais palpável que existe um galego possível e um outro impossível.

Em 2011 Mário Herrero oferecia-nos Guerra de Grafias, Conflito de Elites, que repassava as políticas da língua que provocaram que a estratégia autonomista alcançasse o estatuto da oficialidade. Na segunda parte da sua pesquisa onde nos fala de uma ilusão necessária para nada mudar, a da normalização linguística. Assim o explica na contracapa do livro:

?A situação sociolinguística galega resulta do cruzamento de dous processos em aparência paradoxais: um antigo processo de substituição pelo castelhano das variedades galego-portuguesas faladas na Galiza, que se combina com um moderno processo de institucionalização de uma determinada norma do galego-português. Daí resulta um panorama em que a substituição das variedades faladas pode chegar a ficar simbolicamente oculta pela institucionalização de um código autorizado. Por outras palavras: na Galiza de hoje está em curso um terceiro processo, determinado ideologicamente, que estabelece a ocultação da substituição linguística através da propagação do discurso produzido pelas elites políticas que gerem o poder institucional e que se apoiam simbolicamente no saber gerado por setores das elites intelectuais e técnicas. Vivemos num mundo de ilusões. Tentemos desvendar alguma delas?

Mário J. Herrero Valeiro (Corunha, 1968). Licenciado em Filologia Hispánica pola Universidade de Santiago de Compostela e Doutor em Filologia Hispánica Universidade da Corunha, trabalha de tradutor. Para além de umha extensa obra sociolinguística em atas de congressos e seminários, é autor de vários livros de poemas, entre eles, Outra Vida. Ganhou em 2015 o Prémio literário Glória de Sant?Anna, ao melhor livro de Poesia em Língua Portuguesa. É membro da Academia Galega da Língua Portuguesa.

Valentim Fagim (Vigo, 1971). Licenciado em Filologia Galego-Portuguesa, fundador da livraria A Palavra Perduda, é desde 2001 professor de português nas Escolas Oficiais de Idiomas. Especializado em difundir a estratégia internacional da língua galega por meio de artigos de opinião, vários projetos em formato site, ação associativa e vários livros, todos eles editados na Através | Editora: Do Ñ para o NH, O galego é uma oportunidade (com José Ramom Pichel) e Os quês e porquês do reintegracionismo (com vários autores). Presidente da Agal entre 2009 e 2012. Atualmente vice-presidente.

Sem comentários ainda

Horário de Abertura
- Segundas a sextas 10.00h-13.30h // 17.30h-feche
- Sextas e Sábados 18.00h-feche

A Associaçom Reintegracionista Artábria, nascida em 1992 em Narom, transformou-se em abril de 1998 em Fundaçom, inaugurando em setembro desse mesmo ano o seu Centro Social.

A Fundaçom Artábria está declarada de Interesse Galego e classificada de interesse cultural, com o número de inscriçom 54 e CIF:G15645518.


Para saberes mais, lê a definiçom da Artábria na wikipédia + info

Busca

Ferramentas de administraçom

  Feeds XML

powered by b2evolution