A empresa espanhola *Inditex, proprietária da marca *Zara, diz que pesquisará a suposta utilização de meninos para *coser seus *zapatos por uma fábrica *subcontratada em Portugal, segundo informa hoje o semanário *luso *Expresso. A mencionada revista, que sai nos sábados, publica uma reportagem com fotografias de meninos da zona rural de *Felgueiras, no norte de Portugal, uma região muito afectada pelo desemprego, que *cosen no interior de suas casas *zapatos da marca *Zara. "*Carlitos, 11 anos: 0,20 ? por *zapato", titula a portada da secção 'Única' do semanário que inclui a reportagem. A informação destaca que neste domingo é o Dia Mundial do Menino. As páginas interiores mostram imagens dos meninos, de 11 e 14 anos, *cosiendo *zapatos com o selo da mencionada marca e com as mãos protegidas por *gruesos *dedales de couro. "Este é um caso *gravísimo. Temos um código de conduta muito rígido, que proíbe o trabalho infantil em nossas empresas externas", declararam à publicação responsáveis do gabinete de comunicação de *Inditex. "Vamos confirmá-lo primeiro, mas, se é verdade, *Inditex será *implacable. Essa fábrica deixará de trabalhar para nosso grupo", assegurou a fonte. Famílias inteiras *cosiendo *zapatos *Inditex explicou à revista que conseguiu *averiguar que os *zapatos são produzidos numa fábrica *subcontratada na região norte do país. O dirigente do Sindicato de Calçado *luso, José *Guimaraes, explicou que os *zapatos são distribuídos em *furgonetas por intermediários pelas casas da região. "Ao final do dia, a *furgoneta vai recolher a obra já *cosida e entrega mais *zapatos para *coser", disse *Guimaraes, e assinalou que uma família pode *coser num dia entre 100 e 150 *zapatos, pelo que recebem entre 20 e 30 euros. O sindicalista considerou que esta quantidade é "*miserable", mas que em muitas ocasiões este é o único dinheiro que entra nas casas. Em 2002, a Organização Internacional do Trabalho (*OIT) denunciou que em Espanha podia ter 200.000 trabalhadores menores de 14 anos, "muitos dos quais trabalham em pequenas empresas em condições de *subcontratación, especialmente na indústria do calçado". O gabinete de comunicação de *Inditex informou que no último ano deixaram de trabalhar para a companhia espanhola cerca de 400 empresas por "violar o código de conduta de *Inditex sobre trabalho infantil, liberdade de associação, saúde, segurança ou *medioambiente". *Inditex incorporou-se em outubro de 2005 à *Ethical *Trading *Initiative (*ETI), organização que agrupa a companhias internacionais de distribuição, grandes provedores, sindicatos e ONGS, com o objectivo de melhorar as condições de vida dos trabalhadores das empresas provedoras.
Nos anos setenta e oitenta foi a heroína, nos inícios do século XXI, é a cocaína e as drogas de desenho.
Nos anos setenta e inícios dos oitenta pudemos conhecer como gentes vencelhadas ao próprio Aparelho do Estado, introduziram a heroína em ambientes juvenis daquelas zonas do Estado Espanhol com um maior nível de luta e de organizaçom: Bairros operários de Madrid, e outras cidades castelhanas, Vallecas foi um dramático exemplo; bairros de Euzkadi, bairros do chamado cinto vermelho de Barcelona; bairros operários das duas cidades industriais mais importantes de Galiza que atravessavam uma importante crise como foi Ferrol e Vigo, bem como Santiago com um forte movimento de luta estudantil.
O sistema utilizou a heroína como um arma mais para combater o movimento juvenil de resistência daqueles anos. Desde logo preferem toxicómanos, drogotas, que rebeldes. Não foi uma casualidade a extensão do consumo de heroína, foi uma operaçom calculada polo Poder, como uma peça mais para assegurar o processo de transiçom do franquismo ao actual regimem monarquia parlamentar.
O mapa epidemiológico do Sida nos anos noventa, doença que contraíram por via parenteral uma grande parte dos consumidores de heroina do Estado Espanhol e que lhes levou finalmente à morte, mostra mui claramente de manifesto o que neste artigo estamos a descrever.
Iñaki Gil de San Vicente (Gara)
O último relatório oficial sobre o aumento do consumo de cocaína na juventude do Estado espanhol suscitou toda classe de comentários. Mas a notícia de que o governilho vascongado proibiu as concentrações que a organização juvenil Segi convocou ante as sedes de alguns partidos para criticar a sua passividade política não suscitou nenhuma reflexão, como não a suscitaram a repressão policial dos gaztetxes, nem menos ainda a inquina repressiva de todas as polícias contra a juventude basca que não se resigna a sua sorte. Também ocultou-se a grande presença de jovens nos actos de denúncia contra a armadilha estatutaria do PSOE e CiU, bem como o aumento da pressão policial contra a juventude independentista galega. A imprensa estatal não disse nem palavra sobre os milhares de jovens que no Estado se mobilizárom contra a monarquia, e justo tem gaguejado algumas frases sobre suas significativas mobilizações contra a insoportável carestia das moradias. Se repassamos os comentários realizados durante as duas fases da sublevaçom juvenil no Estado francês, primeiro contra a exploração racista e depois contra a precarizaçom, veremos como em modo algum aprofundavam nas causas desses protestos, se limitando a uma verborreia não ausente de certo temor.
Há um erro no artigo de Ossiam, a porcentagem é 0,48%, mas a meía da povoaçom espanhola no exército é 0,003; 3 por mil, mentres os galegos estám na proporçom 4,8 por mil, o 5 por mil em mediçoes grossas.
Estamos de novo em tempos de miséria. O outro dia lendo um jornal achei a nova que o 8% dos soldados profissionais do Exercito espanhol eram galegos. Se a povoaçom galega representa o 6% do total do Estado, isto significa que 48% dos galegos som mercenários. E ainda mais, se para ser apto como soldado é preciso ser novo estar entre os 18 anos até umha idade que nom deve sobrepassar os trinta e tantos, de novo obtemos que a maioria dos rapazes galegos tenhem como ferramenta de sobrevivência o ser profissionais da guerra; agreguemos os guardas civis de origem galega, e a imagem obtida da miséria na que vivem as classes populares galegas dá medo. E todo o mundo guardando silêncio.
Por Martin Seco
Sempre assombrou-me a diferente percepçom que a sociedade tem dos assuntos segundo façam referência à propriedade privada ou à pública. Qualquer ladrão ou estafador sofre uma clara reprovaçom social. Mas a coisa muda quando se trata da Fazenda Pública. Aos defraudadores trata-se-lhes com muita mais benevolência; em ocasiões, inclusive aparecem revestidos de um halo de heroísmo ou ao menos são tidos por vivos. A lógica indica que deveria ser ao revés. Ainda que fosse tão só por egoísmo, deveríamos reprovar bem mais aos que evadem impostos? que no fundo nos estão a roubar a todos? que aos que cometem um delito contra a propriedade privada, que habitualmente não é a nossa.
Mas este disparar com pólvora do rei não fica circunscrito ao âmbito do furto. Leio com assombro que o contencioso do edifício do cabo de Gata, construído ilegalmente com grave dano ao médio ambiente, se vai solucionar com dinheiro público. A Junta de Andaluzia vai exercer o direito de retracto, vai adquiri-lo por mais de dois milhões de euros, para destruí-lo a seguir. Isto é, que o dinheiro de todos os andaluces terminará pagando a especulação de certos empresários e a incompetência ?se não algo pior? dos cargos municipais e autonômicos.
Martín Seco
Mais de 140 delegados e delegadas comunistas procedentes de todas as Comunidades debateram e analisado os conteúdos do acordo atingido entre o Governo, CEOE, CCOO e UGT denominado: Acordo para a melhora do crescimento e o emprego? Os participantes em dito evento concluíram que esta reforma trabalhista nom vai reduzir as altas taxas de eventualidade e precariedade do mercado de trabalho espanhol e supom um novo ataque às condições laborais de trabalhadores e trabalhadoras, introduzindo umha grande quantidade de dinheiro público à Patronal.
O Partido Comunista já manifestou sua profunda rejeiçom às pretensões da CEOE na Mesa de Negociaçom, que foram posteriormente avaliadas polo Governo do PSOE e que pretendiam reduzir quotas empresariais e aumentar as bonificações às empresas. Ao longo de algo mais de um ano se desenvolveram as negociações sem que transcendera informaçom algumha nem à opinião pública nem ao conjunto da classe trabalhadora. Resulta do tudo inadmissível que se negociem aspectos que afectaram de cheio às futuras condições trabalhistas dos trabalhadores e trabalhadoras sem assegurar sua participaçom plena em todo o processo negociador. Até onde chega a traiçom de C.C.O.O. e U.G.T.?
28 pessoas morridas baixo custodia no que vai de ano. Mas estes casos sozinho são os que conhecemos Quantas mortes baixo custodia se produziram? Quando, quem e como poderá fim a esta situação? Em Prisão (15) - Policia civil (5) - Corpo Nacional Polícia (2) - Polícia Local (6) - Polícias Autonómicas (0)
Durante a detenção por agentes das FSE?s
1. 01-01-06: Sant Andreu Barca (Barcelona): F.A.C. de 37 anos de idade, morreu na madrugada do 1 de janeiro no quartel da Policia civil de Sant Andreu Barca, onde se encontrava detido.
2.14-01-06: Tomares (Sevilla): Antonio López Prefeito, de 20 anos, morreu ao dia seguinte de ter sido posto em liberdade, depois de ter sido detido por agentes da Polícia Municipal de Tomares. Denunciou ter sido golpeado pelos agentes.
3.16-01-06: Cieza (Múrcia): Um jovem de 21 anos morreu na localidade murciana de Cieza por causa dos disparos realizados por uma patrulha da Policia civil. A versão oficial diz que os disparos se produziram após que o jovem embistiera com o veículo que conduzia aos agentes, que lhe tinham dado o alto.
Redacção de Econoticiasbolivia.com
Faz num ano, Evo Morales e os sindicatos marchavam para La Paz para jogar abaixo a Lei de Hidrocarburos 3058, que o Congresso neoliberal tinha aprovado para defender às petroleiras. Hoje, o mesmo Morales, mediante decreto, decide aplicar a fundo a pró petroleira Lei 3058 e diz, sem rubor, que é a nacionalizaçom.
La Paz, maio 3, 2006.- A governação do presidente Evo Morales deu este primeiro de maio outra demonstração de sua vocação por pôr o marcador para a esquerda e marchar para a direita. A anunciada e fictícia nacionalizaçom dos hidrocarburos não é mais que a aplicação a fundo da lei 3058, aprovada faz num ano pelas forças neoliberais, que dominavam o Congresso e a governação do ex presidente Carlos Mesa, para defender o poder petroleiro ameaçado por uma gigantesca rebelião popular.
Essa lei outorgava 180 dias para que as multinacionais petroleiras, que operam ilegal e inconstitucionalmente em Bolívia -segundo ditame inapelável do Tribunal Constitucional-- assinem novos contratos para poder seguir explodindo as riquezas naturais do país. Essa lei oferecia legalizar a actividade das petroleiras, impedindo sua expulsom reclamada pelos sindicatos, a mudança de um aumento nominal de impostos até um 50%. O decreto de "nacionalizaçom" de Morales dá um novo prazo de 180 dias para que as petroleiras se ajustem a essa lei, que entrega ao Estado o controle e propriedade formal dos hidrocarburos, mas que outorga às multinacionais a propriedade real e os maiores benefícios derivados da exploração, comercializaçom, exportação e industrializaçom do gás e o petróleo.
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