CANTA O MERLO: O Império é um só

15-04-2011

  00:01:51, por Corral   , 447 palavras  
Categorias: Ensaio

CANTA O MERLO: O Império é um só

 Manuel Freitas

 
Ao invés do que predicam os vendedores de mitos deformantes, nom há um Império de Obama, como também nom o houvo de Bush ou dos diferentes gerentes de turno que o precederam.
 
Em primeiro lugar, EEUU nom domina o mundo por formulaçons doutrinarias político-diplomáticas ou eventuais discursos "democráticos" ou "militaristas" dos seus presidentes, senom porque impom ao resto dos países a lógica da sua poderio militar e económico, indestrutível, salvo por um estalido nuclear do planeta.
 
Em segundo lugar, e como já está experimentado em forma histórica e estatística: Em EEUU, a potência locomotiva do capitalismo sionista a escala global, nom governam os presidentes ou os partidos, senom a elite económica-financeira (o poder real) que controla a Reserva Federal, o Tesouro, Wall Street, o Complexo Militar Industrial e Silicon Valley.  

Detrás de cada invasom militar, chegam as petroleiras, as armamentistas, os bancos e as corporaçons de Wall Street e os exércitos privados de segurança, a cobrar o botim de guerra e a participar do festim capitalista da "reconstruçom" do país ocupado.
 
Terminada as luzes artificiais da campanha eleitoral, democratas e republicanos deixam de agredir-se e complementam-se num desenho de política estratégica de Estado em defesa dos interesses das grandes corporaçons económicas que marcam o accionar das políticas internas e da conquista de mercados encoberta nas "guerras preventivas" contra o "terrorismo".
 
E na prática, essas políticas imperiais (e a sua continuidade no tempo) nom tem nada que ver com o discurso e os novos preceitos "doutrinarias" expressados polo gerente de turno na Casa Branca.
 
Como já está experimentado em forma histórica e estatística: A política exterior e a política interna de EEUU (os níveis de decisom estratégica) nom a dirigem os presidentes ou os partidos senom o establishment económico-financeiro que controla a Casa Branca e o Congresso através dos seus "lobbies" e operadores que actuam sobre os partidos, os legisladores, os funcionários e condicionam as decisons presidenciais.  

Em resumo, os que agora descobrem que Obama é "igual que Bush" estám fomentado outro mito alienante orientado a pôr a "pessoa" (Obama) por enzima do "sistema" que determina as suas acçons mais alá do discurso mediático.
 
Obama nom é o mesmo que Bush, mas sim é a peça que substituiu a Bush na engrenagem estratégica do Império capitalista sionista cujas linhas matrizes seguem funcionando, sem nengumha alteraçom, mais ali dos eventuais gerentes que ocupem a Casa Branca.
 
 
 
(*) Manuel Freitas é jornalista, investigador, analista de estruturas do poder, especialista em inteligência e comunicaçom estratégica. É um dos autores mais difundidos e referenciados na Web.
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