Ossiam
Nunca o Mar Morto será mais salgado. As báguas palestinas assolagam-no. O seu amargor nom é só da dor de Palestina, é da convivência de U.E. com os campos de extermínio israelís. Jamais existiu um até agora, com um milhom duas centos mil pessoas, jamais? Gaza, se o é. É o maior campo de extermínio planetário, e nós os civilizados europeus o contemplamos, financiámos o espectáculo. Não esqueçamos os pagamentos de Alemanha ao Estado Sionista, nom esqueçamos os acordos económicos da U.E. privilegiando a esse Estado expansionista, racista, chamado Israel. Hoje tenho vergonha de pertencer à civilizada Europa.
Eu também, companheiro.
A questao palestiniana reborda com muito os estreitos lindes do Oriente próximo e atinge a toda a humanidade.
“Algum dia regressaremos, logo que as geraçốes escutem
os ecos das nossas pisadas.
Como tormentas furiosas retornaremos,
lôstregos sagrados e lume,
esperança elevada e cantigas,
altas águias
quando o alvor sorri nos desertos.
Voltaremos alguma manhấ cavalgando no cimo da onda,
com os nossos estandartes ensanguentados drapejando
sobre o fulgor das lanças.”
Trecho dum poema traduzido por mim do grande poeta palestiniano
Abd al-Karim al-Karmi.
Obrigado mais uma vez por nao te esquecer deste povo mártir que abastadamente a todos os oprimidos do mundo nos representa.
Um abraço muito forte.