CANTA O MERLO: O que se discutirá à porta fechada? Quem assiste à reunião de Bilderberg?

09-06-2013

  21:38:38, por Corral   , 791 palavras  
Categorias: Ensaio

CANTA O MERLO: O que se discutirá à porta fechada? Quem assiste à reunião de Bilderberg?

http://www.odiario.info/?p=2900

Todos os anos o encontro de Bildergberg reúne membros destacados da elite financeira e empresarial, políticos, técnicos, jornalistas e cientistas cuidadosamente seleccionados.

É uma reunião anglo-ocidental ? europeia e norte-americana, com participantes de 21 países ocidentais (Europa Ocidental, EUA e Canadá). Com excepção do ministro das Finanças polaco, Jacek Rostowski, nascido na Grã-Bretanha, não há participantes da Europa Oriental, das Balcãs, da Ásia, América latina, África e Médio Oriente (com excepção da Turquia [1]). Há 14 mulheres entre os 140 participantes.

O sítio oficial do Bilderberg descreve a reunião como «um fórum de discussões informais, extra-oficiais, sobre mega-tendências e os principais temas que o mundo enfrenta ».

Prevalece um semi-segredo: enquanto têm lugar negociações cruciais que levam a decisões transcendentais, primeiros-ministros e ministros das finanças participam individualmente: não informam os gabinetes nem os órgãos legislativos.

A reunião deste ano, a 61ª, deve ter lugar no Grove Hotel, cerca de Watford, Hertfordshire, Reino Unido, de 6 a 9 de Junho de 2013.

Vários temas da Nova Ordem Mundial incluindo a crise económica global, as guerras do Médio Oriente, a biotecnologia, a ciberguerra e a segurança interna serão discutidas à porta fechada.

«Graças à natureza privada da conferência, os participantes não estão limitados por convenções, cargos ou posições previamente acordadas. Assim, podem gastar o tempo necessário para pensar, reflectir e acumular perspectivas.

Não há uma ordem do dia detalhada, não se propõem resoluções, não se realizam votações, e não se emitem declarações políticas» (www.bilderbergmeetings.org/)

A reunião agrupará 140 participantes que incluem George Osborne, ministro da Economia do Reino Unido, Henry Kissinger, Timothy Geithner, ex-secretário do Tesouro dos EUA, Gen. David Petraeus, ex-chefe da CIA, Christine Lagarde, Presidenta do Fundo Monetário Internacional, Richard N. Perle, destacado conselheiro do governo Bush filho, Jeff Bezos, fundador e director executivo de Amazon.com, Eric Schmidt, de Google, dois ex-presidentes do Banco Mundial, James D. Wolfensohn e Robert B. Zoellick, entre outros.

Destacados membros do establishment financeiro anglo-estadunidense que inclui David Wright, vice-presidente do Barclays, J. Michael Evans, vice-presidente do Goldman Sachs, Douglas J. Flint, presidente do grupo HSBC, Kenneth M. Jacobs, presidente e director executivo da Lazard, Peter D. Sutherland, presidente de Goldman Sachs International, Edmund Clark, presidente e director executivo de TD Bank Group, do Canadá. O establishment banqueiro suíço, que supervisiona milhares de milhões de dólares em «contas bancárias cifradas», é representado por Dr. Thomas Jacob Ulrich Jordan, o recentemente nomeado presidente do conselho de administração do Schweizerische Nationalbank (Banco Nacional Suiço).

Alguns jornalistas do establishment (Washington Post, Finantial Times, Economist), professores de economia, representantes de think-thanks empresariais incluindo o American Institute, Carnegie e o Conselho de Relações Externas também assistirão.

Da indústria petrolífera, Simon Henry, principal responsável financeiro da Royal Dutch Shell e Robert Dudley, chefe executivo da BP, estão na lista de participantes.

O Primeiro-ministro de Saskatchewan, Brad Wall, também estará presente. O Canadá é o segundo produtor mundial de urânio e a maior parte desta actividade é em Saskatchewan. O urânio é um importante componente da produção de ogivas nucleares.

A ordem do dia também inclui importantes ramos da investigação médica. Destacados dirigentes da indústria farmacêutica como Mark C. Fisman, presidente do Instituto Novartis para a investigação biomédica, juntamente com o Dr. John Bell, Professor de Medicina em Oxford, uma importante autoridade em biotecnologia que trabalha em estreita cooperação com a grande indústria farmacêutica.

Os Bilderberg confirmaram que se discutirão os bancos de dados globais pertencentes á segurança interna sob o título de «grandes dados» e que Eric Schmidt, da Google, falará sobre este tema.

A lista oficial não está completa. É muito provável que os nomes de vários destacados participantes não sejam sequer divulgados.

Um informe anterior de Infowars.com citando «fontes bem informadas» afirmou que as discussões sobre a guerra do Médio Oriente concentrar-se-ão «no prolongamento da guerra contra a Síria, através do armamento de elementos contra Asad», assim como a destruição das instalações nucleares do Irão num futuro próximo de 3 anos.

De acordo com o sítio dos Bilderberg na web, serão discutidos os seguintes tópicos vagamente definidos:

? Podem os EUA e a Europa crescer mais rapidamente e criar postos de trabalho?
? Empregos, titularidade e dívida.
? Como os grandes dados estão mudando quase tudo.
? Nacionalismo e populismo.
? Política externa dos EUA.
? Desafios em África.
? Ciberguerra e proliferação de ameaças assimétricas.
? Importantes tendências da investigação médica.
? Educação em linha: promessa e impactes.
? Os acontecimentos no Médio Oriente.
? Temas de actualidade.

A lista completa de participantes e do Comité de Direcção do Bilderberg encontram-se em http://www.bilderbergmeetings.org/governance.html

Nota do tradutor:
[1] A Turquia é membro da NATO, organização internacional militar de agressão ao serviço do imperialismo norte-americano.

Este texto foi publicado em www.globalresearch.ca/who-will-be-attending-the-bilderberg-meeting-what-will-be-discussed-behind-closed-doors/5337453

* Michel Chossudowsky é Professor da Universidade de Otawa, e amigo e colaborador de odiario.info.

Tradução de José Paulo Gascão

1 comentário

Comentário de: Valmar [Visitante]
Valmar

Por traz deste fraseado, utilisado pelo grupo Bilderberg, esconde-se a estratégia dos maiores grupos financeiros mundiais para se apropriarem a riqueza. O lobi que eles exercem, consegue desviar as leis da UE e de todos os paises em beneficio dos proprios interesses, como foi demonstrado por uma reportagem passada na TV Arte em França e Alemanha. Aquilo que não dizem é que favorisam sobretudo os interesses dos EU e de Israel. O grupo é dominado, basta ver os nomes dos participantes, por uma minoria cosmopolita que não pode ser invocada sem que sejamos considerados racistas. Mesmo perante a informação alguns são mais iguais que outros, os povos africanos por exemplo.

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