CANTA O MERLO: Felipe González vai-se a Colômbia nacionalizado com os seus amigos "narcopolíticos": umha comissom de 19 milhoes

09-01-2015

  22:15:32, por Corral   , 1608 palavras  
Categorias: Ensaio

CANTA O MERLO: Felipe González vai-se a Colômbia nacionalizado com os seus amigos "narcopolíticos": umha comissom de 19 milhoes

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Felipe González vai-se a Colômbia nacionalizado com os seus amigos "narcopolíticos": umha comissom de 19 milhoes

Mariano Rajoy nom se move mas dous dos seus predecessores, Felipe González (PSOE) e José María Aznar (PP) planejam o seu futuro fora de Espanha. O dirigente socialista haver recebido por fim a nacionalidade colombiana que tanto ansiava e poderá desfrutá-la com os seus amigos, entre eles os Marulanda. Cecília Marulanda, viúva do seu lhe velho e incondicional construtor Enrique Sarasola, e Virginia Vallejo, amante e também hoje "viúva" do conhecido "narco" Pablo Escobar, citam-se entre eles. Virginia lembra aquela viagem do falecido mafioso colombiano a Madrid para festejar junto a Felipe González e Alfonso Guerra no Hotel Palace a vitória eleitoral de 1982 e como corria a "coca" na sua tomada de posse.

Em mudança, o ex ministro e ex embaixador Carlos Arturo Marulanda, irmao de Cecilia, foi preso e encarcerado em Madrid polo juiz Juan do Olmo (Audiência Nacional) a requirimento da Interpol, por formaçom de grupos armados, terrorismo e malversaçom de fundos públicos. Para tentar blindar-se, havia condecorado a quatro eurodeputados espanhóis: Manuel Medina (PSOE), Ana Miranda de Lage (PSOE), José Ignacio Salafranca (PP) e Gerardo Galeote (PP), este último implicado na máfia Gürtel. Também o tentou com o funcionário da Comissom Europeia, José Luís Trimiño Pérez, mas o escândalo fixo intervir ao próprio presidente europeu, entom Jacques Santer, que o impediu apesar das travas impostas polo comissário socialista Manuel Marín.

O presidente da República, Juan Manuel Santos Calderón, outorgou o passado 1 de Dezembro a nacionalidade colombiana ao ex presidente do Governo de Espanha, Felipe González, numha discreta cerimónia celebrada no Salom Protocolario da Casa de Narinho. "Acho que nom há presidente que nom possa dizer que em momento de angústia ou de dúvida, aí estava Felipe González listo a dar os seus conselhos, a ajudar, a pôr o seu granito de areia em forma muito efectiva, ademais; sempre em forma desinteressada polo seu agarimo com Colômbia, com os colombianos", disso Santos Calderón. E nom lhe faltava razom: os seus laços com Colômbia centram-se sobretodo com dous casais, segundo descreveram elas mesmas. E com muitos políticos do regime.

Virgínia Vallejo, amante de Pablo Escobar, conhece bem a Felipe González. De facto confessa que "eu creio no socialismo, num socialismo à moda de Felipe González". Ela é jornalista, chegou a entrevistar ao dirigente espanhol do PSOE e contou no seu livro "Amando a Pablo, odiando a Escobar" até onde se remonta a sua relaçom com o seu agora compatriota: "Poucos meses antes de conhecer-nos, Escobar e Santofimio assistiram com outros congressistas colombianos à posse do presidente de Governo espanhol, o socialista Felipe González, cujo homem de confiança, Enrique Sarasola, está casado com a colombiana Cecilia Marulanda".

"A Felipe González entrevistar eu para televisom em 1981 e a Sarasola conhecer em Madrid durante a minha primeira viagem de lua de mel. Com expressom terrivelmente séria, Pablo descreveu-me a cena na que os outros parlamentares da comitiva pediam-lhe cocaína de presenteio numha discoteca madrilena e ele reagia insultado. E eu confirmei o que já sabia: que o Rei da Coca parece detestar, quase tanto como eu, o produto de exportaçom sobre o qual está a construir um autêntico império livre de impostos. A única pessoa a quem Pablo Escobar presenteou rocas de cocaína sem que tivesse sequer que pedi-las é o anterior namorado da sua namorada. E nom o fixo precisamente por razoes humanitárias ou filantrópicas".

Noutra ocasiom, o cunhado de Sarasola tentou vender-lhe a Escobar umha faustosa leira: "A polvoreira na fazenda do cunhado de Enrique Sarasola estalaria em 1996, sendo Carlos Arturo Marulanda embaixador ante a Uniom Europeia durante o governo de Ernesto Samper Pizano. Por acçom de esquadroes como os daqueles chulavitas utilizados polo seu pai meio século atrás, case quatro centenas de famílias camponesas seriam obrigadas a fugir de Bellacruz trás o incendeio das suas casas e a tortura e assassinato dos seus líderes em presença do Exército".

"Marulanda, acusado de conformaçom de grupos para-militares e violaçons dos direitos humanos, seria arrestado em Espanha em 2001 e extraditado a Colômbia em 2002. Duas semanas depois seria liberar sobre a base de que os delitos foram cometidos polos grupos paramilitares que esperavam no César e nom polo milionário amigo do presidente. Para Amnistia Internacional, o ocorrido na fazenda Bellacruz constitui um dos episódios de impunidade mais aberrantes na história recente de Colômbia. Diego Londoño White, como o seu irmao Santiago, seria posteriormente assassinado. E case todos os demais beneficiários da rapina do Metro e dos crimes de Bellacruz, ou os seus descendentes, desfrutam hoje dos mais dourados retiros em Madrid e Paris". A operaçom de compra e venda finalmente frustrou-se pola negativa do "narco":

"Marulanda é o cunhado de Enrique Sarasola. Di ao emissário que eu se que Bellacruz é a fazenda mais grande do país depois de umhas que tem o Mexicano nos Llanos, onde a terra nom vale nada, mas que nom lhe dou nem um milhom de dólares por ela porque eu nom som um desalmado como o pai do ministro. E claro que vai valer o dobro, o meu amor! Mas primeiro tem que buscar-se a outro tipo sem escrúpulos, como ele e o seu irmao, para que tire daí aos descendentes de toda essa pobre gente a quem o seu pai expulsou das suas parcelas a sangue e lume aproveitando do caos da Violência."

Quando Virginia Vallejo e Pablo Escobar falavam da "rapina do Metro" de Medellín referem-se a umha história que corria por Espanha como lenda urbana mas que hoje tem nomes e apelidos: "Explica-me que em Bellacruz está a gestar-se umha polvoreira que tarde ou cedo terminará num massacre. O pai do ministro, Alberto Marulanda Grilo, comprou as primeiras 6000 hectares nos anos quarenta e foi dobrando o tamanho do latifúndio com a ajuda de chulavitas, polícias que incendiavam ranchos, violavam, torturavam e assassinavam por encargo de quem contratasse os seus serviços. A irmá de Carlos Arturo Marulanda está casada com Enrique Sarasola, vinculado à sociedade espanhola Ateinsa de Alberto Cortina, Alberto Alcocer e José Entrecanales".

"Sarasola, amigo próximo de Felipe González, ganhou $19.6 milhoes de dólares de comissom e geriu a adjudicaçom do chamado «Contrato de engenharia do século», o Metro de Medellín, ao Consórcio Hispano-Alemám Metromed e aos seus sócios, entre eles Ateinsa. Diego Londoño White, gerente do projecto do Metro, grande amigo de Pablo e dono, com o seu irmao Santiago, das mansioes que ele e Gustavo utilizam como escritórios, foi o encarregado de negociar o contrato e tramitar as zumentas comissons. Segundo umha testemunha da rapina e a voracidade do grupo encabeçado por Sarasola, a adjudicaçom do Metro " na que receberiam honorários extravagantes desde uns advogados colombianos de apelido Puyo Basco até o despia alemám Werner Mauss ", «mais que umha licitaçom por um contrato de engenharia civil, parecia umha película de gángsters», conceito que outro social-democrata como Pablo Escobar parece partilhar plenamente".
"Quase ao mesmo tempo que Felipe González em Madrid, chega ao governo em Colômbia o seu amigo Belisario Betancur graças ao dinheiro do narcotráfico, que lhe pagou a sua campanha eleitoral. Betancur nomeia presidente da Câmara de Medellín a Álvaro Uribe quando a cidade é um feudo de Pablo Escobar. Uribe reúne-se com os capos do cártel de Medellín e ao quatro meses do sua nomeaçom, Betancur tem-o que destituir da câmara municipal por causa disso. Em Medellín Betancur atira o projecto multimilhonario de construçom de um metro, cujas obras adjudica a Sarasola, quem leva um belisco de 20 milhoes de dólares, que se reparte com Felipe González".

No negócio reaparece o espia alemám Werner Mauss, implicado na tentativa de assassinato de Cubillo em Argel em 1978, quem também leva o seu belisco correspondente. Daquela o próprio Betancur tivo que nomear umha comissom especial para "investigar" o chanchulho. O primeiro gerente do metro de Medellín é Diego Londoño White, quem acabou condenado polos seus vínculos com Pablo Escobar, assim como seqüestro, sendo finalmente assassinado em 2002 num ajuste de contas".

Quem assim se expressa é a web "Amnistia Presos", que conseguiu um documento gráfico que testemunha o que di Virginia Vallejo: Pablo Escobar no Hotel Palace durante o jantar de celebraçom da vitória do PSOE em 1982. Ademais revela 13 vínculos entre Felipe González e as elites social-democratas de Colômbia: Belisario Betancur (embaixador em Madrid e logo presidente); o casal Enrique Sarasola Lertxundi-Cristina Marulanda, filha de Alberto Marulanda Grilo, latifundista agrícola e accionista da companhia aérea Avianca".

Pablo Escobar, no jantar do Hotel Palace que celebra a vitória do PSOE em 1982

Também Alberto Santofimio Botero, ministro de Justiça, senador, presidente da Câmara de Representantes, duas vezes candidato presidencial e condenado em 2006 como autor do assassinato do também candidato presidencial Luís Carlos Galã, cometido em 1989, em cumplicidade com o capo do narcotráfico Pablo Escobar; Virginia Vallejo, o casal de Escobar e jornalista que chega a entrevistar a Felipe González. A presença de Escobar, Santofimio e e Jairo Ortega Ramírez, outro narcopolítico colombiano, está documentada mesmo na sentença contra Santofimio por assassinato. Existem imagens na festa do PSOE celebrando a vitória de 1982 do três narcopolíticos colombianos, que sentárom juntos na mesa do hotel, junto ao toureiro Luís Miguel Dominguín.

"O jornalista colombiano Gonzalo Guillén, presente àquele acto, afirma que foi Pablo Escobar quem lhe apresentou a Felipe González para que lhe pudesse entrevistar. Logo foram a umha discoteca, onde seguiram celebrando-o toda a noite. A polícia espanhola, que tinha fichado a Escobar, soubo com antecipaçom que ia viajar a Madrid e o hotel no que se hospedava. Os antidisturbios rodeárom o edifício e detiveram a vários congressistas do Partido Conservador colombiano que se deitárom cedo. Vestidos com os seus pijamas, foram cacheados, junto com as suas equipagens", conclui esta web.

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