Vincenç Navarro
Público
Foi umha mágoa que nengum dos que participaram no debate nas Cortes espanholas fizesse as seguintes perguntas ao déspota de Rajoy:
Por quê o Estado espanhol decidiu congelar as pensons a fim de conseguir 1.200 milhons de euros, em lugar de reverter a descida do imposto de sucessons, com o qual obteria quase o dobro de ingressos (2.552 milhons).
Por quê em lugar de recortar nada menos que 7.000 milhons em sanidade, o governo nom eliminou a reduçom do Imposto de Sociedades às empresas que facturam mais de 150 milhons de euros ao ano, o que significa menos de 0,12% de todas as empresas, com o qual obteria mais de 5.600 milhons de euros?
Por quê quer agora estabelecer o Re-pago sanitário em lugar de aumentar os impostos dos fundos SICAV e os ganhos especulativos?
Por quê quer aumentar o IVE, neste momento de recessom, que afectará as classes populares, em lugar de aumentar o imposto de Sociedades a 35% para empresas que ganhem mais de um milhom de euros ao ano, com o qual ingressaria 14.000 milhons de euros mais?
Por quê quer destruir postos de trabalho nos serviços públicos em lugar de estabelecer um imposto às transacçons financeiras, com o qual, tal como assinalou o sindicato de técnicos do Ministério de Fazenda, conseguir-se-iam 5.000 milhons de euros?
Por quê em lugar de forçar reduçons dos Estados do bem-estar geridos polas CCAA nom reduz a economia mergulhada dez pontos, com o qual aumentaria 38.500 milhons de euros?
Estas som as perguntas que deveriam fazer-se e nom se fizêrom. Rajoy nom as pode contestar e ficaria em evidência, mostrando, que em contra do que di, sim que há alternativas e sim que há dinheiro.