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Nas eleições de 2 de Julho a direita mexicana seguiu as lições de Bush, que venceu as suas eleições a custa de fraudes, manipulaçoes de listas eleitorais, algoritmos informáticos concebidos ad hoc e juízes coniventes nos tribunais. Além disso, aproveitou a sua própria experiência histórica, como a das eleições fraudadas de 1988.
A última contagem (15h10 do dia 6) dava uma vantagem de 0,57% para o candidato reaccionário: Calderón dispunha de 35,88% dos votos e Lopez Obrador 35,31%. Não se sabe se este cômputo inclui os 3 milhões de votos que misteriosamente haviam sido postos de parte pelo Instituto Federal Eleitoral (IFE, já chamado Instituto da Fraude Eleitoral). Até a organização norte-americana Global Exchange considerou que o IFE chegou "debilitado e sem credibilidade" às eleições de 2 de Julho.
A batalha agora prossegue fora das urnas. Não será fácil fazer respeitar a vontade popular.