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A estratégia do silêncio
Para Israel e o sionismo, após o massacre militar, o mundo segue andando. O segredo, é o "silêncio": seguir a vida como se nada. A dirigencia, a sociedade israelita e as comunidades judias do mundo seguem a mesma dinâmica das potências e da imprensa imperial: Gaza nunca existiu.
A matança de milhares de meninos, mulheres e homens palestinianos, a destruiçom de um país empobrecido, martirizado e em catástrofe humanitária, foi só um episódio.
A diferença da derrota no Líbano, desta vez nom há críticas nem autocríticas: O aparelho militar israelita saiu de casa, matou seres humanos durante 22 dias consecutivos, e voltou a sua rotina habitual como se tivesse estado de férias.
Os pilotos judeus que arrojaram bombas de racemo e fósforo branco sobre meninos, mulheres e idosos, regressaram a seu rotina diária, a suas famílias e a seus filhos, quase sem despeitares.
Sem comentários: Os cadáveres de Gaza som etéreos e nem tam sequer pesam sobre as consciências.
Desta vez a estratégia parece ser "em boca fechada nom entram moscas". E a dinâmica parece estender às potências sionistas "protectoras" que agora andam preocupadas pola "reconstruçom" de Gaza e por um novo "processo de paz".
Por suposto, que nom inclua a Hamás nem ao resto das organizaçons da resistência que ficárom moídas mas em pé e sem renunciar à guerra contra o invasor.
Consigna é ao parecer: Se há morridos que nom se notem, e se há derrota que passe o mais desapercebida possível.
Israel perdeu a guerra por uma razom singela: Após assassinar e massacrar a civis indefesos durante 22 dias consecutivos, nom conseguiu os dous objectivos centrais da operaçom militar de extermínio: Descabeçar a Hamás e terminar com os arsenais e foguetes da resistência palestiniana.