Vários presos políticos morrem lentamente ante a indiferença geral
Silvia Cattori / Rebelión
Vinte e nove presos políticos marroquins vítimas da loucura desencadeada depois do 11 de Setembro (um dos quais é Elkassim Britel, seqüestrado pola CIA, vítima das transferências ilegais) estám em greve de fame desde fai 33 dias em Marrocos.
As suas vidas correm perigo.
Deixárom de alimentar-se o 24 de Novembro em sinal de protesto depois de ter sido submetidos a todo tipo de tratos degradantes na prisom de Oukacha [1]. Nom é sua primeira greve de fame. O estado de saúde de seis deles é alarmante.
A Associaçom de Direitos Humanos Marroquino An-Nassir indica em seu comunicado que o estado de saúde dos grevistas de fame na prisom de Oukacha é alarmante. Seis detidos islamistas dos 29 que estám em greve de fame desde o 24 de Novembro de 2009 estám em perigo. Hassan Kettani encontra-se em isolamento total. Pedimos umha intervençom rápida por parte do mundo para salvar a vida destes presos?.
Nengumha ONG dignou-se responder a este apelo nem aos gritos de dor das preocupadas famílias, impotentes à hora de fazer que as cousas se movam.
Contactamos com várias ONG em Genebra para saber se pensavam intervir ante as autoridades marroquinas. Surpreendeu-nos bastante descobrir a ausência de reacçom, a indiferença inclusive, por parte destes supostos defensores dos direitos humanos quando há vidas em jogo.
A mulher de Elkassim Britel, [2] confessou-nos que lhe chocava a indiferença que rodeia a estes presos marroquinos, vítimas de detençons arbitrárias e de violências. Itália, seu país, nom fai nada para exigir a Marrocos a libertaçom de seu marido.
[1] No cárcere de Oukacha, em Casablanca, há oito mil pessoas detidas.
[2] Elkassim Britel é o único cidadá europeu que continua detido em conseqüência de umha extraordinary rendition [detençom extrajudicial por parte das autoridades estadunidenses, n. do t.]. Nom tinha problema algum com a justiça italiana. Levava 13 anos vivendo fora de Marrocos quando em 2002 foi seqüestrado e transportado em aviom pola CIA a Marrocos, entregado aos torturadores do reino para que o torturassem neste país.
José Luís Vázquez / Insurgente
O património do presidente Tabaré Vázquez aumentou 180,4% desde Março de 2005, e o do vice-presidente Rodolfo Nin Novoa em 1.272%, de acordo com a última declaraçom jurada apresentada por ambos servidores públicos ao 1° de Março de 2009. Vázquez passou de um património neto de $ 2,9 milhons que declarou em Março de 2005 quando assumiu, a um de $ 10,7 milhons. Nin Novoa, em tanto, tinha declarado um património neto de $ 300.000 em Março de 2005 e agora di que tem $ 5,4 milhons. Em termos reais, o património de Vázquez aumentou 70,2% no período 2005-2007 e 64,8% entre 2007 e 2009. O de Nin Novoa tivo um salto espectacular de 892% no biénio 2005-2007, e de 38,3% entre 2007 e 2009. A Junta Assessora em Matéria Económica Financeira do Estado, anexou umha nota à declaraçom jurada de 2005 de Vázquez: Deixa-se constância de que no sobre estava incluído um segundo sobre fechado que o doutor Vázquez afirmou que continha a declaraçom jurada de sua cônjuge, o que nom foi aberto em consideraçom a que se invocou a reserva de confidencialidade reconhecida expressamente no instrutivo pertinente.
Hitler também tivo apoio popular e resultados económicos
Após reestruturar a indústria e a economia e frear em pouco tempo a inflaçom e o desemprego, Hitler se ganhou o apoio popular. Rearmou e organizou as forças armadas alemás, estabelecendo umha ditadura totalitária pessoal que transformou à sociedade alemá e eliminou seu sistema democrático. Em torno de sua figura desenvolveu-se um intenso culto à personalidade.
por David Randall/Resistir.info
- Do DU não falam eles, os politiqueiros & os media que se arrogam serem "referência"
- Intoxicam-nos com a treta do inofensivo CO2 mas silenciam o crime real
- Organizações que se dizem ecologistas, como a Quercus e quejandas, são coniventes nesse silenciamento
- O DU é venenoso e tem efeitos teratogénicos ? em Faluja nascem bebés deformados
- A semi-vida do DU é de milhões de anos
- As armas tóxicas do imperialismo ameaçam exterminar a humanidade
- As agressões ao Iraque, Jugoslávia e Afeganistão não afectam apenas esses povos
Em Setembro deste ano nasceram 170 crianças no Hospital Geral de Faluja, 24 por cento das quais morreram na primeira semana. Três quartos dessas crianças apresentavam deformações, incluindo ?crianças nascidas com duas cabeças, sem cabeça, um só olho na testa, ou sem membros?. Os dados comparativos com Agosto de 2002 ? antes da invasão ? registam 530 nascimentos, dos quais morreram seis e apenas um apresentava deformações.
Os dados ? contidos numa carta enviada no mês passado às Nações Unidas por um grupo de médicos e activistas britânicos e iraquianos ? anteciparam-se às alegações feitas num relatório, publicado no The Guardian de ontem, de que tem havido na cidade um forte aumento de defeitos à nascença. O jornal citava o director e especialista sénior do Hospital Geral de Faluja, Dr Ayman Qais, que afirmou: ?Estamos a observar um aumento significativo de anomalias do sistema nervoso central? Há também um aumento muito pronunciado do número de casos de tumores cerebrais?. Ainda este ano a Sky News noticiou que um coveiro de Faluja afirmara que, entre os quatro ou cinco recém-nascidos que enterra todos os dias, a maior parte apresenta deformações.
A carta dos activistas às Nações Unidas requer que seja feita uma investigação independente ?aos materiais tóxicos utilizados pelas forças de ocupação, incluindo o urânio empobrecido e o fósforo?, e um inquérito destinado a investigar os crimes de guerra praticados.
O urânio empobrecido e o fósforo branco são a principal, ou mesmo a única, causa dos defeitos nos nascituros. O fósforo branco, que os militares americanos reconheceram ter sido utilizado contra os insurgentes em Faluja, cidade que tem uma alta densidade de população, tem uma longa história de utilização militar, que remonta à Primeira Guerra Mundial.
E embora não haja nenhum estudo científico que tenha provado uma relação causal entre o urânio empobrecido e graves problemas médicos [1] ? e há até alguns estudos que parece provarem o contrário ? a situação não é nada clara. Desde a primeira Guerra do Golfo que o seu uso tem sido relacionado com cancros entre as tropas que regressam a casa.
O QUE É O URÂNIO EMPOBRECIDO?
O Urânio Empobrecido, ou DU (Depleted Uranium), é um resíduo da indústria nuclear. Produz-se uma grande quantidade deste resíduo quando o urânio natural é enriquecido para utilização em reactores e armas nucleares. Nos processos nucleares, tais como reactores e armamento, apenas se pode utilizar o isótopo U-235 do urânio. Como a maior parte deste isótopo é extraído do urânio que existe na forma natural, o urânio restante contém U-238 e quantidades mais pequenas de U-235 e U-234 muito mais radioactivos. O DU é tóxico simultaneamente do ponto de vista químico e radiológico. É este produto final, o que sobra do urânio, que contém principalmente U-238, que tem sido utilizado para fabricar armas de urânio ?empobrecido?. É utilizado para armamento porque o exército considera que este metal pesado e denso é um excelente perfurador de blindados, de tanques e até mesmo de edifícios do inimigo.
Grande parte do DU armazenado nos Estados Unidos tem sido contaminada com combustível nuclear utilizado e reciclado de reactores nucleares. Por exemplo, encontraram-se quantidades de U-236 e de substâncias altamente radioactivas, tais como plutónio, neptúnio e ternécio numa bomba anti-tanque de DU utilizada no Kosovo. Centenas de milhares de toneladas deste stock contaminado foram exportadas para o Reino Unido, para França e para outros países nos anos 90. Ainda não se sabe nem foi revelado até que ponto este DU foi contaminado com combustível utilizado e reciclado.
Os governos têm ignorado amplamente os graves perigos que este combustível reciclado apresenta. Uma defesa vulgar utilizada pelos governos britânico e americano e pelas suas forças armadas é afirmar que o urânio empobrecido é menos radioactivo do que o urânio natural e, portanto, não apresenta perigo para a saúde humana. Mas esta afirmação é mistificadora. Na sua forma natural o urânio está presente no nosso ambiente em quantidades muito pequenas nos minérios, por exemplo nas rochas e no solo. Ao invés, o DU utilizado pelos militares é concentrado em comparação com as quantidades presentes no ambiente e, portanto, é muitas vezes mais radioactivo do que o minério de urânio.
Em Maio de 2003, Scott Peterson, colaborador do jornal americano CSM, examinou os níveis radioactivos após o lançamento de projécteis DU em Bagdad e concluiu que as leituras do contador Geiger eram 1900 mais elevadas do que os níveis de radiação no ambiente. Quando o urânio natural está concentrado numa forma semelhante ao do urânio ?empobrecido? emite cerca de mais 40% de radiações alfa, mais 15% de radiações gama e cerca do mesmo nível de radiações beta. A toxicidade química do urânio não depende do isótopo e, portanto, o urânio enriquecido, o 'normal' e o empobrecido são igualmente tóxicos do ponto de vista químico.
É extremamente difícil e dispendioso para a indústria nuclear armazenar o DU. Pensa-se que os EUA têm actualmente mil milhões de toneladas de resíduos radioactivos de urânio empobrecido, enquanto o Reino Unido tem pelo menos 50 mil toneladas. Este resíduo é guardado em cilindros em muitos locais por todos os EUA e Reino Unido e é vulnerável à corrosão e a fugas devido ao envelhecimento dos cilindros e ao armazenamento ao ar livre. É guardado principalmente sob a forma de hexafluorido de urânio empobrecido (DUF6) que pode gotejar se os cilindros corroídos abrirem um buraco. Há notícias de pelo menos 10 cilindros terem aberto brechas nos últimos 10 anos.
Transformar este desperdício de DU em armas resolve parte do problema que o governo e a indústria nuclear enfrentam, no que se refere ao que fazer com estes stocks enormes. Não só o DU é praticamente de graça para os fabricantes de armas, como deixa de ter que ser armazenado e vigiado indefinidamente.
OS EFEITOS PARA A SAÚDE DO URÂNIO EMPOBRECIDO
O urânio empobrecido é um risco para a saúde, quer como metal pesado tóxico quer como substância radioactiva. Os governos do Reino Unido e dos EUA há muito que tentam esconder estes riscos. Embora, já no fim de 2003, o governo do Reino Unido tenha andado a afirmar que o DU não apresentava perigo nem para soldados nem para civis, as provas acumuladas e alarmantes de cientistas, soldados e activistas forçaram-no a recuar e a reconhecer os riscos existentes. Mas o que é nítido a partir da leitura de todos os principais estudos é que é necessário que se faça urgentemente mais investigação. Existe muito pouca investigação sobre os efeitos da contaminação pelo urânio nos seres humanos e nunca foram feitos testes rigorosos para averiguar as doses de exposição da utilização militar do DU.
Há três vias principais através das quais ocorre a exposição ao DU no campo de batalha: a inalação, a ingestão e os ferimentos. Quando um penetrante DU atinge o seu alvo, parte do DU da arma reage com o ar no fogo que se segue e transforma-se numa poeira fina (chamada habitualmente 'aerosol') que facilita a inalação e ingestão para os que se encontram nessa área. Mesmo depois de a poeira assentar, mantém-se o perigo de que possa voltar a ficar em suspensão posteriormente através de outras actividades ou devido ao vento, e volte a ser uma ameaça para civis e outros durante muitos anos daí em diante. Já foi noticiado que partículas de DU viajaram 40 km impelidas pelo vento. Os ferimentos abertos também constituem uma porta de entrada de DU no corpo e alguns veteranos têm fragmentos de DU dentro do corpo, vestígios dos combates.
A poeira de DU inalada instala-se no nariz, na boca, nos pulmões, nas vias respiratórias e no tubo digestivo. Quando um penetrante de DU atinge o seu alvo, as altas temperaturas provocadas pelo impacto fazem com que as partículas de poeira de DU fiquem vidradas e portanto insolúveis na água. Isto significa que, ao contrário de outras formas mais solúveis de urânio, o DU se manterá no corpo durante períodos de tempo muito maiores. Este aspecto da toxicologia do urânio tem sido frequentemente ignorado nos estudos dos efeitos do DU sobre a saúde, estudos que se baseiam nas taxas de excreção do urânio solúvel. A poeira de DU pode manter-se nos tecidos quentes e húmidos dos pulmões e de outros órgãos, como os rins, durante muitos anos. Também se deposita nos ossos onde pode ficar durante mais de 25 anos. Isto permite explicar porque é que os estudos dos veteranos da Guerra do Golfo chegaram à conclusão de que os soldados continuam a expelir DU na urina 12 anos após o conflito de 1991. O DU ingerido pode ser incorporado nos ossos e daí irradiar para a medula óssea, aumentando o risco de leucemia e de um sistema imunitário enfraquecido.
A exposição externa ao DU significa exposição às radiações alfa, beta e gama. Embora a pele bloqueie as partículas alfa, as radiações beta e gama podem penetrar para lá das camadas de pele morta exterior e danificar os tecidos vivos. As partículas beta podem penetrar até uma profundidade de 2 cm, enquanto que as radiações gama (através de um processo chamado ?o efeito de Compton?) geram radiações de partículas beta ao longo da sua trajectória através do corpo. A exposição externa às radiações alfa também não é inofensiva. As cataratas, por exemplo, podem ser causadas pela exposição às radiações alfa.
No interior do corpo, o DU apresenta uma série de riscos para a saúde em diferentes órgãos. Os rins são o primeiro órgão a ser prejudicado pelo DU. Numa dose alta, os níveis de urânio nos rins podem levar à falência dos rins em poucos dias após a exposição. Doses mais baixas levam a disfunções dos rins e podem constituir um risco acrescido de doenças de rins a longo prazo.
Enquanto emissor radioactivo, o DU também constitui um risco para os pulmões. Tradicionalmente, a dosimetria de radiações mede o grau de dano calculando as radiações externas absorvidas pelos tecidos: a chamada dose ?absorvida?. Mas, como a poeira do DU é inalada ou ingerida, pode manter-se nos tecidos do corpo e emitir radiações intensas durante um período mais longo. Desta forma pode provocar uma grande quantidade de danos numa área relativamente pequena, alterando os códigos genéticos de uma pessoa e provocando cancros. Por causa disso, os soldados e civis expostos ao DU arriscam-se a contrair cancros, especialmente se forem fumadores, dado que os seus pulmões já se encontram irritados.
Estão a aparecer muitas novas provas acerca dos riscos das chamadas radiações de 'baixo nível' e dos danos que podem provocar no ADN. Ultimamente têm-se acumulado provas consideráveis sobre os efeitos 'testemunha', que demonstram que as células irradiadas transmitem os danos às células saudáveis vizinhas. Desta forma pensa-se que as radiações de baixo nível podem provocar danos muito maiores do que seria de esperar. Alguns estudos também têm demonstrado que as células irradiadas transmitem aberrações cromossómicas à sua prole, de modo que células não irradiadas durante várias gerações, ou divisões posteriores de células, podem vir a apresentar esta instabilidade genómica induzida pelas radiações.
Novos indícios também sugerem que a toxicidade química do DU e da sua radioactividade se reforça mutuamente num efeito chamado 'sinergético', o que significa que 'reforça o seu próprio poder' em termos dos danos que pode provocar às células. Alexandra Miller do Instituto Americano de Investigação de Radiobiologia das Forças Armadas dos EUA, num estudo de 2003, chegou à conclusão de que, quando as células ósseas humanas são expostas ao DU, separam-se fragmentos dos cromossomas que formam pequenos anéis de material genético. Este dano foi observado em células novas mais de um mês depois da remoção do DU, provocando um aumento de oito vezes nos danos genéticos em relação ao que era esperado.
Não é apenas em termos de risco acrescido de cancro que os danos do DU sobre o ADN podem afectar a saúde. Também é responsável por causar um sistema imunitário deficitário, problemas de reprodução e defeitos à nascença. Por exemplo, um estudo de veteranos americanos da Guerra do Golfo chegou à conclusão de que estes têm três vezes mais probabilidades de ter filhos com deformações à nascença do que os pais que não foram combatentes; e que as gravidezes terminam em taxas significativamente mais altas de aborto. Um importante estudo de 2004, da Escola de Londres de Higiene e Medicina Tropical, financiado pelo Ministério da Defesa, chegou à conclusão de que os bebés cujos pais prestaram serviço na primeira Guerra do Golfo têm mais 50% de probabilidades de ter anomalias físicas. Também encontraram um risco acrescido de 40 por cento de aborto nas mulheres cujos companheiros prestaram serviço no Golfo.
Em Bassorá, no sul do Iraque, têm aparecido notícias chocantes há uma série de anos sobre o aumento nesse local de cancros infantis e de deformações de nascimento ali observadas. As descobertas de um importante epidemiologista iraquiano, Dr. Alim Yacoub foram apresentadas em Nova Iorque em Junho de 2003 e mostram que tem havido um aumento de mais de cinco vezes em malformações congénitas e de quatro vezes mais das taxas de incidência de doenças malignas em Bassorá.
O Dutch Journal of Medical Science noticiou as conclusões do oftalmologista holandês, Edward De Sutter. Este encontrou, em 4000 nascimentos no Iraque, 20 casos de bebés com o fenómeno anoftalmo: bebés que nasceram apenas com um olho ou a quem faltavam os dois olhos. Esta situação muito rara afecta normalmente apenas 1 em 50 milhões de nascimentos.
Os efeitos prejudiciais para a saúde que as armas de DU apresentam são especialmente preocupantes por causa da probabilidade de os civis ficarem expostos após o término dos conflitos. As crianças principalmente estão em risco porque brincam com terra contaminada que por vezes ingerem e a maior parte dos riscos para a saúde constituem um perigo especial para as crianças mais pequenas.
CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL POR DU
A libertação de DU no ambiente pode poluir a terra e a água durante as próximas décadas [2] . O perigo não se limita às suas emissões no campo de batalha mas expõe as gerações actuais e futuras de civis a alimentos e abastecimento de água contaminados. Também é de prever que as emissões deste tipo no ambiente tenham efeitos negativos na vida das plantas e dos animais embora pouco se saiba quanto a isso.
A poeira de DU no ambiente pode voltar a ficar em suspensão no ar através das condições do tempo e da actividade humana, tais como a agricultura. Constitui uma preocupação especial o facto de as crianças serem particularmente vulneráveis a sofrer exposições significativas quando brincam em locais e ingerem terra contaminada através da sua típica actividade de levar tudo à boca.
O DU também pode contaminar o solo através da corrosão do projéctil original. Pensa-se que cerca de 70 a 80% de todos os projécteis de DU utilizados no Golfo e nos Balcãs se mantêm enterrados no solo. Um estudo do Programa do Ambiente das Nações Unidas na primavera de 2002 chegou à conclusão de que os projécteis recuperados tinham reduzido de massa em 10 a 15%. A corrosão pode canalizar o urânio para as águas subterrâneas, de onde pode viajar até aos pontos de abastecimento de água local. O DU no solo também pode entrar na cadeia alimentar visto que é absorvido pelas plantas que ali crescem e pelos animais utilizados para alimentação. Um relatório após os conflitos na Bósnia e na Herzegovina chegaram de facto à conclusão de que o DU também se tinha infiltrado na água subterrânea local. O mesmo estudo chegou à conclusão de que se mantinham focos radioactivos nalguns dos locais estudados. Klaus Toepfer, director executivo da UNEP, disse na altura, ?Sete anos depois do conflito, o DU continua a ser motivo de preocupação ambiental e, portanto, é vital que tenhamos os factos científicos, com base nos quais possamos dar recomendações claras sobre como minimizar quaisquer riscos?.
Os militares britânicos e americanos demonstraram uma irresponsabilidade extrema ao libertar DU no ambiente, utilizando-o sem a devida monitorização ou sem informação sobre os riscos que apresenta mesmo para os seus próprios países. Em Janeiro de 2003, a Marinha americana reconheceu ter disparado rotineiramente DU dos seus canhões Phalanx em importantes águas de pesca ao largo da costa do estado de Washington desde 1977. No local de testes de Dundrennan na Escócia foram disparadas cerca de 30 toneladas de projécteis de DU para a bacia de Solway. Apenas um foi recuperado, encontrado na rede de um pescador.
Os dois governos foram igualmente insensíveis na sua indiferença em relação aos perigos a longo prazo para os civis dos países em que utilizaram o DU.
O DU E OS MILITARES
O DU é utilizado numa série de aplicações militares. É atractivo para os militares, para os governos e para a indústria nuclear por três razões principais. Primeiro, como já foi mencionado, existe em quantidade e é barato e resolve o problema do armazenamento e da fiscalização. Em segundo lugar, é uma arma de batalha muito eficaz porque a sua alta densidade e qualidades de perfuração lhe permitem penetrar em alvos duros com facilidade. Em terceiro lugar, o DU é pirofórico, o que significa que arde sob impacto, reforçando a sua capacidade de destruir os alvos inimigos. O teste de fogo britânico de DU começou na serra de Eskmeals na Cúmbria no início dos anos 60. Os testes continuam hoje em Dundrennan, na Escócia do Sul, sobretudo antes do ataque ao Iraque em 2003. O DU é utilizado actualmente em dois tipos de munições nas forças armadas britânicas: os projécteis anti-tanque de 120 mm (CHARM 3), que são disparados pelos tanques Challenger do exército e os projécteis de 20 mm usados pelo Sistema de Armamento de Proximidade Phalanx da Royal Navy (um sistema de defesa anti-mísseis). O sistema Phalanx foi desenvolvido pela Marinha americana e é usado pelas Marinhas australiana e britânica. Em 1993, uma fuga de informação de um relatório do Pentágono revelou como a utilização do DU podia levar a riscos acrescidos de cancro: esta fuga levou os fabricantes americanos a mudar para alternativas de tungsténio. Por causa disso a Royal Navy também foi forçada a trocar as suas munições de reposição para o tungsténio, embora ainda tenha stocks de DU.
As forças armadas americanas utilizam o DU principalmente nos seus tanques Abrahams e aviões A10, embora também seja utilizado nos carros de combate Bradley, nos aviões Harrier AV-8B, nos helicópteros Super Cobra e no sistema Phalanx da Marinha. Também é utilizado pelas forças armadas americanas numa série de outras aplicações, incluindo bombas, blindagem de tanques, lastro de aviões e minas anti-pessoais. Embora os militares americanos e britânicos sejam os únicos países que estão devidamente documentados como utilizando armas de DU, sabe-se que estas existem em pelo menos mais dezassete países, incluindo: a Austrália, o Bahrain, a França, a Grécia, Israel, a Jordânia, o Kuwait, o Paquistão, a Rússia, a Arábia Saudita, a Coreia do Sul, Taiwan, a Tailândia, a Turquia e os Emirados Árabes Unidos.
Os testes de armas de DU provocaram uma contaminação considerável nos locais de testes em todo o mundo. Em Dundrennan, na Escócia, por exemplo, um relatório de 2004 do Ministério da Defesa revelou como, desde 1982, mais de 90 bombas erraram o alvo ou funcionaram mal e espalharam fragmentos de DU pelo terreno. Apesar das pesquisas, parte desses fragmentos nunca foram recuperados. São altos os níveis de contaminação nessas áreas, que tiveram que ser isoladas. Em Okinawa no Japão e em Vieques, uma ilha de Porto Rico, os militares americanos utilizaram armas de DU sem as devidas autorizações e sem informarem os respectivos governos ou populações locais. Nos EUA, o exército está a tentar ilibar-se das suas responsabilidades de descontaminar antigos locais de testes, como o de Picatinny Arsenal em Nova Jersey e o de Jefferson Proving Ground na Indiana.
É hoje óbvio que os militares conheciam os riscos do urânio empobrecido mas nunca deram instruções de segurança aos soldados, tanto nas Guerras do Golfo de 1991 como nos conflitos dos Balcãs. Um estudo preparado pelo exército americano em Julho de 1990, um mês antes de o Iraque invadir o Kuwait, diz: ?Os riscos para a saúde associados à exposição interna & externa de DU durante as situações de combate são certamente muito menores do que outros riscos relacionados com o combate. Mas, na sequência dos combates, a situação do campo de batalha e os riscos a longo prazo para a saúde de nativos e veteranos de combate podem vir a constituir um problema quanto à aceitabilidade da utilização continuada do DU?.
Mais ainda, a fuga de informação em 1993 de um documento do gabinete americano do General Cirurgião do Exército dizia, ?Quando os soldados inalam ou ingerem poeira de DU incorrem num possível risco acrescido de cancro? esse acréscimo pode ser quantificado em termos de dias previstos de perda de vida?.
O DU NO IRAQUE
A Guerra do Golfo de 1991 assistiu à primeira utilização comprovada de armas de DU. Foram utilizadas nessa guerra cerca de 320 toneladas de DU em armamento, das quais cerca de uma tonelada foi utilizada pelos militares britânicos. Segundo os dados do Departamento de Defesa americano, dezenas ou centenas de milhares de militares americanos podem ter tido exposição ao DU. Tanto o governo americano como o britânico declinaram qualquer responsabilidade pela descontaminação e ambos se recusaram a estudar as taxas de exposição ou os efeitos posteriores desta utilização de DU. Alguns anos depois, começaram a aparecer no Iraque as provas quanto à crescente incidência de cancro e de deformações à nascença no sul do país. Depois de fortes pressões americanas, a Assembleia-Geral da ONU, em Novembro de 2001, derrotou uma proposta iraquiana para que as Nações Unidas estudassem os efeitos do DU ali utilizado.
No ataque de 2003 ao Iraque, os militares americanos e britânicos utilizaram o DU apesar da falta de dados fiáveis sobre os efeitos da sua utilização no Iraque 12 anos antes. O governo britânico reconheceu ter utilizado 1,9 tonelada de DU. Embora isto seja apenas uma leve proporção de todo o DU utilizado no Iraque, é o dobro da quantidade utilizada em 1991. As autoridades americanas ainda não revelaram quanto utilizaram, embora uma fonte inicial do Pentágono tenha revelado que podem existir no Iraque 75 toneladas de DU, provenientes apenas dos aviões A-10.
As implicações para os civis iraquianos são alarmantes. Ao contrário da primeira Guerra do Golfo, que se restringiu principalmente a áreas desertas, grande parte da utilização de DU foi feita em áreas com edifícios, fortemente povoadas. O governo dos EUA recusou-se a qualquer limpeza de DU no Iraque, agarrando-se à afirmação de que não há qualquer relação com doenças, enquanto que o governo britânico reconheceu pela primeira vez que tem essa responsabilidade, mas afirma que ela não está no topo da sua lista de prioridades.
OUTROS PAÍSES CONTAMINADOS POR DU
BÓSNIA 1994-1995
Na Bósnia foram utilizados projécteis de DU pelos aviões americanos A-20, sob os auspícios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO). Foram utilizados na Bósnia cerca de 10 800 projécteis de DU, ou seja três toneladas. No entanto, a NATO sempre negou que tenha sido utilizado o DU até 2000, seis anos depois dos ataques, até que começaram a aparecer as notícias nos meios de comunicação. Durante todo esse tempo não puderam ser feitas limpezas nem campanhas de sensibilização pública, o que levou a exposições desnecessárias dos civis. O relatório da UNEP, atrás mencionado, e divulgado em Março de 2003, descobriu contaminação por DU na água potável e 'focos' radioactivos. A UNEP recomendou uma monitorização continuada da água potável, a limpeza do DU dos locais, a limpeza de edifícios contaminados e a divulgação pela NATO de todas as coordenadas de ataques com DU.
KOSOVO, JUGOSLÁVIA ? 1999
A aviação Americana A-10 disparou cerca de 31 300 projécteis de DU, ou seja nove toneladas de DU em áreas do Kosovo, Sérvia e Montenegro durante a acção da NATO nesses locais em 1999. Um ano depois da guerra foram divulgadas informações parciais sobre a utilização do DU, quando o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, enviou uma carta ao secretário-geral da NATO, Lord George Robertson, requerendo informações. Uma análise num estudo de campo da UNEP, após o conflito, sobre bombas de DU recuperadas, publicado em Março de 2001, chegou à conclusão de que algumas dessas bombas tinham sido feitas com urânio reciclado (ou seja, com urânio que tinha passado por um reactor nuclear) e estavam contaminadas com plutónio. O estudo não encontrou uma contaminação generalizada mas encontrou provas de movimentação de poeira de DU transportada pelo ar. Também encontrou pontos localizados de contaminação concentrada apresentando níveis de U-238 dez mil vezes mais altos do que os níveis normais do ambiente. O estudo recomendava a descontaminação, a remoção de penetradores e a monitorização da água potável. Um outro relatório publicado pela UNEP sobre a contaminação por DU na Sérvia e em Montenegro encontrou ?contaminação generalizada por DU, embora de baixo nível, por partículas de DU transportadas pelo ar? e que ?havia poeira de DU amplamente dispersa pelo ambiente?.
Tal como os relatórios oficiais, têm aparecido provas episódicas abundantes do chamado ?síndroma do Balcãs? em soldados deslocados na região e nas populações civis. Os sintomas são semelhantes ao ?síndroma da Guerra do Golfo? com elevados níveis de leucemia, doenças do sistema respiratório e do sistema imunitário. Em meados de 2004 morreram 27 soldados italianos com sintomas que se pensa estarem relacionados com a exposição ao DU. Um tribunal de Roma ordenou que o Ministério da Defesa italiano indemnizasse a família de Stefano Melone, um soldado que morreu de um tumor vascular maligno. Segundo o tribunal, a morte de Melone foi ?devida à exposição de substâncias radioactivas e cancerígenas? em missões nos Balcãs.
Provocou grande tensão no seio da NATO já que os países membros não foram avisados de que os seus soldados iam entrar em zonas contaminadas por DU.
AFEGANISTÃO 2001- 2004
Há algumas provas de que foi utilizado DU no Afeganistão, embora isso nunca tenha sido confirmado oficialmente. Por exemplo, sabe-se que estiveram activos na região os aviões americanos A-10 e Harrier, que utilizam munições DU. O secretário da Defesa, Donald Rumsfeld disse que os EUA encontraram radioactividade indicando a utilização de DU pelos talibãs ou pela Al-Qaeda.
Regras da Convenção de Genebra (de que os EUA e o Reino Unido são subscritores):
A limitação de sofrimento humano desnecessário [Art. 35.2]
A limitação de danos ao ambiente [Art. 35.3 e 55.1]
É proibido utilizar armas, projécteis e materiais e métodos de guerra de natureza tal que provoquem prejuízos supérfluos ou sofrimento desnecessário [Art. 35.3]
É proibido utilizar métodos ou meios de guerra que se destinem, ou dos quais se possa esperar causarem danos generalizados, a longo prazo e graves para o ambiente natural [Art. 35.2]
A fim de garantir o respeito e a protecção da população civil e dos objectos civis, as partes em conflito terão sempre que distinguir entre população civil e combatentes e entre objectos civis e objectivos militares e, consequentemente, deverão dirigir as suas operações apenas contra objectivos militares [Art. 48]
São proibidos ataques indiscriminados. Ataques indiscriminados são:
a) os que não são dirigidos contra um objectivo militar específico;
b) os que utilizem um método ou meio de combate que não possa ser dirigido contra um objectivo militar específico; ou
c) os que utilizem um método ou meio de combate cujos efeitos não possam ser limitados conforme exigido por este Protocolo; e consequentemente, em cada um destes casos, são de natureza tal que atinjam objectivos militares e civis e objectos civis sem qualquer distinção [Art. 51.4]
Deve ter-se o cuidado na guerra de proteger o ambiente natural contra danos generalizados, a longo prazo e graves. Esta protecção inclui a proibição do uso de métodos ou meios de guerra que se destinem ou dos quais se possa esperar causarem esses danos ao ambiente natural e, portanto, prejudicar a saúde ou a sobrevivência da população [Art. 55.1]
07/Dezembro/2009
NR:
[1] A afirmação é falsa. Há numerosos estudos científicos que demonstram essa relação causal
[2] Não se trata apenas de décadas e sim de milhões de anos. Os efeitos são irreversíveis.
Webster G. Tarpley
Agora que os neo-conservadores nom governam nos USA, o verdadeiro poder por trás do trono o está a conduzir Zbigniew Brzezinski, cuja estratégia é bem mais perigosa e demencial que os acólitos neoconservadores de George W. Bush. Obama é um fantoche da Comissom Trilateral e de Brzezinski em particular. É um polichinelo do capital financeiro controlado por círculos tam sinistros como o de Rockefeller, Soros e demais capital sionista, cujo projecto aponta a umha austeridade extrema, umha reduçom selvagem do nível de vida.
Os banqueiros decidírom introduzir a umha nova cara; nom a alguém de direita, nem a um neo-conservador mas sim a um demagogo populista que promete mudança e esperança, que na realidade representa a umha política qualitativamente mais destrutivas é capaz de converter a Europa como umha ferramenta para seus fins, como panos descartáveis, porque o projecto da administraçom Obama apontará a ampliar o teatro das guerras bem mais lá do Médio Oriente.
Em termos de política exterior, o plano é procurar o confronto com Rússia e China. Segundo Brzezinski o centro do poder no mundo nom se encontra em Irám, senom em Moscou e Pequim e está determinado a esmagar ou lhe fazer a vida dura a Rússia e China na seguinte etapa para que estes países nom progridam mais, e perpetuar a dominaçom anglo estadunidense por outros cem anos.
A lista de brancos potenciais, pontos de mira, conhecida até agora está-se a fazer mais grande; agora há que agregar a Sudám, país muçulmano da Uniom Árabe e ao Paquistám. Por quê Sudám? Que passa com Darfur? Estám realmente preocupados pola crise humanitária? Nom, estám preocupados porque o 7% do petróleo para China vem de Sudám e portanto estám desesperados na procura dum pretexto para penetrar nesse país e gerar um curto-circuito e cortar o abastecimento de petróleo a China.
Durante a campanha eleitoral, Obama afirmou que queria o bombardeio unilateral do noroeste de Paquistám. McCain e Hillary Clinton disseram que nom estavam de acordo... até Bush disse ¡nom! E agora os Estados Unidos, segundo os desejos de Obama, estám a bombardear a regiom noroeste de Paquistám. As tropas estadounidenses, com a OTAN e os afegáns estám a preparar a invasom de Paquistám desde a fronteira afegá. Por quê o fam?
Todos terám escutado ao premier pakistaní dizer: a nossa honra e soberania nom permitem a penetraçom do nosso país por parte de tropas estrangeiras... e tem toda a razom, mas os Estados Unidos e a OTAN o estám-no a fazer em funçom da nova política cujo objectivo é destruir a Paquistám.
Iraque está despedaçado em três partes; Paquistám vai estar dividido em quatro partes. Por quê? Nom tanto porque se trata de um país islâmico, ainda que isso jogue um verdadeiro papel, como o facto que é um aliado potencial de China. Foi-no sempre e numha situaçom de crise, Paquistám gravitaria para China.
Os neoconservadores é que estám tam obsedados com Israel, o Golfo Pérsico, Iraque e Irám que perdêrom de vista o quadro global; as verdadeiras potências no mundo, agás USA, som Rússia e China; som os únicos países com umha verdadeira capacidade de resistir a Estados Unidos e Inglaterra e sobre os quais teriam que fixar sua atençom. Nesta configuraçom, a Índia converter-se-ia numha peça capital interessante.
O problema com Obama é que temos o mesmo imperialismo com um novo rosto, com ¡cirurgia estética! Um dos objectivos é utilizar a esse rosto para África. Nesta regiom, o objectivo é expulsar aos chineses privando-os do petróleo, minerais, matérias primas que sacam de África. O jogo de Brzezinski é tentar isolar a China, acurrala-la até que nom tenha outra opçom que procurar o petróleo de Rússia no este de Sibéria. Em outras palavras, o final do jogo é de enfrentar China contra Rússia, destruir a ambas e voltar a impor o domínio mundial anglo-americano por outros cem anos.
Ossiam - Rebelión
Sob o breve governo de Obama realizárom-se mais ataques com avions teledirigidos (Predator) desde o Pentágono e a CIA (Washington) contra províncias paquistanís que em todo o governo de George W. Bush. Recentemente, ao decidir aumentar suas forças militares em Afeganistám em trinta mais mil tropas, a Casa Branca informou ao governo paquistanês que atacará com forças especiais e avions teledirigidos a qualquer alvo que os USA qualifiquem de terroristas em Baluchistám, com ou sem a autorizaçom ou colaboraçom de Islamabad.
O descarado apoio à ditadura militar hondurenha é de facto a declaraçom de guerra de Obama aos processos emancipadores, de distinto calado, que se estám a dar em Centro e Sud América. Seguindo com a sua aplicaçom da Doutrina Monroe deriva-se de seu da preparaçom da guerra de agressom contra Venezuela ou qualquer outro Estado progressista de América Latina desde as bases militares colombianas.
Obama é a encarnaçom perfeita do axioma de Theodore Roosevelt: Se a naçom americana fala suavemente e mantém no mais alto nível a sua Armada de Guerra, a Doutrina Monroe chegará bem longe. Só os parvos podem acreditar que Obama é independente dos interesses imperais USA e nom o seu gestor mais ajeitado, depois do grande fracasso de Bush. O tio Tom para a Doutrina Monroe
Ossiam
Que o salário mínimo de um trabalhador é de 624 ?/mês e o dum "deputado 3.996 ?/mês, podendo chegar com dietas e outras prebendas aos 6500?/mês.
Que um cirurgiam da sanidade pública ganham menos que um vereador de festejos dum concelho de vila ou aldeia.
Que os políticos se subam suas retribuiçons na percentagem que lhes apeteça, (sempre, claro está, por unanimidade, e por suposto ao início de cada legislatura)
Que um cidadá tenha que pagar 35 anos para perceber umha pensom e aos deputados baste-lhes com "SOZINHO" sete anos e aos membros do governo, para cobrar a pensom máxima precisem só jurar o cargo.
Que os deputados estejam isentos de tributar um terço de seu salário do IRPF.
O custo que representa para os demais cidadás, suas comidas, seus carros oficiais, seus condutores, suas viagens (sempre em grande classe) e seus cartons de crédito..
Que quando um deputado cessa no seu cargo, tem um colchom de 80% do salário durante 18 meses.
Que ex-ministros, ex-secretários de estado e ex-altos cargos da política quando cessam som os únicos cidadás deste país que podem legalmente perceber dous salários do erário público.
Que nos ocultem os seus privilégios e prebendas (substantivo feminino que significa ganga, imunidade, sinecura, poltrona, bicoca, cholho, etc. ) quando deixam as instituiçons.
Ossiam - Rebelión
Sob o breve governo de Obama realizárom-se mais ataques com avions teledirigidos (Predator) desde o Pentágono e a CIA (Washington) contra províncias paquistanís que em todo o governo de George W. Bush. Recentemente, ao decidir aumentar suas forças militares em Afeganistám em trinta mais mil tropas, a Casa Branca informou ao governo paquistanês que atacará com forças especiais e avions teledirigidos a qualquer alvo que os USA qualifiquem de terroristas em Baluchistám, com ou sem a autorizaçom ou colaboraçom de Islamabad.
O descarado apoio à ditadura militar hondurenha é de facto a declaraçom de guerra de Obama aos processos emancipadores, de distinto calado, que se estám a dar em Centro e Sud América. Seguindo com a sua aplicaçom da Doutrina Monroe deriva-se de seu da preparaçom da guerra de agressom contra Venezuela ou qualquer outro Estado progressista de América Latina desde as bases militares colombianas.
Obama é a encarnaçom perfeita do axioma de Theodore Roosevelt: Se a naçom americana fala suavemente e mantém no mais alto nível a sua Armada de Guerra, a Doutrina Monroe chegará bem longe. Só os parvos podem acreditar que Obama é independente dos interesses imperais USA e nom o seu gestor mais ajeitado, depois do grande fracasso de Bush. O tio Tom para a Doutrina Monroe
Resistir.info
Uma t-shirt ostentando uma palestina grávida sob uma alça de mira e a inscrição "Um tiro duas mortes". Foi a imagem escolhida por snipers (atiradores de elite) da infantaria israelense. Outras t-shirts exibem bebés mortos, mães a chorarem sobre os túmulos dos seus filhos, armas apontadas a crianças e mesquitas bombardeadas. Há uma loja em Tel Aviv especializada em imprimir as ditas t-shirts e cada pelotão escolhe a imagem que vai usar. As atrocidades praticadas pela entidade nazi-sionista já não são escondidas ? são mesmo exibidas
Ossiam
A dominaçom da economia mundial polo capital financeiro, que tem subordinado ao capital industrial e comercial, é a conseqüência lógica do desenvolvimento do imperialismo globalizado. A banca privada e uns centos de multinacionais concentram em suas maos a direcçom da economia, e as vidas da maioria da humanidade. Numha extrema encontramos-nos com que o 2% da populaçom do planeta possui umha riqueza equivalente aos 50% de toda a riqueza mundial. E pola outra encontramos-nos um oceano de pobreza com cerca de 1.500 milhons de parados e ao redor de outros 3.000 milhons de seres humanos que sobrevivem na miséria com rendas em torno dos dous dólares diários.
Sob o desenvolvimento do capitalismo, na sua fase imperialista multinacional, a expansom artificial do crédito rebentou em 2007, sendo a verdadeira causa outra crise cíclica mais de superproduçom, inevitável baixo o capitalismo o que produziu esse derrube. A base da chamada ?engenharia financeira?, que é o eufemismo com que esconde a burguesia o aparelho especulativo da grande fraude, organizárom os sistemas piramidais das ?subprimes?, até que fizérom saltar a Banca Mundial. As conseqüências estám a afectar a todo o planeta.
Em todo o planeta ?globalizado? resulta que colapsou o ?livre mercado?, umha das ferramentas ideológica-económica do escravismo e da submissom das classes trabalhadoras e do conjunto dos povos; que a sua vez se combinou com o afundimento da economia real, a depressom do consumo, a queda da produçom e o aparecimento de um ?exército de reserva de mao de obra? de centos de milhons de parados em todo o planeta, surgindo centos de milhons de novos famentos. Esta é a prova mais evidente do carácter reaccionário do capitalismo: para sobreviver-se a si mesmo tem que proceder a umha destruiçom em massa de forças productivas e riqueza e em sua lenta agonia arrasta a todos os países ao buraco negro da miséria com destruiçom em massa das forças productivas
O sistema de livre mercado, ?a mao invisível da concorrência?, desde sua mesma concepçom nom foi outra cousa que umha falácia, um conto para engano dos parvos. Ainda que os feiticeiros do FMI e a demais raleia de banqueiros com os políticos ao seu serviço, invoquem a Adam Smith como o grande demiurgo em suas decisons de saqueio. A economia sempre esteve dirigida e dominada pola grande burguesia e hoje está totalmente dominada polo capital financeiro que é a grande burguesia financeira, dirigidos em benefício do imperialismo, desde o Fundo Monetário Internacional e a Banca Mundial, tem demonstrado nos factos que sua única estratégia de construçom económica reside em assegurar seus ganhos sem se preocupar da solvência, bem-estar e um futuro digno para a imensa maioria da humanidade se apresentam hipocritamente como ?democratas?, mas por trás de suas caretas amáveis se esconde a mais cruel tirania do Grande Capital que preparam a guerra e a destruiçom.
Aporrea
Os deputados e senadores bolivianos receberam seu salário só polos dias que trabalhem para demonstrar seu compromisso com o povo, adiantou neste sábado o senador eleito do partido do presidente Evo Morais, David Sánchez.
"Aceitámos todos por unanimidade que por cada dia que se trabalhe se pague ao parlamentar, ao assambleísta, seja senador ou deputado. Porque agora si há um trabalho comprometido, porque se realmente quer ganhar, tem que ser como um jornaleiro", afirmou Sánchez.
Esta foi uma das conclusons às que se chegou neste sábado no primeiro encontro dos futuros membros da futura Assembleia Legislativa do Movimento ao Socialismo (MAS), que foram eleitos no passado domingo nas eleiçons gerais.
Segundo o senador eleito, os parlamentares oficialistas, que serám maioria na Assembleia Legislativa que constituir-se-á em Janeiro, proporám controlar a assistência dos senadores e deputados para "pressionar para que todos os assambleístas" desenvolvam um trabalho constante para dar respostas ao povo.
Ademais, Sánchez assegurou que com esta medida evitar-se-á que os parlamentares que nom cumprem com seu trabalho recebam um salário, como sucedia em legislaturas anteriores.