CANTA O MERLO: Capriles, o PP e o fascismo de sempre

19-04-2013

  02:10:12, por Corral   , 806 palavras  
Categorias: Dezires

CANTA O MERLO: Capriles, o PP e o fascismo de sempre

Capriles, o PP e o fascismo de sempre

Juan Carlos Moedeiro
público.es

A direita pensa que o poder pertence-lhe. Quando saem eleitoralmente dos palácios de governo, adoptam desconhecer as eleiçons. Primo de Rivera, Franco, Pinochet, Salazar, Videla, Carmona... Desde que desapareceu a URSS, a direita do fim da história achou que já nom tinha adversários. Chávez lhes desquadrou as contas. Por isso aplicárom em Venezuela todas as artimanhas. Mas o processo bolivariano derrotou-as todas, incluído o golpe tradicional. Tivérom que se pôr a máscara de democratas. Quando lhes tiras dez pontos, parece que nom lhes fica outra que suportar. Isso sim, nom sem tentar enturbar os processos eleitorais. Quando as cifras som mais apertadas, dam umha patada à mesa. Algo que nunca ocorre quando o mesmo caso acontece na direcçom contrária.

Todos os grupos de observaçom internacional em Venezuela expressárom este 15 de Abril as suas conclusons sobre as eleiçons presidenciais: fôrom eleiçons limpas, transparentes, fiáveis, em conclusom, expressom verdadeira da vontade popular. Todos os grupos coincidiram. Observaçons internacionais onde estám ex Presidentes dos tribunais eleitorais da América do Norte Latina. Incluídos os de países onde se desenvolvem sistema políticos bem diferentes, como Colômbia ou México. Capriles quer desconhecer estas declaraçons colectivas prestigiosas, e apoiou-se em individualidades (um eurodeputado do PP que leva dez anos fazendo as mesmas declaraçons), ou num par de governos que adoptam pecar dos mesmos excessos. Que curioso, os dos dous países que reconheceram como Presidente ao golpista Carmona em Abril de 2002. O governo espanhol de Aznar (hoje do seu afilhado, Mariano Rajoy) e os Estados Unidos da doutrina Monroe (dá igual que o inquilino da Casa Branca seja Bush ou seja Obama).

Capriles desconheceu a vitória de Nicolás Maduro, quem lhe tirou os votos que lhe tirou Aznar a Felipe González ou Felipe Calderón a Andrés Manuel López Obradoiro. Por suposto, mais dos que lhe tirou Bush a Al Gore. Mas a Capriles deu-lhe o mesmo e chamou às suas hostes à insurreçom. E fizérom-lhe caso: queima de Centros de Diagnóstico Integral (ambulatorios), de sedes de partidos (do Partido Socialista Unido de Venezuela), assédio às televisons públicas (VTV e TeleSur), perseguiçom de médicos cubanos, queima de casas sociais e assassinato de chavistas (disparados desde veículos). Azuzados polos que, há quase nom dous dias, sorriam dizendo que para chavistas, eles. Que iam respeitar as missons, que iam nacionalizar aos médicos cubanos, que iam defender os logros dos últimos anos, que estavam com o povo. Sai-lhes o golpista em canto juntam-se três ou quatro.

E o governo do Partido Popular, apoiando. Que bochorno. Coma se nom nos bastasse o dano que nos fai dentro, também nos envergonham fora.

Venezuela aprendeu do golpe de 2002. Também América Latina. Sabe que os que agora desconhecem o resultado, som os fascistas de sempre. Um jornalista venezuelano do Opus Dei, destacado por matar a Chávez dez ou doce vezes antes de tempo, afirmou nesta segunda-feira 15 que num centro médico escondiam-se caixas com papeletas eleitorais. Turbas da oposiçom tomárom esse centro, despedaçando todo, agredindo aos médicos, seqüestrando a pacientes. Uns atiçam o ódio e outros o executam. Nom som menos culpáveis.

Capriles pede o cálculo de 100% dos votos. Nom haveria problema, salvo que é mentira que lhes interesse o resultado. Sabem que perdêrom. Dixo-lho, mesmo, o reitor eleitoral que tem no CNE. Todos os peritos do mundo sabem que auditar 54% dos votos é bem mais do necessário. É a proporçom que se audita em Venezuela. Essa auditoría demonstrou que o reconto manual das papeletas e o resultado da máquina coincidem. 15 auditorías prévias haviam blindado previamente o procedimento. O sistema venezuelano é o mais auditado do mundo. Capriles quer agora que se contem 100% dos votos. E exige desde os seus meios de comunicaçom. O único que busca é desconhecer ao Conselho Nacional Eleitoral (se quer esse cálculo, devesse impugnar as eleiçons, mas nom o fai porque ficaria como um imbecil depois das auditorias já efectuadas). Querem tempo e ruído. polo mesmo mostram fotos de destruiçom de material eleitoral de outros comícios (de 2010) coma se fossem actuais, para excitar aos seus já abduzidos fanáticos. Nom é um delito incitar ao ódio e a violência através de mentiras?

Noutros países, o que fixo Capriles e os meios de comunicaçom que lhe apoiam significar-lhes-ia cárcere. Som comportamentos insurreccionais que desconhecem as leis aplicando violência. Nom é desobediência civil pois é violenta e nom busca generalizar nengum direito. Que hipócrita o PP que apoia estes comportamentos e quer encarcerar aos indignados, aos desafiuzados, aos estudantes aos que se lhes nega o direito a estudar. O fascismo de sempre, que nom crê na democracia.

Há pouco Aznar esteve no continente organizando umha direita ibero-americana. Aqui vemos-lhes actuando. O fascismo de sempre dando-lhe um tiro na cabeça a um trabalhador enquanto lhe grita: Para que aprendas, fascista! Capriles, o PP e o fascismo de sempre.

Fonte: http://www.comiendotierra.es/2013/04/16/capriles-o-pp-e-o-fascismo-de-sempre/

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