18-06-2015

  07:07:10, por Corral   , 534 palavras  
Categorias: Ensaio

CANTA O MERLO: Fome é o preço que os gregos pagarão para permanecerem na UE

Fome é o preço que os gregos pagarão para permanecerem na UE

por Paul Craig Roberts

O Syriza, o novo governo grego que pretendeu resgatar a Grécia da austeridade, chegou a um fracasso. O governo confiou na boa vontade dos seus "parceiros" da UE, só para descobrir que estes "parceiros" não tinham boa vontade. O governo grego não entendeu que a única preocupação era o resultado líquido, ou lucro, daqueles que possuem a dívida grega.

O povo grego está a olhar para outro lado tal como o seu governo. A maioria dos gregos quer permanecer na UE apesar de isto significar que suas pensões, seus salários, seus serviços sociais e suas oportunidades de emprego serão reduzidas. Aparentemente, para os gregos compensa serem enterrados para fazerem parte da Europa.

A alegada "crise grega" não faz qualquer sentido. É óbvio que a Grécia, com a sua economia arruinada, não pode reembolsar as dívidas que o Goldman Sachs escondeu e a seguir capitalizou com a informação privilegiada que dispunha, ajudando a provocar a crise. Se a solvência dos possuidores da dívida grega, aparentemente hedge funds de Nova York e bancos alemães e holandeses, dependesse de serem reembolsados, o Banco Central Europeu podia simplesmente seguir o exemplo do Federal Reserve e imprimir o dinheiro para assegurar a dívida grega. O BCE já está a imprimir 60 mil milhões de euros por mês para salvar o sistema financeiro europeu, então por que não incluir a Grécia?

Um conservador pode dizer que tal rota de acção provocaria inflação, mas não provocou. O Fed esteve a criar moeda durante sete anos e, segundo o governo, não há inflação. Nós temos mesmo taxas de juro negativas comprovando a ausência de inflação. Por que criar dinheiro para a Grécia cria inflação mas não para o Goldman Sachs, Citibank e JP Morgan Chase?

Obviamente, o mundo ocidental não quer ajudar a Grécia. O Ocidente quer saquear a Grécia. O acordo é de que a Grécia obtenha novos empréstimos com os quais reembolsar empréstimos existentes em troca da venda de companhias municipais de água a investidores privados (as tarifas de água subirão para o povo grego), da venda da lotaria estatal a investidores privados (as receitas do governo cairão, tornando portanto o reembolso da dívida mais difícil) e de outras "privatizações" tais como vender as protegidas ilhas grega a promotores imobiliários.

Isto é um bom negócio para toda a gente, excepto a Grécia.

Se o governo grego tivesse algum senso, ele simplesmente incumpriria. Isso tornaria a Grécia livre de dívida. Com apenas algumas palavras, a Grécia pode passar de um país pesadamente endividado para um país livre de dívida.

A Grécia poderia então financiar suas próprias emissões de títulos e, se precisasse de crédito externo, poderia aceitar a oferta russa.

Na verdade, se os governos russo e chinês tivessem algum senso, eles pagariam à Grécia para incumprir e para abandonar a UE e a NATO. O desmoronar do império de Washington começaria e a ameaça de guerra que a Rússia e a China enfrentam afastar-se-ia. Os russos e chineses poupariam muito mais com o salvamento da Grécia do que lhes custariam desnecessários preparativos de guerra.
16/Junho/2015

O original encontra-se em www.globalresearch.ca/...

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

20-05-2015

  17:12:27, por Corral   , 395 palavras  
Categorias: Dezires

CANTA O MERLO: Israel-Un Estado Nazi

Controlo de natalidade sem consentimento:

Durante anos, o Governo israelense esteve a administrar injecçons de Depo-Provera "um potente anticonceptivo de comprida duraçom" a mulheres judias de origem etíope "a miúdo sem o seu conhecimento nem consentimento" com o fim de controlar a natalidade desta comunidade, já que a sua procedência judia era a miúdo questionado polos rabinos. Quanto esta prática saiu à luz no ano 2013, ordenou-se o seu cancelamento.

Acçons de nom judeus:

Qualquer com linhagem judia pode transferir-se a Israel e pedir a nacionalidade. Mas se a pessoa nom é judia, o processo pode ser arriscado. De toda a multidom de refugiados dos conflitos africanos que fugiram a Israel em busca de asilo, a só 0,07% lhe concederam. Recentemente, a rádio nacional pública estado-unidense assegurava numha reportagem que muitos deles foram deportados só para que fossem assassinados o grupo jihadista Estado Islâmico.

- Contratos 'sem sexo':

No ano 2003, umha companhia israelense que contratava trabalhadores da China obrigou-os a assinar um contrato no que se comprometiam a nom casar nem ter relações sexuais com pessoas judias. nom foi tomada nengumha medida legal contra a empresa, já que Israel nom tem nengumha legislaçom que proteja aos trabalhadores destes abusos.

- Arrebatar aos palestinianos o direito à terra:

Recentemente, o Tribunal Supremo israelense dispós dous ditames que em essência permitem a Israel demolir as comunidades palestinianas dentro do país (nom nos territórios ocupados) para despegar a terra para os israelenses.

- Leis matrimoniais discriminatórias:

Israel proíbe à sua populaçom contrair casal com palestinianos ao negar-se a reconhecer a esse cônjuge como cidadá. Assim mesmo, o país nom conta com leis maritais civis e deixa o casal em maos dos clérigos, que velam por prevenir o casal interracial.

- Direito de retorno, só para judeus:

A política mais sistemática destinada a manter umha maioria judia é a 'lei de retorno'. Baixo esta lei, os judeus podem ir ao país desde qualquer parte do mundo e demandar a cidadania, mas os cidadaos palestinianos expulsados das suas casas depois de várias guerras, nom.

- Segregaçom no transporte:

O Ministério de Defesa israelense anunciou a entrada em vigor de umha proibiçom que impede aos cidadaos palestinianos viajar nos mesmos autocarros que os cidadaos israelenses.
Os palestinianos de Cisjordânia que viajam a Israel a diário para ir aos seus trabalhos nom poderám usar os mesmos autocarros que os israelenses para voltar a casa desde esta quarta-feira, informa 'Haaretz'.

05-05-2015

  16:57:43, por Corral   , 498 palavras  
Categorias: Dezires

CANTA O MERLO: Novo documento filtrado sobre o TTIP: Assim se minarám os valores democráticos

De acordo com umha nova proposta filtrada da Comissom Europeia nas negociaçons em curso do TTIP (Associaçom Transatlântica para o Comércio e o Investimento), as iniciativas legislativas dos estados membros da UE terám que ser previamente aprovadas em previsom dos seus impactos potenciais sobre os interesses das empresas privadas.

A proposta fai parte de mais um plano amplo para a denominada "cooperaçom regulatória".

Grupos da sociedade civil já denunciárom anteriormente este plano, qualificando-o de ferramenta para deter ou reverter a regulaçom destinada a proteger o interesse público. Os novos elementos filtrados da proposta, pom e de relevo os piores temores dos activistas.

Grupos da sociedade civil tenhem condenado o plano de "mudança normativa" como umha enfrenta à democracia parlamentar. "Isto é um insulto aos cidadaos, aos políticos eleitos e à democracia mesma", di Max Bank da organizaçom Lobby Controlo.

A proposta de "mudança normativa" obrigará a que as leis elaboradas polos políticos elegidos democraticamente, sejam submetidas a um amplo processo de escrutínio.

Este processo realizará-se nos 78 Estados (os 50 de EEUU e os 28 da UE) e nom só em Bruxelas e Washington DC. As leis serám avaliadas para que sejam compatíveis com os interesses económicos das grandes empresas.

A responsabilidade deste exame das leis recairá num organismo de "cooperaçom regulatória", um conclave permanente formado por tecnocratas europeus e americanos, que nom terá carácter democrático e nom renderá contas ante os cidadaos.

"Tanto a Comissom como as autoridades estadounidenses poderám exercer umha pressom excessiva sobre os diferentes governos e os políticos em virtude desta medida. Os dous é muito provável que partilham a mesma agenda: a defesa dos interesses das multinacionais", afirma Kenneth Haar de Corporate Europe Observatory.

"A proposta da Comissom Europeia acredite um labirinto de burocracia para os reguladores, que em cima é pago polo contribuinte e cuja funçom é impedir que se adoptem legislaçons enfocadas ao interesse público", sustém Paul de Clerck de Friends of the Earth Europe.

Esta vigilância sobre as leis, poderá aplicar-se antes mesmo de que umha proposta seja apresentada formalmente e antes de que se adopte, e ademais poderá ser aplicada sobre as normativas já existentes, proporcionando com isso, umha oportunidade contínua de debilitar e atrasar todo o tipo de leis que nom interesses às multinacionais:

"O que talvez é mais aterrador desta proposta é a sua possível aplicaçom à regulaçom existente, já que nom só paralisará a legislaçom futura senom que paralisará a legislaçom actual retroactivamente", sustém David Azoulay do Center for International Environmental Law (CIEL).

"Qualquer legislaçom vigente de interesse público que nom senta bem aos grandes interesses comerciais a ambos os dous lados do Atlântico poderia ser submetida ao mesmo processo, para que se adapte aos interesses das grandes corporaçons".

Por dizer de outra maneira: estamos a viver um golpe de estado a nível intercontinental, no que o poder absoluto será entregado às multinacionais e no que a democracia, já extremadamente debilitada na actualidade, converterá numha piada de mal gosto.

A ditadura corporativa está ao virar a esquina...

Fonte: http://www.globalresearch.ca

19-04-2015

  19:34:30, por Corral   , 2031 palavras  
Categorias: Ensaio

CANTA O MERLO: EE.UU desenha umha saída para o regime: Rajoy deve pôr o seu cargo a disposiçom de Felipe VI

www.espiaenelcongreso.com

EE.UU desenha umha saída para o regime: Rajoy deve pôr o seu cargo a disposiçom de Felipe VI


"Ainda que nom o requeira a Constituiçom, e ainda que só fora por cortesia protocolar, o actual chefe do Governo deveria pôr o seu cargo a disposiçom do novo rei". Esta é a sugestom que o catedrático Príncipe das Astúrias na Universidade de Georgetown (EE.UU), Josep M. Colomer, realizou a Mariano Rajoy para que aceite a onda de mudança que reclama Espanha trás o 25-M, com 10 milhões de votos perdidos polo bipartidismo PP-PSOE em só 2,5 anos. A sua proposta está em sintonia com o interesse estratégico que desde EE.UU está a pôr ao processo de mudança em Espanha (umha simples olhadela à sua imprensa de referência acredita-o), muito similar ao que já tivo quando se produziu a morte de Franco e desenhou, junto com Alemanha, o passo da ditadura à "oligocracia" ou "partitocracia" com Juan Carlos. Despejado o caminho com a inesperada e surpreendente abdicaçom do monarca (muitas miradas dirigem-se além do Atlântico), Rajoy tem agora que eleger entre desempenhar o efémero papel daquele presidente continuista chamado Arias Navarro ou converter-se em "mártir" como o seu predecessor, Carrero Branco. E como a valentia nom parece estar entre as suas qualidades, em Estados Unidos dam por seguro de que nom porá obstáculos e facilitará que Felipe VI tenha ao menos umha oportunidade de salvar o trono. Em meios diplomáticos assegura-se que Washington e Berlim já decidiram: e o polegar virou cara abaixo.

A "operaçom", que ainda nom tem nome e que argalham os reformistas do regime, passa por adquirir algo de legitimidade até maio de 2015 (eleiçons locais) para tentar avançar num processo que a actual "caste" levou até o abismo. E tendo em conta de que a conhecida inacçom de Mariano Rajoy ante os dramáticos momentos que vive a sociedade espanhola já dinamitou ao PP e ao PSOE, levou-se por diante ao rei e agora ameaça mesmo a sobrevivência da própria monarquia, desde EE.UU querem pôr sobre a mesa umha "folha de rota".

A referência é a Itália, com umha "partitocracia" muito similar à espanhola e onde Beppe Grilo (Génova, 1948) e o seu Movimento 5 Estrelas desempenhou o papel reactivo que agora jogam de forma incipiente em Espanha Pablo Iglesias (Madrid, 1978) com Podemos-EU-Equo (Primavera Europeia) e Julio Anguita (Fuengirola, 1941) como ideólogo desde "Frente Cívico-Somos Maioria". Ou Alexis Tsipras (Atenas, 1974) com o seu "Syriza" e Nigel Farage (Downe, 1964) com o seu UKIP no Reino Unido. Foi algo parecido ao que ocorreu em Espanha quando nas vésperas da morte de Franco formou-se a Junta Democrática (1974) com republicanos, democristiás críticos e comunistas que se arracimarom-se por volta de Dom Juan, enquanto que socialistas, monárquicos e democristiás do regime faziam-no com o seu filho Juan Carlos, que finalmente traiu ao seu pai e arrebatou-lhe o trono num dos períodos mais decisivos e desconhecidos da História de Espanha.

Josep M. Colomer desvelou um estado de opiniom muito estendido entre as elites de Washington em relaçom com Espanha, à que freqüentemente se assemelha com Itália, "um país que era conhecido como umha "partitocracia", é dizer, por um grau de controlo das cúpulas dos partidos sobre as instituiçons públicas igual ou mesmo superior ao que adopta ser denunciado em Espanha". Colomer culpa veladamente a Juan Carlos de abdicar muito antes de fazer pública a sua decisom, o que levou ao país à ruína: "o chefe do Estado também deve arbitrar e moderar o funcionamento regular das instituiçons. Esta tarefa deitou-se muito em falta em Espanha nos últimos anos quando o Parlamento, o Governo e a justiça deixárom de funcionar de acordo com as suas missons constitucionais".

De acordo a este guiom, Felipe VI "talvez com a discreta ajuda do seu pai, como Juan III, quando se aproximou à Junta Democrática, fixo com o seu filho Juan Carlos I, que o fazia por sua vez ao regime de Franco" teria que "usar as suas prerrogativas para facilitar um novo impulso de recuperaçom e renovaçom". Para isso, recomenda usar o exemplo do sucedido em Roma: "Há dous anos e meio o Governo italiano, surrado por umha série de escândalos e a perseguiçom judicial do seu líder, estava paralisado ante a crise económica do país e as pressões da Uniom Europeia. O chefe do Estado tirou entom ao chefe do Governo e nomeou no seu lugar a um prestigioso profissional independente com experiência nas instituiçons europeias (Mario Monti), o qual formou um Governo com os melhores especialistas em cada tema, sem nengum membro de nengum partido político, que obtivo apesar disso o apoio de 90% do Parlamento. O novo Governo foi apoiar também polos líderes da Uniom Europeia e de Estados Unidos. Itália tivo desde entom o seu melhor período de governo na história moderna". Existe o "Mario Monti" espanhol" Um técnico europeísta que nom esteja contaminado polos partidos e que seja capaz de criar um governo técnico que, só com o seu prestígio, convencesse aos deputados para fazer-se um "harakiri" como o das Cortes de Franco"

Mario Monti (Varese, 1943), de acordo com o calendário eleitoral previsto, convocou novas eleiçons ao cabo de um ano e meio: "Mais ou menos o mesmo tempo que falta em Espanha para que se cumpra o prazo para umha nova convocaçom. Trás essas eleiçons, as resistências à mudança dos partidos políticos tradicionais fizeram impossível a formaçom de umha maioria parlamentar, a qual requereria umha grande coligaçom com membros dos dous partidos maiores. Mas esta acabou-se formando alguns meses depois, ao custo de umha reestruturaçom do sistema de partidos. Enquanto isso, o presidente Napolitano nomeara umha comissom para elaborar propostas de políticas públicas formada por 10 peritos, alguns dos quais passar a fazer parte do novo Governo. É muito notável que toda esta experiência tivesse lugar num país que era conhecido como umha "partitocracia", assinala Colomer.

E acrescenta: "A maior vantagem de umha iniciativa do chefe do Estado é que vem desde fora do sistema de partidos políticos, polo que pode ser especialmente eficaz em induzir reformas que afectem também ao sistema de partidos". Para isso, Felipe VI só teria que usar a mesma Constituiçom que fraguou o seu pai com a "caste": "De acordo com a Constituiçom espanhola, o chefe do Estado pode destituir ao chefe do Governo, dissolver o Parlamento, convocar eleiçons, nomear um novo presidente do Governo, assim como aos ministros que este proponha, presidir pessoalmente as reuniões do Conselho de Ministros, expedir os decretos governamentais, promulgar as leis e, de acordo com o chefe do Governo nomeado por ele, convocar referendos sobre decisões políticas de especial importância. Espera-se em geral que o chefe do Estado use estas capacidades de acordo com os resultados eleitorais. Mas numha situaçom de emergência "como sem dúvida é a espanhola", os poderes do chefe do Estado estám para usá-los "como no caso italiano" de acordo com a letra do texto legal".

Por último, Colomer conclui que trás esse período de ano e meio de profundas reformas constituintes levadas a cabo desde um Executivo sem pelame política, abocaria-se à formaçom "de um Governo de ampla coligaçom multi-partidista, o acordo com Catalunha, o envio de sinais de renovaçom e optimismo para que os capitais exilados regressem e cheguem novos investimentos estrangeiros, poderiam ser o 23-F do rei Felipe VI. É dizer, o seu legitimaçom, nom já dinástica ou constitucional, senom polos resultados da sua acçom. Como o seu pai, o novo chefe do Estado necessitará umha legitimaçom deste tipo por umha grande maioria da sociedade espanhola, assim como da cena internacional, para consolidar o seu reinado nos anos por vir".

É curioso porque esse "23-F" de Felipe VI é o que outros analistas do regime estám a começar a sugerir. Fernando Onega (RTVE), o jornalista que lhe escrevia os discursos a Adolfo Suárez, assim o mencionou expressamente, como também o fixo Arcadi Espada (O Mundo): "Que é, em mudança, o que o rei deixa ao seu filho, Felipe VI" Vou dizê-lo. umha Catalunha que seja a sua 23-F. E umha reforma da Constituiçom que seja o seu referendo legitimador. Que a força lhe acompanhe. A herança é envenenada porque situa à Coroa, e ao novo Rei, no centro do conflito político. Exibido e vulnerável. tom exibido e vulnerável como estivo o seu pai aquela afastada meia-noite de Fevereiro".

Desde as forças cidadás, todo vê se como umha operaçom de salom para evitar o referendum sobre o modelo de Chefatura de Estado: "Deixem de dizer mentiras, nom trouxo a democracia", haver replicado o escritor Suso de Toro, que se apercebeu de que a abdicaçom é "umha operaçom política muito calculada e na que participam directamente todos os poderes ademais da Casa Real: desde a banca e as grandes empresas até esses dous partidos e as grandes empresas de comunicaçom. Realmente todo o sistema económico e político espanhol está conjurado numha mesma operaçom para este trânsito entre pai e filho". Faltou-lhe incluir aos dous grandes sindicatos dependentes financeiramente do erário público (CC.OO e UXT) e foco permanente por isso de ineficácia e corrupçom.

Para Suso de Toro "pode-se ser a favor desta Monarquia ou de umha República, da continuidade do rei ou da sua abdicaçom; percebo que há razões para argumentar que seja conveniente a coroaçom do príncipe e que vai ser muito proveitoso para todos, mas o modo em que se está desenvolvendo essa operaçom política é perverso por dous motivos. Primeiro, porque se está executando como um plano militar de guerra lóstrego muito preciso, para que o adversário nom tenha tempo a reagir. Neste caso as armas nom som a aviaçom e as carros de combate senom os meios de comunicaçom, implicados numha asfixiante campanha publicitária do rei que abdicou e do herdeiro".

"Mas aqui o adversário nom é um inimigo exterior senom a opiniom pública, a própria cidadania, polo que é profundamente antidemocrático em origem. Se nom há nada que ocultar à cidadania, se nom há nada innoble nisso, nom se pode realizar esse acto tom transcendente desse modo porque demonstra umha desconfiança absoluta numha populaçom à que se considera súbditos sem capacidade nem responsabilidade. Para blindar a legitimidade da operaçom está a recorrer-se a argumentar essa incapacidade da cidadania espanhola dizendo-lhe que todo lhe o devem ao rei. Repete-se-nos insistentemente que "O rei trouxo-nos a democracia", "deu-no-la", "graças a ele temos liberdade"" Segundo isso este era um país de inúteis e idiotas e o rei foi o nosso redentor e guiou-os. E isso é umha grande mentira. Muitas pessoas que viviam entom podem testemunhar que nom foi assim, ao rei pô-lo Franco e reinou por imposiçom. E no que di respeito à sacra Constituiçom, redigiu-se submetendo às exigências por escrito da JUJEM", acrescenta.

"Se essa Constituiçom garantia liberdades apesar dessas imposiçons é porque houvo umha parte da sociedade que exigia democracia. E essa parte da sociedade tinha presos políticos nos cárceres do regime. E mortos nos cemitérios, quase sempre civis. Que nos digam que o rei nos trouxo a democracia é pior que faltar à verdade, é mentir. É umha ofensa para as pessoas que lutárom pola liberdade e é umha reiterada traiçom à memória. nom estamos loucos, temos memória ainda que nos chamem imbecis", queixa-se De Toro.

E conclui em Barcelona precisamente: "Em Catalunha deu-se um processo curioso na opiniom pública que registárom todos os inquéritos. Muitas pessoas que nom se tem por nacionalistas catalás e que vem demandando desde há tempo poder decidir o seu futuro como catalás acabárom chegando à conclusom de que a independência é a única soluçom à situaçom histórica de Catalunha. som pessoas que sem fazer ideologia do independentismo em sim mesmo hoje som independentistas por convicçom cívico. umha cousa parecida pode ocorrer com o republicanismo como ideologia e com a República como instituiçom. Há muitas pessoas a quem lhes parece natural poder decidir sobre a Chefatura do Estado em referendo, ainda que logo muitas dessas pessoas votariam a favor de conservar umha monarquia parlamentar, mas vendo que se lhes nega explicitamente e ante esta vergonhosa imposiçom estám balançando para a opiniom de que seria mais democrático e conveniente umha república. Em todo o caso, submeter à cidadania a algo assim é degradá-la e envilece-la. Esta é a democracia espanhola, e é o que deve mudar".

  16:53:10, por Corral   , 845 palavras  
Categorias: Ensaio

CANTA O MERLO: Capitalismo à deriva" O FMI insiste na confiscaçom da poupança privada para reduzir a dívida pública gerada por um modelo que nom funciona

Fonte: Libremercado " M Llamas


Capitalismo à deriva" O FMI insiste na confiscaçom da poupança privada para reduzir a dívida pública gerada por um modelo que nom funciona

Um novo documento do Fundo Monetário Internacional (FMI) volta pôr a sobre o tapete a possibilidade de aplicar tiras soberanas e expropiar parte das poupanças das famílias para reduzir o ingente volume de dívida que acumulam os governos dos países desenvolvidos. No seu último relatório sobre Vigilância Fiscal (Fiscal Monitor), publicado o passado Outubro, dita entidade advertia da possibilidade de confiscar até o 10% do património que acumulam os fogares para reduzir a dívida pública a níveis de 2007, antes de de que estalasse a actual crise financeira.

Agora, som os destacados economistas Cármen M. Reinhart e Kenneth S. Rogoff -ex economista chefe do FMI- quem insistem num recente estudo publicado polo Fundo que, muito possivelmente, numerosos Estados verám-se obrigados, de umha ou outra forma, a aplicar diferentes fórmulas para reduzir o seu elevado endividamento público, desde a reestruturaçom (tiras e/ou espera) e reconversom de dívida, até elevada inflaçom, repressom financeira (impostos, taxas de interesse negativas,etc.) ou bem umha combinaçom de várias destas medidas.

A conclusom do informe é clara: a história demonstra que os governos adoptam optar por este tipo de saídas em caso de elevado endividamento público, e a situaçom actual nom será muito diferente. Deste modo, Reinhart e Rogoff prevêem a quebra parcial (default) de diversos países, referindo-se em particular à periferia do euro, e a reduçom de dívida pública mediante a transferência de recursos desde os aforradores privados para o Estado.

Segundo ambos os economistas, a combinaçom de crescimento e austeridade para reduzir o endividamento soberano é necessária, mas será insuficiente para resultar eficaz por duas razons: por umha banda, o PIB dos países ricos registará um tímido avanço nos próximos anos devido, precisamente, à elevada dívida pública; e, por outro, as medidas de austeridade som difíceis de aplicar porque adoptam ser muito impopulares. Conclusom" Os investidores em dívida pública e os aforradores pagarám a factura dos governos.

A dívida pública mais alta em 200 anos

Na actualidade, o conjunto das economias avançadas acumula o maior volume de dívida pública da história recente. Em concreto, aproxima-se de 100% do PIB, um nível nom visto desde o fim da Segunda Guerra Mundial. De facto, segundo o estudo, se se mira mais atrás no tempo, aproxima-se do seu ponto mais elevado dos dous últimos séculos.

A isso somar, igualmente, umha dívida externa (pública e privada) que também regista taxas marca, nom vistas nas últimas décadas, superando 250% do PIB dos países ricos. Trata-se de um indicador relevante, já que a separaçom entre dívida pública e privada é muito ténue durante as crises financeiras, como bem demonstram os numerosos resgates públicos de bancos levados a cabo nos últimos anos por multitude de países, de modo que a vulnerabilidade dos estados é ainda mais alarmante do que reflecte, simplesmente, o nível de dívida pública.

Vias para reduzir a dívida

Assim pois, os dados demonstram que o mundo desenvolvido atravessa umha grave crise de endividamento, similar à acontecida trás a Segunda Guerra Mundial ou a Grande Depressom dos anos 30. E por entom tal e como lembram Reinhart e Rogoff, a maioria de governos optou polo default e a expropiaçom de riqueza ao sector privado para reduzir as suas avultadas dívidas.

O estudo do FMI cita cinco possíveis vias para liquidar o sobre-endividamento:

Crescimento.

Austeridade.

Suspensom de pagos e reestruturaçom de dívidas.

Alta inflaçom.

Repressom financeira e umha constante dose de inflaçom.

A combinaçom de crescimento económico e austeridade é a excepçom. O habitual, contodo, é a terceira opçom (default) e a quinta (repressom financeira e inflaçom), segundo reflectem as experiências históricas de similar natureza à actual acontecidas nos dous últimos séculos.

Mais ali da mera suspensom de pagos, o relatório cita a possibilidade de aplicar umha intensa "repressom financeira" para que os estados reduzam as suas dívidas. Sob este termo englobam-se múltiplas medidas, desde a nacionalizaçom de fundos de pensons, até a posta em marcha de medidas fiscais para incentivar a compra de bónus estatais, a aprovaçom de novos impostos e taxas especiais sobre a poupança e o património das famílias (de umha vez ou constantes no tempo), assim como determinados controlos de capital para evitar ou limitar a saída de fundos do país, ou a instauraçom de tipos reais negativos durante vários anos (inflaçom superior ao tipo de interesse, com a conseqüente dissoluçom de dívidas e perda de poder adquisitivo em depósitos e outros activos).

Em todo o caso, esta particular fórmula de repressom financeira" consiste, basicamente, em redistribuir a riqueza mediante a transferência de fundos desde os aforradores (famílias e empresas) até os credores (estados e bancos).

Mas os analistas do FMI nom som os únicos que contemplam este tipo de opçons. Philipp Bagus, professor de Economia da Universidade Rei Juan Carlos e autor do livro A tragédia do euro, coincide em que alguns dos governos dos países ricos tentarám gerar inflaçom, impagar a sua dívida e, em última instância, aplicar um imposto único sobre a riqueza para liquidar a sua sobre-endividamento.

18-04-2015

  21:20:58, por Corral   , 983 palavras  
Categorias: Ensaio

CANTA O MERLO: Montam umha "comédia" com Rodrigo Rato, preso trás o registo da sua habitaçom em Madrid

El Espía Digital

Montam umha "comedia" com Rodrigo Rato, preso trás o registo da sua habitaçom em Madrid

Espanha espoliada: O Estado dá por perdidos 40.000 milhons de euros do resgate das caixas de poupança" mas montam umha ?comedia? com Rodrigo Rato

O presidente do FROB e sub-governador do Banco de Espanha, Fernando Restoy, deu a cifra das perdas que o Estado sofrerá polo resgate das caixas de poupanças: mais de 40.000 milhons de euros, quantidade que parece que o Governo nom poderá recuperar de 56.181 milhons de euros de fundos públicos que injectou durante a crise do sector financeiro.

Restoy, que compareceu na Comissom de Economia do Congresso, assegurou que até a data só recuperárom-se 3.092 milhons de euros. Deles, 1.884 milhons de euros correspondem à venda de Nova Caixa Galicia ao grupo venezuelano Banesco e à devoluçom por parte de CaixaBank da ajuda pública recebida por Banca Cívico trás a compra desta entidade polo grupo que preside Isidro Fainé. A esta cifra há que somar as recuperaçons previstas a meio e curto prazo pola venda de Catalunya Bank a BBVA, a previsível devoluçom dos bónus contingentes convertíveis (cocos) recebidos por Caixa3 agora em maos de Ibercaja, e de Ceiss, agora integrada em Unicaja e a já anunciada por Liberbank. Ademais, o grupo que preside José Ignacio Goirigolzarri tem pendente que BFA ingresse no FROB os 1.304 milhons obtidos pola venda de 7,5% de Bankia o passado ano, dos que 136 milhons som mais-valias.

A estas devoluçons haveria que somar, segundo explicou Restoy, a previsível venda do pacote de 62% que tem o Estado em Bankia, que a preço de mercado da segunda-feira estaria por volta dos 9.272 milhons de euros (o valor de mercado de 100% de Bankia é de 15.000 milhons) e a venda do pacote do FROB em BMN, cujo valor teórico contável será de 1.593 milhons de euros. O Estado recuperaria assim case 14.000 milhons, quantidade que nom cobre nem as ajudas totais de 22.424 milhons concedidas a BFA-Bankia.

A venda de Catalunya Bank a BBVA e da carteira de empréstimos hipotecários a Blackstone (cujos ingressos estám incluídos na soma dos fundos públicos a recuperar) só achegará um saldo positivo de 328 milhons de euros, que devem restar-se aos 12.000 milhons de euros que a entidade catalá recebeu em ajudas do Estado.

Restoy aproveitou a sua visita ao Congresso para destacar que no final mais de 300.000 clientes das entidades nacionalizadas recuperárom o dinheiro investido em participaçons preferentes e dívida subordinada, graças ao processo de arbitragem impulsionada polo Governo, o que supom 57% dos investidores comerciantes a varejo que tinham direito a estes procedimentos e 72% dos solicitantes. Restoy, que também é sub-governador do Banco de Espanha, destacou que o FROB seguiu adiante na sua denúncia de irregularidades e puxo como exemplo que recentemente remeteu à Promotoria um expediente sobre a extinçom de contratos da alta direcçom de Catalunya Banc entre 2008 e 2009. Esta denúncia soma-se aos 25 expedientes que o FROB já enviou ao fiscal por operaçons imobiliárias suspeitas da mesma entidade e de Nova Caixa Galicia, que suporiam um prejuízo de algo mais de 1.700 milhons; e as supostas irregularidades nos salários da antiga cúpula de Bankia ou os cartons black.

Sobre as críticas de alguns pequenos accionistas que reclamam que o FROB retire-se como acusaçom no caso Bankia, Restoy afirmou que o FROB guiou-se em todo momento "polos mesmos princípios que inspirárom a sua estratégia no resto de causas nos que está ou esteve involucrado: o contributo ao esclarecimento dos feitos e a defesa do interesse público".

O ex-vicepresidente do Governo, ex-presidente do Fundo Monetário Internacional, e ex-presidente de Bankia, Rodrigo Rato, foi detido durante o registo da sua habitaçom no número 33 de cale-a Dom Ramón da Cruz, no bairro de Salamanca de Madrid. Custodiado por numerosos agentes, Intre abandonou o seu domicílio pouco depois do oito da tarde num carro policial e foi transferido ao número 50 da rua Castelló, a escassos 200 metros do seu domicílio, onde tem o seu gabinete, para um novo registro.

A Fiscalia de Madrid, que actuou trás umha denúncia apresentada há uns dias pola Agência Tributária, segundo fontes governamentais, instou a investigar a Rato por supostos delitos de fraude, alçamento de bens e branqueio de capitais.

Fontes da Agência Tributária assinalam que "a actuaçom está a realizar-se por ordem judicial, o pedido da Promotoria". Fontes jurídicas precisam que o registro se produz com autorizaçom do titular do Julgado de Instruçom número 35 de Madrid, em funçons de guarda hoje.

As pesquisas, segundo as fontes consultadas, afectam a Rato e a "outras pessoas". À frente do Julgado 35 encontra-se um juiz substituto, Henrique da Fouce. Outras fontes, do próprio Julgado de Guarda, transferiram a eldiario.es que Da Fouce decretou o segredo das actuaçons.

Paralelamente à detençom de Rato, o Serviço de Vigilância Aduaneira também registou um bufete de advogados de Sotogrande, em Sam Roque (Cádiz), no marco da investigaçom a Rato. Fontes cientes da investigaçom confirmárom a Europa Press que vários funcionários realizam um registro na tarde desta quinta-feira no bufete de advogados Largo, do que tenhem requisitado "documentos e computadores".

As citadas fontes concretizam que o objectivo é pesquisar se as relaçons entre o mencionado bufete e Rodrigo Rato "tem que ver ou nom" com a investigaçom que se está desenvolvendo sobre este por supostos delitos de fraude, alçamento de bens e branqueio de capitais.

A ordem chega depois de transcender na passada terça-feira que Rato se acolheu à amnistia fiscal posta em marcha polo Governo em 2012, e de que, esta manhá, o ministro de Justiça, Rafael Catalá, confirmasse que o Serviço Executivo de Prevençom de Branqueio de Capitais (Sepblac), dependente do Ministério de Economia, investiga ao ex-vicepresidente por possível branqueio.

Rato está imputado já polo juiz da Audiência Nacional Fernando Andreu na causa sobre a fusom e a saída a Bolsa de Bankia e na peça separada na que se analisam as "cartons black" opacas ao fisco na que os ex-conselheiros desta entidade e de Caixa Madrid carregárom 15,5 milhons de euros, informárom fontes jurídicas.

03-04-2015

  02:30:03, por Corral   , 345 palavras  
Categorias: Dezires

CANTA O MERLO: O salário mínimo em Venezuela já supera ao de Espanha

El Espía Digital


O salário mínimo em Venezuela já supera ao de Espanha

O salário mínimo em Venezuela voltou a aumentar alcançando a cifra de 5.602 bolívares mensais, cujo equivalente em dólares é de 890.72 (dólares mensais). O salário mínimo em Espanha é de 654 ? mensais na actualidade (888.79 dólares).

O presidente da República, Nicolas Maduro Moros, anunciou nesta terça-feira, que incrementou 30 por cento o salário mínimo nacional e as pensons "para levá-los a níveis de defesa necessários para a vida do nosso povo".

O salário mínimo no país encontrava-se situado em 3 mil 270 bolívares mais mil 351 de cesta ticket e, com este novo aumento, situa-se em 4 mil 251, 71 cêntimos e, com o bono de alimentaçom, chega a 5 mil 602 bolívares.

"Estamos numha nova ofensiva para vencer com produçom, trabalho e lei de preços justos esses fenómenos da guerra económica contra o modelo de inclusom social".

Anunciou-o ao participar na primeira reuniom da Conferência de Paz da Classe Operária que se desenvolve no Palácio de Miraflores.

"Um dos sucessos que tivemos é fortalecimento do salário e do ingresso mínimo nacional. Demos aumentos em 15 anos 25 aumentos salariais e 25 aumentos de pensons", destacou.

O Chefe de Estado denunciou novamente que "a inflaçom é um mal estrutural da economia acentuada pola guerra económica permanente da burguesia contra o modelo socialista, o povo trabalhador".

"Avaliaremos também no último trimestre do ano outra vez", um novo aumento. "Confio, com a bençom de Deus, que no final de ano estejamos a estrangular e vencendo a perversa inflaçom induzida e estejamos a transitar um bom equilíbrio nos preços dos produtos e serviços".

"Se fai falta outro ajuste, tenha a segurança a classe operária que assim o farei porque som um presidente operário comprometido com a família trabalhadora venezuelana".

Por outra parte, a taxa de desemprego em Venezuela era de 14,6% em 1999 mas diminuiu até o 7,6% em Março de 2007. Actualizada para o presente momento de crise internacional desceu até o 6,6% (último dado do INE de Novembro de 2013). Em Espanha, o modelo neoliberal gerido primeiro polo PSOE e logo polo PP elevou a taxa de desemprego de 7,95% em 2008 ao 25,3% actual (maio 2014).

02-04-2015

  21:10:11, por Corral   , 1524 palavras  
Categorias: Ensaio

CANTA O MERLO: O lobby dos despejos: O fundo abutre de Aznar

Vozpopuli

O lobby dos despejos: O fundo abutre de Aznar

No seu primeiro ano de existência como comissom, com 4,4 milhons de benefício. E todo isso para um fundo abutre estadounidense, Cerberus, que dirigem ao menos dous ex altos cargos -o ex-vice-presidente Dom Quayle e o ex-secretario do Tesouro, John Snow- de George W. Bush, amigo de Aznar sénior. O círculo fecha-se.

A génese de tal ganho segue a seguinte cronologia.

O 28 maio de 2013 lhe a gestom e comercializaçom de activos tóxicos de Bankia e Sareb reportou-lhe umha comissom de 39,3 milhons a umha firma de um fundo abutre em cujo conselho senta José María Aznar Botella. No seu primeiro ano de contrato com Bankia, os ingressos já supérom o preço fixo pactuado.

Dous amigos de José María Aznar viram afundar-se Bankia desde a sua presidência: Miguel Blesa e Rodrigo Rato. E um ex-ministro seu, Mariano Rajoy, nacionalizou-na e reabilitou com 23.000 milhons. Hoje, um filho do ex-presidente Aznar, José María Aznar Botella, fai caixa através de umha firma (Haya) com os activos tóxicos de Bankia mercê a um contrato com o supracitado banco: facturou-lhe 39,3 milhons acredite Promontoria Plataforma. Em agosto rebatiça-se como Haya Real Estate, que preside Juan Hoyos, casualmente também amigo e colega de colégio, como Blesa, de Aznar sénior. E nela figura como conselheiro o primogénito de Aznar desde Outubro de 2013, ao mês de conseguir-se o contrato com Bankia.

O 3 de Setembro de 2013, assina um contrato de adquisiçom ao Grupo Bankia "do negócio de gestom de determinados activos imobiliários e presta-mos a empresas do sector imobiliário (crédito promotor) que som propriedade do Grupo Bankia e da Sociedade de Gestom de Activos Procedentes da Reestruturaçom Bancária (SAREB, estes últimos geridos até a data de combinaçom de negócios polo Grupo Bankia", segundo explica a própria empresa. O ganhador de tal contrato era umha empresa com um capital ridículo: 3.000 euros. E trás garantir-se tam ambicioso projecto, em Outubro de 2013, Cerberus, através de Promontoria Holding 62, sócio único situado na Holanda, alargou o capital 833.000 acçons com valor de um euro e umha prima de emissom de nove euros. Em total injectou 8,3 milhons.

Haya, com o macro-contrato com Bankia no bolso, já lhe merecia a pena a Cerberus: já podia permitir-se superar os 3.000 euros iniciais. Haya admite tal incongruência ao admitir que a ampliaçom de capital foi realizada com a finalidade de fortalecer a estrutura patrimonial da sociedade e dotá-la de maior equilíbrio patrimonial". Em soma, Bankia contratou com umha firma débil que ficou desequilibrada trás alcançar tam ambicioso negócio.

As condiçons do contrato

O contrato de aquisiçom tinha duas cláusulas suspensivas:

- Emissom por parte do Ministério de Fazenda de um relatório para a operaçom.

- Concessom de determinado financiamento por parte de Bankia a Haya.

Ambas devérom de cumprir-se, porque o contrato saiu. O ministério de Fazenda, pilotado por um ex-ministro de Aznar, Cristóbal Montoro, deu a sua aprovaçom a que umha empresa privada vinculada ao filho do seu ex-presidente gerisse e vendesse os activos tóxicos da nacionalizada Bankia em lugar de comercializá-los directamente. E, por sua parte, a tenor do contrato, Bankia comprometeu-se a financiar à firma de Aznar Jr. para que pudesse sair airosa. umha curiosa operaçom circular: presto-te dinheiro para que gestons os meus activos tóxicos e os revendas com ganhos. No contexto de dita macro-operaçom assinaram-se quatro contratos:

Contrato de Prestaçom de Serviços por Haya de gestom dos activos do Grupo Bankia determinados no perímetro acordado no momento da operaçom da combinaçom de negócios por um período de dez anos.

Contrato de sub-contrataçom por parte do Grupo Bankia em favor de Haya como prestador de serviços de gestom de activos propriedade do SAREB por um período que finalizava o 31 de Dezembro de 2013, mas que foi renovado para o exercício de 2014. (A empresa confia em assumí-lo ao menos três anos).

Contrato de prestaçom por parte do Grupo Bankia a Haya de serviços informáticos, serviços de comercializaçom dos activos através da rede de escritórios do Grupo Bankia, assim como do financiamento a minorista em favor de potenciais adquirentes da activos propriedade de SAREB que actualmente gere Haya.

Contrato de prestaçom de serviços entre Haya e o Grupo Bankia (como prestador de serviços) em relaçom com outros serviços informáticos, arrendamentos e serviços administrativos.

Em soma, Haya comprava o negócio de gestom de imóveis e crédito promotor do Grupo Bankia, e, por riba, se subrogaba nos empregados do banco adscritos a tal área.

Haya tem um único cliente: Bankia. E o negócio estabelece-se assim: Haya factura a Bankia pola totalidade dos seus serviços de gestom e logo Bankia factura ao SAREB polos serviços de gestom dos seus activos. "Os serviços que presta a sociedade concentram na gestom de activos financeiros e imobiliários, polo que a sociedade cobra umha comissom, e nas actividades de comercializaçom ou recobro dos mesmos, polas que a sociedade cobra umha comissom adicional em funçom do volume de operaçons alcançado no período".

Trata-se dos activos tóxicos da Bankia afundida por dous presidentes do PP, mas umha firma governada por Aznar Jr. cobra umha dupla comissom por vendê-los. Os peritos bancários objectam a fórmula. "Esta dupla comissom poderia poupar-se de ficar esta operativa no seio de Bankia ou do SAREB, máximo quando se fai com os mesmos empregado que tinha Bankia". De facto, Haya começou com três empregado... e logo somava 403.

Haya compra a gestom dos activos tóxicos, mas nom o risco da sua titularidade

Bankia descreve assim a operaçom: "Com data 3 de setembro de 2013 Bankia assinou um acordo para vender a umha empresa do grupo investidor Cerberus Capital Management, LP denominada Promontoria Plataforma, S.L.0 ("Plataforma") o negócio de gestom e comercializaçom dos activos imobiliários e prestamos Ipromotor. Como parte da operaçom, acordou-se transmitir ao comprador a participaçom do Grupo Bankia nas sociedades Gesnova Gestom Imobiliária Integral, S.L. e Reser Leilons e Serviços Imobiliários, S.A., operaçom que se formalizou no mês de Dezembro desse ano.

O acordo de venda englobou a cessom de activos e passivos associados ao supracitado negócio de gestom (mas nom a titularidade dos innmóveis e créditos promotor geridos), assim como "a cessom dos empregados associados à supracitada actividade". Isto último acrescenta um dado relevante, porque Haya vende activos de Bankia, mas nunca assume o risco de comprá-los. O seu único risco estriba no equilíbrio preço do contrato e comissom.

"O preço da operaçom", acrescenta Bankia, "dependerá do grau de cumprimento do plano de negócio da actividade transpassada, e estima-se que estará entre 40 e 90 milhons de euros. A este contrato para a gestom externalizada da recuperaçom de créditos promotor e a comercializaçom de activos adjudicados, em ambos os casos tanto propriedade de Bankia como de SAREB, acrescentou-se a definiçom de um Plano Director de Segurança 2013-2016, ao objectivo de adequar o controlo e segurança da informaçom à nova realidade do banco".

Quanto lhe custou tal contrato a Haya": 38 milhons de euros de preço fixo. A fins de 2013 devia 17 milhons dessa parte, e ademais, deveria pagar umha parte variável se supera determinadas expectativas de aqui a 2016, e nunca por um montante maior de 12,5 milhons, mais outra comissom em funçom dos seus ingressos ainda nom determinada. Ao todo, Bankia calcula que a operaçom pode supor-lhe um preço dentre 40 e 90 milhons.

Por enquanto, o seis administradores de Haya embolsárom-se 1.055.000 euros. Mas três deles, ademais, somaram 966.000 euros mais por realizar tarefas de direcçom. Portanto, Aznar Jr. cobrou entre 175.000 e 497.000 euros segundo se actuou ou nom como directivo de alta direcçom.

Em todo o caso, no seu primeiro ano de vida, Haya cobrou 39,3 milhons de euros de comissom pola sua actividade. É dizer, já recebeu mais dinheiro do que lhe custa a parte fixa do contrato. Seica por isso, ainda que apresenta um fundo de manobra negativo que se corresponde com o pago da operaçom de compra de negócio, os administradores percebem que os "fluxos importantes" que tivérom em 2013 e teram em 2014 permitírom fazer frente a tal situaçom. Os benefícios podem-se multiplicar em anos próximos.

Haya declinou comentar com este diário as dúvidas subjacentes sobre Aznar Jr.: se cumpre funçons de directivo, se facturou assessorias e se é accionista da matriz. Bankia, por sua parte, afirma todo bom contrato se adjudicou "por concurso, como todos os que fai, mediante processos concorridos transparentes e abertos nos que se adjudica ao melhor ofertante, e neste caso o adjudicatório paga umha parte ao começo e logo segue pagando cada ano do contrato. Mas nom compram a imobiliária, que é nossa".

Os Aznar, pai e filho, convergírom por um negócio privado em 2009 sobre Bankia quando a presidia Miguel Blesa. Aznar sénior recomendou-lhe a compra de umha colecçom pictórica por 54 milhons que umha taxaçom interna cifrou em três milhons. Blesa rejeitou-a polo seu preço desorbitado. Aznar Jr. reprochou-lhe entom tal desaire: "Com os pêlos que se deixou por ti e foram muitos, parece-me impresentável o que fizeste ou nom fizeste. Nom se merecia esta decepçom". E Blesa saltou:"Possa que sejas muito novo para percebê-lo: algum dia nom te explicarás escrever esta mensagem. Eu nunca me arrependerei de actuar assim, a caixa [Caixa Madrid] tem os seus procedimentos, nom é o meu "cortijo. Ao teu pai nunca lhe decepcionou a seriedade e honestidade de um amigo", assinalava entom a mensagem de Blesa a José María Aznar Botella.

31-03-2015

  18:59:04, por Corral   , 1230 palavras  
Categorias: Dezires

CANTA O MERLO: A Semana Santa e a imaginaria franquista

A Semana Santa e a imaginaria franquista

Antonio Mestre / La Marea

Desde que em 1937 publicasse-se a carta colectiva do Episcopado Espanhol em defesa da cruzada nacional, a uniom entre a dictadura e a Igreja católica foi férrea. No texto, publicado o 20 de agosto de 1937, a cúpula eclesial brindava um apoio total ao golpe de estado de Francisco Franco: "O Episcopado espanhol está na sua totalidade e sem reservas à beira do general e a favor do Movimento". A relaçom entre os estamentos católicos e o regime genocida do caudilho foi inseparável trás a missiva. A Igreja, o Exército e a Falange fôrom os alicerces com os que Franco pode sustentar os seus 36 anos de crueldade e repressom. No entanto, o serviço que a Igreja lhe prestou à dictadura nom foi em vao, e a mudança tivo a possibilidade de influir em Espanha para estabelecer a sua doutrina moral como parte indivisível da lei imperante no país. Esta simbiose pode verse ainda hoje em multidom de representaçons católicas. Umha delas é a Semana Santa e as suas procissons.

Sam Gonçalo e Santa Genoveva

A irmandade de Sam Gonçalo e a de Santa Genoveva, processionam em Sevilha, e tem umha história peculiar. Na sua página web pode-se ler a seguinte descriçom da origem do edifício no que umha das irmandades está com sede: "O templo leva em parte o nome de Genoveva, esposa de Gonçalo Queipo de Llano (político, orador e historiador espanhol de meados do século XIX), nome polo qual também é conhecida a Irmandade do bairro, Santa Genoveva". O nome da outra irmandade também tomada a Sam Gonçalo, um português do século XII, em recordo do General golpista Gonçalo Queipo de Llano, por ser o impulsor da construçom do bairro onde se situa e do que a sua esposa, Genoveva Martí Tovar, colocou a primeira pedra em 1938.

O orador e historiador que a irmandade define na sua igreja como promotor foi o general mais sanguinário da Guerra Civil. Sirva como exemplo o que o militar realizou em Triana, o mesmo bairro que ostenta a irmandade e o templo ao seu nome: as tropas do comandante Antonio Castejón, sob o mando do General Queipo de Llano, o dia 19 de Julho de 1936, começárom um duríssimo combate para conquistar os bairros contíguos ao Grande Largo e Cidade Jardim. Apesar da resistência da classe trabalhadora apostada em Triana, o general Queipo alcançou entrar utilizando como escudos humanos a mulheres e crianças (tal e como o contou Antonio Salgado na revista Mundo Gráfico). Depois da queda do bairro de Triana, Ramón de Carranza, presidente da Câmara nomeado por Queipo de Llano, passeou-se polo bairro com um megafone dando dez minutos para que se apagassem todas as pintadas antifascistas, o que na sua casa mantivesse um indício de tinta seria fusilado junto a toda a sua família.

O faixa de Queipo de Llano na Macarena

A crueldade de Queipo de Llano, agradecida posteriormente polas confrarias com o seu reconhecimento, nom foi exclusividade do bairro de Triana. O 22 de Julho de 1936 utilizou a aviaçom para arrasar o bairro da Macarena. Tivérom que passar 72 anos para que a irmandade da Virgem da Macarena deixe de tirar a imagem mariana com o faixa de capitam do general Queipo de Llano. Foi em 2011 quando a Esperança Macarena deixou de portar a insígnia militar, nom por consciência social ou a respeito da vítimas do bairro sevilhano que o general massacrou, senom porque se encontra deteriorado e é preciso conservá-lo. A forma em que a repressom e as confrarias encontravam-se coligadas fica em evidência num excepcional relato do actor Edmundo Barbeiro na revista política e cultural O Mono Azul. O texto, chamado Seis meses em terreno faccioso e publicado em Novembro de 1937 conta as andanças do actor em Sevilha, onde ficou atrapado trás o golpe até que pode fugir a Portugal. Assim narrava a uniom de fé processionaria e repressom:

"A questom religiosa em Sevilha absorve-o todo até o ponto de que eu, em oitenta dias da minha estância em Sevilha, presenciei vinte e duas procissons entre as quais houvo duas da Macarena"assistírom às duas procissons representaçons de todos os organismos oficiais assim como de todos os corpos de guarniçom; requetés e falangistas com armamento, bandeira e música e presidia as duas procissons, com um varal de irmao maior, Queipo de Llano. Enquanto sentiam como nos tempos de Rega, os mesmos berros da reacçom, especialmente das beatas, que diziam: Viva o salvador de Espanha!" Outra prova da influência religiosa é que a primeira preocupaçom que tem antes de fusilar é confessar e comungar".

Faixas e guions de Francisco Franco

A presença do dictador na semana santa era habitual em vida, mas trás a sua morte nom desapareceu e mantém multidom de honras e emblemas por toda a geografia processionaria espanhola. No ano 2000, Maria dele Carmen Franco polo doou umha faixa do Caudilho, o seu pai, à Irmandade do Baratillo no Arenal de Sevilha para que o portasse a Virgem da Caridade. Ademais, Franco foi nomeado Irmao Maior do Grande Poder e a Esperança Macarena. De facto na Igreja dos Terceiros exibe-se um guiom do caudilho com o que o Grande Poder processionava. nom há que esquecer que o dictador acudiu à coroaçom canónica da Esperança Macarena no ano 1964 como grande devoto da imagem que era.

Em Cartagena, a confraria de Califórnia sai em procissom com um guiom (emblema) de simbologia franquista, similar ao que o dictador levava desde 1940. A Associaçom Memória Histórica de Cartagena voltou a pedir ao Irmao Maior da confraria que deixe de portar o estandarte, em cumprimento da Lei de cor Histórica. Outra que tem a Franco entre os seus cargos honorários é a Confraria do Descendimento e Santíssimo Cristo da Boa Morte, que nomeou ao dictador Presidente de Honra da Confraria em 1940. Um dos passos, o do Monte Calvário, tem uns faróis doados por Franco com os que ainda se processiona.

O estandarte nazista da Irmandade das Angústias

Nom só a simbologia franquista adorna as procissons que percorrem o nosso país estes dias. Existem na imaginaria católica de Semana Santa mesmo estandartes com símbolos nazistas. É o caso da Irmandade das Angústias em Cidade Real que, devido à sua origem, fundada em maio de 1943 por ex-combatentes da Guerra Civil do bando golpista e a Divisom Azul, porta um estandarte com umha cruz celta nazista. Neste caso, contodo, o bispado foi sensível aos pedidos das associaçons de cor histórica e decidiu-se a retirar o emblema da procissom. A exigência do bispado a respeito disso provocou a crítica furibunda do presidente da Junta de Irmandades, que acusou o bispado de fazer caso "a membros da esquerda desnortada, trasnoitada e anticatólica da nossa regiom".

Para contextualizar a presença deste tipo de símbolos, há que lembrar que depois da Segunda Guerra Mundial era costume entre os membros da Divisom Azul doar as suas cruzes de ferro ganhadas em combate às virgens das suas cidades ou povos para que as levassem nos seus mantos. Sam exemplos desta prática o manto da divisom azul que porta a Virgem do Pilar cada dez de Fevereiro em comemoraçom da batalha de Krasny Bor.

A presença desta simbologia nas procissons de Semana Santa destes dias som umha amostra mais do caminho que fica a Espanha por percorrer na justa reparaçom das vítimas do franquismo, questom que abordamos no número deste mês da Marea: Um país sem memória.

28-03-2015

  04:35:13, por Corral   , 118 palavras  
Categorias: Dezires

CANTA O MERLO: Germanwings e Malaysia AirlinesERMANWINGS E MALAYSIA AIRLINES

http://resistir.info/

GERMANWINGS E MALAYSIA AIRLINES

Impressiona a velocidade com que autoridades foram capazes de descobrir as razões do acidente do avião da Germanwings nos Alpes franceses. Isto contrasta com a velocidade a que se arrastam há longos meses as investigações da queda do MH17 da Malaysia Airlines sobre a Ucrânia. Já há 99% de certeza de que o MH17 foi derrubado por caça(s) do regime nazi-fascista de Kiev ? mas esta conclusão é ocultada pela comissão investigadora presidida pela Holanda e da qual o regime ucraniano faz parte (com o direito de vetar a publicação de conclusões com que não lhe agradem). Recorde-se que a Malásia, o país vítima deste acto de terrorismo, foi deliberadamente excluída da comissão investigadora.

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