28-06-2005

  00:01:14, por Corral   , 438 palavras  
Categorias: Novas, Ossiam

Emigraçom e desemprego

Emigraçom e desemprego

Por Ossiam

Algo vai mal na Galiza quando a gente mais nova segue a emigrar. Os empresários ?que linda palavra para nom dizer os capitalistas ? e os políticos sempre diz que o importante é medrar que depois virá a felicidade, o reparto. Mas a realidade é teimuda e a nossa mocidade está obrigada a sair polo mundo para solucionar a vida, tal como fizérom os seus pais, os seus avós...e assim até onde temos memória; todo isto encaixa mal, nom quadra com a propaganda oficial tanto da Xunta como do Governo Central. O modelo de capitalismo bárbaro hoje dominante ? nom sei se existe outro ? é incapaz de gerar respostas de bem-estar para a maioria da povoaçom. E como o falar nom tem cancela, todas as promessas de bem-estar feita polos sumos sacerdotes da economia (Banca, FMI ...) e os seus acólitos, (jornalistas, políticos dos partidos dominantes) ficam nisso em palavras vougas prenhadas de fame. O desemprego mais a emigraçom que hoje domina na economia galega é um exemplo do mesmo. Nestas duas últimas décadas só numha pequena ilha das Canárias ?Forte-Ventura- forom solucionar a sua vida mais de 12.000 galegos. E cada ano saem na procura do pam, 20.000 rapaces. Algo fede a podre neste reino!.

E que dizem os velhos e novos mentireiros, pois isso mentiras: Que ao medrar a economia sai mais gente na procura de emprego e isto traz um aumento de demandantes de emprego. Entom. só existem as necessidades se existe crescimento económico?, se esto fosse assim, melhor nom produzir pois nom teríamos necessidade de jantar nem de vivenda?. O que esta realidade nos mostra é da incapacidade dos responsáveis da economia galega, que nom som os operários, de gerar emprego para ocupar aos desempregados actuais e o crescimento da povoaçom activa, e todo isto num pais de tassa de natalidade negativa. Existe proba de maior incompetência?. Quando nom estam na predica da rigidez do que eles denominam mercado laboral, para estes bárbaros os salários tenhem que baixar ainda mais em termos reais do que levam baixado; pois querem-nos vender a ideia que a menores jornais maior riqueza e bem estar. Segundo estos personagens em Haiti os trabalhadores tém maior nível de vida que em Suécia.

Nom serám eles, estos auto proclamadas forças vivas, a mostra real da incapacidade e da usura?. Nom teriam que ser eles os despedidos, os flexibilizados?, e tal vez assim acharíamos o caminho para findar com este andaço que assolaga a Galiza: a emigraçom.

27-06-2005

  23:08:10, por Corral   , 607 palavras  
Categorias: Outros, Ensaio

O livre comercio: O raposo livre no galinheiro(3)

Osvaldo Martínez
Director do Centro de Investigaciones da Economía Mundial (CIEM), Habana.

Portanto, a primeira conclusão é que o livre comércio de hoje não é só e nem tanto uma abertura comercial em bens e serviços mensurável na balança comercial e sim uma estratégia de política dos países desenvolvidos para impor o modelo neoliberal por ser o que melhor serve os interesses dos consórcios transnacionais que são, por sua vez, os conceptualizadores da economia mundial.

Existe um abismo entre a retórica do livre comércio e a sua prática real. Aquilo que o poder mediático difunde a mensagem linear, simplista, que reduz a racionalidade económica a um irracional e primário esquema no qual a "boa economia" é sempre e para sempre o livre comércio em luta cerrada contra o proteccionismo estreito e absurdo que pretende desviar o ditame supremo do mercado com intervenções governamentais ou tentando substituir importações ou integrar mercados de países subdesenvolvidos com critérios de preferência regional ou subregional.. Esse poder mediático não difunde realidades como a seguinte:

O livre comércio promete uma vantajosa "inserção no comércio mundial" para os países pobres que cumpram as suas regras. Mas entre 1953 e 2002 a participação dos países subdesenvolvidos nas exportações mundiais de bens diminuiu de 35,6% para 26,1% (Oxfam, 2002). Os partidários do livre comércio dizem-nos que esta diminuição está compensada pela maior participação do Terceiro Mundo nas exportações de alta tecnologia, as quais passaram a ser de 10% em 1985 para 25% cerca do ano 2.000, Isto não mais do que uma miragem estatística e está muito longe de significar um aumento da investigação científica, da educação e do conhecimento que estariam por trás dessas supostas exportaçoes de alta tecnologia.

Não se trata mais do que comércio "intra-firma e intra-produto", ou seja, intercâmbios no interior das cadeias de empresas transnacionais que dentro delas e aproveitando a mobilidade planetária do capital, "compram" e "vendem" para si mesmas numa caricatura de comércio internacional que contudo aparece nas estatísticas como exportações de países em desenvolvimento. Este comércio dentro das transnacionais estima-se actualmente nuns 2/3 do comércio mundial. Este comércio "intra-firma" e "intra-produto", no qual uma transnacional compõe um produto final como resultado da montagem de partes produzidas nos países que menores custos ofereçam, especialmente custo laboral, modificou o significado da chamada ?inserçom no comércio mundial?.

Essa inserção não é a expressão do esforços nacional para abrir caminho na suposta "livre competição" e sim que a inserção é o acesso aos mercados corporativos internos, nos quais os países pobres nada decidem e em que só recebem passivamente as decisões tomadas pelas corporações. Quase toda a retórica que despeja a OMC, o FMI, o Banco Mundial, louvando o avanço de alguns países do Sul no comércio de bens de alta tecnologia, não significa em termos reais senão processos corporativos nos quais a Wal-Mart, Toyota, Nestlé ou outras corporações decidiram dispersar partes de produções nos países que melhores concessões lhe dêem.

Esse processo não é outra coisa senão o domínio corporativo numa nova escala na qual a submissão é mais refinada mas não deixa de ser submissão. Houve, sim, "uma inserção no comércio", mas não foi além de uma inserção subordinada dentro de uma cadeia corporativa.

26-06-2005

  23:32:31, por Corral   , 82 palavras  
Categorias: Novas, Palavra

Arroupade-me

Arroupade-me com o recendo da terra molhada
com o riso alegre da menina que joga,
hoje estou bêbedo de todas as saudades.

Ouço em mim, a agonia de um mar escuro
espida como gume de navalha,
e no chiar dos pardais
sinto a minha voz obscurecida de invernias.
Cheio de medo tremo ante loucura masoquista do domado
dentro de si aninha a catástrofe,
entre encamadas de barro
encacera os beijos dos amantes.

Arroupade-me com o recendo da terra molhada...

  21:23:30, por Corral   , 88 palavras  
Categorias: Novas, Tal vez...

Toda vida...

Toda vida é umha existência para a luz,
ninguém vai viver por mim a minha vida,
ninguém!

Nas minhas pegadas habita toda a escuridade do Cosmos
com as minhas maos fum quem de recolher
o orvalho da madrugada
nas ruas abertas à intempérie...

E nos precipícios árdigos do sul
berrei ao uníssono
com o silêncio contra a mentira que dispara
contra a roseira
onde aninha o xílgaro
e estraga o pam quente da amanha.

Toda vida é umha existência para a luz.

25-06-2005

  18:43:47, por Corral   , 657 palavras  
Categorias: Outros, Ensaio

O livre comercio: O raposo livre no galinheiro(2)

Osvaldo Martínez
Director do Centro de Investigaciones da Economía Mundial (CIEM), Habana.

A história real não se compadeceu com a teoria liberal do comércio exterior, mas curiosamente o economista que é apresentado como o intelectual máximo que sustenta a perfeição do livre comércio era menos radical na sua fé livre-cambista do que os discursos de Bush sobre as bondades da A.L.C.A. ou os Tratados de Livre Comércio. As seguintes palavras de Adam Smith deixariam muito insatisfeitos o Departamento de Comércio dos EUA, o FMI, o BM e os interesses dominantes na OMC que exigem uma liberalização imediata e total: "A humanidade pode necessitar que a liberdade de comércio seja estabelecida através de uma lenta graduação e com uma boa dose de reserva e circunspecção" (Oxfam-2002)

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23-06-2005

  21:34:41, por Corral   , 77 palavras  
Categorias: Novas, Tal vez...

Tal vez....

Tal vez....
A borrageira que cega o País se esvaia, tal vez.... Porém nom nega que ainda estamos mui longe de ser cidadans e povo. Porque a dignidade é mais grande que o pam, mais grande que a gloria, mais grande que a própria supervivência, por isso o teu nome Ho Chi Minh pode-se escrever em verso. Nós, como colectividade estamos mui longe, mui longe de estes versos do poeta cubano, Rodríguez.

  17:26:26, por Corral   , 534 palavras  
Categorias: Outros

O livre comercio: O raposo livre no galinheiro (1)

Osvaldo Martínez
Director do Centro de Investigaciones de la Economía Mundial (CIEM), Habana.

O Livre Comércio é a expressão da moda, talvez a mais manipulada no mundo de hoje.
Nos anos 90 a resistência dos movimentos sociais foi contra o modelo neoliberal, que então se associava aos planos de "ajustamento estrutural" emanados do Fundo Monetário Internacional e calorosamente apoiados polo Banco Mundial.

De facto, vivemos a "onda do livre comércio", que ultrapassou muito o significado tradicional da expressão livre comércio e hoje significa não só e não tanto comércio como a projeçom global de uma estratégia de dominação imperialista que utiliza o neoliberalismo como seu modo de ser, mas que se esgalha e estende, constituindo um verdadeiro pacote integrado.

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22-06-2005

  19:15:16, por Corral   , 754 palavras  
Categorias: Novas

A ingerência humanitária em África, nova forma de domínio

Frustaçom e novo domínio (5)

por Gerardo González Calvo

É evidente que a adopçom do pluripartidarismo não está a resolver os problemas de convivência e de desenvolvimento, entre outras razões porque isto não depende só do sistema político. Muito menos o conseguiram os regimes militares e os partidos únicos. Na verdade, detecta-se um vazio de poder real acompanhado de dous fatores preocupantes:

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  16:42:04, por Corral   , 431 palavras  
Categorias: Outros

Missiones Humanitárias....?

Desde a minha cela na cadeia (2)

Annette Auguste

Agora dim-me que o ministro de justiça de facto Bernard Gousse vai renunciar. Representa ao Grupo 184 e ás elites reaccionárias tradicionais de Haiti que denegarem justiça em Haiti. É umha acçom falsa e cosmética para nos distrair da verdade. É umha acçom que pretende achandar o caminho para as falsas eleiçoes que a comunidade internacional planifica para Haiti. Se nom se me libera, HA PRISIONEIROS POLÍTICOS EM HAITI. Se o ex primeiro ministro Yvom Neptune e o antigo ministro do interior J. Privert nom som liberados, HA PRISIONEIROS POLÍTICOS EM HAITI. Se TODOS os prisioneiros em Haiti que fôrom arrestados só pola sua afiliaçom a Lavalas nom som liberados, HA PRISIONEIROS POLÍTICOS EM HAITI. Desafio a Amnistia Internacional e a outras organizaçoes respeitáveis de direitos humanos a que comecem a utilizar as palavras ?prisioneiros políticos? ou que expliquem de outra maneira ao mundo por o que seguemos na cadeia. Por o que sego ainda na cadeia? Que nos o expliquem! Expliquem-nos o seu razoar para nom levar a situaçom dos prisioneiros políticos haitianos ante um tribunal!.
As eleiçoes que estam artelhando para encobrir todos os abusos aos direitos humanos cometidos contra Lavalas nom passaram. Querem mostrar ao mundo que o golpe do 29 de fevereiro foi justificado. Chamo a todos os haitianos amantes da democracia a que nom se registrem para esta votaçom. Se tés que aceitar o suborno dumha nova cédula nacional de identidade para che registar , toma-la .Pero quando chegue o dia da votaçom, che fica na tua casa. Mostra-lhes que somos umha naçom orgulhosa que ama a democracia. Já votamos e votamos por um governo que representava á maioria dos pobres de Haiti. Jamais cederemos ante a extorsom e os sequestros. Manteremo-nos fortes e afoutados para voltar ao governo constitucional. Mentres maior seja a noite, mais faremos brilhar a luz.
A comunidade internacional nom nos deixa outra alternativa ao aceitar as violaçoes dos dereitos humanos pola policia e os seus assassinatos nos bairros populares. Nom temos outra alternativa que morrer ou nom votar nas próximas eleiçoes. É todo o que nos deixarom.
Quero agradecer a todos os que amam a liberdade polo seu apoio á democracia em Haiti. Jamais esqueceremos o seu compromisso e a sua loita pola nosso povo e a nossa liberdade .Digo-lhes, mantenham-se fortes porque os mentiras nom podem riscar a verdade por muito tempo. Envio-lhes o meu amor.
Annette Auguste Penitenciaria Petiom-Vilhe Haiti, 15 de xunho de 2005.

  00:21:20, por Corral   , 413 palavras  
Categorias: Outros

Missiones Humanitárias....?

Desde a minha cela na cadeia(1)

Annette Auguste

Escreve umha das muitas prisioneiras haitianos, cujo delito foi apoiar a Democracia e ao seu Presidente Constitucional

Som Annette Auguste, e estivem injustamente prendida e detida sem ser acusada desde o 10 de maio de 2004.Marins de EE.UU prendêrom-me invadindo violentamente o meu lar, maltratando a minha família. Até a data nom existe raçom algumha para me encarcerar aparte do meu apoio ao Presidente correctamente eleito de Haiti, Jeam-Bertrand Aristide. Ainda que Amnistia Internacional mostrou cobardia no uso do termo, som umha dos milheiros de prisioneiros políticos que actualmente se apodrecem nas cadeias haitianas. Nom existe outra explicaçom para a minha detençom porque jamais fum declarada culpável dum crime ou se me permitiu apresentar-me ante um tribunal para questionar algumha afirmaçom apresentada na minha contra.
Desde a minha cela na cadeia conheci de moitas cousas; ouvim que a policia tem mao livre para assassinar a partidários de Lavalas em varias vezes ouvim que a ONU trabalha com essas mesmas forças assassinas, por conta da retrógrada elite acaudalada do nosso país, para justificar o assassinato dos pobres nas vizinhanças populares que seguem exigindo o retorno do Presidente Aristide. Diz -se-me que queimam casas e que a gente é assassinada mentres a ONU mostra as suas verdadeiras cores em sítios como Bel Air e Citei Soleil. Estes som os nossos coraçoes na loita polo retorno do nosso Presidente e nom som os nossos amigos os que estabelecerom este clima de inseguridade. O que esperava a ONU quando permitiu que a policia assassinasse? Agora é seguro que os policias participam na recente inseguridade e os sequestros; dous deles forom arrestados onte por esse motivo. Quando a ONU lhes permitiu que cometeram assassinatos, pensarom que podiam cometer qualquer crime imaginável. A ONU e a mesma gente da Administraçom Bush que me arrestou, som culpáveis do actual clima de sequestros e inseguridade ao permitir que o actual regime se vingue contra Lavalas .Se a policia esta cometendo actualmente estes crimes, é porque a comunidade internacional lho permitiu como umha vingança cega contra Lavalas. Estabelecerom um clima no que um policia, que se saiu com a sua assassinando a membros de Lavalas, chegou á conclusom de porque nom lhe ia ser possível realizar sequestros para se fazer de dinheiro? Ninguém o fizo responsável dos seus anteriores crimes, assim que por o que nom?

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