CANTA O MERLO: Grécia, o encetar de umha demócracia popular.

25-02-2012

  20:33:22, por Corral   , 875 palavras  
Categorias: Dezires

CANTA O MERLO: Grécia, o encetar de umha demócracia popular.

Διεθνή της ΕΣΕ

Grécia: A Assembleia do hospital auto-gestionado de Kilkis chama à extensom das ocupaçons

Comunicado da Assembleia de trabahador@s do hospital auto-gestionado de Kilkis (norte da Grécia). 18 Fevereiro 2012

Tal e como se havia decidido, começa a ocupaçom do Hospital Geral de Kilkis, a despeito dos médicos, políticos e sindicalistas acomodados. Apesar das tentativas desesperadas por parte dos escalons mais elevados da burocracia sindical, que abandonárom a Assembleia Geral dos trabalhadores do hospital entre apupos e assobios, os presentes na mesma decidírom de forma unânime começar a ocupaçom do hospital a partir da manhá da segunda-feira 20 de Fevereiro e formar grupos de trabalho e de responsabilidade, que funcionaram sob o controlo da Assembleia Geral. A notícia está a começar a difundir-se amplamente e já mostrárom o seu interesse médios e jornalistas independentes. Os trabalhadores som conscientes da enorme responsabilidade que contraem face aos pacientes, os cidadaos, a sociedade local e também face a eles mesmos e as suas pessoas mais próximas, e estám decididos a levar os seus objectivos a bom porto, de jeito consensuado e solidário. Os objectivos nom som estritamente sectoriais. Som mais amplos e tenhem um carácter político. Os trabalhadores do hospital de Kilkis nom reconhecem ao governo actual, um governo imposto e voluntariamente escravo de outros interesses, e declarárom o autogoverno do hospital.

Estes trabalhadores querem que ao seu lado estejam nom só os cidadaos de Kilkis, senom o conjunto da sociedade, à que fam um apelo para que de forma pacífica deite abaixo o actual cenário político, procedendo à propagaçom de ocupaçons polos hospitais de todo o país e polos lugares de trabalho de todos os sectores. Devemos paralisar imediatamente essa Grécia que conhecíamos e conheciam, ocupando os lugares de trabalho e os espaços públicos, até que a ditadura parlamentar que governa o país caia e erija-se um governo democrático que obedeça à exigência popular de liberar das ataduras da suposta dívida e que nos conduza polo caminho da reorganizaçom e da prosperidade.

Se isto nom é tarefa fácil, é porque o inimigo nom está só fora das nossas muralhas, senom também no interior. Sobretodo no interior! É o que vimos hoje em Kilkis. Esses directores aos que inquieta tanto a perda de ingressos por causa das mobilizaçons, junto com os suas sequazes e alguns médicos coagidos, tentárom inicialmente buscar o apoio dos reaccionários altos cargos da federaçom nacional de médicos de hospitais. O ambicioso presidente da supracitada federaçom tentou apoiar nom aos médicos em luta, senom aos altos cargos da burocracia sindical. O senhor Dimitrios Barnabas "está preocupado" porque, por culpa das ocupaçons e os protestos dos médicos que nom cobram desde há meses, os hospitais nom vam funcionar bem. Até agora, como sabedes todos, venhem funcionando de maravilha...

Que consciência social! Aos irresponsáveis médicos sem escrúpulos que, junto com os enfermeiros e outros empregados hospitalários, reclamam o que se lhes deve e luitam por umha sanidade pública gratuita, chamam-lhes "gentio". O indescritível senhor Barnabas preferiu manter-se longe do gentio. Esquivando à combativa presidenta do ENIK (sindicato de médicos de hospitais da província de Kilkis), a senhora Leta Zotaki, que esperava reunir-se com ele, como acordárom, participou num encontro privado com o reaccionário vice-presidente e o pessoal directivo do hospital antes da celebraçom da Assembleia Geral que se convocou no mesmo lugar. O senhor presidente da federaçom de médicos de hospitais "quer que o hospital esteja aberto, para que a gente esteja ao nosso lado", segundo as suas próprias palavras. Mas nom clarificou depois, quando começou a chegar "o gentio" e se perguntou a respeito disso, como concebe a luita sindical dos médicos, em especial hoje em dia, se nom é com enérgicos protestos e ocupaçons. Concebe-a, sem dúvida, com protestos simbólicos, com acçons convocadas só para que as veja o governo, com umha retórica vazia que da nojo a todo mundo, no melhor dos casos com algumha greve de um dia que nom fai dano a ninguém. Estes som, enfim, os meios mais eficazes com os que conta a burocracia sindical nestes momentos sem precedentes. umha concepçom muito original do sindicalismo combativo, mas totalmente representativa da actitude dos ?hierarcas? sindicais, sobretodo a nível federal. Se os trabalhadores esperam que estes senhores lhes levem a luitas triunfais, estám aviados...

Os trabalhadores e os cidadaos de todo o país, de toda a Europa e de todo mundo devem ver um exemplo nas ocupaçons, continuadas e nom simbólicas, que começam em Kilkis e noutras partes, assim como nas luitas que desde há tempo encontram-se em desenvolvimento em Aciaria Grega, no canal de televisom Alter, em Loukisa e em dezenas de lugares da Grécia e de outros países, e devem proceder a ocupar quanto antes e em coordenaçom todos os lugares de trabalho e espaços públicos, mantendo as ocupaçons até que se produza a queda do governo imposto e a dissoluçom dos mecanismos de partido que durante tantos anos urdírom e impusêrom o inumano regime dos nossos dias. O povo deve pelejar à margem do parlamento, com lutas nas ruas e sem esperar inutilmente a que o poder dê-lhes nada, reivindicando umha potente constituiçom democrática e popular, umha nova transiçom, que ponha ao país no caminho do progresso e converta-o num lugar de democracia partipativa e popular, de igualdade, de justiça e de prosperidade

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