Necessidade, casualidade, economia

05-09-2005

  00:13:14, por Corral   , 271 palavras  
Categorias: Outros, Ensaio

Necessidade, casualidade, economia

Friedrich Engels

Os homens fam eles mesmos a sua história, pero até agora nom com umha vontade colectiva e ajustado a um plano colectivo, nem sequeira dentro dumha sociedade dada e circunscrita. As suas aspiraçoes se entre cruzam; por isso em todas estas sociedades impera a necessidade, cujo complemento e forma de se manifestar é a casualidade. A necessidade que aqui se impom a través da casualidade é também, em última instância, a económica. E aqui é onde devemos falar dos chamados "grandes homens". O feito de que surda um de estos, precisamente este e num momento e um país determinados, é, naturalmente, umha casualidade. Mas se o suprimimos, se planteará a necessidade de remplazar-lo, e aparecerá um substituto, mais ou menos bom, pero á longa aparecerá. Que fosse Napoleom, precisamente esse corso, o ditador militar que exigia a República Francesa esgotada pola sua própria guerra, foi umha casualidade; porém que se nom houvesse um Napoleom viria outro a ocupar o seu posto, o demostra o feito de que sempre que foi necessário um homem: César, Augusto, Cromwelh, etc.,(?) Outro tanto acontece com as demais casualidades e aparentes casualidades da história. E canto mais longe este económico o campo concreto que investigamos e mais se achegue ao ideológico puramente abstracto, mais casualidades advertiremos no seu desenvolvimento, mais zigzagueos apresentará a curva. Pero se traça vosté o eixo meio da curva, verá que canto mais longo seja o período em questom e mais extenso o campo que se estuda, mais paralelamente discorre este eixo ao eixo do desenvolvimento económico.

Sem comentários ainda

Março 2024
Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom
 << <   > >>
        1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31

Busca

  Feeds XML

Ferramentas de administração

multiple blogs