http://www.argenpress.info/2013/03/declaraciones-de-la-abogada-que.html
Myriam Bregman, advogada do CeProDH (Centro de Profissionais polos Direitos Humanos), do PTS e da querela no julgamento da ESMA (Escola de Mecânica da Armada), referiu-se a Jorge Mario Bergoglio, recentemente elegido o Vaticano como Papa Francisco. Durante um dos julgamentos aos militares genocidas da ESMA (desenvolvido entre os anos 2010 e 2011), Bregman representou a Patricia Walsh, filha do jornalista e escritor desaparecido Rodolfo Walsh, e tivo a oportunidade de interrogar ao entom arcebispo primado de Bos Aires. Jorge Bergoglio. Foi umha das advogadas que exigiu ao Tribunal que o cite a declarar em qualidade de testemunha a partir da denúncia feita pola catequista Maria Elena Funes, quem o acusou de facilitar o seqüestro dos cregos jesuítas Francisco Jalics e Orlando Yorio, que integravam a mesma ordem que Bergoglio.
Sobre aquele acontecimento, a advogada relatou: "Contrariamente à imagem que hoje se dá dele como umha pessoa humilde, Bergoglio nom tivo empacho em utilizar todos os privilégios que lhe dava a sua investidura, negando-se a ir declarar como qualquer pessoa aos Tribunais, polo que se fixo transferir todo o julgamento à sede da Cúria em Bos Aires e tivemos que fazer o interrogatório ali mesmo. Durante a sua declaraçom, o hoje Papa contestou com evasivas e contradixo o que dixera a testemunha anterior. Tratou de fazer umha defesa formal do seu accionar durante o período que durou o seqüestro dos curas jesuítas por parte dos militares, afirmando que ao se dar conta que foram seqüestrados lhe informou aos seus superiores. Fixo também algumhas afirmaçons muito graves, como que dous ou três dias depois de perpetrar-se este seqüestro ele já sabia que estavam na ESMA. Algo que até o dia de hoje nem muitas Maes do Largo de Maio sabem a respeito dos seus filhos, apesar da sua intensa procura. Como se deu conta" Relatou que se entrevistou com Videla e Massera, mas bastante tempo depois. Também reconheceu que quando Jalics e Yorio fôrom liberados contárom-lhe que ficava gente seqüestrada na ESMA, e ainda assim fixo nada".
Mas o que lembra com maior detalhes a advogada Myriam Bregman daquele interrogatório é quando lhe perguntou sobre a apropriaçom bebés durante a ditadura: "Jamais esquecerei a cara que pujo Bergoglio quando lhe perguntamos polas crianças apropriadas [...]. contestou que se deu conta há pouco, fai uns dez anos, ou seja, no 2000, quando toda a sociedade sabia da procura das Avoas da Praça de Maio ao menos desde o ano 1983, e alguns familiares da Prata afirmam que conhece o caso de Ana Liberdad Baratti dde la Cuadra desde 1977".
Por último, Bregman assinalou: "A actitude reticente de Bergoglio a contestar e o acoutado das suas respostas naquele entom tivo coerência com a linha de silêncio e encobrimento adoptada pola hierarquia eclesiástica durante todos os anos posteriores à ditadura, negando-se sistematicamente a achegar arquivos e documentos com que contam. É parte da política da cúpula da Igreja católica, que abençoou e colaborou directamente com a ditadura iniciada na Argentina em 1976. Nom me estranha que a sacerdotes como Christian Von Wernich, que estám condenados por ser autores do genocídio, do plano de tortura e extermínio da ditadura, nom tenham sido excomungados e podam seguir dando missa como qualquer outro cura. O mesmo sucedeu com o cura Grassi, condenado por abusar de crianças, e por cuja expulsom a Igreja que Bergoglio comandava até ontem nom moveu um dedo. Ninguém pode negar que o hoje Papa Francisco I encobriu a genocidas e pederastas nas filas da Igreja".