Os maiores genocidas do planeta, aqueles que no século XVI, ao desembarcar nas novas Terras, chantavam a cruz no chão e leiam-lhe um Requerimento em castelám aos nativos, que desde logo nom entendiam. No mesmo exortava-os a converter-se a religiom papista. O Requerimento informava num idioma que nunca tinham ouvido os nativos, que S. Pedro deixara em Roma ao Papa como chefe da Eireja Católica e que Alexandre VI, naqueles momentos o grande chefe dos católicos, encomendara à Coroa de Castela a evangelizaçom das Índias; indicando-lhes a sua obriga em aceitar o domínio da Coroa castelã, senom seriam objecto de umha guerra Justa:
«Si no lo hiciereis (convertirse a la religión católica), o en ello dilación maliciosa pusiereis, certificados que con la ayuda de Dios yo entraré poderosamente contra vosotros y vos haré guerra por todas las partes y manera que yo pudiere, y os sujetaré al yugo y obediencia de la Iglesia y de Su Majestad y tomaré vuestras mujeres e hijos y los haré esclavos, y como tales los venderé y dispondré de ellos como Su Majestad mandare, y os tomaré vuestros bienes y os haré todos los males y daños que pudiere...»
Assim tentavam se auto-justificar para levar a cabo o mais grande genocídio do mundo, do qual o papado foi o seu autor. E fala o seu crego maior; perdom, eles chamam-lhe Papa, do Estado Vaticano, da Liberdade e da Democracia. Que cidadaos elegem ao monarca vaticam? Em que eleições?
Dim que se pretende doutrinar aos pícaros, quando só se pretende educar no respeito a todos, nos valores da cidadania. Todo o contrario do que fam e fizérom cregos e frades: queimando bibliotecas, esnaquiçando culturas. Eles, os que sequestram nenos menores de dez anos para leva-los aos seus centros de lavado de cérebro, chamados seminários. Eles, que aproveitando a debilidade do Estado espanhol na transiçom chantageam para manter o Tratado com o Estado Vaticano assinado polo tirano Franco.
Som mentireiros, todo o seu discurso é umha farsa, umha grande mentira.