Por Luis Arce Borja
Obama e seu partido som parte da superestructura política do imperialismo, cuja base económica é o sistema de exploraçom imposto por gigantescos monopólios.
Barak Obama tem chegado à presidência dos Estados Unidos rodeado de umha montagem mediática jamais visto na história eleitoral desse país. Isso tem servido para dar novo impulso a essa corrente política bastante de moda que faz do capitalismo e do imperialismo, nom um sistema económico, social político brutal, senom mas bem umha definiçom política abstracta que pode se transformar, por razons aleatória unidas a umha personalidade ou a qualquer outro factor, em um sistema humano, justo e democrático. Desta forma têm surgido os ridículos discursos que falam que o novo presidente norte-americano, é um "raio de esperança para toda a humanidade", ou que a vitória de Barack Obama é um ?canto à esperança de que outro mundo é possível?.
Os exponentes destas ideias, negam a essência reaccionária e criminosa do sistema imperialista mundial, causa directa da fame e a miséria da maioria da populaçom mundial. A versom de que o imperialismo norte-americano, com Obama como representante, pode transitar por um caminho de reformas que favoreçam à humanidade está expressada por intelectuais burgueses, por vulgares revisionistas e por diferentes personalidades públicas e meios de comunicaçom.
O aspecto fundamental que há que tomar em conta na eleiçom presidencial de Obama, é que este tem chegado à Casa Branca com o consentimento e apoio das grandes multinacionais norte-americanas. O é presidente do imperialismo yanqui. Para os grupos de poder resulta umha banalidade tomar em conta a cor da pele ou a origem étnica racial de seus representantes políticos. Para as multinacionais americanas, seleccionar um presidente é a mesma coisa que fazer investimentos no petróleo, na mineira, na finança e em outros ramos do comércio e a produçom.
O importante é que o político negro, alvo, muçulmano, católico, budista, ateu, civil ou militar, defenda seus interesses económicos, e que esteja disposto a incendiar o mundo para que eles consigam grandes ganhos e o controle mundial das riquezas. Nom é umha casualidade que os três maiores jornais estadunidenses, o Washington Post, The Angeles Times e o Chicago Tribune, jungidos às gigantescas transnacionais deste país, desde um início apoiaram sua candidatura presidencial e estivérom na contra do republicano John McCain.