Frederic F. Clairmont
Global Research
Israel e Oriente Próximo
Suspeito que alguns têm razom quando presuponhem que Gaza é umha área demasiado pequena para ser considerada como o detonador provável de um conflito mundial maior. O tamanho, no entanto, nom é o único parâmetro. Sérvia em 1914 também era umha área geo-demográfica muito exígua. Mas forneceu o detonador e por isso nom é o único factor em jogo; som as forças maiores que som postas em movimento. Gaza e Israel som segmentos de um império maior que se retorce em seu apoplexia final. O objectivo do ataque de EE.UU e Israel é obliterar a Hamás, como seu ataque no Líbano foi eliminar a Hezbolá. Fracassárom miseravelmente. Os cidadans do Estado siofascista aplaudírom a violaçom da gente de Gaza. E aqui chegamos nom a forças abstractas senom ao papel dos indivíduos na história. Netanyahu é um exponente directo do implacável exterminismo de árabes que tem conseguido subir polo poste engraxado dum Estado fendido por divisons étnicas e de classe.
Seu discurso em Davos, como o de Olmert, é mais que o uivo de um político teimudo em destruir aos árabes, e ao que os seus sequazes fascistas chamam Hamastán. As suas expressons, como as de Lieberman, poderiam ser convertidos em realidade. Netanyahu/ Lieberman poderiam demolir todo Oriente Próximo e isso inclui ao Estado hebreu. E com isso quero dizer que poderia levar ao desmantelamento do senhor Obama e, me atrevo a dizer, a sua destruiçom política em vista do alcance indiscutível dos grupos de pressom sionistas. O senhor Obama é um político frágil e as indómitas convulsons capitalistas, nacional e internacionalmente, empurrám-no para furiosas contracorrentes.
Sabemos o que é o dúo Netanyahu/Lieberman. Nom há nada nebuloso em seus planos. ?Minha maior prioridade? vocifera Netanyahu ?é o Irám?. Há que dizer algo mais? Tem sondado Obama o significado dessa declaraçom? Nom há nada críptico nela. A posiçom sem rival do duo nos grupos de pressom sionista e nas esferas dominantes da USCO é impressionante. Por isso nom podemos ignorar a possibilidade de que em seu desespero poderiam provocar umha guerra mais ampla. Um rumo semelhante nom poderia ser limitado à regiom.
O objectivo do imperialismo de EE.UU., combinado com o de Israel, é a destruiçom do Irám, aliado de Hamás e Hezbolá. Nom é especulaçom. É política declarada. O premiê iraniano tem movido seus peons. O jogo tem começado. O lançamento de seu satélite ao espaço inyecta a nossos cálculos variáveis novas e terríveis.
Pode reconciliar-se Israel com a coexistência, com Hamás e com um mundo anti-estadunidense e anti-sionista a cada vez mais militante? A mudança de tom no mundo árabe visto no artigo inequívoco de um membro da família real saudí ? e um poderoso intelecto ? em The Financial Times ? sugere umha mudança da maré. A rua árabe é umha realidade. Está mais e mais furiosa com a cada dia que passa. Está sem trabalho. Está empobrecida, mas chega-lhe Ao Jazeera com 140 milhons de televidentes. Um fantoche como Mahmud Abbas é um fantasma e seu poder está anulado. Também esteve em Davos e seu discurso, como o de Karzai, foi escrito por seus revendedores estadunidenses. A direcçom israelita sondou a Bush (cujo governo os recusou) para voar sobre Iraque e bombardear as instalaçons nucleares do Irám.
Apareceu em The New York Times. Fôrom recusados pola cabala de Bush nom por razons humanitárias senom porque compreendeu excepcionalmente o grande alcance das consequências. Também recordareis que a actual dona do Departamento de Estado, H. Clinton teve, durante suas justas eleitorais, a ousadia de proclamar que aniquilaria a Irám. Nom é o momento de discutir os envolvimentos desse projecto genocída. A posiçom de Bush e Obama sobre o ataque contra Irám é idêntica.
Irám tem deixado em claro que se propom seguir adiante com o enriquecimento nuclear com fins civis e Rússia completará neste ano a construçom da instalaçom nuclear em Bushehr. Em xadrez, nom basta com decidir o que se vai fazer, senom há que prever o que vai fazer teu oponente. Passemos a um ponto álgido nom menos importante. A relaçom entre China e EE.UU. tem escalado a novas alturas de tensons comerciais apesar do treijeiteiro papo sobre o contrário. O proteccionismo, ou chamem-no nacionalismo económico se preferis, está omnipresente em umha multiplicidade de medidas. E disso falarei agora mesmo.