O último relatório da OCDE que inclui os países economicamente mais desenvolvidos, indica que Espanha é, dos 27 países, o único que teve durante o período 1995-2005 um descenso do salário média. Enquanto no conjunto destes países os salários tinham um crescimento anual de 1,8% durante o período 1995-2005 e de 0,7% entre os anos 2000 e 2005, em Espanha desceram uma média anual de -0,5% durante o primeiro período e de -0,3% no segundo.
Olhado desde outro ângulo os dados de OCDE /Eurostat /INE sobre como evoluiu a participaçom das "Rendas salariais sobre o PIB total" confirmam que em Espanha, desde o ano 1994 até começos do actual 2007: em 1995 (último ano completo regido por Felipe González) baixou-se desde um 49% ao 48,6% [com 0,40% de perda anual]; entre 1996 e 2003 (com o Momento de Aznar) teve outras rebaixas, até um 48,1% [e meia do 0,06% perdido durante cada um de seus oito anos] finalmente desde o 2004 a 2006 sob as presentes gestões de Solbes e a presidência de Rodríguez Zapatero continuaram as "rebaixas", negativas até 46,4% , ou seja, com ritmo de 056% ao ano, a maior perda relativa, em qualquer época, de todo o período.
Este crescimento baseado na exploraçom selvagem nom só incumpre as leis espanholas, segundo a Carta Social Européia do Conselho de Europa, aprovada e vigente para a UE, o SMI tem de cobrir um 60% do Salário Médio em cada país, em Espanha, para 2004, era superior aos 18.500 ? anuais, uns 1.550 ? / mês, por tanto e calculando uma subida dentre o 2-3% aos salários médios em funçom do incremento derivado da inflaçom prevista, deveria colocar ao SMI no meio dos 1000 ?. A comparaçom com o SMI vigente nos estados da UE clarifica mais que se cabe a situaçom:
Salário mínimo Euros/mês
Luxemburgo 1503
Irlanda 1293
Holanda 1273
Reino Unido 1269
França 1254
Bélgica 1234
Alemanha 1150
Suécia 1100
Itália 770
Grécia 668
Espanha 570
Portugal 437
Fonte: Eurostat 2006