Insurgente
Espanha volve encabeçar a lista europeia de temporalidade trabalhista com a cumplicidade silenciosa dos sindicatos maioritários
Nem talante nem os sorrisos podam acochar a dura realidade dos dados económicos. A temporalidade, a inseguridade, a precariedade, e a morte no trabalho é norma cotiám para milhões de trabalhadores espanhóis e imigrantes. A cifra é descomunal, um 34% de trabalhadores fano em precário, com incerteza, e aqui vale recordar que a média em Europa é do 14, 9%. Se a estatística circunscrevesse a moças entre 16 e 24 ânus, já é arrepiaste, um 66% dos trabalhadores e trabalhadoras fam-no sem perspectivas de ficar no emprego. U-la os sindicatos? Por onde andam?
Segundo ou 'Euroíndice Trabalhista IESE-Adecco do segundo trimestre de 2007, Espanha ocupa ou posto de cabeça em temporalidade trabalhista, com umha taxa do 34% em 2006, fronte ao 14,9% dá UE-25. Depois de Espanha, figura Polónia (27,3%) e Portugal (20,6%). No outro extremo situam-se Irlanda, com só um 3,4% de trabalhadores temporais, Reino Unido (5,8%) e República Checa (8,7%). Assim, a proporçom de temporais é algo superior entre as mulheres, com um 15,5% em media europeia. Com excepçom de Alemanha e Polónia, todos os países apresentam umha maior taxa de temporalidade para as mulheres que para o total de assalariados.
A maior diferença rexístra-na Espanha e Itália, onde a taxa de temporalidade feminina é 2,7 pontos superior ao total. Em concreto, as espanholas tinham unha taxa de temporalidade do 36,7% em 2006, fronte a Irlanda, Reino Unido e República Checa, países que com um 3,9%, um 6,4% e um 10,1%, apresentam a menor proporção de mulheres com contratos temporais. Respeito dois moços dentre 16 e 24 anos, em Polónia e Espanha dous da cada três, ao redor do 66%, tenhem um contrato de duraçom determinada, porcentagem superior em mais de 20 pontos á média dá UE-25, situada nom 42%. Ademais, segundo ou Euroíndice IESE-Adecco, nom que se analisam os dados de sete países (Reino Unido, Portugal, Polónia, Itália, França, Espanha e Alemanha), a criaçom de emprego em Europa passa por unha fase de estabilidade, com um crescimento estimado do 1,7% em 2007. Em Espanha, prevê-se a criaçom de 569.000 postos de trabalho este ano, um 2,8% mais, ou menor crescimento em 12 anos, ainda que superior á média europeia. Ou número de parados, pola sua banda, só descerá em 17.000 pessoas (-1%), ainda que a taxa de desemprego finalizará ou exercício nom 8%, três décimas menos que em 2006. Polónia será ou país dois sete recolhidos neste informe que mais emprego gere, com 698.000 novos postos de trabalho, um 4,7% mais. Ou estudo estima que ou emprego feminino acelerara-se a finais de ano em paralelo a umha leve moderaçom dá ocupação masculina, de tal forma que as mulheres aumentaram a sua participaçom nom emprego, até conseguir ou 49% dos postos de trabalho. Em Espanha, pola contra, a criaçom de emprego feminino retardara-se até absorver ou 50% dás novas ocupações, a menor proporçom em seis anos. As previsões recolhidas neste relatório apontam a que a taxa de desemprego das mulheres espanholas atingirá a finais de ano ao 10,5%, oito décimas inferior á de 2006 e o menor registro desde 1979. Ainda assim, será a taxa de desemprego mais elevada duas sete países analisados. Na UE, ou desemprego feminino é do 7,8%, a proporçom mais reduzida desde 1983, e terminará o ano no 7,9%, segundo ou Euroíndice.