CANTA O MERLO: Por quê o silêncio do Vaticano sobre Ucrânia?

17-09-2014

  00:48:50, por Corral   , 683 palavras  
Categorias: Ensaio

CANTA O MERLO: Por quê o silêncio do Vaticano sobre Ucrânia?

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Por quê o silêncio do Vaticano sobre Ucrânia?

No momento em que Ucraniana está no centro de umha grande confrontaçom verbal e sançoes entre Ocidente (perceber Estados Unidos, a Uniom europeia, NATO) e Rússia, o Vaticano fica silencioso. Mas ainda, enquanto os ucranios do Sul-este estám submetidos a bombardeios criminais de parte do governo de Kiev, que os mortos se contam por centenas, os feridos por milhares, os expatriados por centenas de milhares de pessoas e que as populaçoes encontram-se em condiçoes inumanas de vida, o Vaticano cuida-se para nom dar nas vistas sobre essas condiçoes inumanas que se vive nesta regiom da Ucrânia. A crise no Iraque ocupa todo o terreno e Ucraniana nom é Venezuela.

O Vaticano nom pode dar como desculpa que nom sabe. Ele está ao tanto de todo e sabe muito bem de que se trata. Nom pode ignorar os interesses geopolíticos e militares que mobilizam a Estados-Unidos e à NATO para tomar o controlo da Ucrânia, isolando um pouco mais a Rússia. Já sabe desde tempo dessas acçoes levadas por és-te Ocidente para desfazer a um governo legítimo e muda-lo por outro que saiba responder melhor aos seus interesses. Quem nom se lembra está discussom entre Vitória Nuland, responsável por assuntos europeus no Departamento de Estado, e o embaixador de Estados Unidos na Ucrânia, Geoffrey R. Pyatt?

Quando sucedeu o ataque, o 17 de Julho, do voo DH17, provocando a morte de 298 mortos, o Vaticano lamentou, por suposto, o ocorrido e apresentou as suas condolências a todas as vítimas, mas guardou-se bem de chamar à Comunidade internacional (ONU) que faga um inquérito independente e transparente para que se conheça os verdadeiros autores deste crime. Nom fixo nada para denunciar aos acusadores que faziam,, sem provas algumhas, da Rússia e das milícias ucranias do Sul-este os responsáveis por este atentado enquanto que Rússia e muitos outros povos reclamavam um inquérito independente e transparente baixo a autoridade das Naçoes Unidas.

Quem nom se lembra de 280 camioes de ajuda humanitária que mandou a Rússia para os danificados da guerra na Ucrânia e que foram detidos mais de umha semana na fronteira antes de ter a aprovaçom do governo para levar esta ajuda humanitária a umha populaçom ao limite da sobrevivência? Nom houvo nem umha palavra de parte do Vaticano para que apressem a aprovaçom e que esta ajuda humanitária chegue o mais rápido à gente que a necessita de urgência.

Em todo este processo de guerra, nem umha palavra do Vaticano para pôr de relevo os esforços do presidente Putin para que se chegue a umha demissom de lume entre os Ucranios e a um dialogo entre as partes para conseguir a paz. Ontem, o 5 de Setembro, assinou-se um acordo de demissom de lume e é o actual presidente da Ucrânia que afirmou que isso foi possível graças à intervençom do presidente Putin.

Nota-se, através todos esses comportamentos, que o Estado do Vaticano actua coma se fosse parte da NATO. Neste sentido nom lhe convém pôr de relevo as acçoes positivas do presidente Putin e da Rússia também nom lhe convém denunciar a desinformaçom da qual Rússia e as milícias de Sul-Este som objectos e vítimas à vez.

Como perceber que umha Igreja que se di "católica" seja representada por um Estado que está pendente deste Ocidente político e militar e que nom tem nada de "católico"? Leste ultimo actua segundo os seus interesses, os quais nom tem nada que ver com o humanismo e ainda menos com a universalidade dos evangelhos e da Igreja. Para eles conta os recursos, a dominaçom e o militarismo.

Em todo casos, há que reconhecer que graças ao presidente Putin se se alcançou que o acordo de cesse de actividades militares seja assinado polas partes em conflito dentro da Ucrânia: o presidente do governo central de Kiev e os dous representantes dos Estados proclamados independentes. Estes dous últimos, como dizem os inimigos da paz, nom som terroristas senom representantes de comunidades que tem as suas características próprias. Trata-se do a respeito dessas características e disso tivérom que discutir dentro de um plano de paz.

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