A crise de Grécia mostra-nos de um jeito brutal, que o sistema capitalista (Estados, Banca, e empresas privadas) como o custo do saqueio financeiro (crise) levado a cabo pola Banca internacional descarga-se sobre o lombo do conjunto das classes trabalhadoras e os sectores sociais mais desprotegidos da sociedade (populaçom pobre com limitados recursos de sobrevivência), por médio dos despedimentos trabalhistas e a reduçom do gasto social ("ajustes"), que incrementam os níveis sociais de precaridade económica e de exclusom em massa de homens e mulheres do seu direito a existir, aos soterra-los na maior das misérias económicas. As medidas dictadas polo F.M.I. contra o povo grego retrotaem a Grécia aos começos do século XIX, ao derrubar as conquistas sociais e sindicais acadadas com luitas, torturas, e sangue, durante estes últimos duas centúrias de anos.
Neste processo de miserabilizaçom das classes populares com "ajustes?, que nom é outra cousa que o desfalco financeiro levado a cabo polas grandes corporaçons bancarias norteaméricanasas seja assumido pola força da violência de Estado polo conjunto das classes trabalhadoras. Esta expoliaçom explica-se nestes três grandes vectores:
a) Ao desaparer a URSS e o seu âmbito de influência já nom obriga aos magnates que controlam o sistema capitalista a manter o ?Estado de bem-estar? implementado na área metropolitana ( a chamada Europa ocidental perante a guerra fria) para contra restar, junto com as políticas de repressom, a possibilidade da extensom da revoluçom bolchevique.
b) Pola necessidade de manutençom da rentabilidade capitalista (ganhos capitalistas) enquanto a economia mundial ainda permanece em ?stand by? pola falta de recuperaçom económica
c) Polos custos das guerras coloniais de ocupaçom levadas a cabo polo exército USA e dos Estados do seu protectorado europeio (NATO) que estám valeirando os tesouros públicos dos Estados.