por Pedro Carvalho [*]
A verdade é que as promessas feitas a 2 de Maio de 1998, quando foi aprovada a lista dos 11 países fundadores da Zona Euro, não vieram a concretizar-se. Afirmava-se que o Euro traria taxas de crescimento económico elevadas, na Estratégia de Lisboa apontava-se mesmo para taxas de crescimento do produto de 3% ao ano, mas na verdade o crescimento médio anual foi apenas de 1,1%, entre 2001 e 2010. Afirmava-se que o Euro traria um forte crescimento do emprego, contribuindo para a redução dos elevados níveis de desemprego verificados na União Europeia (UE), mas o que se verificou foi um crescimento anémico, em termos médios de 0,6% ao ano, com uma taxa de desemprego média de 8,7% e que, em 2010, voltou novamente aos dois dígitos, ultrapassando os 10%, ou seja, quase 16 milhões de desempregados na Zona Euro.
Os desequilíbrios macroeconómicos agravaram-se, o que pode ser constatado nas disparidades crescentes dos saldos das balanças comerciais entre os países que compõem a Zona Euro (ver Gráfico 1), com a existência de países "importadores líquidos" e, por isso devedores, com um nível de dívida crescente, como Portugal, e de países "exportadores líquidos" e, por isso credores.
De acríticos muitos passaram a reconhecer as consequências da política do Euro forte, sobretudo imposta pela Alemanha desde o início, na perda da dita competitividade da UE, nomeadamente da sua periferia e particularmente dos denominados "países da coesão", como Portugal. Passaram a reconhecer as dificuldades de uma união económica e monetária, com as consequências decorrentes da aplicação de uma política monetária comum, a países com profundas disparidades nos níveis de desenvolvimento económico e social e, por isso mesmo, com necessidades de políticas diferenciadas ao nível monetário e cambial.
E havendo aqueles que apontam o risco de implosão do Euro, o terreno do "falhanço" está pejado dos federalistas mais convictos que, omitidos pela supremacia alemã, retornaram ao sonho da unificação política da Europa ? uma moeda, um Estado, um governo económico. E, como não podia deixar de ser, retornaram aos "pais fundadores" e aos grandes líderes de outrora. Retornam também as teorias do núcleo super-integrado, defendendo mesmo a "expulsão" das economias mais débeis e periféricas da Zona Euro.
Também existem aqueles que reconhecem a necessidade de os Estados retomarem nas suas mãos os instrumentos de política económica, monetária, orçamental e cambial, defendendo que os países por sua própria iniciativa devem sair da Zona Euro, numa saída negociada com compensação financeira.
Mas o que é certo é que sem reconhecer o Euro e a União Económica e Monetária como instrumentos de classe não podemos compreender o papel que o Euro teve nesta década e muito menos responder à questão sobre se o Euro falhou. Em termos económicos, todos sabiam à partida que a Zona Euro não era uma Zona Monetária Óptima, nem uma inevitabilidade decorrente de necessidades económicas objectivas, da evolução das forças produtivas. O Euro foi e é uma decisão política, uma opção do grande capital "europeu", no contexto da integração capitalista no quadro do processo de classe que constitui a UE.
O instrumento de classe
O Euro e a União Económica e Monetária têm que ser enquadrados na resposta do capital à crise de rentabilidade que o sistema capitalista mundial atravessa. O Euro foi parte da resposta do capital "europeu", transpondo as orientações do denominado "Consenso de Washington" que caracterizou a resposta do capitalismo à crise nos últimos 20 anos.
Por detrás do objectivo único da política monetária ? a dita estabilidade dos preços, encontra-se o objectivo, hoje cada vez mais claramente assumido e repetido, de reduzir os custos unitários do trabalho, ou seja, tornar a evolução dos salários dependente da evolução da produtividade, o que é o mesmo que dizer garantir a transferência dos ganhos de produtividade do trabalho para o capital, contribuindo para a aumentar a taxa de exploração e com ela garantir sustentação das taxas de lucro.
O Euro criava assim o quadro propício para a "moderação salarial", pois retirando aos países a política monetária, cambial, mas também a orçamental e a fiscal, por via das obrigações decorrentes do Pacto de Estabilidade e dos seus programas ? os PECs, os únicos factores de ajustamento a choques económicos recaem sobre os salários e o emprego, ou melhor dizendo, pela desvalorização dos salários e o aumento do desemprego. Obviamente, o aumento do desemprego é a arma estratégica por excelência do capital ? o exército de reserva, para "disciplinar" o trabalho e "moderar" o crescimento dos salários.
Mas com o Euro acentuou-se também a liberalização dos movimentos de capitais e, consequentemente, o grau de mobilidade do capital multinacional que opera no mercado interno europeu, reduzindo os custos de internalização e internacionalização do capital. As próprias deslocalizações, quer no interior na UE, quer para países terceiros, juntam-se ao desemprego para "disciplinar o trabalho". Ao mesmo tempo, a redução ocorrida das taxas de juro não só contribuiu para reduzir os custos de refinanciamento do capital e sustentar artificialmente as taxas de lucro, mas para estimular crédito junto também da classe trabalhadora, permitindo acomodar desvalorizações dos salários por conta do endividamento, o que em si mesmo corresponde a um acentuar da exploração do trabalho, agora também por via do pagamento de juros ao capital financeiro.
Ao mesmo tempo, a mobilidade do capital põe também em concorrência as forças de trabalho dos diferentes países. Com a redução dos custos unitários de trabalho a ser o móbil incentivador da concorrência inter-capitalista, quer ao nível nacional, quer estrangeiro, pela obtenção de maiores quotas de mercado, ou seja, pela apropriação e centralização da riqueza produzida pela força de trabalho "comandada" por outros capitalistas. Um "jogo de soma nula", que como mostra o Gráfico 1 para a Zona Euro, tem ganhadores e perdedores, decorrentes do desenvolvimento desigual do capitalismo.
Sendo de sublinhar, neste contexto, os ganhos evidentes do grande capital alemão, sobretudo o financeiro, com o Euro. Com Alemanha a assumir excedentes comerciais por conta dos défices e o endividamento de outros países, como Portugal.
O excedente comercial intra-comunitário alemão aumentou 172,3%, entre 2000 e 2007, e mesmo em 2009, apesar da recessão, o excedente comercial ascendeu a 70,5 mil milhões de euros, representando quase 42% do PIB português desse ano. Por seu lado, em simetria, países como Portugal viram o seu défice comercial intra-comunitário agravar-se no mesmo período 23%, a Grécia 34,2%, a Espanha 105,9% e, até França, teve um agravamento do seu défice de 208,2%. Talvez também aqui se explique que, apesar das aparências, o eixo franco-alemão que conduziu o processo de integração capitalista europeia, seja já só alemão.
Estes números também são demonstrativos da desindustrialização dos países ditos da "Coesão" e do papel a que estes foram votados no interior da UE. Por um lado, de consumidores, para escoamento da produção excedentária ? quer bens transaccionáveis, quer bens de produção, quando não mesmo armamento, do centro da UE. Por outro lado, fornecedores de mão-de-obra barata para servir os interesses de divisão da cadeia de valor do capital multinacional, numa enorme rede de subcontratação. Por isso os fundos estruturais e de coesão foram essenciais, servindo os interesses do capital alemão e associados, da mesma forma que o Plano Marshall serviu o capital norte-americano.
Este foi claramente o caso Português, onde o modelo económico assentou (e assenta) nos baixos salários e na re-exportação, a par da progressiva desindustrialização e liquidação do sector primário substituída por uma terciarização económica, assente em sectores de baixo valor acrescentado. Em 2010, a produção industrial em Portugal encontrava-se ao nível de 1996. Entre 2001 e 2010, já sobre os auspícios do Euro, a produção industrial nacional recuou 14,1%. Na Grécia, a contracção foi maior, 20,4%. Na Espanha, foi de 14% e na França a contracção foi de 6,4%. O que mais uma vez indica, que o Euro fortaleceu o imperialismo alemão face a outros imperialismos, nomeadamente o francês.
Fica muitas vezes por dizer que o dito ganho competitivo da Alemanha deveu-se sobretudo à estagnação do crescimento dos salários reais dos trabalhadores alemães durante a última década.
Aqui, o Euro não falhou, cumpriu o papel para o qual foi criado. O Euro foi e é um instrumento fundamental, ao serviço da exploração do trabalho e da restauração das condições de rentabilidade do capital. O Gráfico 2 é disso elucidativo. Em termos médios anuais, na Alemanha, os lucros líquidos cresceram 81 vezes mais que os salários reais. Em Portugal cresceram 4 vezes mais e na Zona Euro 7 vezes mais. Paralelamente, os custos unitários do trabalho reais, em termos médios anuais, tiveram uma redução de 0,5% na Alemanha e 0,1%, quer em Portugal, quer na Zona Euro. Isto tendo já em conta a recessão mundial de 2009, onde a Zona Euro teve um recuo no produto de 4,1%, afectando por isso a produtividade do trabalho (produto por pessoa empregada).
Mas é talvez mais significativo ter em conta os valores acumulados da década do Euro. Entre 2001 e 2010, os lucros do capital alemão aumentaram 41,7%, enquanto os custos unitários do trabalho reais tiveram uma redução 4,6%. O mesmo se passou na Zona Euro, onde os lucros aumentaram 35,8%, enquanto os custos unitários do trabalho reais tiveram uma redução de 1,1%. Também em Portugal, onde os lucros cresceram na última década 25,6%, por conta de uma redução dos custos unitários do trabalho reais de 1,3%.
Este é um instrumento que o grande capital "europeu" não quer perder, mesmo face às rivalidades inter-imperialistas existentes, inclusive nos países que compõem a Zona Euro. Aliás, um instrumento para o qual as principais organizações do capital "europeu", a Business Europe (confederação patronal europeia) e a ERT (mesa redonda dos industriais europeus), deram um importante contributo na sua criação e sustentação.
As zonas e a integração
Sendo central a questão do papel do Euro e do seu enforcer, o Banco Central Europeu, para a redução dos custos unitários do trabalho, a verdade é que existiam em paralelo outros objectivos com a criação do Euro. Logo à partida, aliás como noutros saltos da chamada construção europeia, o aprofundamento da integração em termos económicos contribuía sempre para uma maior integração política, num processo contínuo de aprofundamento vs. alargamento da União, como forma de resolver os bloqueios e as crises do processo de integração e "limar" as contradições em torno do poder e a da repartição de ganhos e perdas. O Euro, uma das pedras lançadas pelo Tratado de Maastricht, reforçava assim o caminho da integração que veio a ser cumprido, no essencial pelo Tratado de Lisboa.
Uma unificação monetária, a capacidade de emitir moeda que é uma das componentes da soberania de um Estado, criava as condições objectivas para reforçar as componentes da constituição de um efectivo governo económico. Logo em 1997, é criado o Pacto de Estabilidade, impondo o processo de condicionamento da política orçamental e fiscal dos países participantes, em paralelo, mais tarde, com a Estratégia de Lisboa (agora apelidada de Estratégia 2020), impunham-se novos constrangimentos, com programas de execução e orientações traçadas ao nível comunitário, ao nível da liberalização de sectores estratégicos na área das comunicações, energia, transportes e dos serviços, das reformas ao nível do mercado de trabalho e nas áreas sociais, assim como da financeirização da economia.
Até o agora aprovado e em curso "Semestre Europeu", que no fundo coloca todas as áreas da política de um Estado, no crivo da decisão comunitária. Tornando-se assim um constrangimento absoluto a qualquer modelo de desenvolvimento endógeno que um Estado preconize. Obviamente, não para todos, mas de acordo com a dimensão e poder do Estado em causa, pois o que se aplica aos pequenos e médios países, não se aplica aos grandes, como se demonstrou com o incumprimento do Pacto de Estabilidade, por parte da Alemanha e da França em 2005.
É claro, que em torno da União Política e de uma União Económica e Monetária, havia também a criação de uma zona de influência do Euro, que rivalizasse com a do dólar, dando cobertura às necessidades comerciais do capital "europeu", garantindo ao Euro um papel de reserva mundial. A única questão é que ao contrário da zona de influência do dólar (que continua a dominar os principais mercados de matérias-primas), que tem no seu centro os Estados Unidos disposto a funcionar como consumidor e devedor de último recurso, no caso do Euro existe uma Alemanha que assume um papel inverso. Num contexto de um quase inexistente orçamento comunitário que representa cerca de 1% do produto da UE, vinte vezes inferior ao orçamento federal dos Estados Unidos.
Surgem aqui as contradições inter-imperialistas. Está disposta a Alemanha, o capital alemão, a assumir o seu papel na zona de influência do Euro, obviamente implicando assumir perdas e partilhar ganhos? E será isso suficiente? Pois a questão não é tanto se o Euro aqui falhou, mas sim o facto do capital alemão saber que o Euro mesmo assim vale mais do que o Marco como instrumento de classe ao seu dispor. Sendo certo que sem intervenção para acudir aos crescentes desequilíbrios macroeconómicos, o Euro corre riscos de implodir ou de a Zona Euro ficar mais reduzida.
A questão é que mesmo tendo o Euro cumprido o seu papel, no caso europeu, a verdade é que este não foi suficiente para responder à crise sistémica em que o capitalismo continua mergulhado ? uma crise de rentabilidade, uma crise de sobre-acumulação de capital sob todas as formas, onde o sistema capitalista mundial vai (sobre)vivendo de episódio de crise em episódio de crise. Sustentado artificialmente em "montanhas" históricas de dívida e de capital fictício, sem qualquer cobertura, sem uma retoma efectiva do processo de valorização do capital. E claro, afectando e moldando o próprio papel instrumental da integração capitalista europeia.
O "Pacto para o Euro mais", decidido no Conselho Europeu de Primavera a 24 e 25 de Março de 2011, mostra sem rodeios para que serviu e serve o Euro ? reduzir os custos unitários de trabalho. A austeridade imposta pelo Euro, por via de uma política monetária restritiva e do(s) PEC(s), serve o propósito estratégico de restaurar as condições de rentabilidade do capital, por via do incremento da exploração do trabalho, num contexto de uma crise sistémica.
O Euro foi e é uma "declaração de guerra" aos trabalhadores dos países da Zona Euro e de toda a UE. Uma década de desvalorização social e de desemprego crescente assim o demonstra. Apesar das contradições, a integração capitalista reforça-se criando mecanismos de constrangimento absoluto, elevando o patamar da ofensiva de classe em curso.
A emancipação dos trabalhadores portugueses, e dos outros trabalhadores dos países que constituem a UE, passa pela tomada de consciência de que não existem saídas no actual quadro que não passem por uma ruptura com as políticas vigentes, pela necessidade de derrotar o instrumento de classe que é a UE, de fazer retornar aos Estados os instrumentos de política económica, monetária, orçamental e cambial e pôr no domínio público os sectores estratégicos que permitam alavancarem o desenvolvimento económico dos países, ao serviço dos trabalhadores e dos povos. Ter consciência que só a luta de massas e a elevação do grau de organização da luta poderão derrotar a ofensiva em curso. Tendo presente que os tempos das inevitabilidades e das irreversibilidades acabaram e que os tempos são de oportunidade, tendo em conta as contradições inter-capitalistas. Hoje, como ontem, o que é necessário é que os trabalhadores e os povos tomem nas suas mãos a afirmação do seu destino, liberto da exploração. O combate ao Euro, às orientações que lhe dão suporte e às políticas que viabiliza, é parte indissociável desta luta mais geral.
[*] Economista.
O original encontra-se na revista Portugal e a UE, nº 61, Agosto 2011.
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
http://leonorenlibia.blogspot.com/
Mercenários canadenses em território líbio.
A CNT está a ser odiado por todo Líbia. Cidades do leste estám a içar a bandeira verde.
Todo o sul de Líbia está baixo o controlo da resistência verde.
80% de Líbia está baixo a resistência verde incluindo as cidades de Tarouca, Sanha, Leni Palitar, Hirte Zincar, Também 70% de Trípoli está baixo o controlo verde e 50% de Misratah.
Fortes confrontos em Benghazi, bastiom da CNT, entre as tribos Warfala, Obey e os civis contra os imperialistas agressores.
A agressom a Sirte leva umha semana de atraso já que as subministraçons da organizaçom armada NATO aos mercenários agressores, foi interrompida pola tribo Tarhuna.
CNT/Al-Qaeda/mercenários junto com o apoio da organizaçom armada OTAN declararam sem pudor que utilizarám toda a sua força militar agressora contra os civis que nom se rendam a eles.
Perto de 1000 mercenários imperialistas das tropas da OTAN/CNT de Misratah, desaparecêrom perto de Sirte.
Sirte capturou mais de 400 mercenários tricolor, ademais de baixas e feridos os últimos dous dias.
Confrontos diários em Tripoli na praça Verde.
Um grande número de reconhecidos juristas franceses preparam-se para demandar ao seu presidente por crimes contra a humanidade que cometeu e segue cometendo em Líbia. Em Líbia, a NATO segue matando a civis como parte da sua missom de ajuda humanitária. Enquanto isso, alguns líderes ocidentais enfrontam-se a cargos no país sobre a ilegalidade da sua intervençom militar num país soberano, cujo povoo nom pediu nem queria ser protegidos" polas bombas. Relatórios e fotos de muitas vítimas civis em Líbia realizou um grande número de proeminentes advogados franceses voltam contra o seu governo. Entre os que se Roland Dumas, ex ministro francês de Exteriores (1984-1986 e 1988-1993). Dumas di que quer processar ao presidente, Nicolas Sarkozy, por cometer crimes de guerra em Líbia. Dumas também di que está disposto a defender Muammar Gaddafi na NATO, apoiado polos chamados Corte Penal Internacional, que emitiu umha ordem ilegal da sua detençom. Contodo, Dumas acha que o líder líbio nom se enfrontará ao falso tribunal da Haia. "Se a NATO o atopa mata-o?, di. "Alguns estados agora estám a reclamar o direito a matar, contra todas as leis internacionais."
Outro advogado francês famoso e proeminente, Jacques Verges chama à guerra de Líbia um novo Vietname, onde a EE.UU. aspergiu dezenas de milhons de litros de toxinas nos cultivos nos anos 60 e 70, causando trastornos cerebrais, abortos involuntários e defeitos de nascimento até os nossos dias. "Estám a utilizar mísseis com urânio empobrecido, que causam cancro", di. "Em Tripoli, vim à gente paralisada polos ataques da NATO - os trabalhadores de escritório que nom tenhem nada que ver com a luta. É por isso que estamos a demandar ao Presidente Sarkozy por crimes contra a humanidade ". NATO primeiro negou os bombardeios da residência em Tripoli, onde 13 civis, entre eles quatro crianças, morreram. A seguir, chamou a esse lugar um centro de mando militar. O jornalista Michel Colon foi a ver o que realmente se encontra. "Livros, vídeos, brinquedos de Spiderman, livros culturais, militares nada", foi o que viu ali. Marcel Ceccaldi, outro advogado, está defendendo o civil líbio Kahled El Awidi que perdeu sua esposa, crianças e netos quando a sua casa foi bombardeada por OTAN.
"A NATO está a levar a cabo umha deliberada campanha de terror. Os seus ataques dirigidos à subministraçom de electricidade, água e alimentos ", di Ceccaldi. "Depois de meses de bombas da NATO e todos os dias milhares de mortos, a gente simplesmente nom o suporta mais." Os líderes ocidentais estám listos para o seu primeiro grande desafio legal sobre Líbia. Se param completamente os casos que venhem aos tribunais, agregou Ceccaldi, demonstrará umha vez por todas que a justiça ocidental realmente está dirigida polos políticos, nom o império da lei.
Mathaba ediçom do artigo de hoje Rússia.
http://saglieri.livejournal.com/6436.html
22 de Setembro 2011 a las 8:50 pm da sexta e o sábado programado um poderoso ataque dos mercenários da CNT, em cooperaçom com a Força Aérea da OTAN e tropas de desembarco naval em terra Sirte, assim como um ataque a Bani Walid
As filmagens, que a CNN está mostrando som antigas, de quando eles acabavam de entrar Sabha, sem resistência de todo, porque era umha emboscada. Quando eles avançárom cara dentro, recebêrom duras baixas e fôrom forçados a fugir de acordo com relatórios e fontes de dentro da Líbia. Agora eles estám jogando umha guerra de propaganda, como eles fizérom em Sirte, que já recuou de Sirte, mas continuamente ?NATO mídia? disserom que dominavam parte da cidade. É para diminuir o moral dos líbios e fazê-los render, mas isso nom vai acontecer.
A propaganda Sirte acabou sendo mentira, eles recebêrom grandes baixas, de seguido. Os mercenários fugírom e esperarom pola NATO para implementar umha nova rodada de operaçons de terror. Na pequena cidade de Ragdalin umha emboscada semelhante foi implementado, quando os civis fôrom-se, e anunciárom as forças da OTAN que a cidade tinha se rendido. Umha vez que eles entrárom na cidade, fôrom cercados e recebérom graves baixas. Muitos mercenários fugírom deixando para trás seus companheiros a ser mortos ou capturados.
Edit - Sabha é a maior cidade do Fezzan.
Brian Souter:
Grupos de mercenários NATO entram nas casas para roubar, e se nom encontram nada entom tiram fora de si a frustraçom matando e violando.
Um especialista militar USA em Líbia di que se a NATO continua assim, lembra-lhe a Vietname. A diferença com Vietname é que agora controlam os meios de comunicaçom.
"Só estive em Líbia 10 meses e 7 deles passei-os vendo à NATO fazendo mais nada que destruir e destruir?.
Os cidadaos de Sabha prendêrom a muitos rebeldes.
Neste momento em Líbia há forças Britânicas, Francesas, USA, Jordan, Qatar, Turkía, Egipto, Emiratos.
Jalil admite massacre em Bani Walit, se os seus habitantes nom aceitam aos novos amos: NATO.
Líbia é um exemplo do que passará a partir de agora. Os meios criárom umha "fantasia" enquanto USA esta a fazer um genocídio.
A NATO nas suas actuaçons nom mostra nengum a respeito dos direitos humanos.
A OTAN usa NAPALM e GÁS MOSTARDA em Bani Walit.
Mercenários egípcios di que luitárom em Líbia e logo continuarám na Síria.
Jalil admite que o Líder líbio segue em Líbia.
Os meios de comunicaçom tenhem constantemente propagado que o governo líbio só mantém o par de cidades, isto é o lixo. O governo líbio controla a maioria da vasta Líbia. A OTAN está pola maior parte no controle das costas porque isto é por onde os mercenários venhem.
A televisom de Alrai informou de duros combates dentro do Tripoli. Fortes tiroteios e explosons fôrom ouvidas. Isto vem como conseqüência que a ?Hora Cero? se está achegando aginha. Ainda que a OTAN tenha prometido continuar as operaçons de terror, é incerto conhecer se os Estados membros da OTAN votariam pola continuaçom das operaçons por causa das enormes perdas económicas. .
Os líbios som conscientes deste fato, e como a ?Hora Cero? se aproxima, a luita intensifica-se.
Um mercenário da NATO da tribo Warfallah foi morto a tiros polos do seu próprio bando. Foi morto por mercenários da NATO da tribo Misratah, mostrando mais sinais de aprofundamento da divisom. Este incidente ocorreu fora Bani Walid onde a NATO tem aos mercenários acampados devido às derrotas consecutivas. Alguns observadores descrevem a situaçom como "ladrons matando uns aos outros sobre a recompensa roubado". Isso reflete a situaçom no terreno, os mercenários da NATO som na sua maioria criminosos libertados de prisons pola própria NATO.
O Governo líbio implementou um contra-ataque contra as milícias NATO fora da cidade de Bani Walid matando pelo menos 45 mercenários e confiscando 25 veículos fortemente blindados. Este contra-ataque vem depois de várias derrotas por parte da NATO em sua tentativa de ocupar a cidade estratégica. Líbios tenhem resistido à NATO por 6 meses, e parece que eles se estám recusando a desistir, mesmo quando enfrenta força mais poderosa do mundo. Após 6 meses de terrorismo, assassinato em massa, tortura, enforcamentos públicos, seqüestro em massa, etc. A resistência continua e é tam forte quanto sempre. Os mercenários da NATO estám começando a luitar uns contra os outros, culpando uns aos outros por seus fracassos, mas recusando-se a admitir que eles estám sendo derrotados devido à vontade do povo líbio.
Como comprovado pelo jornalista RT, existe um apoio enorme para o governo líbio Jamahariya toda a Líbia, mas eles só falam desse apoio, sem a presença de câmeras por temerem polas suas vidas.
http://www.pravdaliberacion.cjb.net/
Líbia: O exército líbio avançam com suas respectivas vitórias e apressam a 17 mercenários.
O exército líbio tomou 17 reféns entre os mercenários da OTAN na cidade de Beni Walid, que nos últimos dias foi cenário de cruentas batalhas.
?O grupo, preso em Beni Walid, está composto por 17 mercenários. Som expertos técnicos. A maioria deles som franceses, há dous ingleses, um qatarí e um cidadao de um país asiático?, informou o representante do Governo Líbio, Musa Ibrahim, numha entrevista com o canal sírio Arrai TV.
Alfredo Jalife
A NATO leva três guerras no que vai de século XXI: Afeganistám, montada numha grande mentira como a de 11 de Setembro de 2001; Iraque, com a descarada mentira das armas de destruiçom maciça que nunca tivo Saddam Hussein; e Líbia, outra grande mentira. Percebamos que a NATO nom se vai a basear na verdade, senom nas mentiras. O banco da NATO. Assim há que vê-lo. A NATO é um banco crebado. Toda a banca de Estados Unidos, Gram-Bretanha e França estám crebadas, na insolvência.
Estados Unidos "mente sobre as suas finanças, mente sobre as suas contas, fai guerras mentindo", "Enquanto ainda tem poderio é na globalizaçom financeira se nom se desbanca ao dólar, e na desinformaçom se nom temos meios alternativos globais". Nom deixa de perguntar-se "quantas Líbias necessita a banca da NATO para tapar o seu buraco negro financeiro", e responde-se: As potências saírom a buscar recursos onde estejam.
A NATO é um banco. O primeiro que fixo foi capturar os recursos financeiros de Líbia, mediante os fundos soberanos de riqueza (sorte de Fonden que recolhe os excedentes do petróleo), que consistiam em 165 mil milhons de dólares; já os podárom, e dizem que nada mais há 50 mil milhons. Seguro que lhe botarám a culpa à família Gaddafi e dirám que os enterrou no deserto. Também tomou as reservas de divisas, que som as que, polo PIB, veio acumulando o país, e que o Banco Mundial aceita que som de 150 mil milhons de dólares. Logo estám as 155 toneladas de ouro.
"Nom é gratuito que à operaçom da NATO chamem-na a Odisseia" "É como o saqueio da Ilíada e a Odisseia. Para mim é muito claro: é o saqueio do botim da riqueza".
O ataque contra Líbia é dinheiro. É o saqueio absoluto. O dinheiro, em curto prazo, que o necessitam Estados Unidos e Europa para se ressarcir das perdas que tivérom pola crise de 2008. Os bancos estám na insolvência. E logo, o petróleo, o gás e a água. E depois, é umha cabeça de praia para a NATO poder ter o Africacom em Líbia, cuja sede estava na Alemanha porque nengum país aceitou-o. Nom esqueça que houvo operativos terrestres clandestinos do Exército de Estados Unidos, Gram-Bretanha e França em Líbia.