A polícia estrangeira anti-motins já está a operar na Grécia
Por: David Malone/www.golemxiv.co.uk
A UE tem a sua própria polícia anti-motins em condiçons de operar em qualquer país europeu, sem que responda a nengum deles. Chama-se Gendarmería Europeia (Eurogendfor). Está com a sua sede na Itália mas financiada e administrada por seis países signatários França, Itália Holanda, Espanha, Portugal e Rumania. Por enquanto segundo o Tratado.
Esta polícia formou-se com o objecto de enfrontar motins e desordens civis e como o anuncia o Tratado deve achar-se integrada por membros policiais com estatuto militar Há umha foto que a amostra Quando viram vocês que as forças policiais, ainda as anti motins ataquem com baionetas? A força, cuja sede é a Itália, compoem-se de 3 mil homens, repartidos em duas brigadas de acçom rápida. Dado que por enquanto Grécia nom é membro da Eurogendfor, nengum dos seus agentes/soldados (?) falará grego. E contodo podem operar na Grécia. Consultei aos meus amigos atenienses e confirmaram-mo. Contactei também ? ou tentado contactar ? duas vezes directamente a Eurogendfor, com o objecto de verificar os factos. Ainda nom funciona o correio electrónico da sua web. Pode-se tentar mas no últimas quatro horas quando oprimo enviar, obtenho esta resposta:
Que passará se se descobre que é verdade que o governo grego tem convidado a umha polícia case militar anti motins integrada por pessoas de outras naçons para operar na Grécia contra os seus próprios cidadaos? Nom é suficiente a polícia grega? Nom estám dispostos os militares gregos a cortar cabeças? Fai falta que sejam estrangeiros os que o fagam por eles? Que diferença há entre Eurogendfor e qualquer outra força mercenária? O governo grego poderia convidar a qualquer outro exército privado. Nom importa como enquadrar a Eurogendfor, a verdade é que o povo grego nom votou a favor deste tratado e também nom se lhe perguntou se está de acordo com que forças estrangeiras case militares podam operar na Grécia. Se esta história resulta verdadeira, significa que o governo grego como todos os governos que no curso da história perderam toda a legitimidade com a sua própria gente, busca o apoio militar de forças estrangeiras com as quais reprimir ao seu próprio povo. Visto assim, aqui entra finalmente em jogo a palavra tirania. E é umha palavra que tem conseqüências extremadamente graves.
Retrocedamos um passo. Os recortes na Grécia acham-se intimamente vinculados com o ?salvamento? dos bancos franceses e alemáns, nem sequer com os proprietários gregos da banca grega. O povo grego vem-se manifestando há meses contra o ?salvamento??. O governo grego há ignorado ao seu povo e escolheu seguir as ordens das elites da UE, do FMI, do BCE e da maior parte dos bancos a nível global.
Agora bem presume-se que umha força anti motins militarizada nom grega poderia chegar para impor austeridade. Quais som as ordens que em verdade estám a seguir? A que interesses estariam a servir? Os dos bancos?
A classe financeira tem ademais o seu próprio pessoal policial anti motins para enviá-lo onde a gente pretenda desafiá-los e onde a polícia local possa nom ser suficientemente ?confiável? ao serviço dos interesses supranacionais dos bancos?
David Malone é autor de um blog, documentalista da BBC e autor do livro ?Debt Generation?