Poemas

05-11-2006

  15:34:07, por Corral   , 211 palavras  
Categorias: Novas, Palavra

Poemas

Quero recomeçar a partida,
e repartir eu os naipes da baralha,
para nom levar tu a vantagem, nom deixarei
que o teu lívido rosto grave as marcas.
O teu sangue branco, ausente, cálculo do tempo preciso,
nem um segundo mais outorga.
Calculista...!, que guardas para os demais,
espaços vougos. Nom acudiram a mim as báguas
quando o canto opaco da tua buguina
ranhe o vento, nem os meus joelhos dobraram
caminhando cara o teu sorriso lôbrego.
Viram aos meus olhos os cantos vividos nos lábios
que me amáron, os rostos amáveis dos meus amigos.
E... tu, que farás?, deserto de pedernal,
senom poderás roubar o meu berro:
Companheiros...! com vós fum livre...
- - - - - - - - - - - - - - - - -

Hoje foi um dia qualquer,
passei e vaguei polas ruas da cidade,
nom chovia e... isso ajudou.
Deixei sem acabar dous cafés
no bar onde almorço cada manhã,
mentres olho, que nom leio, as mentiras
dos jornais.

Hoje foi um dia qualquer,
sem mais emoções que a limpeza
com fio dental.
Vim a mulher que nunca me amou
e sorrim por aquele imbecil que fum,
para acordar com um olho aberto
acarom da lâmpada do meu escritório.

Hoje foi um dia qualquer.

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