CANTA O MERLO: ? Só 147 corporaçons controlam o mundo ocidental"

31-10-2012

  16:01:47, por Corral   , 922 palavras  
Categorias: Ensaio

CANTA O MERLO: ? Só 147 corporaçons controlam o mundo ocidental"

Hegemonia globalizadora

147 corporaçons controlam a economia do mundo ocidental

(IAR Notícias) 25-Outubro-2012

Um estudo da Universidade de Zúrich revelou que um pequeno grupo de 147 grandes corporaçons transnacionais, principalmente financeiras e mineiro-extractivas, na prática controlam a economia global. O estudo foi o primeiro em analisar 43.060 corporaçons transnacionais e desentranhar a teia de aranha da propriedade entre elas, alcançando identificar a 147 companhias que formam umha ?super entidade? que controla 40 por cento da riqueza da economia global.

Por Ernesto Carmona - Mapocho Press (*)

O pequeno grupo está estreitamente interconectado através das juntas directivas corporativas e constitui umha rede de poder que poderia ser vulnerável ao colapso e propensa ao "risco sistémico", segundo diversas opinions. O Projecto Censurado da Universidade Sonoma State de Califórnia desclassificou esta notícia sepulta polos médios e o seu ex director Peter Phillips, professor de sociologia nessa universidade, ex director do Projecto Censurado e actual presidente da Fundaçom Média Freedom /Project Censored, citou-a no seu trabalho "The Global 1%: Exposing the Transnational Ruling Class" (1%: Exposiçom da Classe Dominante Transnacional), assinado com Kimberly Soeiro e publicado em ProjectCensored.org.

Os autores do estudo som Stefania Vitali, James B. Glattfelder e Stefano Battiston, investigadores da Universidade de Zúrich (Suíça), quem publicaram o seu trabalho o 26 de Outubro 2011, baixo o título "A Rede de Controlo Corporativo Global" (The Network of Global Corporate Controlo) na revista científica PlosOne.org.

Na apresentaçom do estudo publicado em PlosOne, os autores escreveram: "A estrutura da rede de controlo das empresas transnacionais afecta à competência do comprado mundial e a estabilidade financeira. Até agora, foram estudadas só pequenas amostras nacionais e nom existia umha metodologia adequada para avaliar o controlo a nível mundial. Apresenta-se a primeira investigaçom da arquitectura da rede de propriedade internacional, junto com o cálculo da funçom mantida por cada jogador global".

"Encontramos que as corporaçons transnacionais formam umha gigantesca estrutura como gravata de laço e que umha grande parte dos fluxos de controlo conduzem a um pequeno núcleo muito unido de instituiçons financeiras".

O diário conservador britânico Daily Mail foi talvez o único do mundo que recolheu esta notícia, o 20 de Outubro 2011, apresentada por Rob Waugh baixo o altissonante manchete "Existe umha "super-corporaçom que dirige a economia global" O estudo clama que poderia ser terrivelmente instável. A investigaçom encontrou que 147 empresas criaram umha "super entidade" dentro o grupo, controlando 40 por cento da riqueza".

Waugh explica que o estudo da Universidade de Zúrich "experimenta" que um pequeno grupo de companhias -principalmente bancos- exerce um poder enorme sobre a economia global. O trabalho foi o primeiro em examinar um total de 43.060 corporaçons transnacionais, a tela de aranha da propriedade entre elas e estabeleceu um "mapa" de 1.318 empresas como coraçom da economia global.

"O estudo encontrou que 147 empresas desenvolveram no seu interior umha "super entidade", controladora de 40 por cento da sua riqueza. Todos possuem parte ou a totalidade de um e outro. A maioria som bancos "os 20 top, incluídos Barclays e Goldman Sachs. Mas a estreita relaçom significa que a rede poderia ser vulnerável ao colapso", escreveu Waugh.

Mapa-mundi da riqueza (ver imagem)

O tamanho dos círculos representa os ingressos. Os círculos vermelhos som "corporaçons super-conectadas" enquanto os amarelos som "corporaçons muito conectadas". As 1.318 empresas transnacionais que formam o núcleo da economia globalizada, mostram as suas conexons de propriedade parcial entre uns e outros, e o tamanho dos círculos corresponde aos ingressos. Através das empresas os seus proprietários controlam a maior parte da economia "real" (Ilustraçom dos autores, PlosOne, 26/10/2012).

"Em efeito, menos de 1% das empresas foi capaz de controlar 40 por cento de toda a rede", dixo-lhe ao Daily Mail James Glattfelder, teórico de sistemas complexos do Instituto Federal Suíço de Zúrich, um do três autores da investigaçom.

Alguns dos supostos que subjacem no estudo foram criticados, como a ideia de que propriedade equivale a controlo. "Contodo, os investigadores suíços nom tenhem nengum interesse pessoal: limitaram-se a aplicar à economia mundial modelos matemáticos utilizados habitualmente para modelar sistemas naturais, usando Orbis 2007, umha base de dados que contém 37 milhons as companhias e investidores", informou Waugh.

Economistas como John Driffil, da Universidade de Londres, perito em macro-economía, dixo à revista New Scientist que o valor do estudo nom consistia em ver quem controla a economia global, mas mostra as estreitas conexons entre as corporaçons mais grandes do mundo. O colapso financeiro de 2008 mostrou que este tipo de redes estreitamente unidas pode ser instável. "Se umha empresa sofre angústia, esta propaga-se", dixo Glattfelder.

A riqueza global do mundo estima-se que ronda os 200 bilions de dólares, ou seja, dous centenas de milhons de milhons. Segundo Peter Phillips e Kimberly Soeiro, 1 por cento mais rico da populaçom do planeta agrupa, aproximadamente, a 40 milhons de adultos. Estas pessoas constituem o segmento mais rico das primeiras bancadas da populaçom dos países mais desenvolvidos e, intermitentemente, noutras regions.

Segundo o livro de David Rothkopf "Super-classe: a Elite de Poder Mundial e o Mundo que Está a Criar", a super elite abrangueria aproximadamente a 0,0001 por cento (1 milionésima) da populaçom do mundo e compreenderia a umhas 6.000 a 7.000 pessoas, ainda que outros assinalam 6.660. Entre esse grupo haveria que buscar aos donos das 147 corporaçons que cita o estudo dos investigadores de Zúrich.

(*)Ernesto Carmona, jornalista e escritor chileno
Fontes e referências:
Stefania Vitali, James B. Glattfelder, and Stefano Battiston, "The Network of Global Corporate Controlo," Public Library of Science, October 26, 2011, http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.põe.0025995
Rob Waugh, "Dóis One "Super Corporation" Run the Global Economy" Study Claims it Could bê Terrifyingly Unstable," Daily Mail, October 20, 2011, http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2051008/Dóis-super-corporation-run-global-economy.html.
Stefania Vitali, James B. Glattfelder, Stefano Battiston, Revista PlosOne, 26 de octure 2011
http://www.mediafreedominternational.org/2012/04/04/small-network-of-corporations-run-the-global-economy/
Peter Phillips e Kimberly Soeiro, "The Global 1%: Exposing the Transnational Ruling Class"

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