Os comunistas portugueses pedem um referendo para tirar ao país do euro e nacionalizar a banca
http://www.elespiadigital.com/
Os cartazes que reclamam umha hipotética saída do euro podem verse nas ruas de Lisboa e O Porto desde há semanas, mas é agora quando o Partido Comunista de Portugal aproveita a conjuntura gerada polo desafio grego para incluir semelhante proposta no seu programa eleitoral para as eleições gerais de Outubro.
O secretário geral do PCP, Jerónimo de Sousa, pretende encabeçar um movimento de contestaçom à política actual do Governo de Passos Coelho reclamando um referendo no país vizinho para decidir o retorno à moeda anterior, o escudo.
Na sua opiniom, a Uniom Europeia, o IV Reich, impede o desenvolvimento de Portugal com as suas estritas receitas financeiras, ainda que nom se necessitou um segundo resgate e os prazos de devoluçom de interesses ao Fundo Monetário Internacional estám a se cumprir.
De Sousa considera que a UE é um bloco sem coesom, senom que a maioria dos membros (especialmente, os do sul do continente) limita-se a obedecer a Berlim e Bruxelas.
«O povo português tem direito a sortear esses obstáculos e condicionantes para disociar a questom do euro da integraçom. De momento, estas políticas só nos levam ao empobrecimento, assim que talvez chegou a hora de escutar aos cidadaos», manifestou a cabeça visível do PCP trás a sua reeleiçom como secretário geral o passado fim-de-semana.
O seu objectivo nom é outro que «estudar e preparar a libertaçom de Portugal da submissom ao euro porque representa a degradaçom do aparelho produtivo».
Em qualquer caso, o eventual abandono da moeda única deve basear-se em «o a respeito da vontade popular e umha cuidadosa preparaçom:, ademais da defesa dos salários e das poupanças, dos níveis de vida e dos direitos dos trabalhadores».
Como novas medidas, os comunistas solicitam o regresso ao controlo público da banca e, a partir de 2016, elevar o salário mínimo de 505 a 600 euros.
Amparam na situaçom da Grécia para proclamar que a sua posiçom é «absolutamente justa» e para assegurar de forma categórica: «O euro está vigente em Portugal desde o 1 de Janeiro de 2002 e, desde entom, ficou claro que esta adesom só pode qualificar-se como um grande erro político e financeiro».