CANTA O MERLO: O saqueio dos banqueiros espanhois - 350.000 milhons de euros, 35 % do PIB do Estado

22-07-2012

  13:48:50, por Corral   , 830 palavras  
Categorias: Ensaio

CANTA O MERLO: O saqueio dos banqueiros espanhois - 350.000 milhons de euros, 35 % do PIB do Estado

A factura do resgate bancário, descontando os juros, situar-se-ia a dia de hoje em 350.000 milhons de Euros, nem mais nem menos, que o 35 % do PIB do Estado

A banca ou um furado de 350.000 milhons de euros

XOSÉ RAMÓN ERMIDA MEILÁN

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A banca ou um furado de 350.000 milhons de Euros Já sabemos que nom estamos diante de umha crise financeira. Também é notório que a situaçom de colapso na que se encontram as entidades de crédito e as contas públicas das economias periféricas nom som a cause senom em conseqüência da mesma. Ainda mais o momento limite que hoje enfrontamos é a combinatória de umha arquitectura política, o euro, que formaliza a Europa como um espaço para o intercâmbio desigual, e de umha forma de acumulaçom capitalista, que arrinca da crise dos 70, percebida como resposta do grande capital para superar a tendência ao estancamento das economias centrais. Insistimos a única economia real é aquela que se articula na esfera das finanças, mas segue a haver saída a situaçom actual.

Nom é casual que coincidindo com a aprovaçom definitiva por parte do Euro-grupo de um resgate de 100.000 milhons de Euros ao sistema financeiro através do FROB, outra estafa mais polo que se transforma a dívida privada em pública, a economia do Estado Espanhol situasse no limite. Era visto, os 100.000 milhons que se vam injectar à banca nom chegam para pipas, até o ponto de de que a case totalidade dos relatórios sobre a necessidade de ré-capitalizaçom do sistema, a começar polo último relatório do Banco Internacional de Pagos, situam a quantidade arredor dos 350.000 milhons de Euros. Um autêntico escândalo se tomamos em consideraçom que após de quatro anos de mentiras e ocultaçom ao por maior, após de 40.000 milhons de dinheiro público transferidos a vem-na a meio do Fundo de Aquisiçom de Activos, após de 135.000 milhons de avais do Tesouro aportados pola via do FROB, após umha dívida com o BCE de perto de 500.000 milhons de Euros, dos que 250.000 milhons de Euros haverá que devolver em pouco mais de dous anos num contexto de economia em queda livre, após de duas reformas do sistema financeiro em três meses, o que dérom em considerar a banca mais sólida do planeta precisa de aportaçons maciças de capital assim como da conversom em capital de dívida subordinada por umha quantia de perto de 75.000 milhons de Euros. E ainda que isto cobrisse a prática totalidade das necessidades de capital das entidades de crédito, cousa que como já sabemos nom é possível, a factura do resgate bancário, descontando os juros, situar-se-ia a dia de hoje em 350.000 milhons de Euros, nem mais nem menos, que o 35 % do PIB do Estado.

Mais umha vez é necessário reparar no modo em que os organismos internacionais formalizam as achegas das operaçons de resgate e no papel que nestas operaçons jogam as auditorias sobre o estado da situaçom das finanças públicas e de modo muito particular do sistema financeiro. Se a Comissom Europeia e o FMI nom procedêrom a esta altura a umha ré-capitalizaçom da banca que se aproxime as necessidades da mesma, isto é umha cifra arredor dos 350.000 milhons de Euros sobre os que se concita o consenso na maioria dos trabalhos elaborados ao respeito, a razom nom é outra que a dia de hoje nom dispom do dinheiro que se precisaria. Pense-se que a quantia solicitada por Grécia, Portugal e Irlanda anda perto dos 403.000 milhons de Euros, se bem a quantidade que lhe achegaram a dia de hoje nom chega aos 134.000 milhons de Euros. Em definitiva que as necessidades de capital destes três estados som miúdo em relaçom com o que precisa o Estado Espanhol. Ainda sabendo, em vista da informaçom que oferecem anteriores auditorias ou os próprios teste de estres sobre a saúde do sector financeiro, que as mesmas som antes um álibi para justificar decisom prévias que um ferramenta para garantir informaçom fidedigna é necessário reparar nas eivas do trabalho que estám realizando os dous auditores independentes, isto é as auditorias Roland Berger e Oliver Wyman. Num e caso e noutro, por indicaçom da própria Comissom e do Ministério de Economia, nom se tomam em conta a perda de valor das participaçom empresáriais assim como os créditos fiscais, muito elevados nas entidades do Estado e que irám em aumento à medida que surjam novas perdas. Vaia como exemplo Bankia onde a minusvaloraçom das participaçons empresáriais representam 3100 milhons de Euros e onde os créditos fiscais de 2012 ascendem a 2.700 milhons de Euros. Nom fai falha logo, extrapolando o caso Bankia ao resto das entidades de crédito para cair na conta que esta auditoria nom é só umha grande farsa senom que as necessidades de capital do sector som muito superiores à quantia da que nos estám falando. Mas é que há mais porque as previsons económicas sobre as que se formulam em nengum caso recolhe o cenário de depressom que se assumem já polos organismos internacionais e que se vam ver aguçados polas políticas de recortes aprovadas nos últimos meses.

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