Resistir.info
Em Copenhaga políticos & burocratas de todo o mundo começam hoje a encenar a sua farsa. Nesse teatro de fantoches está tudo invertido. Dizem-se preocupados com a poluição do planeta mas o gás com que se preocupam (CO2) não é poluente. E os seus acólitos dos media rufam os tambores do medo. Em tom ridiculamente grandiloquente, o Público de hoje diz que em "14 dias vão definir a opinião da História sobre uma geração" (!?).
Mas esses media & politicos muito corajosos no combate a moinhos de vento são absolutamente covardes e omissos em relação aos problemas reais e dantescos que enfrenta a humanidade. Quando é que, por exemplo, alguma vez o Público publicou matérias sobre as toneladas de urânio empobrecido (depleted uranium, DU) que o imperialismo anda a espalhar por todo o mundo? O envenenamento físico, químico e radiológico provocado pelo DU é irreversível e tem consequências ao longo de todas as gerações vindouras. Mas disso não falam eles. Preferem omitir, esconder, silenciar. São saltimbancos ao serviço de quem lhes paga. Prossegue assim a impostura global.
Ossiam
A dominaçom da economia mundial polo capital financeiro, que tem subordinado ao capital industrial e comercial, é a conseqüência lógica do desenvolvimento do imperialismo globalizado. A banca privada e uns centos de multinacionais concentram em suas maos a direcçom da economia, e as vidas da maioria da humanidade. Numha extrema encontramos-nos com que o 2% da populaçom do planeta possui umha riqueza equivalente aos 50% de toda a riqueza mundial. E pola outra encontramos-nos um oceano de pobreza com cerca de 1.500 milhons de parados e ao redor de outros 3.000 milhons de seres humanos que sobrevivem na miséria com rendas em torno dos dous dólares diários.
Sob o desenvolvimento do capitalismo, na sua fase imperialista multinacional, a expansom artificial do crédito rebentou em 2007, sendo a verdadeira causa outra crise cíclica mais de superproduçom, inevitável baixo o capitalismo o que produziu esse derrube. A base da chamada ?engenharia financeira?, que é o eufemismo com que esconde a burguesia o aparelho especulativo da grande fraude, organizárom os sistemas piramidais das ?subprimes?, até que fizérom saltar a Banca Mundial. As conseqüências estám a afectar a todo o planeta.
Em todo o planeta ?globalizado? resulta que colapsou o ?livre mercado?, umha das ferramentas ideológica-económica do escravismo e da submissom das classes trabalhadoras e do conjunto dos povos; que a sua vez se combinou com o afundimento da economia real, a depressom do consumo, a queda da produçom e o aparecimento de um ?exército de reserva de mao de obra? de centos de milhons de parados em todo o planeta, surgindo centos de milhons de novos famentos. Esta é a prova mais evidente do carácter reaccionário do capitalismo: para sobreviver-se a si mesmo tem que proceder a umha destruiçom em massa de forças productivas e riqueza e em sua lenta agonia arrasta a todos os países ao buraco negro da miséria com destruiçom em massa das forças productivas
O sistema de livre mercado, ?a mao invisível da concorrência?, desde sua mesma concepçom nom foi outra cousa que umha falácia, um conto para engano dos parvos. Ainda que os feiticeiros do FMI e a demais raleia de banqueiros com os políticos ao seu serviço, invoquem a Adam Smith como o grande demiurgo em suas decisons de saqueio. A economia sempre esteve dirigida e dominada pola grande burguesia e hoje está totalmente dominada polo capital financeiro que é a grande burguesia financeira, dirigidos em benefício do imperialismo, desde o Fundo Monetário Internacional e a Banca Mundial, tem demonstrado nos factos que sua única estratégia de construçom económica reside em assegurar seus ganhos sem se preocupar da solvência, bem-estar e um futuro digno para a imensa maioria da humanidade se apresentam hipocritamente como ?democratas?, mas por trás de suas caretas amáveis se esconde a mais cruel tirania do Grande Capital que preparam a guerra e a destruiçom.
ELPLURAL.COM
?Pode-se causar dano aos filhos de um líder para evitar seus actos malignos? e para pressioná-lo?
Escolas rabínicas subvencionadas por Israel distribuem livros justificando o assassinato de meninos palestinianos
A escola rabínica de Merkaz tem-Rav, situada nas inmediaciones da autovia que une Jerusalém e Tel Aviv, tem distribuído em massa o livro ?Torat tem-Melej? (?O Pentateuco do rei?), umha publicaçom na que se justifica que os judeus assassinem a gentis (nom judeus) e aos seus filhos se se suspeita que serám malvados quando cresçam. O livro em questom é obra de dois rabinos ultra, Yitzhak Shapira e Yosef Elitzur. Ambos têm recopilado fragmentos bíblicos e talmúdicos onde se legitima mediante textos religiosos a matança de palestinianos, segundo explica Público em umha ampla reportagem. ?Pode-se causar dano aos filhos de um líder para evitar seus actos malignos?, reza a publicaçom cujos exemplares depositados em Merkaz tem-Rav e em outras escolas deste tipo, se esgotaram. A escola de Shapira, ademais, recebe subvenciones do Governo israelita, que nom tem condenado a publicaçom.
?Pode-se causar dano aos filhos de um líder para evitar seus actos malignos? e para pressioná-lo?. Desta forma, Shapira e Elitzur justificam que se dê morte a meninos palestinianos. O primeiro destes rabinos, que dirige outra escola rabínica na colónia judia de Yitzhar, cerca de Nablus (norte de Cisjordânia), já tinha avaliado o assassinato de gentis por judeus, mas nunca tinha traspassado a barreira da infância e da inocência das vítimas.
Legitimando o infanticídio
O texto em questom, que se podia adquirir polo equivalente de cinco euros, faz questom de sua defesa do assassinato de meninos palestinianos ?se está claro que quando cresçam, eles farám-nos dano a nós?, reproduz o diário citado. ?Na halajá (lei religiosa) temos visto que inclusive aos filhos dos gentis que nom violam os sete mandamentos de Noé se lhes pode matar porque no futuro existiria (para nós) umha ameaça se se lhes educasse pára que sejam gente malvada como seus pais?, aprofunda o livro, que tem esgotado existências. A obra, de 230 páginas, também sustenta que a vida dos gentis tem menos valor que a dos judeus e justifica a morte dos primeiros polo bem dos segundos.
Subvenciones governamentais
Cabe destacar que Yitzhar, a escola dirigida polo rabino Shapira, recebeu fundos do Ministério de Educaçom de Israel durante o curso 2006-2007, e subvenciones por valor de 30.000 euros adicionais desde 2007. Estas últimas quantidades iam destinadas para bolsas a estudantes religiosos sem recursos. O Governo de Binyamin Netanyahu nom tem condenado a violenta publicaçom. Ocorre, ademais, a macabra casualidade de que o texto se distribuiu poucos dias após a detençom de Yaakov Teitel, um judeu dos Estados Unidos que tem cometido vários atentados no norte de Cisjordânia depois de emigrar a Israel. O terrorista tem reconhecido que deu morte a dois palestinianos, e que colocou umha bomba a um menino.
Manual de nazismo
Claro que pára Shapira e Elitzur a cada judeu pode decidir sobre a vida dos palestinianos e se vingar destes se fizesse falta. ?Um nom precisa umha decisom da naçom para permitir que se derrame o sangue daqueles que pertencem ao império do mau. Os indivíduos que som atacados pola soberania do mal podem se vingar?.
Carlos Tena/Insurgente
Milhons de cidadás inocentes assassinados em invasons que nom se detém
Criminalizaçom de todos os movimentos cidadás que exigem a condenaçom de franquismo
Desemprego e o desemprego que chega já a cifras alarmantes
Amontoamento nos lares, ante a impossibilidade de adquirir umha moradia
Constante aumento nos preços dos artigos de primeira necessidade
Substanciais recortes na liberdade de expressom
Manutençom da tortura e os maus tratos
Privatizaçom da universidade e a previdência públicas, de auto pistas, caminhos-de-ferro e meios de comunicaçom
Financiamento da banca privada com dinheiro público
Exércitos repletos de mercenários, muitos de cujos comandos figuram nos conselhos de administraçom de grandes multinacionais.
Justiça submetida ao ditado do poder político
Invasons e genocídios cometidos na contra do mandato das Naçons Unidas
Vigilância extrema dos cidadás com câmaras por todas as partes, lavabos incluídos
Violaçom da intimidade, de nossa vida privada, nossos telefonemas telefónicos, nossas mensagens através da rede
Brutalidade policial indiscriminada
Reconhecimento de processos eleitorais organizados por golpistas
Negaçom reiterada para atender as exigências de 99% das naçons que se integram na ONU, como sucede com o bloqueio de Cuba por EEUU ou o cumprimento do protocolo de Kyoto
Extermínio voluntário, de milhons de meninos, por fame e doenças curáveis, no terceiro mundo, fundamentalmente na África
ELPLURAL.COM
?Pode-se causar dano aos filhos de um líder para evitar seus actos malignos? e para pressioná-lo?
Escolas rabínicas subvencionadas por Israel distribuem livros justificando o assassinato de meninos palestinianos
A escola rabínica de Merkaz tem-Rav, situada nas inmediaciones da autovia que une Jerusalém e Tel Aviv, tem distribuído em massa o livro ?Torat tem-Melej? (?O Pentateuco do rei?), umha publicaçom na que se justifica que os judeus assassinem a gentis (nom judeus) e aos seus filhos se se suspeita que serám malvados quando cresçam. O livro em questom é obra de dois rabinos ultra, Yitzhak Shapira e Yosef Elitzur. Ambos têm recopilado fragmentos bíblicos e talmúdicos onde se legitima mediante textos religiosos a matança de palestinianos, segundo explica Público em umha ampla reportagem. ?Pode-se causar dano aos filhos de um líder para evitar seus actos malignos?, reza a publicaçom cujos exemplares depositados em Merkaz tem-Rav e em outras escolas deste tipo, se esgotaram. A escola de Shapira, ademais, recebe subvenciones do Governo israelita, que nom tem condenado a publicaçom.
?Pode-se causar dano aos filhos de um líder para evitar seus actos malignos? e para pressioná-lo?. Desta forma, Shapira e Elitzur justificam que se dê morte a meninos palestinianos. O primeiro destes rabinos, que dirige outra escola rabínica na colónia judia de Yitzhar, cerca de Nablus (norte de Cisjordânia), já tinha avaliado o assassinato de gentis por judeus, mas nunca tinha traspassado a barreira da infância e da inocência das vítimas.
Legitimando o infanticídio
O texto em questom, que se podia adquirir polo equivalente de cinco euros, faz questom de sua defesa do assassinato de meninos palestinianos ?se está claro que quando cresçam, eles farám-nos dano a nós?, reproduz o diário citado. ?Na halajá (lei religiosa) temos visto que inclusive aos filhos dos gentis que nom violam os sete mandamentos de Noé se lhes pode matar porque no futuro existiria (para nós) umha ameaça se se lhes educasse pára que sejam gente malvada como seus pais?, aprofunda o livro, que tem esgotado existências. A obra, de 230 páginas, também sustenta que a vida dos gentis tem menos valor que a dos judeus e justifica a morte dos primeiros polo bem dos segundos.
Subvenciones governamentais
Cabe destacar que Yitzhar, a escola dirigida polo rabino Shapira, recebeu fundos do Ministério de Educaçom de Israel durante o curso 2006-2007, e subvenciones por valor de 30.000 euros adicionais desde 2007. Estas últimas quantidades iam destinadas para bolsas a estudantes religiosos sem recursos. O Governo de Binyamin Netanyahu nom tem condenado a violenta publicaçom. Ocorre, ademais, a macabra casualidade de que o texto se distribuiu poucos dias após a detençom de Yaakov Teitel, um judeu dos Estados Unidos que tem cometido vários atentados no norte de Cisjordânia depois de emigrar a Israel. O terrorista tem reconhecido que deu morte a dois palestinianos, e que colocou umha bomba a um menino.
Manual de nazismo
Claro que pára Shapira e Elitzur a cada judeu pode decidir sobre a vida dos palestinianos e se vingar destes se fizesse falta. ?Um nom precisa umha decisom da naçom para permitir que se derrame o sangue daqueles que pertencem ao império do mau. Os indivíduos que som atacados pola soberania do mal podem se vingar?.
Aposte e perda: Até quando o sistema poderá manejar a crise
Socialmente em decadência, politicamente esvaziado de pensamento estratégico, economicamente esgotado e em crise, o sistema capitalista (leia-se o "mundo único") continua pateando seus conflitos para adiante ao todo controle dos processos mundiais e sem um inimigo estratégico que lhe ponha pedras no caminho.
?Esse é o ponto inicial para compreender porquê a profunda crise que hoje afecta à economia global capitalista (que já tocou o estádio social com a desocupaçom) vem sendo manejada? desde os bancos centrais e os grandes centros de decisom de EEUU e as metrópoles imperiais da Europa.
A receita: Injectar enormes massas de dinheiro público (bilionários fundos estatais) para resgatar da quebra ao sistema capitalista privado (dono do Estado) e recrear novas "borbulhas" (negócios na crise) mediante emissões de endividamento público que pom a funcionar a tope a maquinaria de especulaçom financeira nos mercados internacionais (a talhada maior de rentabilidade do capitalismo transnacionalizado).
A contradiçom: Conquanto os "resgates estatais" reactivárom a capitalizaçom e os ganhos dos grandes bancos e empresas (os polvos do capitalismo transnacional) cotizantes em Wall Street e nos centros financeiros mundiais, mostraram-se impotentes para recuperar as duas pedras fundamentais da economia real capitalista: O consumo e o emprego.
Em resumo:
O sistema (os centros de decisom imperial) recuperou a dinâmica rendível da "economia de papel" (o modelo financeiro que estalou com a crise subprime), mas os subsídios e resgates estatais (assim o demonstram claramente EEUU e a UE, as duas economias centrais) nom puderam restabelecer o funcionamento pleno da "economia real" que tem transitado (desde o ano passado) da crise financeira, a crise recessiva à crise social, cujo primeiro estádio se verifica com o desemprego e a suba das estatísticas da pobreza e a fame (que hoje já se registram claramente em EEUU e as potências europeias).
Sábado 28 de Novembro,
IAR Notícias /
Por Manuel Freytas
por Claudio Katz
O flagelo da fame afecta a umha sexta parte da populaçom mundial (1020 milhons de pessoas) e a desnutriçom incrementou-se um 9% no ano passado.
Esta tragédia social dos povos periféricos beneficia directamente às empresas multinacionais que operam em sector da alimentaçom. O mesmo rédito é ambicionado polas classes dominantes agro-exportadoras da semiperiferia. Especialmente os capitalistas da Argentina ou Brasil lucram-se com a fame e celebram a carestia dos alimentos, como umha grande oportunidade para seus negócios.
Muitos processos de acumulaçom capitalista aceleraram abruptamente a urbanizaçom, precipitando a fame rural nas zonas limítrofes.
A carestia actual inscreve-se numha revalorizaçom das matérias primas, que treparam um 114% desde o ano 2002. Esta suba expressa tendências conjunturais e estruturais. O desencadeante imediato tem sido a especulaçom dos financistas, que introduziram no mercado dos alimentos toda a bateria de opçons e contratos a futuro.
A crescente brecha entre a produçom e a distribuiçom dos alimentos básicos é um resultado directo da nefasta reconversom agrícola, que impôs o neoliberalismo. A grande expansom capitalista nesse sector consumou-se em funçom de negócios globais que socavaram a segurança alimentaria. Junto à destruiçom do mundo labrego e ao éxodo rural sem criaçom de emprego urbano, muitos países perderam seu auto-abastecimento. Esta terrível regressom foi imposta mediante o livre-comércio da OMC, que inicialmente permitiu a Europa e a Estados Unidos descargar os excedentes de alimentos acumulados desde os anos 60. Posteriormente várias naçons periféricas fórom empurradas a especializar-se em cultivos de exportaçom e a converter-se em compradoras netas de produtos básicos. Egipto perdeu sua condiçom de antigo celeiro, Indonésia cedeu seus excedentes de arroz, México ficou com pouco milho, Zimbabwe, Malawi e Kenia deveram renunciar ao uso de seus graos. A prioridade exportadora conduziu a Costa Rica, México ou El Salvador a desmantelar sua agricultura de subsistência
A eliminaçom das reservas nacionais de alimentos tem sido outro golpe demolidor. A actividade agrícola tem ficado submetida o uso de herbicidas, insecticidas e fertilizantes que destroem a biodiversidade, em um contexto de grande enbajamento nas despesas de comercializaçom (transporte, envoltório, publicidade). Seis grandes multinacionais têm conseguido inéditos benefícios a costa da fame do Terceiro Mundo. Com a irrupçom dos agro-combustíveis este drama poderia acentuar-se drasticamente. Só encher o tanque de um automóvel exige queimar o milho requerido durante um ano, para a alimentaçom de um menino de Zâmbia.
A expulsom de camponeses e a destruiçom do autoconsumo agravam o desemprego nas cidades. O resultado deste divórcio é um incremento da pobreza estrutural que se traduz em fames colectivas, para além do curso que assuma o preço dos alimentos
Por: Farruco Sesto Novás (Ministro venezuelano de origem galega)
Data de publicaçom: 26/11/09
O homem que, na montanhosa selva, tem que se deslocar continuamente assediado polo exército contra o qual combate, sabe como ninguém quanto pesa a carga que deve levar. Calcula-a grama a grama. Todo peso inútil o elimina. Nom há lugar para o luxo ou os objectos inecessários. E no entanto o guerrilheiro leva no seu bornal vários livros de poesia. E nom só isso senom que nas noites, quando pode ou lhe vem em vontade, vai copiando num caderno verde alguns poemas de seus autores mais próximos: Neruda, Guillén, Vallejo, León Felipe. Som tesouros para a alma do que briga. Mas nom cópia no seu caderno unicamente poemas políticos, tal como pudesse se pensar, Polo contrário, a maioria nom o é. Há ali por sua vez umha valoraçom absolutamente pura e legítima da poesia. A poesia por si. A poesia como um rio de estranhas águas ou verdades que vai atravessando a vida. Nosso guerrilheiro tem um nome. Chama-se Ernesto Guevara. Dizem-lhe Che. Agora, quarenta e tantos anos depois, num País em Revoluçom, alguns servidores públicos culturais criticam, com sorriso zombador, a ?excessiva ediçom de poesia?. Dizem que isso há que o revisar. Pretendem ser mais radicais que os demais. Na sua ignorância e no seu esquerdismo fantoche esquecem-se de muitas cousas. E entre elas, esquecem-se de Florentino e o Diabo (texto e canto popular venezuelano). Pobres tontos burocratas. Nom entendem nada.
De Betselem
Ao menos sete mil 400 palestinianos, entre eles mais de mil 500 meninos, tem sido assassinados polas Forças de Segurança israelitas nas últimas duas décadas e tem destruído mais de 10 mil moradias, segundo informou neste domingo um balanço da Organizaçom nom Governamental (ONG) Betselem, de Israel.
Depois de difundir estas estatísticas das violaçons de direitos humanos cometidas contra os palestinianos, a organizaçom, que cumpre 20 anos neste mesmo domingo, di que nom pode celebrar nada senom "comemorar, porque nom há nada que celebrar".
As últimas duas décadas tem estado marcadas polos confrontos da primeira intifada (1987-1993), da segunda intifada que começou em 2001 e da ofensiva devastadora "Chumbo fundido" de Israel contra a faixa de Gaza.
O relatório destaca que no ano 2009 está a resultar o mais sangrento ao mostrar um saldo de mil 33 palestinianos assassinados, entre os quais se destacam 315 menores, quase todos durante o ofensiva "Chumbo fundido" que arrancou o 27 de Dezembro de 2008 e concluiu o 18 de Janeiro de 2009. No entanto, fontes palestinianas e de organizaçons internacionais elevam esta cifra a mais de mil 400, em sua maioria civis, enquanto há 10 anos, só se registou a morte de oito palestinianos.
"Umha perspectiva de vinte anos deixa a um com o coraçom encolhido, especialmente pola continuada violaçom do direito à vida dos palestinianos e israelitas que resulta do conflito", assegura em um comunicado a directora da ONG, Jessica Montelh.
Apesar da dureza dos dados, Montelh considera que "se podem perceber alguns lucros em matéria de direitos humanos. Por exemplo,há vinte anos milhares de palestinianos eram sistematicamente e rotineiramente torturados durante as investigaçons e, graças aos esforços da comunidade defensora dos direitos humanos, na que se inclui Betselem, as torturas tem cessado".
Ademais, a ONG reporta a destruiçom de quatro mil 300 casas palestinianas em territórios ocupados como castigo das autoridades israelitas ou por nom contar com permissons administrativas, junto a outras seis mil 240 em diferentes operaçons militares em Gaza.
Betselem também denuncia que, desde seu nascimento em 1989, o número de colonos judeus que tem estabelecido sua residência nos Territórios Ocupados tem passado de 69 mil 800 a cerca de 420 mil, com 300 mil instalados em Cisjordânia e cerca de 120 mil em Jerusalém Oriental, o que constitui um dos principais escolhos para atingir um acordo de paz.
Israel tem fomentado a política de construir assentamentos em Cisjordânia, alegando razons religiosas e de segurança.
Na actualidade, o 59 por cento de Cisjordânia está oficialmente baixo o controle civil e policial de Israel.
Um alto executivo de Caixa Galicia cobra de media 924 mil euros
Em 2008, coa crise económica petando à porta, os oito membros do Comité de Direcçom aumentárom os seus salários um 60%.
Vieiros / R.Vilar - 21/10/2009
O máximo órgao executivo de Caixa Galicia (o Comité de Alta Direcçom) está composto por oito pessoas que se reúnem umha vez por semana. O director geral da entidade financeira é um deles, saber o nome dos outros sete é umha tarefa mais que difícil, incluso para os delegados sindicais da própria empresa. Porém, a Memória de 2008 da entidade financeira dá umha ideia da desafogada posiçom económica dos que formam parte deste órgao. Durante a anterior anualidade os oito membros cobrárom da caixa 7.397.000 euros, o que dá umha media de algo mais de 924 mil euros por cabeça.
As astronómicas quantidades anteriores, há que lhe somar outro tipo de ingressos que nom se computam na memória pero que também se presumem quantiosos. Assim, os altos executivos que à vez tenhem assento nos conselhos de administraçom de empresas participadas por Caixa Galicia, também cobram dietas a maiores destas últimas.
Quanta mais crise, mais quartos para os elegidos
A crise económica é alheia aos petos dos altos executivos de Caixa Galicia. A entidade conta umha verdade a medias quando assegura que o órgao de direcçom cobra menos devido à mala situaçom dos mercados. Seguindo a versom da própria Caixa de Aforros, houvo médios que recolhêrom este ano um suposto descenso dum 6% nos salários destes cargos.
A realidade é bem outra. Ainda que é certo que o Comité de Alta Direcçom cobrou 454 mil euros menos que em 2007, nom se explica a letra miúda: o número de membros passou de 13 a oito. Assim, os executivos que sobrevivêrom à "queima" passárom de cobrar umha media de 604 mil euros em 2007 aos 924 mil do ano passado. O que, em médio dumha das crises mais importantes das últimas décadas, representa um AUMENTO SALARIAL DE MAIS DUM 60%.
Se se retrocede quatro anualidades, póde-se comprovar como o aumento salarial leva anos sendo vertiginoso. Em 2005 o máximo órgao executivo de Caixa Galicia estava composto por 15 pessoas que cobravam um media de 353 mil euros anuais.
Quanto cobra o director geral de Caixa Galicia?
Saber o salário bruto do presidente do BBVA nom é complexo. Diferentes jornais publicárom que em 2008 o chantadino Francisco González foi o alto executivo bancário melhor pagado do Estado Espanhol, com algo mais de 5,3 milhons de euros brutos. Porém, nom resulta nada doado saber o soldo que percebe por exemplo o homemm forte de Caixa Galicia, o seu director geral:Joséé Luís Méndez.
Clodomiro Montero, dirigente da CIG-Banca e empregado de Caixa Galicia, confirma que saber os ingressos de Méndez é case missom impossível. Ele intentou-no por enésima vez o passado mês de Junho. Na Assembleia Anual de Caixa Galicia perguntou-lhe polas retribuiçons de cada um dos altos executivos.
Que nem os representantes sindicais saibam quanto percebe o director geral dumha entidade financeira participada polas administraçons públicas é um exemplo da grave opacidade que rodeia as caixas. Ainda sem saber exactamente a quantidade, parece que nom há dúvida de que Méndez é o empregado galego melhor pagado. E isso é assim dende que em 1981 (com 36 anos) chegou à direcçom geral de Caixa Galicia e se converteu numha peça clave da vida económica e política do país.