Trás a demissom de Rodrigo Rato de Bankia, lembramos aos nossos leitores e leitoras que a família Rato já levou à quebra DOUS bancos na década do sessenta do século passado. Passem e leiam:
Ramón Tijeras (28 de março de 2011)
Agora que Rodrigo Rato preside Bankia, cabe perguntar-se se o seu objectivo é limpar o mal nome que deixou a actuaçom dos seus familiares mais directos trás crebar DOUS bancos nos anos sessenta.
A mais de um pode-lhe entrar o pânico ao lembrar as andanças do pai e o irmao do presidente do novo conglomerado bancário, Ramón Rato e Rodríguez Sam Pedro e Ramón Rato Figaredo. Os DOUS acabárom no cárcere o 2 de Novembro de 1966, quando um auto do juiz Antonio Sánchez del Corral e del Rio ordenou a detençom de ambos os familiares ?por comprovar-se a existência de factos susceptíveis de ser qualificados como delito monetário?.
Ramón Rato pai recebeu a notificaçom do seu arresto domiciliário o 3 de Novembro daquele ano 1966, às onze e média da manhá. A polícia exigiu-lhe que entregasse o passaporte espanhol que obtivera no Consulado de Paris. Depois, o pai de Rodrigo Rato ingressou na madrilenha prisom de Carabanchel.
O drama do Rato redobrou-se o 28 de Novembro seguinte, quando o Conselho de Ministros encontrou-se sobre a mesa a iminente suspensom de pagos de três bancos espanhóis. O três bancos afectados eram o Banco de Siero, o Murciano e o de Medina. Os dous primeiros pertenciam à mesma pessoa: Ramón Rato e Rodríguez Sam Pedro, quem desde o cárcere de Carabanchel conheceu a Proposta da Subsecretaría do Tesouro e Gastos Públicos que o Conselho de Ministros aprovou esse mesmo dia:
"Autoriza ao Ministro de Fazenda para que instrumente através do Banco de Espanha, e com a colaboraçom da Banca privada, e assessoria da Direcçom-Geral do Contencioso do Estado, o conjunto de ajudas necessárias para salva-gardar os interesses legítimos daqueles depositantes que constituíssem os seus depósitos nos Bancos de Siero, Murciano e de Medina com arranjo às normas vigentes em matéria de disciplina bancária, mediante o pago dos créditos que ostentam contra tais Bancos e reúnam os requisitos indicados, para sub-rogar-se nos direitos dos depositantes para reintegrar-se, no seu dia, na parte que seja possível nos autos de suspensom de pagos ou de quebra a que possa chegar-se, ou bem mediante qualquer outra fórmula que se arbitre para ajuda dos mencionados depositantes".
Desde qualquer ponto de vista, o facto de que o Governo tivesse que sair em defesa dos depositantes de um Banco para atender à retirada dos seus depósitos com o apoio do resto da Banca espanhola é o mais humilhante que podia ocorrer-lhe a um banqueiro. A discussom que se produziu no Conselho de Ministros e as conclusons às que chegaram os seus membros ficaram reflectidas na acta daquele dia:
"Esta situaçom afecta a milheiros de conta-correntistas e depositantes dos suas poupanças nos supra-citados Bancos, a cujas economias afecta a suspensom em forma gravemente perturbadora. Por outra parte, todo isto é susceptível de causar grave dano à confiança do público na instituiçom bancária em geral.
O Conselho Superior Bancário, reunido o passado dia 24 dos correntes, examinou, por indicaçom do Ministério de Fazenda, a expressa situaçom e acordou, por unanimidade, oferecer às autoridades monetárias a sua colaboraçom, com objecto de salva-gardar os interesses legítimos daqueles depositantes que constituíssem os seus depósitos com arranjo às normas vigentes em matéria de disciplina bancária.
Umha comissom de Banqueiros, designada pelo Conselho Superior Bancário, pô-se já em contacto com o Banco de Espanha para estudar as possíveis fórmulas de ajuda aos depositantes que reúnam as expressas condiçons. Mas, para que o Banco de Espanha possa participar na aplicaçom dessas fórmulas, como ocorreu nos, por fortuna escassos, casos similares que no passado apresentaram-se, é mester que se lhe autorize especialmente pelo Governo, por tratar de umha ajuda excepcional que sem umha autorizaçom, também excepcional, nom poderia realizar".
Como conseqüência de todo o anterior, o 1 de Setembro de 1967 funcionários da Direcçom-Geral de Prisons entregárom a Ramón Rato à Polícia civil nas dependências do cárcere de Carabanchel para a sua deslocaçom à prisom provincial de Almería com o fim de que extinguisse ali a sua condenaçom por "contrabando monetário".
Διεθνή της ΕΣΕ
Grécia: A Assembleia do hospital auto-gestionado de Kilkis chama à extensom das ocupaçons
Comunicado da Assembleia de trabahador@s do hospital auto-gestionado de Kilkis (norte da Grécia). 18 Fevereiro 2012
Tal e como se havia decidido, começa a ocupaçom do Hospital Geral de Kilkis, a despeito dos médicos, políticos e sindicalistas acomodados. Apesar das tentativas desesperadas por parte dos escalons mais elevados da burocracia sindical, que abandonárom a Assembleia Geral dos trabalhadores do hospital entre apupos e assobios, os presentes na mesma decidírom de forma unânime começar a ocupaçom do hospital a partir da manhá da segunda-feira 20 de Fevereiro e formar grupos de trabalho e de responsabilidade, que funcionaram sob o controlo da Assembleia Geral. A notícia está a começar a difundir-se amplamente e já mostrárom o seu interesse médios e jornalistas independentes. Os trabalhadores som conscientes da enorme responsabilidade que contraem face aos pacientes, os cidadaos, a sociedade local e também face a eles mesmos e as suas pessoas mais próximas, e estám decididos a levar os seus objectivos a bom porto, de jeito consensuado e solidário. Os objectivos nom som estritamente sectoriais. Som mais amplos e tenhem um carácter político. Os trabalhadores do hospital de Kilkis nom reconhecem ao governo actual, um governo imposto e voluntariamente escravo de outros interesses, e declarárom o autogoverno do hospital.
Estes trabalhadores querem que ao seu lado estejam nom só os cidadaos de Kilkis, senom o conjunto da sociedade, à que fam um apelo para que de forma pacífica deite abaixo o actual cenário político, procedendo à propagaçom de ocupaçons polos hospitais de todo o país e polos lugares de trabalho de todos os sectores. Devemos paralisar imediatamente essa Grécia que conhecíamos e conheciam, ocupando os lugares de trabalho e os espaços públicos, até que a ditadura parlamentar que governa o país caia e erija-se um governo democrático que obedeça à exigência popular de liberar das ataduras da suposta dívida e que nos conduza polo caminho da reorganizaçom e da prosperidade.
Se isto nom é tarefa fácil, é porque o inimigo nom está só fora das nossas muralhas, senom também no interior. Sobretodo no interior! É o que vimos hoje em Kilkis. Esses directores aos que inquieta tanto a perda de ingressos por causa das mobilizaçons, junto com os suas sequazes e alguns médicos coagidos, tentárom inicialmente buscar o apoio dos reaccionários altos cargos da federaçom nacional de médicos de hospitais. O ambicioso presidente da supracitada federaçom tentou apoiar nom aos médicos em luta, senom aos altos cargos da burocracia sindical. O senhor Dimitrios Barnabas "está preocupado" porque, por culpa das ocupaçons e os protestos dos médicos que nom cobram desde há meses, os hospitais nom vam funcionar bem. Até agora, como sabedes todos, venhem funcionando de maravilha...
Que consciência social! Aos irresponsáveis médicos sem escrúpulos que, junto com os enfermeiros e outros empregados hospitalários, reclamam o que se lhes deve e luitam por umha sanidade pública gratuita, chamam-lhes "gentio". O indescritível senhor Barnabas preferiu manter-se longe do gentio. Esquivando à combativa presidenta do ENIK (sindicato de médicos de hospitais da província de Kilkis), a senhora Leta Zotaki, que esperava reunir-se com ele, como acordárom, participou num encontro privado com o reaccionário vice-presidente e o pessoal directivo do hospital antes da celebraçom da Assembleia Geral que se convocou no mesmo lugar. O senhor presidente da federaçom de médicos de hospitais "quer que o hospital esteja aberto, para que a gente esteja ao nosso lado", segundo as suas próprias palavras. Mas nom clarificou depois, quando começou a chegar "o gentio" e se perguntou a respeito disso, como concebe a luita sindical dos médicos, em especial hoje em dia, se nom é com enérgicos protestos e ocupaçons. Concebe-a, sem dúvida, com protestos simbólicos, com acçons convocadas só para que as veja o governo, com umha retórica vazia que da nojo a todo mundo, no melhor dos casos com algumha greve de um dia que nom fai dano a ninguém. Estes som, enfim, os meios mais eficazes com os que conta a burocracia sindical nestes momentos sem precedentes. umha concepçom muito original do sindicalismo combativo, mas totalmente representativa da actitude dos ?hierarcas? sindicais, sobretodo a nível federal. Se os trabalhadores esperam que estes senhores lhes levem a luitas triunfais, estám aviados...
Os trabalhadores e os cidadaos de todo o país, de toda a Europa e de todo mundo devem ver um exemplo nas ocupaçons, continuadas e nom simbólicas, que começam em Kilkis e noutras partes, assim como nas luitas que desde há tempo encontram-se em desenvolvimento em Aciaria Grega, no canal de televisom Alter, em Loukisa e em dezenas de lugares da Grécia e de outros países, e devem proceder a ocupar quanto antes e em coordenaçom todos os lugares de trabalho e espaços públicos, mantendo as ocupaçons até que se produza a queda do governo imposto e a dissoluçom dos mecanismos de partido que durante tantos anos urdírom e impusêrom o inumano regime dos nossos dias. O povo deve pelejar à margem do parlamento, com lutas nas ruas e sem esperar inutilmente a que o poder dê-lhes nada, reivindicando umha potente constituiçom democrática e popular, umha nova transiçom, que ponha ao país no caminho do progresso e converta-o num lugar de democracia partipativa e popular, de igualdade, de justiça e de prosperidade
Voltairenet.org
Como fôrom inventados os alicerces do Sistema Monetário Mundial e quem se aproveitou de todo isto
As manipulaçons do sistema monetário e do sistema de mudança constituem o maior escândalo da nossa época. Por vez primeira, a estafa monetária alcança dimensons mundiais "está a desenvolver-se com efeito através do mundo inteiro", sem que nengum governo seja capaz de controlá-la nem de pôr-lhe fim ou de impedi-la. Formalmente, é mesmo legal devido a razons obsoletas.
A etapa decisiva na ruptura com a moeda de Estado produziu com a fundaçom, em 1913, do Sistema Federal de Reserva de Estados Unidos. Desde finais do século XIX, os bancos que se achavam sob controlo do império Rotschild empreenderam umha grande campanha para apoderar do controlo da economia estadounidense. Os Rotschild, provenientes da Europa, financiárom o Banco J.P. Morgan & Com o., o Banco Kuhn Loeb & Com o., John D. Rockefelhers, Standard Oil Com o., os comboios de Edward Harriman e as fábricas de aço de Andrew Carnegie.
Por volta do ano 1900, os Rotschild enviárom a Estados Unidos a um dos seus agentes, Paul Warburg, quem devia cooperar com o Banco Kuhn Loeb & Com o. Jacob Schiff e Paul Warburg [quem] empreendêrom umha campanha tendente a instaurar vários «Federal Reserve Banks» (FED), instituiçons privadas de emissom de moeda. Com o apoio dos dous grandes grupos financeiros Rotschild e Rockefelher, alcançárom fundar um banco central privado com direito a emitir a sua própria moeda, meio legal de pago garantido ao princípio polo Estado. A instauraçom da FED, em 1913, permitiu que os banqueiros internacionais pudessem consolidar o seu poderio financeiro em Estados Unidos. Paul Warburg foi o primeiro presidente da FED.
Depois da fundaçom da FED produziu-se a adopçom da 6ª emenda da Constituiçom estadounidense, que permitiu que o governo cobrasse um imposto sobre os ingressos. Era conseqüência do feito com que o governo nom pudesse já emitir a sua própria moeda. Dessa maneira, os banqueiros internacionais apropriavam-se indirectamente do património privado do cidadao estadounidense. Naquele momento, os accionistas mais importantes da FED eram:
1. Os bancos Rothschild de Paris e de Londres
2. O Banco Lazard fréres de Paris
3. O Banco Israel Moses Seif na Itália
4. O Banco Warburg em Amsterdã e Hamburgo
5. O Banco Lehmann em Nova Iorque
6. O Banco Kuhn Loeb & Com o.em Nova Iorque
7. O Banco Rockefelher Chase Manhattan em Nova Iorque
8. O Banco Goldman Sachs em Nova Iorque.
Depois da Primeira Guerra Mundial, as reservas mundiais de ouro acumulárom naquele banco privado que em realidade era a FED, de maneira que numerosos bancos centrais nom puderam seguir mantendo o patrom ouro e os seus países virom-se imersos na deflaçom, produzindo-se assim a primeira crise económica mundial.
Durante a Guerra Mundial, Estados Unidos chegou a exigir que os países em guerra pagassem-lhe com ouro as armas que compravam. Ao terminar a guerra, o ouro da Alemanha converteu-se em botim de guerra. Mais de 30,000 toneladas do ouro mundial acumulárom-se assim em Estados Unidos.
Esse ouro serviu de cobertura ao dólar. Mas, como grande parte desses dólares estava a fazer o papel de reserva monetária nas caixas dos bancos centrais estrangeiros, Estados Unidos pode seguir imprimindo mais dólares, em quantidades que já nom correspondiam com os seus reservas em ouro.
Em efeito, os demais países necessitavam dólares para poder comprar matérias primas, que se compravam somente com essa moeda. Ademais do ouro, o dólar converteu-se assim numha das principais reservas monetárias dos bancos centrais estrangeiros.
Começara o reinado mundial do dólar. Em 1971, Richard Nixon (o presidente número 37 de Estados Unidos, de 1969 a 1974) anulou a convertibilidade do dólar em ouro e, ao mesmo tempo, a garantia do Estado sobre o valor do dólar. Desde entom, o valor do bilhete verde nom está em correspondência com as reservas de ouro nem está garantido polo Estado. Trata-se portanto da moeda privada livre da FED. Mas a massa monetária de dólares que a FED pom em circulaçom (desde Março de 2006, a FED nom publicou mais a cifra da massa monetária M3) converteu-se num problema sem soluçom: a massa mundial de bens quadruplicou-se durante os últimos 30 anos, mas a massa monetária multiplicou-se por 40.
Como funciona este banco privado com direito a imprimir os dólares" A FED produz dólares. Presta-lhos ao governo de Estados Unidos em troques de obrigaçons que lhe servem [à FED] como «garantias». Os bancos da FED em possesom desses títulos percebem interesses anuais. Muito astutos, nom lhes parece"
Já em 1992, as obrigaçons em poder da FED alcançavam um valor de 5 trilhons de dólares, e os interesses que paga o contribuinte estadounidense seguem aumentando constantemente. A FED apoderou-se desse incrível património prestando-lhe dinheiro ao governo de Estados Unidos e cobrando-lhe depois interesses. O contra-valor é esse papel verde que se conhece com o nome de dólar.
É importante repetir que nom é o governo de Estados Unidos quem emite o dólar, senom a FED, que por sua vez se encontra sob o controlo de bancos privados e que pom a disposiçom do governo quantidades de dinheiro e, como contrapartida, cobra suculentos juros e recolhe impostos. Ninguém se dá conta desta artimanha. Ademais, as obrigaçons que o governo emite outorgam à FED umha garantia, de carácter público e privado, sobre o conjunto de bens e fundos de Estados Unidos. Numerosas acçons jurídicas tratárom de obter a anulaçom da lei sobre a FED, sem sucesso até o momento.
O presidente John F. Kennedy foi o primeiro que tratou de transformar a FED emitindo um decreto presidencial («executive order number 11110»). Pouco depois, foi assassinado, provavelmente polo seu próprio serviço de inteligência. O primeiro que fixo o seu sucessor, Lyndon B, Johnson, no aviom presidencial que o trazia a Washington desde Dalhas, foi anular o decreto de Kennedy.
Qual é a situaçom actual" Os bancos privados tratam por todos os meios de manter e reforçar a sua gigantesca fonte de ingressos: o dólar.
E aos países que querem estabelecer as suas relaçons comerciais internacionais [em diante] sobre a base do euro, como Iraque, Irám ou Venezuela, tacha-se-lhes de terroristas.
Obriga aos governos a vender os seus produtos a Estados Unidos a mudança de dólares carentes de valor, e o desenfreado aumento de liquidez proporciona à alta finança [internacional] as somas ilimitadas que lhe permitem comprar o mundo inteiro.
Os bancos centrais do mundo inteiro vem-se obrigados a acumular dólares sem valor como «reservas monetárias». O dólar estadounidense é a moeda privada da alta finança, moeda que ninguém garante, que nom dispom de outra garantia que a própria, moeda que se utiliza para maximizar o ganho, acrescentada sem vergonha algumha, que se utiliza como meio de dominaçom mundial e para acaparar as matérias primas e outros valores do mundo.
http://www.debka.com/article/21718/
Umha web israelense afirma que um serviço especial britânico e militares qataríes combatem em Homs ao Povo e Forças Armadas da Síria
Fevereiro 9, 2012
Um relatório de inteligência revelou que militares britânicos e de Qatar estám a liderar às bandas armadas terroristas na cidade síria de Homs na sua sangrenta batalha contra os civis e as forças do exército sírio. Segundo o sitio web israelense, DEBKAfile, que é conhecida polos seus vínculos com fontes de inteligência, ?as tropas britânicas e de Qatar estám a dirigir entrega-las muniçons e tácticas rebeldes na sangrenta batalha de Homs?. O relatório di que a agência de espionagem britânica no estrangeiro, o O MI6, estabeleceu quatro centros de operaçons na cidade com tropas sobre o terreno que achandaríam o caminho para umha incursom militar turca na Síria.
A campanha mundial de desinformação sobre a Síria de vez em quando resvala para a mentira pura e simples. É o que se pode ver nesta notícia http://www.iranews.com.br/noticias.php?codnoticia=7418 , em que o governo sírio desmente qualquer bombardeamento à cidade de Homs. Verifica-se assim que a campanha dos media corporativos ? a que Paul Craig Roberts chama os "presstitutos" ? já nem sequer se preocupa com a verdade factual. Neste momento em que o caso Síria vai ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, intensifica-se a campanha de mentiras orquestrada pelo imperialismo & o sionismo.
http://www.resistir.info/grecia/greve_geral_17jan12.html
por KKE
Na terça-feira, 17 de janeiro, realizou-se na área metropolitana de Atenas uma greve importantíssima e dura contra os patrões, organizada pelos três Centros Sindicais da capital, com um grande esforço de pressão exercido pelas forças da PAME [1] , e também numa das outras grandes cidades do país, Volos, onde a greve foi convocada pelas organizações sindicais de base, por iniciativa das forças da PAME. O objetivo da greve era dar uma resposta da classe operária à catadupa de medidas antitrabalhadores tomadas pelo governo da frente negra ? a coligação governamental PASOK, ND, LAOS e a troika ? no sentido de tornar as relações laborais mais flexíveis, de reduzir no futuro os salários em 150-200 euros, de abolir os subsídios sazonais no sector privado, do pagamento das prestações da segurança social em função do desempenho individual, contra as privatizações e a aplicação selvagem de impostos, através do pagamento imediato de taxas, que levaram à ruína as famílias da classe operária e das camadas populares e conduziram centenas de milhares delas à destruição, à sopa dos pobres e aos despejos. É elucidativo que milhares de famílias não tenham pago as taxas imediatas, constantes da fatura da eletricidade, e que o governo tenha começado ontem a enviar piquetes para cortar o seu fornecimento às famílias das camadas populares.
Não foi por acaso que a greve coincidiu com a chegada da delegação da troika à Grécia para gizar, em conjunto com o governo, o endurecimento da ofensiva antitrabalhadores, em benefício do capital. É sintomático que, numa questão de poucas semanas, os patrões tenham sido beneficiados com novos subsídios e privilégios, com o aumento provocatório do número de negócios subsidiados e a criação de zonas industriais - onde agora, por lei, haverá completa imunidade para o capital e os salários dos trabalhadores serão literalmente gratificações - e que, ao mesmo tempo, os armadores tenham adquirido novos privilégios, com a liberalização que impuseram através da abolição da cabotagem.
Esta greve e a sua preparação tiveram também um papel mais vasto, uma vez que se realizou em solidariedade com a greve dos trabalhadores da siderurgia. E nas duas cidades em que a greve se realizou o ambiente foi criado pelos trabalhadores da "Greek Steelworks", cujas três fábricas encerraram com a greve. Esta greve tinha sido precedida pela de 12 de janeiro, na região de Volos, no sector metalúrgico, que abriu uma segunda frente para exercer a maior pressão possível sobre os industriais, que tinham despedido 65 trabalhadores da "Greek Steelworks". Os grevistas na fábrica de Atenas e o seu sindicato, que pertence à PAME, continuam firmes há 80 dias, enquanto o laço se aperta à volta do pescoço dos donos da empresa, pois a greve de ontem foi a segunda em 5 dias. Até agora, o industrial Manessis compensou as suas perdas com a longa greve de Atenas através da duplicação da produção nas outras duas fábricas.
Os trabalhadores metalúrgicos de Volos, com todas as forças de classe na região, travaram uma dura batalha e venceram; organizados e determinados contra um mecanismo organizado composto por polícias (o director da polícia da região de Volos exigiu que os grevistas declarassem os seus nomes), pela burocracia sindical, esquemas fura-greves, MP [2] dos partidos burgueses e órgãos de comunicação locais que gritavam "A PAME quer destruir as fábricas".
O 12 de janeiro foi a primeira vez, desde há 24 anos, em que todas as máquinas do complexo da Greek Steelworks, em Volos, pararam de trabalhar. A situação repetiu-se na 3ª feira, 17 de janeiro.
Os patrões estavam tão furiosos que durante a segunda greve manipularam um turno de trabalhadores da fábrica e mandaram alguns dos seus lacaios empunhar uma faixa com palavras de ordem contra a PAME. Apesar da utilização deste instrumento furagreves o industrial não conseguiu que a fábrica trabalhasse.
Temos de referir que a GSEE [3] , o Centro Sindical de Atenas (EKA) e as direções reformistas participaram hipocritamente na greve só no último minuto. Mas, as mesmas forças sindicais do PASOK e da ND que se opuseram a esta greve nas duas outras fábricas da Greek Steelworks, que durante 80 dias não puseram os pés na fábrica da Greek Steelworks, no dia seguinte declararam que participariam no diálogo social juntamente com o governo e os industriais para negociarem quanto é que os trabalhadores iriam perder.
A postura do sindicalista que representa o SYNAPISMUS (um partido na presidência do Partido da Esquerda Europeia) no sindicato que convocou a greve, em Volos, também foi característica. Não votou a favor da greve, votou em branco, e fez a declaração provocatória de que " a greve beneficia os patrões ". Com o seu posicionamento ? eles votaram, na realidade, contra a greve ?, os oportunistas recusaram na prática a solidariedade com a heróica greve de 80 dias dos trabalhadores da siderurgia, apesar dos seus apelos oportunistas à solidariedade. Na sua pergunta no Parlamento sobre "os custos do trabalho" o líder do SYN, A. Tsipras, aceitou a lógica do governo (nomeadamente que o salário do trabalhador é um "custo" ? um termo que justifica o assalto do capital aos salários, às pensões e aos subsídios de natal e férias).
A PAME organizou uma grande reunião em Atenas, onde falaram o presidente do sindicato da Greek Steelworks, G. Sifonius, e outros quadros da PAME. As forças de classe declararam a sua firme determinação em travar a luta de classes, continuar a luta na Greek Steelworks, em recusar qualquer participação nos chamados "diálogos sociais", em organizar "guarnições" em todos os bairros de trabalhadores, para evitar o corte de eletricidade a qualquer família de trabalhadores ou de camadas populares e em agudizar a luta com uma nova greve geral.
NT
1. PAME: sigla, em grego, de "Frente Militante de Todos os Trabalhadores", central sindical de classe da Grécia.
2. MP: membros do Parlamento.
3. GSEE: central sindical reformista do setor privado.
A versão em inglês encontra-se em http://inter.kke.gr/News/news2012/2012-01-18/
Tradução de TAM em http://www.pelosocialismo.net/
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
http://elcaminodehierro.blogspot.com/2010/09/el-milagro-de-chile.html
Em 1973, ano em que o general Pinochet tomou o poder, a taxa de desemprego em Chile era de 4,3 por 100. Em 1983, trás dez anos de modernizaçom de livre mercado, o desemprego alcançou o 22 por 100. Os salários reais desceram um 40 por 100 baixo o governo militar. Em 1970, o 20 por 100 da populaçom chilena vivia na pobreza. Para o ano em que o «presidente» Pinochet deixou o cargo, o número de indigentes duplicou-se até alcançar o 40 por 100. Todo um milagre.
Pinochet nom destruiu a economia de Chile só. Foram necessários nove anos de duro trabalho das mentes mais brilhantes do mundo académico, o grupo de aprendizes de Milton Friedman a quem já mencionamos: os Chicagos Boys. Baixo o feitiço das suas teorias, o general eliminou o salário mínimo, ilegalizou os direitos de negociaçom dos sindicatos, privatizou o sistema de pensons, aboliu todos os impostos sobre a riqueza e os benefícios empresariais, recortou o emprego público, privatizou 212 empresas propriedade do estado e 66 bancos e administrou um superavit fiscal. O general fixo marchar à sua naçom polo carreiro «neoliberal» (livre mercado), e pronto Thatcher, Reagan, Bush, Clinton, o FMI e todo o planeta seguiriam o seu exemplo.
Mas, que ocorreu realmente em Chile? Livre das esgotadas maos da burocracia, os impostos e as normas sindicais, o país deu um salto de gigante adiante? para a bancarrota. Depois de nove anos de economia ao estilo de Chicago, a indústria chilena naufragou e morreu. Em 1982 e 1983, o PIB desceu um 19 por 100. Isto é umha depressom. O experimento de livre mercado estava kaput, os tubos de ensaio factos cachiços. O sangue e os cristais cobriam o chao do laboratório.
PressTV, Aporrea
Um ex funcionário estadounidense advertiu que EE. UU. quer responsabilizar a Israel pola possível guerra de Washington contra Irám que poderia acabar com a vida na Terra.
As advertências de EE. UU. a Israel de nom atacar a Irám é para evitar a responsabilidade para a guerra que Washington a preparado, escreveu o ex assistente do Secretário do Tesouro, Paul Craig Roberts, num artigo em Global Research.
"Se a guerra sai-se de controlo, e se Rússia e China intervém ou armas nucleares começam a voar, Washington quer responsabilizar o demais a Israel, e Israel parece estar disposto a aceitar a culpa", dixo Craig Roberts.
"Se Washington nom queria umha guerra contra Irám nom forneceria as armas necessárias a Israel. Nom despregaria a milhares de tropas estadounidenses a Israel", argumentou o ex funcionário.
"Washington nom desenvolveria um sistema de defesa anti-mísseis para Israel e nom estaria a conduzir exercícios conjuntos com o exército israelense para assegurar-se de que funciona", acrescentou Craig Roberts.
"Washington nom impedirá a guerra que tom fervorosamente deseja. Também nom o fará a NATO, fantoches de Washington", dixo.
"Gram-Bretanha fai o que se lhe di, Alemanha submissa e ocupada, França em quebra, Itália ocupada com bases aéreas estadounidenses com um governo infiltrado pola CIA, Espanha e Grécia em bancarrota, todos, com a esperança de umha chuva de dólares da EE.UU. e desprovistos de qualquer dignidade ou honra, apoiam a nova guerra que poderia acabar com a vida na terra", acrescentou Paul Craig Roberts.
O saqueio dos banqueiros causante da crise económica e financeira que actualmente afecta a Grécia gerou tanta depressom social, miséria, que obriga a muitas famílias a renunciar todo o mais prezado que tem: os seus filhos. Nos últimos dous meses, várias crianças foram abandonadas às portas de instituições religiosas, segundo contou um sacerdote ortodoxo que dirige um centro para nenos sem recursos.
Em dous anos já morrêrom três imigrantes nos novos campos de concentraçom do reino boubónico
Um jovem africano de 21 anos faleceu os passados dias num cárcere de imigrantes de Barcelona.
O jovem, que fora transferido a Barcelona o passado 22 de Dezembro desde o Centro de Internamento de Estrangeiros (CIE) de Melilla, encontrava-se passada a meia-noite na cela com outro cinco internos também africanos, quem alertaram aos vigilantes de que o jovem estava a ter problemas respiratórios. Está-se pendente dos resultados da autópsia para confirmar as causas do seu falecimento
Um historial de mortes preocupante
Os dados do cárcere de imigrantes de Zona Franca som alarmantes. Em questom de dous anos já morreram três internos em circunstâncias estranhas. Os dous últimos foram um jovem de Equador e outro de Marrocos.
Os CIEs som cárceres que se convertem em limbos legais onde resulta muito complicado aceder e recopilar informaçom sobre as condições dos internos.