http://www.almanar.com.lb/french/adetails.php?eid=127323&cid=86&fromval=1&frid=86&seccatid=28&s1=1
É nos momentos de crises quando se descobre a verdade confrontada ante a História e a dureza dos feitos. Enquanto se cerne sobre a heróica República Árabe Síria a feroz ameaça dos bandidos e cruéis imperialistas, Irám emerge como umha roca firme no combate a vida ou morte entre a espécie humana a besta degenerada dos monopólios de Wall Street e da City londrina.
Segundo o diário libanês Al-Safir as autoridades iranianas ham feito saber aos governos da China e Rússia que estarám com Síria até o seu "derradeiro suspiro" mesmo em caso que estes decidissem abandonar à Pátria árabe de Jesús o Damasceno, Sultán o Atrach e Hafez ao Assad.
A fonte iraniana analisa que os imperialistas já elaborárom há tempo planos de invasom e ataque total mas necessitavam umha escusa e como esta nom chegava rematárom por fabricar umha, igual de basta e ridícula que as anteriores que servírom para atacar a Vietname, Iraque, Líbia e Afeganistám.
por Paul Craig Roberts [*]
Os criminosos de guerra em Washington e outras capitais ocidentais estão determinados a manter a sua mentira de que o governo sírio utilizou armas químicas. Tendo fracassado nos esforços para intimidar os inspectores químicos da ONU na Síria, Washington pediu que o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon retirasse os inspectores de armas químicas antes que eles possam avaliar a evidência e fazer seu relatório. O secretário-geral da ONU enfrentou os criminosos de guerra de Washington e rejeitou o pedido.
Os governos dos EUA e Reino Unidos não revelaram nenhumas das "evidências conclusivas" que afirmam ter de que o governo sírio utilizou armas químicas. Ao ouvir suas vozes, observar sua linguagem corporal e fitar os seus olhos, é completamente óbvio que John Kerry e seus fantoches britânico e alemão estão a mentir com todos os seus dentes. Isto é uma situação muito mais vergonhosa do que as mentiras maciças que o antigo secretário de Estado Colin Powell disse na ONU acerca de armas iraquianas de destruição maciça. Powell afirma que foi enganado pela Casa Branca e que não sabia que estava a mentir. Kerry e os fantoches britânico, francês e alemão sabem muito bem que estão a mentir.
A cara que o Ocidente apresenta ao mundo é a cara cínica de um mentiroso.
Washington e seus governos fantoches britânico e francês estão prontos para revelarem mais uma vez a sua criminalidade. A imagem do Ocidente como Criminoso de Guerra não é uma imagem de propaganda criada pelos seus inimigos, mas o retrato que o Ocidente pintou de si próprio.
O Independent britânico informa que durante este último fim de semana Obama, Cameron e Hollande concordaram em lançar ataques com mísseis de cruzeiro contra o governo sírio dentro de duas semanas apesar da falta de qualquer autorização da ONU e apesar da ausência de qualquer evidência que corrobore a afirmação de Washington de que o governo sírio utilizou armas químicas contra os "rebeldes" apoiados por Washington, amplamente apoiadas forças externas americanas, que procuram derrubar o governo sírio.
Na verdade, uma razão para a corrida à guerra é impedir a inspecção da ONU que Washington sabe que refutaria sua afirmação e possivelmente implicaria a capital estado-unidense no ataque de bandeira falsa por parte dos "rebeldes", os quais reuniram um grande número de crianças numa área para serem quimicamente assassinadas com a culpa atribuída por Washington ao governo sírio.
Outra razão para a corrida à guerra e que Cameron, o primeiro-ministro britânico, quer obter a guerra antes que o parlamento britânico possa bloqueá-lo por proporcionar cobertura aos crimes de guerra de Obama do mesmo modo que Tony Blair proporcionou cobertura a George W. Bush, pela qual Blair foi devidamente premiado. O que faz com que Cameron [não] se preocupe com vidas sírias pois quando puder deixar o gabinete terá à sua espera uma fortuna de U$50 milhões.
www.independent.co.uk/...
O governo sírio, sabendo que não é responsável pelo incidente das armas químicas, concordou em que a ONU enviasse inspectores para determinar a substância utilizada e o método de entrega. Contudo, Washington declarou que é "demasiado tarde" para inspectores da ONU e que aceita a afirmação em causa própria de "rebeldes" filiados à al Qaeda de que o governo sírio atacou civis com armas químicas.
news.antiwar.com/...
Ver também news.antiwar.com/...
Numa tentativa de impedir os inspectores químicos da ONU que chegaram ao local de fazerem o seu trabalho, os inspectores foram alvejados por franco-atiradores (snipers) no território mantido pelos "rebeldes" e forçados a saírem dali, embora uma informação posterior da RT diga que os inspectores retornaram ao sítio para efectuar sua inspecção.
rt.com/news/un-chemical-oservers-shot-000/
O corrupto governo britânico declarou que a Síria pode ser atacada sem autorização da ONU, assim como a Sérvia foi atacada militarmente sem autorização da ONU.
Por outras palavras, as democracias ocidentais já estabeleceram precedentes para violar o direito internacional. "Direito internacional? Nós não precisamos nenhum fedorento direito internacional!" O Ocidente conhece apenas um direito: O Poder é Razão (Right). Enquanto o Ocidente tiver o Poder, o Ocidente tem a Razão.
Numa resposta às notícias de que os EUA, Reino Unido e França estão a preparar-se para atacar a Síria, o ministro russo dos Estrangeiros, Lavrov, disse que tal acção unilateral é uma "grave violação do direito internacional" e que a violação era não só legal como também ética e moral. Lavrov referiu-se às mentiras e enganos utilizados pelo Ocidente para justificar suas graves violações da direito internacional em ataques militares à Sérvia, Iraque e Libia e como o governo dos EUA utilizou movimentos preventivos para minar toda esperança por acordos de paz no Iraque, Líbia e Síria.
Mais uma vez Washington preveniu qualquer esperança de acordo de paz. Ao anunciar o ataque vindouro, os EUA destruíram qualquer incentivo para os "rebeldes" participarem nas conversações de paz com o governo sírio. À beira de estas conversações terem lugar, os "rebeldes" agora não têm incentivo para participarem pois os militares do Ocidente estão a vir em sua ajuda.
Na sua conferência de imprensa Lavrov falou do como os partidos dirigentes nos EUA, Reino Unido e França instigam emoções entre pessoas fracamente informadas que, uma vez excitadas, têm de ser satisfeitas pela guerra. Isto, naturalmente, foi o meio como os EUA manipulam o público a fim de atacar o Afeganistão e o Iraque. Mas o público americano está cansado das guerras, cujos objectivos nunca são esclarecidos, e tem crescentes suspeitas em relação às justificações do governo para mais guerras.
Um inquérito Reuters/Ipso descobriu que "americanos opõem-se à intervenção estado-unidense na guerra civil da Síria e acreditam que Washington deveria permanecer fora do conflito mesmo se informações de que o governo da Síria utilizou armas químicas mortais para atacar civis forem confirmadas.
news.yahoo.com/
Contudo, Obama não se importa que menos de 9 por cento do público apoie o seu belicismo. Como declarou recentemente o antigo presidente Jimmy Carter: "A América não tem democracia em funcionamento".
rt.com/usa/carter-comment-nsa-snowden-261/
Ela tem um estado policial no qual o ramo executivo se colocou acima de toda a lei e da Constituição.
Este estado policial está agora em vias de cometer mais outro crime de guerra estilo nazi de agressão não provocada. Em Nuremberg os nazis foram sentenciados à morte precisamente por acções idênticas às que estão a ser cometidas por Obama, Cameron e Hollande. O Ocidente está a confiar no poder, não no direito, para manter-se fora do tribunal criminal.
Os governos dos EUA, Reino Unido e França não explicaram porque interessa se pessoas nas guerras iniciadas pelo Ocidente são mortas por explosivos feitos de urânio empobrecido ou com agentes químicos ou qualquer outra arma. Era óbvio desde o princípio que Obama estava determinado a atacar o governo sírio. Obama demonizou armas químicas ? mas não as nucleares destruidoras de bunkers ("bunker busters") que os EUA podem utilizar contra o Irão. Portanto Obama traçou uma linha vermelha, dizendo que a utilização de armas químicas pelos sírios era um grande crime que obrigaria o Ocidente a atacar a Síria. Os fantoches britânicos de Washington, William Hague e Cameron, simplesmente têm repetido esta afirmação sem sentido.
rt.com/news/uk-response-without-un-backing-979/
O passo final na trama era orquestrar um incidente químico e culpar o governo sírio.
O que é a agenda real do Ocidente? Esta é a pergunta não formulada e não respondida. Claramente, os governos dos EUA, Reino Unido e França, os quais têm exibido continuamente seu apoio a regimes ditatoriais que sirvam os seus propósitos, não estão minimamente perturbados com ditadura. Eles estigmatizam Assad como ditadora como um meio de diabolizá-lo para as mal informadas massas do Ocidente. Mas Washington, Reino Unido e França apoiam qualquer número de regimes ditatoriais, tais como aqueles no Bahrain, Arábia Saudita e agora a ditadura militar no Egipto que está implacavelmente a mater egípcios sem que qualquer governo ocidental fale de invadir o país por "matar o seu próprio povo".
Claramente também, o ataque ocidental à Síria que está para acontecer não absolutamente nada a ver com levar "liberdade e democracia" à Síria, não mais do que liberdade e democracia foram razões para os ataques ao Iraque e à Líbia, nenhum dos quais ganhou qualquer "liberdade e democracia".
O ataque do Ocidente à Síria não tem relação com direitos humanos, justiça ou qualquer das causas altissonantes com as quais o Ocidente encobre a sua criminalidade.
Os media ocidentais, e menos ainda os presstitutes americanos, nunca perguntam a Obama, Cameron ou Hollande qual é a agenda real. É difícil acreditar que qualquer repórter seja suficientemente estúpido ou crédulo para acreditar que a agenda é levar "liberdade e democracia" à Síria ou punir Assad por alegadamente utilizar armas químicas contra bandidos assassinos que tentam derrubar o governo sírio.
Naturalmente, a pergunta não seria respondida se fosse feita. Mas o acto de perguntar ajudaria o público a tornar-se consciente de que há mais em andamento do que o que está à vista. Originalmente, a desculpa para as guerras de Washington era manter os americanos seguros em relação a terroristas. Agora Washington está a esforçar-se por entregar a Síria a terroristas da jihad, ajudando-os a derrubar o governo laico e não terrorista de Assad. Qual é a agenda por trás do apoio de Washington ao terrorismo?
Talvez o objectivo das guerras seja radicalizar muçulmanos e, dessa forma, desestabilizar a Rússia e mesmo a China. A Rússia tem grandes populações de muçulmanos e faz fronteiras com países muçulmanos. Mesmo a China tem alguma população muçulmana. Quando a agitação radical se propagar aos dois únicos países capazes de constituírem um obstáculo à hegemonia mundial de Washington, à propaganda dos media ocidentais e ao grande número de ONGs financiadas pelos EUA, a posarem como organizações de "direitos humanos", Washington pode nelas confiar para diabolizar os governos russo e chinês por medidas duras contra "rebeldes".
Outra vantagem da radicalização de muçulmanos é que isto deixa países muçulmanos em perturbações ou guerras civis prolongadas, como é actualmente o caso no Iraque e na Líbia, impedindo portanto qualquer poder de estado organizado de obstruir objectivos israelenses.
O secretário de Estado John Kerry está a trabalhar nos telefones utilizando subornos e ameaças a fim de construir aceitação, se não apoio, ao crime de guerra em preparação contra a Síria.
Washington está a conduzir o mundo para mais perto do que nunca da guerra nuclear, mesmo em relação aos períodos mais perigosos da Guerra-fria. Quando Washington acabar com a Síria, o alvo seguinte será o Irão. A Rússia e a China já não serão mais capazes de enganarem-se a si próprios com a ficção de que há qualquer sistema de lei internacional ou restrição à criminalidade ocidental. A agressão ocidental já está a forçar ambos os países a desenvolverem suas forças estratégicas nucleares e a restringir as ONGs financiadas pelo Ocidente que posam como "organizações de direitos humanos", mas na realidade constituem uma quinta coluna que Washington pode utilizar para destruir a legitimidade dos governos russo e chinês.
A Rússia e a China têm sido extremamente descuidadas nos seus relacionamentos com os Estados Unidos. Essencialmente, a oposição política russa é financiada por Washington. Mesmo o governo chinês está a ser minado. Quando uma corporação estado-unidense abre uma companhia na China, ela cria uma directoria chinesa na qual são colocados parentes das autoridades políticas locais. Estas directorias criam um canal para pagamentos que influenciam as decisões e lealdades dos membros locais e regionais do partido. Os EUA penetraram universidades chinesas e atitudes intelectuais. Estão a ser criadas vozes dissidentes que são perfiladas contra o governo chinês. Pedidos de "liberalização" podem ressuscitar diferenças regionais e étnicas e minar a coesão do governo nacional.
Uma vez que a Rússia e a China percebam que são dilaceradas por quintas colunas americanas, isoladas diplomaticamente e ultrapassadas militarmente, as armas nucleares tornar-se-ão a única garantia das suas soberanias. Isto sugere ser provável que a guerra nuclear termine com a humanidade bem antes de esta sucumbir ao aquecimento global ou à ascensão das dívidas nacionais.
27/Agosto/2013
O original encontra-se em www.globalresearch.ca/syria-another-western-war-crime-in-the-making/5347038
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
O ministro de Defesa e chefe do Exército egípcio, o general Abdel Fatah Al-Sisi, assegurou nesta quarta-feira que o seu país fechará o Canal de Suez aos destruidores estadounidenses e britânicos que navegam rumo a Síria.
Al-Sisi salientou em que o seu país nom repetirá os erros da guerra no Iraque, ressaltando o compromisso a cumprir com o acordo de defesa conjunta entre Egipto e Síria, polo que nom permitirá que os navios de guerra atravessem o Canal de Suez para levar a cabo umha ingerência bélica no país árabe.
Assim mesmo, o chefe da Diplomacia egípcia, Nabil Fahmi, expressou na terça-feira a sua oposiçom a umha ofensiva belicista na Síria e reclamou umha soluçom política ao conflito.
Fahmi afirmou que umha resposta ao suposto uso de armas químicas em Síria deve acordar nos organismos internacionais, em especial, no Conselho de Segurança das Naçons Unidas (CSNU).
A semana passada, os terroristas, apoiados por países estrangeiros, acusaram o Governo sírio de empregar armas químicas nos subúrbios de Damasco, umhas alegaçons que fôrom rejeitadas contundentemente polas autoridades sírias.
Os países ocidentais, especialmente EE.UU., o Reino Unido e França, valendo-se de falsas alegaçons, buscam executar umha ofensiva militar contra Síria.
mkh/ybm/hnb
por Thierry Meyssan
Enquanto os Egípcios apoiam a 95 % o golpe de Estado militar que derrubou o presidente Morsi, a imprensa ocidental grita contra o retorno da ditadura e chora os mortos civis da repressão. Para Thierry Meyssan, esta atitude tem origem na atitude efeminada das populações ocidentais que esqueceram as lições dos seus antepassados e pensam que todos os conflitos podem ter soluções pacíficas
A imprensa nos Estados-Unidos e na Europa faz causa comum contra o golpe de Estado militar no Egipto e lamenta-se pelo milhar de mortos que se seguiu. É evidente para ela que os Egípcios, que derrubaram a ditadura de Hosni Moubarak, serão hoje em dia vítimas de uma nova ditadura e que Mohamed Morsi, eleito «democraticamente», é o único com legitimidade para exercer o poder.
Ora, esta visão das coisas é contradita pela unanimidade na sociedade egípcia apoiando o seu exército. Abdelfatah Al-Sissi anunciou a destituição do presidente Morsi na presença dos representantes de todas as sensibilidades do país, incluindo o reitor da universidade Al-Azhar e o chefe dos salafistas, que vieram apoiá-lo. Ele pode-se gabar de ser apoiado, no seu combate, pelos representantes de 95 % dos seus compatriotas.
Para os Egípcios, a legitimidade de Mohamed Morsi não se mede pelo modo como foi designado presidente, com ou sem eleições, mas pelos serviços que prestou ou não ao país. Ora, os Irmãos (muçulmanos-ndT) mostraram, acima de tudo, que o seu slogan «O islão, é a solução!» mascarava mal a sua impreparação e a sua incompetência.
Para o homem da rua, o turismo rarefez-se, a economia regrediu, e a libra caiu 20 % de valor .
Para a classe média, Morsi jamais foi eleito democraticamente. A maior parte dos gabinetes de voto estiveram ocupados por bandos armados dos Irmãos e 65 % dos eleitores abstiveram-se. Esta mascarada foi sancionada pelos observadores internacionais, despachados pelos Estados-Unidos e União Europeia que apoiavam a Confraria. Em Novembro, o presidente Morsi revogou a separação de poderes interditando os tribunais de contestar as suas decisões. Depois, ele dissolveu o Supremo Tribunal e revogou a Procuradoria Geral. Suspendeu a Constituição, e fez redigir uma nova por uma comissão nomeada, para o efeito, por ele, antes de fazer adoptar esta lei fundamental aquando de um referendo boicotado por 66 % dos eleitores.
Para o exército, Morsi caiu ao anunciar a sua intenção de privatizar o canal do Suez, símbolo da independência económica e política do país, e de o vender aos seus amigos cataris. Ele iniciou a venda de terrenos públicos do Sinai a personalidades do Hamas, afim de permitir que eles transferissem para o Egipto os trabalhadores de Gaza e possibilitando assim a Israel acabar com a sua «questão palestina». Mas, sobretudo, declarou guerra contra a Síria, posto-avançado histórico do Egipto no Levante, colocando em perigo a segurança nacional que lhe incumbia proteger.
Entretanto, o problema de fundo dos Ocidentais face à crise egípcia tem a ver com o uso da força. Visto de Nova Iorque ou de Paris, um exército que usa balas reais contra manifestantes é tirânico. E, a imprensa trata de sublinhar, para aumentar o horror, que numerosas vítimas são mulheres e crianças.
É uma visão pusilânime das relações humanas, em que supostamente uma pessoa estaria pronta para o debate pacífico só pelo simples facto de estar desarmada. Mas, o fanatismo é um modo de comportamento que não tem nenhuma relação com o facto de se estar armado ou não. Os Ocidentais enfrentaram, exactamente, este problema há 70 anos atrás. Na época, Franklin Roosevelt e Winston Churchill fizeram arrasar cidades inteiras, como Dresden (na Alemanha) e Tóquio (no Japão), cujas populações civis estavam desarmadas. Ora, estes dois líderes não são por isso considerados como criminosos, mas sim celebrados como heróis. Era evidente e indiscutível que o fanatismo dos Alemães e dos Japoneses tornava qualquer solução pacífica impossível.
São os Irmãos muçulmanos terroristas, e deverão ser aniquilados? Toda a resposta cega estará errada, já que existem numerosas tendências no seio da Confraria internacional. No entanto, há um balanço que fala por si próprio: eles têm um pesado passado de putschismo em numerosos Estados árabes. Em 2011, organizaram a oposição a Mouamar el-Kadhafi e aproveitaram-se do seu derrube pela Otan. Continuam a fomentar o ataque para se apoderarem do poder na Síria. Em relação à Confraria no Egipto, o presidente Morsi reabilitou os assassinos do seu predecessor Anouar el-Sadate, e libertou-os. Também nomeou governador de Luxor o segundo cabeça do comando que aí massacrou 62 pessoas, principalmente turistas, em 1997. Além disso, durante o simples apelo dos Irmãos à manifestação para o restabelecimento do «seu» presidente, eles usaram de vingança queimando 82 igrejas coptas (minoria cristã- ndT).
A repulsa dos Ocidentais pelos governos militares não é partilhada pelos Egípcios, único povo no mundo a ter sido exclusivamente governado por militares ? com excepção do ano de Morsi ? durante mais de 3 000 anos.
Thierry Meyssan
Tradução
Alva
Arábia Saudita converteria no alvo dos mísseis russos em caso que Ocidente, encabeçado por EE.UU., materialize umha opçom militar contra Síria, sob pretexto de que o Exército sírio haver usado armas químicas.
Assim informou na terça-feira EU Times, citando um "memorándum de acçom urgente" do escritório do presidente russo, Vladimir Putin, que autoriza o bombardeio de vários objectivos dentro do território saudita.
Esta decisom de Moscovo emite-se, depois de que altos funcionários estadounidenses anunciassem na terça-feira que Washington poderia dar início a um ataque misilístico contra Síria "em seguida que como na quinta-feira".
Neste sentido, o diário libanês As-Safir justificou esta postura de Moscovo ante Riad pola visita que realizou o chefe dos serviços de inteligência saudita, Bandar bin Sultan, a Rússia para convencer ao presidente russo que retire o seu apoio ao Governo de Damasco.
Conforme As-Safir, o príncipe saudita havia advertido que se Rússia nom aceitava a derrota da Síria, Arábia Saudita desataria terroristas chechenos sob o seu controlo para que provocassem o caos durante os Jogos Olímpicos de Inverno que se celebrarám entre os dias 7 e 23 de Fevereiro do ano 2014 em Sochi, Rússia.
Também existiam rumores de que o titular saudita oferecera um contrato armamentístico a mudança de que Rússia desse as costas a Síria, o que foi desmentido posteriormente polo mandatário russo.
A escalada de tensons entre Rússia e Ocidente deve-se a umha possível intervençom militar de EE.UU. e os seus aliados na Síria, com o objectivo de atirar umha mensagem ao presidente, Bashar Al-Asad, acusado polos ocidentais de autorizar um presumível ataque químico a semana passada, algo rejeitado energicamente polo Governo de Damasco.
Ante esta situaçom, Síria permitiu aos inspectores de Naçons Unidas que acedam ao sítio onde supostamente produziu-se o ataque com armas químicas.
O 23 de agosto, o secretário de Defesa de EE. UU., Chuck Hagel, assegurou que o Pentágono já começara a mobilizar as suas forças navais com o fim de situar-se para um possível ataque contra Síria, em caso que o presidente norte-americano, Barack Obama, tomasse tal decisom.
Por sua parte, o Parlamento britânico tem previsto reunir-se na quinta-feira desta semana para debater e votar sobre umha intervençom militar no país árabe.
Anteriormente, o ministro britânico de Assuntos Exteriores, William Hague, desafiando ao direito internacional, afirmou na segunda-feira que umha intervençom estrangeira na Síria é possível, sem o respaldo unânime de todos os membros do Conselho de Segurança de Naçons Unidas (CSNU).
Esta postura bélica de Londres produz-se apesar de que nem sequer existem provas que evidenciem o uso de armas químicas por parte do Exército sírio.
No sábado, umha unidade do Exército sírio irrompeu num armazém situado no bairro de Dobar, em Damasco, onde encontrou barris de gás tóxico com etiquetas na que se especificava que eram de fabricaçom saudita.
Nom é a primeira vez que os grupos terroristas na Síria utilizam armas químicas no país árabe, para depois pretender apresentar ao Governo de Damasco como autor de tais ataques químicos, ajeitando assim o caminho para que Ocidente, encabeçado por Washington, atire umha possível intervençom no país árabe.
msh/ybm/hnb
By Prof Michel Chossudovsky
Global Research, July 12, 2013
Notas do Autor:
O artigo que segue [1] foi publicado em janeiro de 2012 e focaliza uma importante lei legislativa (Lei ? Autorização de Defesa Nacional ? ?National Defense Authorization Act? (NDAA) HR 1540).
Quase que nem notada na comprometida corrente da mídia estabelecida, a HR 1540 (assinada como lei efetiva pelo presidente Obama em 31 de dezembro de 2011) apresentou as condições para uma anulação de um governo constitucional como ato de lei, já aqui nem se mencionando as condições para um desenvolvimento de um ?Estado de Vigilância? ??Surveillance State?, o qual está sendo objeto de muito debate [näo só nacional como também internacionalmente, dadas as revelações recentes dos atos de espionagem do governo americano].
A república americana está fraturada. A tendência é para o estabelecimento de um estado totalitário, um governo militar em vestimentas civís.
A adoção da Lei ? Autorização de Defesa Nacional (NDAA), (HR 1540) corresponde a militarirazão da polícia, ou seja, a anulação da lei regulando a atuação independente dos municípios e regiões: ?Municípios podem atuar?? ? ?Posse Comitatus Act?- e assim então, a inauguração em 2012, dos Estados Unidos como EUA: Estado Policial.
Da mesma maneira como aconteceu na chamada República Weimar, na Alemanha de 1930, liberdades e direitos fundamentais estão agora sendo anulados abaixo do pretexto de que a democracia estaria sendo ameaçada e precisaria de ser protegida.
Grupos radicais e ou ativistas trabalhistas constituem aos olhos da administração de Obama uma ameaça ao estabelecimento econômico assim como a ordem política nacional americana [tem-se calafrios em lembrar-se do DOPS ? Departamento de Ordem Pública e Social dos tempos da ditadura brasileira?]
A mídia sempre comprometida está agora sendo cúmplice da morte do governo constitucional americano.
Todos os componentes de um Estado Policial nos EUA já se encontram nos seus devidos lugares. Esses componentes incluem:
Assassinatos extrajudiciais de supostos terroristas, o que incluiria cidadãos americanos. Isso está em alarmante violação da Qinta Lei da constituição americana, que afirma que ?Nenhuma pessoa deverá ter?. sua vida tomada? sem os devidos processos judiciais. ?No person shall.. be deprived of life without due process of law.? [observe-se que nos Estados Unidos a pena de morte ainda faz parte do sistema jurídico, mas aqui não se trata de penas de morte mas sim de assassinatos premeditados, sem os devidos processos legais, os quais poderiam ou não levar a uma pena de morte, em cada caso específico].
Prisão indefinida sem julgamentos de cidadãos americanos, isso é nominadamente a anulação do sistema de ?Habeas Corpus?.
O estabelecimento de ?Campos de Concentração? ? ?Internment Camps? [literalmente Campos de Internamento] em bases militares americanas abaixo da legislação adoptada em 2009.
Abaixo da ?Lei de Estabelecimento de Centros Nacionais de Emergência? ? ?National Emergency Center Establishment Act? (HR 645) os ?Campos de Internamento? poderão ser usados para ?acomodar outras necessidades apropriadas, como determinadas pela Secretaria da SegurançaNacional ? Secretary of Homeland Security.?
Os Campos de Internamento da FEMA fazem parte da chamada ?Continuidade de Governo? ? ?Continuity of Government?, COG na sigla inglesa, o qual seria ativado no caso de lei marcial, ou seja, lei de guerra, estado de sítio, ou de emergência. Esses campos de internamento tem como propósito o ?proteger o governo? contra seus cidadãos, encarcerando os oposicionistas assim como os ativistas políticos que desafiassem a legitimidade da políticas de segurança nacional, da política econômica ou o programa de ação militar [como por ex. guerras] do governo.
Michel Chossudovsky, 12 de Junho de 2013 ? A Ser Continuado.
Original : The Inauguration of Police State USA. Towards a Democratic Dictatorship? Global Research, 12 de junho de 2013 e 1 de janeiro de 2012.
Tradução Anna Malm
Referências e Notas:
[1] Prof. Michel Chossudovsky, The Inauguration of Police State USA. Towards a Democratic Dictatorship? Global Research, 12 de junho de 2013 e 1 de janeiro de 2012. Essa é a parte I ? A ser continuada em breve. O original encontra-se emwww.globalresearch.ca
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A Marinha e o Exército da Rússia mobilizados a favor da Síria
agosto 26, 2013
Segundo fontes militares russas umha frota de guerra russa entre a que está o barco Chabanenko se achega ao porto sírio de Tartús. A web israelense Debka informa que desde o sábado passado o exército russo está em estado de alerta frente à eventualidade de um ataque imperialista dos EEUU, Gram-Bretanha e França contra a República Árabe Siria.
Constam-nos que nom somente o povo russo senom de todas as repúblicas que um dia estivérom juntas na Uniom Soviética apoiam em massa estes decisivos movimentos destinados a dar protecçom à gloriosa Pátria de Juan El Damasceno, El Attrach, Michel Aflaq e Hafez Al Assad.
Esperamos que barcos ucranianos, iranianos, libaneses e chineses unam ao esforço russo
http://www.hispantv.com/detail/2013/08/26/238282/cero-posibilidad-ataque-siria
"Qualquer intervençom militar estrangeira em Síria poderia acabar numha catástrofe no Oriente Meio com conseqüências imprevisíveis e amplas", assim o confirmou nesta segunda-feira o parlamentar iraniano, Mehdi Sanai.
O membro da Comissom da Segurança Nacional e a Política Exterior da Assembleia Consultiva Islâmica do Irám (Mayles) considerou "improvável" a possibilidade de um ataque militar a Síria por parte da EE.UU.
"Os ataques com armas químicas na Síria som artimanhas de alguns países da regiom que vem fracassados os seus planos. Estados Unidos ainda está a duvidar a respeito da postura política que quer tomar a respeito disso", sublinhou.
"A situaçom da Síria é difícil. Os conflitos já tem um aspecto étnico e religioso e os países da regiom como Jordânia, Turquia, O Líbano e até verdadeiro ponto, Iraque vem influídos pola crise da Síria", acrescentou
Noutra intervençom, o embaixador do Irám na Síria, Mohámede Reza Rauf Sheibani, aconselhou a Washington a tomar liçom das conseqüências das suas intervençons em Afeganistám, Iraque, Líbia e África do Norte e ter em conta o preço que pagou com o fim de medir os seus passos no futuro.
Assim mesmo, tachou de irrealizável as ameaças estadounidenses a respeito da intervençom militar na Síria" nom é a primeira vez que usam umha literatura ofensiva. Todo mundo sabe que é o instrumento que tem para chegar aos seus objectivos e pôr sob pressom à frente opositor".
"Muitos peritos em assuntos militares na regiom consideram nula a possibilidade de um ataque desta índole por diferentes razões entre elas, as forças de resistência na regiom, a situaçom estratégica da Síria assim como a opiniom pública dos mesmos estadounidenses a respeito disso", concluiu.
ym/rh/msf
Rússia assegura que Washington deve respeitar o Direito Internacional a respeito de Síria
Moscovo - Washington, Sana
O Ministério de Exteriores da Rússia afirmou que Washington deve ser cauteloso e tem que respeitar o Direito Internacional sobre Síria.
Chancelería russa acrescentou que as tentativas de fabricar pretextos para a intervençom militar na Síria fora do Conselho de Segurança, poderia conduzir a um desastre.
Rússia lamenta que Washington tenha postergado a reuniom da Haia
Por outra parte, o Vice-ministro de Exteriores russo, Gennady Gatilov, dixo que o seu país lamenta que Estados Unidos adiasse a mencionada reuniom sobre Síria, prevista para manhá quarta-feira na Haia.
Na sua conta na rede social Twitter, Gatilov dixo: "é lamentável que os nossos sócios decidam cancelar a reuniom bilateral russo-estadounidense para discutir a questom de convocar a conferência internacional sobre Síria", sublinhando que "o trabalho para encontrar critérios para umha soluçom política na Síria era algo útil, sobretodo porque no horizonte vem-se nuveiros de umha campanha militar".
Cabe salientar que o Departamento de Estado de EE.UU. anunciara o adiamento da reuniom prevista com Rússia na Haia para discutir os preparativos para a celebraçom da conferencia internacional sobre Siria em Genebra, sem especificar um calendário claro para a sua celebraçom, tomando como pretexto as noticias sobre um ataque com armas químicas na zona rural de Damasco.
Em 2003 o imperialismo promoveu uma campanha histérica acerca de supostas armas de destruição maciça possuídas pelo Iraque. Como se viu, aquela mentira flagrante, cínica e deliberada do governo dos EUA destinou-se a justificar a invasão e ocupação daquele país. Hoje, mais uma vez, o imperialismo encena uma campanha mundial acerca de supostas "armas químicas" que teriam sido utilizadas pelas Forças Armadas sírias. Obama não apresentou uma única prova que corroborasse tal afirmação, mas a campanha prossegue. Destina-se a preparar a opinião pública para uma eventual agressão directa contra a República Síria à semelhança daquela desencadeada contra a Líbia. Diz-se a agressão directa porque a indirecta começou há vários anos com o armamento, treino e incentivo a bandos terroristas, os quais estão a ser derrotados pela Forças Armadas sírias. Tal como em 2003, os cães amestrados de Londres, Paris e Ancara ladram furiosamente a atiçar.
Por outro lado, a crise financeira capitalista intensifica-se. O seu sistema bancário está em ruínas, tanto nos EUA como na Europa. Os monstruosos resgates governamentais com o dinheiro dos contribuintes e com emissões monetárias (bail-outs) fracassaram, tendo desaparecido no buraco negro da banca ? agora já planeiam resgates internos (bail-ins) com o dinheiro dos depositantes. O que tem isto a ver com uma eventual agressão à Síria? Muito. Historicamente o imperialismo sempre procurou na guerra a saída para as suas crises.