Rebelion.org
Chegou a Igreja ao seu ocaso com as denúncias de pederastia?
Acho que a Igreja ainda tem capital simbólico que lhe permite seguir jogando. Mas definitivamente perdeu posiçons de respeitabilidade. Nom só é um problema de nom ter vocaçons, senom que nom tem respostas para os problemas da sociedade contemporânea. Ficou claro que Marcial Maciel era um macho, que tinha várias mulheres, que se drogava... mas nom usava condons. E também está absolutamente claro que Juan Paulo II foi um protector de pederastas. Defendeu ao arcebispo de Viena Hermann Groer até que se fixo insustentável. Ou ao mesmo Maciel.
Por que nom há umha reacçom contundente contra eles?
Eu revisei os documentos aprovados por Juan Paulo II, por Ratzinger e por Juan XXIII sobre os pederastas. E a sançom para um mexeriqueiro é maior que para um pederasta. Aos que fazem a investigaçom os obrigam a manter silêncio. Se incumprem-no som excomungados. A Maciel, como estava mui velho, decidiram nom lhe fazer o processo canónico. Mas se alguém tivesse falado sobre o processo canónico de Maciel o tivessem excomungado, e a Maciel nom. Isto demonstra que a Igreja é umha organizaçom mais preocupada polo seu prestígio que pola missom religiosa que teria que levar. Mantém a mesma atitude que na Inquisiçom. E isso fortalece a crise. Cola-se um tiro no pé constantemente.
A relaçom entre o Vaticano e os legionários sustenta-se em dinheiro?
Os legionários contribuíam ao redor de 100 milhons de euros ao financiamento do Vaticano e neste mundo capitalista o que paga manda. Estima-se que os legionários tem de capital mais de 20.000 milhons. Mas os legionários violaram umha regra do Vaticano: que ninguém pode ter mais força que o Vaticano mesmo. Isso é umha guerra de poder.
Como terminará a investigaçom aberta sobre Maciel?
É de riso, é umha burla. A Igreja sabe perfeitamente quem é Maciel. Desde os anos 50 sabe que era drogadicto porque um colégio de farmacêuticos denunciou que os seus seminaristas pediam derivados da morfina sem receita. O que dizem que vam descobrir já o sabiam de dantes. Esta investigaçom dá um viso formal público, mas o problema que tem é como desmantelam a Legiom.
A Igreja nunca vai reconhecer que tem umha rede de protecçom de delinqüentes. Quando transcende, a instituiçom pressiona sobre os pais para que nom fagam a denúncia e começa a lhe dar voltas até que já prescreveu o delito. É um mecanismo deliberado de protecçom de delinqüentes. Mas nom é umha decisom individual dos bispos. Existem dous documentos, um assinado por Joám XXIII e outro por Ratzinger, que proíbem terminantemente aos bispos levar à justiça comum os casos de abuso sexual e implantam o segredo.
Saltárom mais casos como o do espanhol José Ángel Arregui?
Preparem-se. Em México, por exemplo, esteve o caso de Nicolás Aguilar, que de forma descarada era um prófugo da justiça norte-americana mas figurava no directório dos sacerdotes da Igreja católica mexicana à frente de umha paroquia. Deu-se também o caso de um sacerdote que estivo inclusive condenado a prisom e a Igreja pressionava ao governador para que saísse em liberdade. Quando saiu lhe estavam a organizar umha homenagem. Que terá gente decente dentro da Igreja, isso ninguém o discute, mas em muitos casos quem tem o controle protegem a estes delinqüentes.
E a Igreja espanhola está a protegê-los?
Vendo a dinâmica, nom podemos descartar a possibilidade de que tenha sacerdotes espanhóis fora de Espanha para acochar o seu comportamento ou porque a mesma instituiçom considerou perigosos. No caso de Arregui, é evidente que em Espanha sabiam perfeitamente a que se dedicava. E é muito provável que o mandassem por isso a Chile. Um se inteira de um caso e tende a pensar que deve ter 50 iguais ou piores.
O bispo mexicano de San Cristóbal das Casas (Estado de Chiapas), Felipe Arizmendi com cinismo clerical responsabilizou ?à invasom de erotismo presente aos meios de comunicaçom dos abusos cometidos pelo clero já que, ante tal enxurrada de estímulos nom fácil se manter no celibato e no respeito aos meninos?. Os delinqüentes segundo este ?pederasta? ( pola boca morre o peixe) nom som os adultos estupradores de crianças, senom a liberdade sexual.
O cardeal colombiano, Dario Castrillón Hoyos ,felicitou a bispo que nom denunciou a sacerdote abusador de menores.
Numha carta escrita polo cardeal colombiano Dario Castrillón Hoyos em 2001, publicada no lugar francês Golias,
Na carta, o Cardeal, que entom era prefeito da Congregaçom do Clero, felicita a um bispo francês por nom ter denunciado a um sacerdote por abusos a menores ante a administraçom civil.
"Felicito-vos por nom ter denunciado a um sacerdote pola administraçom civil. Fizeche-o bem e estou encantado de ter um colega no episcopado que, aos olhos da história e de todos os bispos do mundo, teria preferido o cárcere dantes que denunciar a seu filho sacerdote" , refere a missiva.
Rebelion.org
Chegou a Igreja ao seu ocaso com as denúncias de pederastia?
Acho que a Igreja ainda tem capital simbólico que lhe permite seguir jogando. Mas definitivamente perdeu posiçons de respeitabilidade. Nom só é um problema de nom ter vocaçons, senom que nom tem respostas para os problemas da sociedade contemporânea. Ficou claro que Marcial Maciel era um macho, que tinha várias mulheres, que se drogava... mas nom usava condons. E também está absolutamente claro que Juan Paulo II foi um protector de pederastas. Defendeu ao arcebispo de Viena Hermann Groer até que se fixo insustentável. Ou ao mesmo Maciel.
Por que nom há umha reacçom contundente contra eles?
Eu revisei os documentos aprovados por Juan Paulo II, por Ratzinger e por Juan XXIII sobre os pederastas. E a sançom para um mexeriqueiro é maior que para um pederasta. Aos que fazem a investigaçom os obrigam a manter silêncio. Se incumprem-no som excomungados. A Maciel, como estava mui velho, decidiram nom lhe fazer o processo canónico. Mas se alguém tivesse falado sobre o processo canónico de Maciel o tivessem excomungado, e a Maciel nom. Isto demonstra que a Igreja é umha organizaçom mais preocupada polo seu prestígio que pola missom religiosa que teria que levar. Mantém a mesma atitude que na Inquisiçom. E isso fortalece a crise. Cola-se um tiro no pé constantemente.
A relaçom entre o Vaticano e os legionários sustenta-se em dinheiro?
Os legionários contribuíam ao redor de 100 milhons de euros ao financiamento do Vaticano e neste mundo capitalista o que paga manda. Estima-se que os legionários tem de capital mais de 20.000 milhons. Mas os legionários violaram umha regra do Vaticano: que ninguém pode ter mais força que o Vaticano mesmo. Isso é umha guerra de poder.
Como terminará a investigaçom aberta sobre Maciel?
É de riso, é umha burla. A Igreja sabe perfeitamente quem é Maciel. Desde os anos 50 sabe que era drogadicto porque um colégio de farmacêuticos denunciou que os seus seminaristas pediam derivados da morfina sem receita. O que dizem que vam descobrir já o sabiam de dantes. Esta investigaçom dá um viso formal público, mas o problema que tem é como desmantelam a Legiom.
A Igreja nunca vai reconhecer que tem umha rede de protecçom de delinqüentes. Quando transcende, a instituiçom pressiona sobre os pais para que nom fagam a denúncia e começa a lhe dar voltas até que já prescreveu o delito. É um mecanismo deliberado de protecçom de delinqüentes. Mas nom é umha decisom individual dos bispos. Existem dous documentos, um assinado por Joám XXIII e outro por Ratzinger, que proíbem terminantemente aos bispos levar à justiça comum os casos de abuso sexual e implantam o segredo.
Saltárom mais casos como o do espanhol José Ángel Arregui?
Preparem-se. Em México, por exemplo, esteve o caso de Nicolás Aguilar, que de forma descarada era um prófugo da justiça norte-americana mas figurava no directório dos sacerdotes da Igreja católica mexicana à frente de umha paroquia. Deu-se também o caso de um sacerdote que estivo inclusive condenado a prisom e a Igreja pressionava ao governador para que saísse em liberdade. Quando saiu lhe estavam a organizar umha homenagem. Que terá gente decente dentro da Igreja, isso ninguém o discute, mas em muitos casos quem tem o controle protegem a estes delinqüentes.
E a Igreja espanhola está a protegê-los?
Vendo a dinâmica, nom podemos descartar a possibilidade de que tenha sacerdotes espanhóis fora de Espanha para acochar o seu comportamento ou porque a mesma instituiçom considerou perigosos. No caso de Arregui, é evidente que em Espanha sabiam perfeitamente a que se dedicava. E é muito provável que o mandassem por isso a Chile. Um se inteira de um caso e tende a pensar que deve ter 50 iguais ou piores.
El Plural
Os cientistas britânicos Richard Dawkins e Christopher Hitchens pugérom em marcha umha campanha em favor da detençom do monarca do Vaticano, Benedito Vi, polos escândalos de pederastia no clero, quando visite o Reino Unido em Setembro próximo.
Segundo recolhe a agência EFE, o advogado dos cientistas, Mark Stephens, declarou aos meios que dirigirá-se aos tribunais britânicos e à Corte Penal Internacional (CPI) para que emitam ordens de detençom contra o Benedito XVI porque "nom está acima da lei".
Nom é um chefe de Estado
Stephens explicou aos jornalistas que Benedito VI "nom é um chefe de Estado, nem um soberano", já que O Vaticano foi declarado Estado por decisom do dictador italianoBento Mussolinii, o que, na sua opiniom, nom tem um reconhecimento no marco da lei internacional.
Connivencia com abusos sexuais
Por tanto, segundo Stephens, Benedito XVI nom deveria ter imunidade em Terra Britânica, em frente ao que o letrado tachou de connivencia com os abusos sexuais cometidos contra menores por parte do clero.
Crimes contra a humanidade
Neste sentido, Stephens, que representou a vítimas de abuso no passado, dixo que "tudo aponta a que o Papa deu prioridade à reputaçom da Igreja por adiante do bem-estar dos meninos" e explicou que poderia ser acusado de crimes contra a humanidade.
Condenaçom ao silêncio
Pola sua vez, Dawkins, um ateu reconhecido, declarou ao jornal Sunday Times que o Papa "é um homem cujo primeiro instinto quando os seus curas fôrom descobertos com os pantalons baixados foi tampar o escândalo e condenar ao silêncio às jovens vítimas".
Justiça e castigo
Paralelamente, Hitchens, autor do livro Deus nom é grande: como a religiom o envenena tudo, explicou que Benedito XVI "nom está por em cima nem por fora da lei" e agregou que "a ocultaçom institucional da violaçom infantil é um crime baixo qualquer lei (...) que merece justiça e castigo", informa a agência EFE.
(Últimas Notícias/Agências Internacionais)
Advogados britânicos avaliam a sua imunidade como Chefe de Estado por encobrir casos de abuso sexual a meninos / Mais de 10 mil pessoas assinaram para protestar pola visita de quatro dias que o Pontífice fará em Setembro a Inglaterra e Escócia
As manifestaçons na contra-mao da visita do monarca do Vaticano, Benedito XVI, crescem em Gram-Bretanha, onde alguns advogados questionam se o Papa tem imunidade como chefe de Estado nos delitos de pederastia cometidos por sacerdotes.
Mais de 10 mil pessoas assinaram umha petiçom na página site de Downing Street para protestar pola visita de quatro dias do monarca do Vaticano a Inglaterra e Escócia, que iniciar-se-á o 16 de Setembro.
A campanha tomou impulso no meio de novos escândalos de abuso sexual perpetrados por curas católicos em Europa.
Ainda que Benedito XVI nom foi acusado de nengum delito directamente, advogados britânicos avaliam se o Papa tem imunidade como chefe de Estado e se é possível que seja ajuizado sob o princípio de jurisdiçom universal, polo que se alega é um acochamento sistemático de abusos cometidos por sacerdotes.
A jurisdiçom universal é um conceito contemplado no direito internacional que permite que os juízes emitam ordens de captura na contra-mao de quase qualquer visitante que esteja acusado de delitos atroes.
Espanha e Gram-Bretanha aplicárom juntas o conceito de "jurisdiçom universal" quando em 1998, os britânicos executaram umha ordem de detençom emitida por Espanha na contra o ex ditador chileno Augusto Pinochet, acusado de tortura, mas este nom era chefe de Estado quando foi preso.
Opinions encontradas
Os advogados tem opinions encontradas no tema da imunidade do monarca do Vaticano. Alguns argumentam que o Vaticano nom é um verdadeiro Estado, enquanto outros destacam que a Sede vaticana tem relaçons diplomáticas com 170 países, incluindo Gram-Bretanha. O Vaticano é também o único que tem status de observador permanente na ONU sem ser membro do organismo.
David Crane, principal advogado acusador nos julgamentos por crimes de guerra em Serra Leoa, disso que seria difícil implicar ao Papa num delito.
No entanto, Geoffrey Robertson, experiente em temas de direito internacional, acha que poderia ser hora de desafiar a imunidade papal.
No entanto, Jeffrey Lena, o advogado de Califórnia que obtivo imunidade como chefe de Estado para Benedito XVI nos casos de abuso sexual cometidos por sacerdotes em Estados Unidos, sustenta que o monarca do Vaticano nom poderia ser ajuizado baixo o direito internacional.
"Aqueles que alegam que a 'jurisdiçom universal' poderia-se aplicar ao Papa parecem nom entender do todo o tipo de violaçons, como o genocídio, necessárias para aplicar esse tipo de jurisdiçom'', disso num comunicado.
Iar-noticias
Há um ponto de coincidência generalizada entre autoridades monetárias, governos e especialistas respeito de quatro factores finque que poderám determinar o falhanço da recuperaçom e umha recaída da crise: O agravamento do desemprego (principalmente em EEUU e Europa), a nom reactivaçom do consumo, o desaparecimento do crédito para a produçom, e os interrogantes que persistem em caso que os bancos centrais levantem os estímulos (planos de resgate) a bancos e empresas. A este panorama somam-se os deficit (baixa da arrecadaçom) e a inflaçom (que poderia desatar outra crise alimentaria a escala global). Mas a estes factores há que agregar outro: O regresso da "borbulha" a Watt Street da mao de umha nova especulaçom com os bonos corporativos que poderia precipitar outro desenlace de colapso económico projectado desde EEUU a todo o planeta.
(Últimas Notícias/Agências Internacionais)
Advogados britânicos avaliam a sua imunidade como Chefe de Estado por encobrir casos de abuso sexual a meninos / Mais de 10 mil pessoas assinaram para protestar pola visita de quatro dias que o Pontífice fará em Setembro a Inglaterra e Escócia
As manifestaçons na contra-mao da visita do monarca do Vaticano, Benedito XVI, crescem em Gram-Bretanha, onde alguns advogados questionam se o Papa tem imunidade como chefe de Estado nos delitos de pederastia cometidos por sacerdotes.
Mais de 10 mil pessoas assinaram umha petiçom na página site de Downing Street para protestar pola visita de quatro dias do monarca do Vaticano a Inglaterra e Escócia, que iniciar-se-á o 16 de Setembro.
A campanha tomou impulso no meio de novos escândalos de abuso sexual perpetrados por curas católicos em Europa.
Ainda que Benedito XVI nom foi acusado de nengum delito directamente, advogados britânicos avaliam se o Papa tem imunidade como chefe de Estado e se é possível que seja ajuizado sob o princípio de jurisdiçom universal, polo que se alega é um acochamento sistemático de abusos cometidos por sacerdotes.
A jurisdiçom universal é um conceito contemplado no direito internacional que permite que os juízes emitam ordens de captura na contra-mao de quase qualquer visitante que esteja acusado de delitos atroes.
Espanha e Gram-Bretanha aplicárom juntas o conceito de "jurisdiçom universal" quando em 1998, os britânicos executaram umha ordem de detençom emitida por Espanha na contra o ex ditador chileno Augusto Pinochet, acusado de tortura, mas este nom era chefe de Estado quando foi preso.
Opinions encontradas
Os advogados tem opinions encontradas no tema da imunidade do monarca do Vaticano. Alguns argumentam que o Vaticano nom é um verdadeiro Estado, enquanto outros destacam que a Sede vaticana tem relaçons diplomáticas com 170 países, incluindo Gram-Bretanha. O Vaticano é também o único que tem status de observador permanente na ONU sem ser membro do organismo.
David Crane, principal advogado acusador nos julgamentos por crimes de guerra em Serra Leoa, disso que seria difícil implicar ao Papa num delito.
No entanto, Geoffrey Robertson, experiente em temas de direito internacional, acha que poderia ser hora de desafiar a imunidade papal.
No entanto, Jeffrey Lena, o advogado de Califórnia que obtivo imunidade como chefe de Estado para Benedito XVI nos casos de abuso sexual cometidos por sacerdotes em Estados Unidos, sustenta que o monarca do Vaticano nom poderia ser ajuizado baixo o direito internacional.
"Aqueles que alegam que a 'jurisdiçom universal' poderia-se aplicar ao Papa parecem nom entender do todo o tipo de violaçons, como o genocídio, necessárias para aplicar esse tipo de jurisdiçom'', disso num comunicado.
(Últimas Notícias/Agências Internacionais)
ALFREDO JALIFE-RAHME
Uns 352 mil milhons de dólares foram lavados no sistema financeiro na crise global, afirma um servidor público da ONU
Antecedentes: Segundo Debka (ver Baixo a Lupa: 6.12.09), a banca global assentada em Dubai (esmagadormente anglosaxoa e europeia consagra-se com ledícia ao branqueio dos capitais da o-Qaeda (que se supom é umha entidade terrorista islâmica combatida de maneira militar pola dupla anglosaxoa e a OTAN). Também nom constitui novidade algumha a actividade branqueadora de Citigroup (BBC; 9.11.99), HSBC e Santander, entre outros gigantes (The Independent; 5.9.04).
.
Feitos:
Rajeev Syal, de The Observer/The Guardian (13.12.09) refere que o italiano António Maria Costa, manda mais do Escritório de Estupefacientes e Crime da ONU (UNODC, por suas siglas em inglês), revelou que 352 mil milhons de dólares de procedência criminosa foram efectivamente lavados por instituiçons financeiras, o que permitiu ?manter a flutue o sistema financeiro no paralogismo da crise global.
A qual dos cárteis de estupefacientes em boga outorgará-se-lhe o próximo Prémio Nobel de Economia para agradecer sua filantrópica eficiência fiscal global?.Maria Costa afirmou possuir a evidência de que o crime organizado foi a única fonte de investimento líquido de capital exequível para alguns bancos à beira do colapso no ano passado, quando a maior parte dos ganhos do narcotráfico que ascende a 352 mil milhons de dólares ao ano foi absorvida polo sistema económico.
Por que Maria Costa deprecia e despreza tanto os ganhos do narcotráfico global quando Time (11.11.07) assevera que aumentárom fai três anos a mais de 2 milhons de milhons (trilhones em anglo-saxom) de dólares.
A julgamento de Syal as explosivas declaraçons de António Maria Costa aumentou a influência do crime no sistema económico durante as crises. Somente durante as crises. A pouco cessa a sua influência dantes e após estas. Abandonam seu branqueio os bancos sem crises. O branqueio representa o maior negócio bancário como nos ensinou a banca anglo-saxoa desde o século XIX em suas duas guerras do ópio contra China (ver Afeganistám: a terceira guerra anglo-saxoa do ópio; Radar Geopolítico; Contralínea; 20.11.09)
As revelaçons do czar global dos estupefacientes da ONU a um jornal britânico, muito próximo a Gordon Brown, advienem quando a insolência e a insolvência dos banqueiros tem sobardado os limites da tolerância às duas beiras do Atlântico e cujos resgates polos contribuintes somente serviram para perpetuar seu vício incurável à especulaçom, desafiando a seus redentores: a massa amorfa de cidadás à beira da insurreiçom (ver Baixo a Lupa; 13.12.09)..
As pressons políticas aos dous lados do Atlântico exigem maior fiscalizaçom e regulaçom dos parasitários banqueiros, acovilhados polo crime organizado e as instituiçons judiciais, quem gozam de patente de corso para atentar contra a civilizaçom, a liberdades básicas e as instituiçons democráticas ao ter-se convertido tiránicamente nos homens mais poderosos do planeta e nos supremos inimigos do género humano.
António Maria Costa alega que se inteirou da dimensom da lavagem bancária ao ser alertado polos serviços de espionagem e as procuradoria: na segunda metade de 2008 a liquidez do sistema bancário foi o maior problema, polo que o capital líquido se converteu num factor relevante quando o dinheiro dos gangsters foi usado para salvar a alguns bancos do colapso.
Quem serám mais gangsterís: os banqueiros ou os vendedores de estupefacientes?
Syal solta que ?entende-se que a evidência de que o dinheiro do narco-tráfico fluiu aos bancos proviu de servidores públicos de Gram-Bretanha, Suiça, Itália e EU. António Maria Costa obstina-se em nom revelar a identidade (como se nom se soubesse) dos bancos que se outorgavam empréstimos mútuos financiados por fundos fundados por dinheiro originado do narco-tráfico e outras actividades ilegais. Existem sinais de que alguns bancos foram resgatados dessa forma
Quais serám as outras actividades ilegais às que o italiano alude?.Se nom é às contas criminosas dos banqueiros, a onde vai parar o monumental dinheiro da trata de brancas, amarelas, negras e morenas, bem como do terrorismo em todas suas vertentes.
Desprende-se que numha pulcra democracia sem opacidades todas as contas bancárias sem excepçom devem ser motivo da fiscalizaçom cidadá, já que, polo visto, o segredo bancário tam socorrido é umha incitaçom à escalada do crime que deteriora a harmonia da sociedade. O czar global dos estupefacientes adopta umha postura muito cómoda ao fustigar os pecados do crime organizado e ocultar a identidade dos pecadores.
Segundo Syal, os gangsters tenhem tradicionalmente conservado seus rendimentos em efectivo ou nos paraísos fiscais para ocultá-los às autoridades. Nom seria higienicamente salubre, entom, abolir os paraísos fiscais (off-shore) e as suas contas invisíveis (off-balanço sheet), na sua maioria pertencentes à banca anglo-saxoa e ao G-7 Nom som talvez os paraísos fiscais e as suas contasss invisíveis as características consustanciais do neoliberalismo global Nom será que o principal nutriente do neoliberalismo global seja o branqueio de dinheiro dos gangsters, que inclui a criminalidade bancária Nom é o neoliberalismo global um modelo criminoso por antonomasia
(IAR Notícias) 01-Abril-2010
Cada vez permeia mais a probabilidade de umha "instabilidade política em Estados Unidos (EU) para a próxima década", segundo o académico russo-estadunidense Peter Turchin (Baixo a Lupa, 3/3/10), e até a nom disparatada guerra civil que exclamou Newton Leroy Gingrich, anterior líder cameral do Partido Republicano (Baixo a Lupa, 28/3/10)
Por Alfredo Jalife-Rahme - A Jornada, México
O muito consultado blog "Ide-lhe Scrawl" (O Ocioso Garabato), do britânico Paul Mason, jornalista, pesquisador e comentarista económico da BBC, exuma ominoso sucesso de umha transnacional petroleira anglo-saxoa qual mantém hermeticamente o anonimato que, a nosso julgamento, pode ser indistintamente BP e/ou Shell, sobre a alta probabilidade de umha guerra civil em EU.
No seu blogge do 28/3/10, muito seguido por um substancial público em China, Mason ressalta "a cólera em EU" e "o palco petroleiro" que lhe "preocupa" e é susceptível de desembocar numha guerra civil.
O vandalismo em espiral contra os legisladores democratas e a violência verbal dos furibundos condutores de rádio e a blogósfera levaram a que Mason "considere sob umha nova luz algo expressado no verao passado (sic) por um petroleiro (¡extra super sic!), quem consulta (sic) a umha das grandes transnacionais do mundo" e quem, após ter conduzido umha simulaçom por computador da situaçom política e económica global, obtivo vários resultados-modelo da "seca de recursos" (c) que se inicia à metade da década de 2010: "seja como se torçam (sic) os resultados, o epílogo é o mesmo: umha guerra civil em EU nos próximos 25 anos".
Mason defende-se em ocultar a identidade da sua informante, cuja transnacional petroleira, que julga como umha jogadora global de altos voos, "nom estava interessada em publicar o seu ominoso sucesso", mas que, curiosamente, si sussurrara selectivamente a um jornalista e investigador britânico muito influente.
Terá algo que ver o conspícuo distanciamento da outrora " relaçom especial" entre EU e Gram Bretanha (The Sunday Times, 28/3/10)?
No palco da transnacional petroleira "a causal nom é a ideologia, senom simplesmente (sic) os recursos (¡extra súper sic!)" O assunto nodal radica em "a rapidez com a que o maior consumidor do mundo de produtos baseados em petróleo (se leia EU) corte a sua dependência".
¡Até onde levou a catástrofe militar da dupla Bush-Cheney em Iraque ao fracassar na sua tentativa de controlar os seus hidrocarburos!
A julgamento do anónimo petroleiro anglo-saxom, EU nom poderá se desprender do seu vício polo petróleo devido a que as instituições políticas desse país "som demasiado consensuais com "numerosos pesos e contrapesos" (v.gr Suprema Corte, filibusterismo no Congresso, "meios controlados polas transnacionais etcétera), "ainda que existam políticos preparados para actuar em forma decisiva". Assim que o "sistema político se fragmentará (¡súper sic!) umha vez que o petróleo seja escasso".
Para além dos seus consabidos vícios (estimulantes eróticos/eréctiles como Viagra, antidepressivos como Prozac, antiestresantes, e os medicamentos que diminuem a pressom arterial e o colesterol sanguíneo, para citar os mais solicitados polo american way of life: umha verdadeira fantasia farmacológica), poderá subsistir o estadunidense média sem gasolina?
Nom serám suficientes os hidrocarburos do Golfo de México que almeja alienar o Comando Norte (ver Baixo a Lupa, 24/3/10)?
Mason comenta luzidamente que "EU é um país com um deficit orçamentário insustentável, um papel no mundo que é desafiado por China" e que "é adicto (sic), economicamente, a umha substância (¡súper sic!) que terá umha minguada oferta disputada durante nossas vidas".
Tal "substância", que evoca maliciosamente Mason, nom é a cocaína generosamente abastecida polos cárteis mexicanos da droga, senom o inescapável petróleo.
Se fazemos caso ao palco petroleiro, supostamente britânico, é provável que EU possa subsistir sem seus multi variadas drogas (extensivo a seus fármacos do Mundo feliz que antecipou Aldous Huxley), mas nom sem a gasolina, que seria o detonador de umha nova guerra civil.
Mason defende-se de ser muito céptico dos palcos de guerra civil em EU devido a que "som umha fantasia (sic) recorrente de pessoas que nom querem a EU", como o professor russo Igor Panarin, decano da Academia Diplomática do Ministério de Relações Exteriores de Rússia e quem, tanto The Wall Street Journal como o Partido do Chá, lhe deram muita difusom a sua prospectiva sobre a balcanizaçom de EU (ver Baixo a Lupa, 26/11/08).
Mason também nom evade a realidade imperante em EU como conseqüência da batalha campal do Obamacare (a polémica emenda de saúde de Obama, a quem 24 por cento do Partido Republicano fustiga como " Anticristo") que provocou três correntes do lado conservador que rememoram a Guerra Civil de EU na década de 1850.
Mason nom é nengum improvisado nem um vulgar repetidor de notícias: académico e músico profissional que ditava conferências na britânica Loughborough University of Technology.
Cita três obras obrigatórias a reler nesta conjuntura: 1- A Batalha polo Grito da Liberdade, de James McPherson; 2- Os oito volumes Ordalía da Uniom, de Allan Nevins, e 3trilogiaogía A Guerra Civil: umha narrativa,Schellingelby Foote.
Em forma luminosa resume que as obras citadas "recordam que a guerra civil estadunidense foi precedida por um processo de ruptura (sic) política longa e complexa acompanhada de mudança demográfica e modernizaçom económica".
A quem somos mais de corte estrutural que conjectural nos seduze intelectualmente que os insignes historiadores citados vam para além da inquestionável "escravatura" mono temática e ressaltem "a emergência de um novo modelo político de capitalismo industrial no nordeste e na parte central, bem como a ascensom de um partido político (v.gr o Partido Republicano de entom) que representava o novo sistema e que carecia de apoio no sul proclive ao escravismo".
¡Que transformaçom sofreu em mais de 160 anos o mexicanófobo Partido Republicano inundado polos wasp (alvo-anglo-saxom-protestante) e o Partido do Chá!
Cabe assinalar que o PAN "mexicano" é aliado do Partido Republicano.
Muito auto defensivo polo delicado do tema e o carácter opaco da sua fonte primaria, Mason fai questom de que "seria totalmente erróneo (sic) extrapolar" a passada guerra civil do século XIX "com a presente situaçom em EU", mas acrescenta que o ominoso palco do anónimo petroleiro o obriga a realizar "perguntas pertinentes".
O estranho é que Mason em nengum momento pergunta, senom que mais bem exuma umha situaçom muito viável de umha transnacional petroleira, provavelmente britânica, quando a grave crise energética em EU seja atingida pola ascensom irresistível da demografia latino americana, em general, e a mexicana, em particular, para se somar às forças multi centrífugas que propiciaram a plutocracia oligárquica e oligopólica de Wall Street que pujo a EU à beira da balcanizaçóm.