De Alba Rico e um pouco de Ossiam
Nenhum Auschwitz albergou nunca 1.200.000 prisioneiros; Gaza si.
Nenhum Auschwitz foi celebrado ou aceitado publicamente; Gaza si.
O que os nazistas ocultaram, sacralizando assim a suas vítimas, os israelenses o exibem sem vergonha, sacralizando desta maneira sua agressão. A publicidade do crime alimenta a fonte religiosa, extrajurídica, da legitimidade sionista. E o mundo suporta sem inmutarse o genocídio do povo palestino em mãos dos nazistas-sionistas.
Israel nasce com um crime e cada minuto de normalidad de seus cidadãos é contemporâneo de um novo crime.
Ariel Sharon, numa entrevista de 1984, dizia-se disposto a matar um milhão ou dois de árabes para conseguir que Israel fora, após isso, um "país normal. Os palestinos, vinha a dizer, são nossos "índios", nossos "moriscos", nossos "judeus".