CANTA O MERLO: A direcçom do PSUV, o silêncio mediático e a deportaçom de Pérez Becerra

09-05-2011

  08:46:46, por Corral   , 858 palavras  
Categorias: Outros, Dezires

CANTA O MERLO: A direcçom do PSUV, o silêncio mediático e a deportaçom de Pérez Becerra

A direcçom do PSUV, o silêncio mediático e a deportaçom de Pérez Becerra

Óscar Acosta os5555@hotmail.com

A entrega do jornalista Joaquim Pérez Becerra ao governo colombiano significa um ponto de inflexom crucial no exemplo que até agora significara a Revoluçom Bolivariana para as forças progressistas e antiimperialistas no mundo. Nengumha consideraçom ou calculo político, absolutamente nengum, justifica a medida. Menos que menos quando ainda estám frescos na memória política nacional a agressom dirigida por Santos, ex-ministro de defesa de Uribe, a Equador ou a incursom de um numeroso contingente paramilitar nos arredor da capital venezuelana com o fim de atentar contra a vida do Presidente Chávez.

Podo perceber, em razom das perversidades da geopolítica e as pressons imperiais, o porque de alguns mudanças em matéria de política internacional. podo percebê-lo, nom justificar-lo. Também compreendo, ainda que me desagradem, os sorrisos e apertons de maos do Presidente Chávez com Santos. Os seus amigos nom tem porque ser os meus amigos. Ante o anúncio de Arias Cárdenas como candidato para a governaçom do Zulia esqueço-me da sua declaraçom traidora o 11 de Abril, evocando a parábola bíblica da ovelha extraviada que regressa ao rebanho. A política é complexa, digo-me. Como trabalhador cultural comprometido com a revoluçom, suporto a duras penas, em exercício limite da minha tolerância e lealdade, os agradecimentos e felicitaçons públicas que lhe dá o Comandante ao ex-ministro de Cap II José António Abreu, santom das classes reaccionárias e espécie de Sai Baba da cultura elitista contemporânea, a quem nunca se lhe escutou umha palavra em favor do socialismo e quem, se tivesse a oportunidade, haver-se-ia babado também diante de Pedro Carmona de triunfar o fascismo. Esta é umha revoluçom pacífica, razoo, e as concessons ao inimigo som inevitáveis. Questom de imagem e tal.

O que é inaceitável é a inconseqüência com os princípios bolivarianos, antepondo razons de Estado aos interesses dos povos em luta, entregando a um revolucionário Singelamente nom se pode ceder ao pedido de um governo caracterizado pola mentira, a violaçom aos direitos humanos e a agressom a outros países, pisando a integridade de um luitador, para colmos em violaçom do direito internacional. Por se há dúvidas, basta remeter à Declaraçom de Princípios do PSUV (Livro Vermelho.) Parafraseando umha frase que sempre cita o Comandante: ?Entre um governo amigo e os princípios, fico com os princípios.? Prefiro, um milhom de vezes, um governo qualificado de ?terrorista? pola canalha imperialista que o agradecimento vergonhoso do presidente Santos. Total, vindo de quem vem, a qualificativo honra.

Ademais do feito em se mesmo quero referir ao silêncio que a alta dirigencia do PSUV mantém a respeito disso, estando como estamos acostumados a essa espécie de repicar de campainhas cada vez que o Comandante fai um anúncio ou toma umha decisom. Nom houvo até agora nengumha declaraçom orientadora ante o assombro de um sector importante da militância, assim como dos numerosos simpatizantes que tem a revoluçom bolivariana noutras latitudes. Recordo ao compatriota Maduro numhas declaraçons motivadas por um incidente fronteiriço, sucedido em Maio do 2008, no que se acusou ao nosso país de invadir território colombiano: ?O ministro Santos odeia a Venezuela, odeia ao nosso povo, odeia ao nosso governo, e insiste na provocaçom? ou ?... o ministro Santos mente, repito, o ministro Santos mente, sempre mente sobre Venezuela, sobre o nosso país?. Eu acreditei-lhe e acredito ao Chanceler. Também lhe acredito a Hector Lavoe (umha das minhas maiores devoçons filosóficas) quando di ?Quem di umha mentira di duas, e di cem, di um milhom?. Assim que, compatriota Chanceler: Santos mente ou nom mente? Como é a ?vaina?? Mente sobre Venezuela mas nom sobre o jornalista de ANNCOL? Menciono a Maduro mas também vale umha declaraçom da eloqüente Cilia, o ex-comandante Soto Rojas ou do cabeça-quente Bernal. Parecesse que se difícil é justificar a medida ainda mas o é criticar o que muitos consideramos um grave erro. Nom escolhemos dirigentes numhas eleiçons internas para que em momentos como este guardem silêncio.

O mesmo pode se dizer dos médios noticiários oficiais. Assim, a esta hora TELESUR, na passado vítima das maquinaçons do duo Varito-Chuky, limita-se a publicar em relaçom ao país irmao intitulares como lês-te ?Colômbia destinou mais de 2,5 bilions de dólares para atender emergência por chuvas?, coma se nom bastará a corporaçom mediática da família Santos para difundir a suposta ajuda governamental ao três milhons de irmaos colombianos afectados as inundaçons, o 80 % dos cales também nom tinha habitaçom antes das catastróficas chuvas. Nem falar da ínfima cobertura que VTV, Vive ou outros meios governamentais ham dado às numerosas e qualificadas opinions adversas à entrega de Pérez Becerra. Grave, tratando de um jornalista que denunciou a barbárie paramilitar e defendeu repetidas vezes à Revoluçom Bolivariana .Fazemos a excepçom de RNV pois fixo possível que escutássemos ao professor Vladimir Acosta, quem no seu programa de opiniom pronunciou-se com sólidos argumentos contra esta decisom.

Votei por este governo mas de umha dúzia de vezes. Mereço umha explicaçom. O meu voto nom foi para apoiar a deportaçom de um revolucionário a pedido de um governante oligarca.

Chegue a Joaquim Pérez Becerra, os seus familiares e colegas de luta o meu mas ferventes sentimentos de solidariedade.

1 comentário

Comentário de: sinistro [Visitante]
sinistro

ooooo queeee ruimmmmmmm!!!!!!!

17-05-2011 @ 02:47
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