Acaba de explodir recentemente na França uma bomba-relógio, os miseráveis dizem nom.. O novo proletariado francês, filhos a sua vez de proletários de origem emigrante, dixo nom a sua miserabilizaçom.
O estoupido é conhecido, a morte de dous jovens trabalhadores ?tal vez sem trabalho- que foram electrocutados quando fugiam da polícia. De umha polícia afeita a reprimir e injuriar aos miseráveis gerados polo sistema capitalista. O quarto mundo explodiu.
Porém, não é só em Paris, também em outras cidades francesas acontecem os distúrbios, como foi reconhecido por muitas autoridades.
O ministro do Interior, Nicolas Sarkozy - ele mesmo é filho de emigrantes húngaros -, declarou que os problemas detonadores das últimas onze noites de violência nos subúrbios pobres foram ?descuidados por 30 anos? e que necessitará de muito tempo para resolvê-los.
Sarkozy é o mesmo que foi acusado de exacerbar os ânimos dos jovens trabalhadores sub-empregados ou desempregados, quando os acusou de escória, declaração que inclusive, provocou a fúria de diversos sectores franceses que começaram a pedir a renúncia deste alto funcionário do governo. Claro, no novo proletariado francês começa a dominar a cor parda, e Sarkozy é filho de emigrantes, mas branco.
Até o momento, há um morto e numerosos feridos e jovens feridos pela brutalidade policial. Crescem, sim, as acções contra as instalações e mais de 3.500 automóveis foram incendiados nos primeiros dias de novembro.
Os distúrbios localizam-se nos arredores de Marselha, na cidade de Dijon e inclusive no sul e oeste da nação europeia. Certamente, o titular do Interior moderou a sua linguagem, mas talvez um pouco tarde.
A possibilidade de novos mortos está latente. Não são décadas, são séculos de explotaçom. Primeiro os seus pais nos países de procedência e no ?paraíso? que pensaram encontrar, donde são necessários, mas são discriminados. E agora eles, o novo proletariado francês são maltratados impunemente, porque som pobres e de pelo crespo. Ademais alguns no som critiaos senom mulsumans.
O que, sim, muitos já reconhecem e mostram a sua preocupação é que as causas de situações como as que hoje preocupam a maioria dos franceses, voltarão a estremecer as cidades do Primeiro Mundo rico. Os párias dizem nom.
Talvez seja novamente em Paris, Londres, Roma, ou qualquer outra grande capital. Questão de tempo.