06-07-2009

  21:36:11, por Corral   , 133 palavras  
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AISHA

Barbárie

Aisha Ibrahim foi enterrada até o pescoço e apedrejada até sua morte. A execuçom foi levada a cabo por mais de cem homens, e mais de mil pessoas observárom esta manifestaçom de inumanidade. Segundo testemunhas presenciais, a agonia de Aisha foi longa e o apedrejamento tam lento que se interrompeu três vezes para comprovar se tinha morrido. Aisha era uma mulher somalí, tinha 23 anos e condenarom-na a morte por adultério. Terrível mas verdadeiro.

Nom esqueçamos que Somalia foi invadida por GRIGOLANDIA, conhecida como os USA para se desfacer dos atrancos que lhe impediam acceder as riquizas do País e assim também controlar o corno de África Conquerido o primeiro, desfeito o Estado Somalí, abandonou aquele terrítorio deixando-o na actual desfeita.

  21:27:27, por Corral   , 91 palavras  
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A PROSTIRUÇOM na Espanha, O ESCRAVISMO HUMANO, um dos grandes negocios do Reino Borbónico

O Estado espanhol, á cabeça de Europa em número de putas.

O Instituto Europeio para a Prevençom do Crime (HEUNI) estima entre 45.000 e 300.000 a quantidade de prostitutas que exercem no Estado espanhol, cifra necessariamente imprecisa, pero semelhada á de Alemanha. Estas som controladas por 95 grupos organizados dedicados á trata de mulheres. No reino borbónico, ao que o informe qualifica de "burdel de Europa", de cada dez pessoas dedicadas á prostituçom, três procedem de antigos países proto-socialistas, em particular Roménia e Bulgária, e umha do continente africano.

  20:01:23, por Corral   , 379 palavras  
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O SICÁRIO DE MICHELETTI: História do torturador Jóia Améndola, braço direito do Presidente "de facto".de Honduras

Quem saiba da guerra suja dos anos 80 em Centro-América gelar-se-lhes-á o sangue ao conhecer a notícia de que o ?ministro conselheiro? do Presidente de facto hondurenho se chama Billy Jóia Améndola.

Gennaro Carotenuto

Percorrer o currículo de Jóia Améndola é indispensável para entender a cultura política da junta golpista presidida polo simpático Roberto Micheletti.

Nos anos 80 Billy Jóia Améndola era um dos dirigentes principais do Batalhom de Inteligência 3-36, encarregado do sequestro e desaparecimento de opositores políticos, e fundador dos esquadrois da morte ?Lince? e ?Cobra?. Cobrindo esta funçom converteu-se num dos principais executores de sequestros, torturas e assassinatos em Honduras, e se lhe acusou com certeza de ao menos onze execuçons baixo o pseudónimo de Doutor Arranzola?. Ademais, acusou-se-lhe do sequestro e tortura de seis estudantes, quatro dos quais seguem ainda desaparecidos. O sequestro teve lugar o 27 de abril de 1982 na casa do ajudante do Promotor Geral da República, Rafael Rivera, violando a inumanidade do número dous da justiça do país, usando métodos da ditadura argentina.

De facto, conquanto nom há provas de que Jóia Améndola recebesse instruçom nos Estados Unidos, sim as há de que trabalhou na Argentina às ordens de um dos principais represores, Guillermo Suárez Mason, conhecido entre outras coisas por ser o principal organizador do sequestro de meninos durante a última ditadura. Ademais obteve uma bolsa do exército hondurenho para estudar no Chile de Augusto Pinochet.

Posteriormente, desde 1984 até 1991 serviu como enlace entre o exército hondurenho, os represores argentinos e os estadunidenses durante a guerra suja.

O governo espanhol solicitou a extradiçom de Jóia Améndola várias vezes desde 1985 através de Interpol, no entanto o sistema judicial hondurenho (o mesmo que tem apresentado 18 denúncias contra Mel Zelaya) jamais cursou nenhuma delas. Pese a isso, quando um juiz de Tegucigalpa o acusou de sequestro e tortura em 1994 e se emitiu uma ordem de captura contra ele em 1995, foi precisamente em Espanha onde se refugiou e ficou como solicitantes de asilo até que em 1998 o expulsaram. NESSES ANOS TRABALHOU COMO CATEQUISTA NUM COLÉGIO DE SEVILHA.

Hoje é o braço direito de Roberto Micheletti.

21-06-2009

  01:09:35, por Corral   , 2605 palavras  
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IRÃO: A mentira das "ELEIÇÕES ROUBADAS"

resistir.info
por James Petras

"Mudança para os pobres significa comida e empregos, não um código de vestuário descontraído ou recreações diversas... A política no Irão é muito mais sobre guerra de classe do que sobre religião".
Editorial do Financial Times, 15/Junho/2009

Introdução

Dificilmente haverá qualquer eleição, na qual a Casa Branca tenha um interesse significativo, em que a derrota eleitoral do candidato pró EUA não seja denunciada como ilegítima por todos os políticos e mass media da elite. Nos últimos tempos, a Casa Branca e os seguidores gritaram infracção após as livres (e monitoradas) eleições na Venezuela e em Gaza, enquanto alegremente fabricaram um "êxito eleitoral" no Líbano apesar do facto de a coligação liderada pelo Hezbollah ter recebido mais de 53% dos votos.

As eleições concluídas a 12 de Junho de 2009 no Irão são um caso clássico. O candidato à reeleição, o nacionalista-populista presidente Mahmoud Ahmadinejad (MA) recebeu 63,3% da votação (ou 24,5 milhões de votos), ao passo que o principal candidato da oposição liberal, apoiado pelo Ocidente, Hossein Mousavi (HM) recebeu 34,2% (ou 13,2 milhões de votos).

A eleição presidencial iraniana atraiu um comparecimento recorde de mais de 80% do eleitorado, incluindo uma votação sem precedentes 234.812 do estrangeiro, na qual HM obteve 111.792 e MA 78.300. A oposição liderada por HM não aceitou a sua derrota e organizou uma série de manifestações de massa que se tornaram violentas, resultando na queima e destruição de automóveis, bancos, edifícios públicos e confrontações armadas com a polícia e outras autoridades. Quase todo o espectro de fazedores de opinião ocidentais, incluindo todos os grandes media electrónicos e impressos, os principais sítios web liberais, radicais, libertários e conservadores, reflectiram a queixa da oposição de fraude eleitoral desenfreada. Neo-conservadores, conservadores libertários e trotsquistas juntaram-se aos sionistas louvando os protestários da oposição como a guarda avançada de uma revolução democrática. Democratas e republicanos condenaram o regime, recusaram-se a reconhecer o resultado da votação e louvaram os esforços dos manifestantes para subverter o resultado eleitoral. O New York Times, a CNN, o Washington Post, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel e toda a liderança dos presidentes das principais organizações judias americanas clamaram por sanções mais duras contra o Irão e anunciaram o proposto diálogo de Obama com o Irão como esforço inútil.

A mentira da fraude eleitoral

Os líderes ocidentais rejeitaram os resultados porque "sabiam" que o seu candidato reformista não podia perder... Durante meses publicaram entrevistas diárias, editoriais e reportagens de campo "pormenorizando" os fracassos da administração de Ahmadinejad. Mencionaram o apoio de clérigos, antigos oficiais, comerciantes do bazar e acima de tudo mulheres e jovens de cidades fluentes em inglês para provar que Mousavi estava destinado a uma vitória esmagadora. Uma vitória de Mousavi foi descrita como uma vitória das "vozes moderadas", pelo menos na versão da Casa Branca daquele vago cliché. Eminentes académicos liberais deduziram que a contagem de votos fora fraudulenta porque o candidato da oposição, Mousavi, perdeu no seu próprio enclave étnico entre os azeris. Outros académicos afirmaram que o voto da juventude" ? baseado nas suas entrevistas com estudantes universitários da alta e média classe média das vizinhanças do Norte de Teerão eram esmagadoramente a favor do candidato "reformista".

O que é espantoso acerca da condenação universal do Ocidente do resultado eleitoral como fraudulento é que nem uma única partícula de evidência, tanto na forma escrita como de observação, foi apresentada tanto antes como uma semana após a contagem de votos. Durante toda a campanha eleitoral, nenhuma acusação crível (ou mesmo dúbia) de interferência junto aos eleitores foi levantada. Como os media ocidentais acreditaram na sua própria propaganda de uma vitória intrínseca do seu candidato, o processo eleitoral foi descrito como altamente competitivo, com debates públicos candentes e níveis sem precedentes de actividade pública e desembaraçada pelos prosélitos dos candidatos. A crença numa eleição livre e aberta era tão forte que os líderes ocidentais e os mass media acreditaram que o seu candidato favorito venceria.

Os media ocidentais confiaram nos seus repórteres que cobriam a manifestações de massa dos apoiantes da oposição, ignorando e subestimando o enorme comparecimento a favor de Ahmadinejad. Pior ainda, os media ocidentais ignoraram a composição de classe das manifestações competidoras ? o facto de que o candidato à reeleição estava a ter o apoio da muito mais numerosa classe trabalhadora pobre, camponeses, artesões e empregados de sectores públicos ao passo que o grosso dos manifestantes da oposição provinha de estudantes da classe alta e média, da classe dos negócios e dos profissionais.

Além disso, a maior parte dos líderes de opinião e repórteres ocidentais baseados em Teerão extrapolou as suas projecções a partir das suas observações na capital ? poucos aventuraram-se nas províncias, cidades e aldeias de pequena e média dimensão, onde Ahmadinejad tem a sua base de massa de apoio. Além do mais, os apoiantes da oposição eram uma minoria activista de estudantes facilmente mobilizada para actividades de rua, ao passo que o apoio de Ahmadinejad provinha da maioria da juventude trabalhadora e donas de casa que exprimiriam o seu ponto de vista na urna eleitoral mas tinham pouco tempo ou inclinação para empenhar-se em política de rua.

Um certo número de sabichões dos jornais, incluindo Gideon Rachmn do Financial Times, apresenta como evidência de fraude eleitoral o facto de Ahmadinejad ter ganho 63% dos votos numa província de língua azeri contra o seu oponente, Mousavi, de etnia azeri. A suposição simplista é que a identidade étnica ou a pertença a um grupo linguístico é a única explicação possível do comportamento eleitoral, ao invés de outros interesses sociais ou de classe.

Um olhar mais atento ao padrão de votação na região Leste-Azerbaijão do Irão revela que Mousavi venceu apenas na cidade de Shabestar entre as classes alta e média (e apenas por uma pequena margem), dado que foi completamente derrotado nas áreas rurais mais vastas, onde as políticas redistributivas do governo Ahmadinejad ajudaram os de etnia azeri a cancelarem dividas, obterem créditos baratos e empréstimos fáceis para os agricultores. Mousavi venceu na região do Azerbaijão Ocidental utilizando suas ligações étnicas para ganhar os eleitores urbanos. Na altamente populosa província de Teerão, Mousavi bateu Ahmadinejad nos centros urbanos de Teerão e Shemiranat ao ganhar o voto dos distritos da classe média e alta, ainda que tenha perdido duramente nos subúrbios adjacentes da classe trabalhadoras, pequenas cidades e áreas rurais.

A ênfase descuidada e distorcida sobre "votação étnica" citada por redactores do Financial Times e do New York Times a fim de apresentar a vitória de Ahmadinejda como uma "eleição roubada" é acompanhada pela obstinada e deliberada vontade dos media de recusarem um rigoroso inquérito de opinião à escala nacional efectuado por dois peritos dos EUA apenas três semanas antes da votação, o qual mostrava Ahmadinejad a liderar por uma margem de 2 para 1 ? ainda maior do que a sua vitória eleitoral de 12 de Junho. Este inquérito revelava que entre os de etnia azeri Ahmadinejad era favorecido por uma margem de 2 para 1 em relação a Mousavi, demonstrando como os interesses de classe representados por um candidato podem ultrapassar a identidade étnica do outro candidato ( Washington Post, 15/Junho/2009). O inquérito também demonstrava como as questões de classe, dentro de grupos etários, eram mais influentes na moldagem de preferências políticas do que o "estilo de vida geracional". De acordo com este inquérito, mais de dois terços da juventude iraniana era demasiado pobre para ter acesso a um computador e aqueles com idade dos 18 aos 24 anos "incluíram o bloco eleitoral mais forte a favor de Ahmadinejad entre todos os outros grupos" ( Washington Post, 15/Junho/2009).

O único grupo de apoiou fortemente Mousavi foi o dos estudantes universitários e dos licenciados, donos de negócios e classe média alta. O "voto da juventude", o qual os media ocidentais louvou como "pró reformista", era uma clara minora de menos de 30% mas veio de um grupo altamente privilegiado, eloquente e que em grande parte falava inglês, com um monopólio sobre os media ocidentais. A sua presença esmagadora nas reportagens ocidentais criou o que foi mencionado como o "Síndroma de Teerão Norte", o confortável enclave da classe alta do qual provieram muitos destes estudantes. Se bem que eles pudessem ser articulados, bem vestidos e fluentes em inglês, no segredo da urna eleitoral foram profundamente derrotados.

Na generalidade, Ahmadinejad saiu-se muito bem nas províncias produtoras de petróleo e petroquímica. Isto pode ter sido um reflexo da oposição dos trabalhadores do petróleo ao programa "reformista", o qual incluía propostas para "privatizar" empresas públicas. Da mesma forma, o presidente em exercício saiu-se muito bem junto às províncias fronteiriças devido à sua ênfase no fortalecimento da segurança nacional em relação às ameaças estado-unidenses e israelenses depois de uma escalada de ataques terroristas transfronteiriços patrocinados pelos EUA a partir do Paquistão e de incursões apoiadas por Israel a partir do Curdistão iraquiano, as quais mataram grande número de cidadãos iranianos. O patrocínio e o financiamento maciço dos grupos por trás destes ataques é uma política oficial dos EUA desde a administração Bush, a qual não foi repudiada pelo presidente Obama. De facto, ele escalou-a como preparação para as eleições.

O que os comentadores ocidentais e os seus protegidos iranianos ignoraram é o impacto poderoso que as devastadoras guerras dos EUA e a sua ocupação do Iraque e do Afeganistão têm sobre a opinião pública iraniana: a posição forte de Ahmadinejad em matéria de defesa contrastou com a postura pró ocidental e fraca de muitos dos propagandistas da campanha da oposição.

A grande maioria dos eleitores favoráveis ao presidente em exercício provavelmente sentiu que os interesses da segurança nacional, da integridade do pais e do sistema de previdência social, com todas as suas falhas, podiam ser melhor defendidos e melhorados com Ahmadinejad do que com os tecnocratas das classe alta apoiados pela juventude privilegiada orientada para o ocidente que aprecia mais os estilos de vida individualistas do que os valores da comunidade e solidariedade.

A demografia dos votos revela uma polarização de classe real contrapondo capitalistas individualistas de alto rendimento e orientados para o mercado livre à classe trabalhadora, de baixo rendimento, apoiantes de uma "economia moral" baseada na comunidade na qual a usura e a especulação são limitadas por preceitos religiosos. Os ataques abertos de economistas da oposição às despesas do governo com a previdência, com o crédito fácil e com os pesados subsídios a alimentos básicos não os favoreceram junto à maioria dos iranianos beneficiários daqueles programas. O Estado era encarado como o protector e benfeitor dos trabalhadores pobres contra o "mercado", o qual representava riqueza, poder, privilégio e corrupção. O ataque da oposição à "intransigência" da política externa do regime e a posições "isolando" o Ocidente só tinha eco junto a estudantes liberais da universidade e grupos de negócios do import-export. Para muitos iranianos, o fortalecimento militar do regime foi vista como tendo impedido um ataque dos EUA ou de Israel.

A escala do défice eleitoral da oposição deveria contar-nos quão fora de sintonia ela está em relação às preocupações vitais do seu próprio povo. Deveria recordar-nos que ao mover-se para mais perto da opinião ocidental, ela removeu-se dos interesses quotidianos da segurança, habitação, emprego e preços subsidiados dos alimentos que tornam a vida tolerável para aqueles que vivem abaixo da classe média e do lado de fora dos portões privilegiados da Universidade de Teerão.

O êxito eleitoral de Ahmadinejad, visto na perspectiva do contexto histórico, não deveria surpreender. Em competições eleitorais semelhantes entre nacionalistas-populistas contra liberais pró ocidentais, os populistas ganharam. Os exemplos passados incluem Perón na Argentina e, mais recentemente, Chávez da Venezuela, Evo Morales na Bolívia e mesmo Lula da Silva no Brasil, todos eles tendo demonstrado uma capacidade para assegurar margens próximas ou mesmo superiores a 60% em eleições livres. As maiorias votantes nestes países preferem a previdência social em relação a mercados sem restrições, a segurança nacional e não alinhamentos com impérios militares.

As consequências da vitória eleitoral de Ahmadinejad estão abertas a debate. Os EUA podem concluir que continuar a apoiar uma minoria barulhenta, mas pesadamente derrotada, tem poucas perspectivas de assegurar concessões sobre o enriquecimento nuclear e um abandono do apoio do Irão ao Hesbollah e ao Hamas. Uma abordagem realista seria abrir uma discussão ampla com o Irão e reconhecer, como o senador Kerry destacou recentemente, que o enriquecimento de urânio não é uma ameaça existencial para ninguém. Esta abordagem diferiria agudamente daquela dos sionistas americanos, incorporada no regime Obama, que segue a orientação de Israel de pressionar por uma guerra antecipativa com o Irão e que utiliza o argumento especiosos de que nenhuma negociação é possível com um governo "ilegítimo" em Teerão que "roubou uma eleição".

Acontecimentos recentes sugerem que líderes políticos na Europa, e mesmo alguns em Washington, não aceitam a linha dos mass media sionistas de "eleições roubadas". A Casa Branca não suspendeu a sua oferta de negociações com o governo recém-eleitos mas centrou-se ao invés na repressão dos protestatários da oposição (e não na contagem de votos). Da mesma forma, os 27 países da União Europeia exprimiram "séria preocupação acerca da violência" e apelaram a que "as aspirações do povo iraniano sejam alcançadas através de meios pacíficos e que a liberdade de expressão seja respeitada" ( Financial Times, 16/Junho/2009, p.4). Excepto quanto a Sarkozy da França, nenhum líder da UE questionou o resultado da votação.

A interrogação na sequência das eleições é a resposta israelense. Netanyahu assinalou aos seus seguidores sionistas americanos que eles deveriam utilizar o ardil da "fraude eleitoral" para exercer a máxima pressão sobre o regime Obama no sentido de acabar com todos os planos para encontrar-se com o novamente reeleito Ahmadinejad.

Paradoxalmente, comentaristas estado-unidenses (da esquerda, direita e centro) que "compraram" a mentira da fraude eleitoral estão de forma não intencional a proporcionar a Netanyahu e seus seguidores americanos argumentos e falsificações: Onde eles vêm guerras religiosas, nós vemos guerras de classe; onde eles vêem fraude eleitoral, nós vemos desestabilização imperial.

19-06-2009

  22:13:51, por Corral   , 1665 palavras  
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De Mossadegh a Ahmadinejad - A CIA e o laboratorio iraniano

www.resistir.infor
por Thierry Meyssan

A notícia de uma possível fraude eleitoral espalhou-se em Teerão como um rastilho de pólvora e levou à rua os partidários do aiatola Rafsanjani contra o do aiatola Khamenei. Este caos é provocado à socapa pela CIA, que semeia a confusão inundando os iranianos de mensagens SMS contraditórias. Aqui esta o relato desta experiência de guerra psicológica.
Em Março de 2000 a secretária de Estado Madeleine Albright admitiu que a administração Eisenhower havia organizado uma mudança de regime no Irão, em 1953, e que este acontecimento histórico explica a hostilidade actual dos iranianos face aos Estados Unidos. Na semana passada, aquando do seu discurso no Cairo dirigido aos muçulmanos, o presidente Obama reconheceu oficialmente que "em plena Guerra Fria os Estados Unidos desempenharam um papel na derrubada de um governo iraniano eleito democraticamente" [1] .

Na época, o Irão era controlado por uma monarquia de opereta dirigida pelo xá Mohammad Reza Pahlavi. Ele fora colocado no trono pelos britânicos, que haviam forçado o seu pai, o oficial cossaco pro-nazi Reza Pahlavi, a demitir-se. Contudo, o xá teve de ajustar-se a um primeiro-ministro nacionalista, Mohammad Mossadegh. Este, com a ajuda do aiatola Abou al-Qassem Kachani, nacionaliza os recursos petrolíferos [2] . Furiosos, os britânicos convencem os Estados Unidos de que é preciso travar a deriva iraniana antes que o país afunde no comunismo. A CIA põe então em acção a Operação Ajax visando derrubar Mossadegh, com a ajuda do xá, e substituí-lo pelo general nazi Fazlollah Zahedi, até então detido pelos britânicos. Ele instalará o regime de terror mais cruel daquela época, ao passo que o xá servirá de cobertura para as suas exacções posando para as revistas populares ocidentais.

A operação Ajax foi dirigida pelo arqueólogo Donald Wilber, pelo historiador Kermit Roosevelt (neto do presidente Theodore Roosevelt) e pelo general Norman Schwartzkopf Sr. (cujo filho homónimo comandou a operação Tempestade do Deserto). Ela permanece um modelo de subversão. A CIA imagina um cenário que dá a impressão de um levantamento popular quando se trata de uma operação secreta. O auge do espectáculo foi uma manifestação em Teerão com 8000 figurantes pagos pela Agência a fim de fornecer fotos convincentes à imprensa ocidental [3] .

A história repetir-se-ia? Washington renunciou a atacar militarmente o Irão e dissuadiu Israel de tomar uma tal iniciativa. Para chegar a "mudar o regime", a administração Obama prefere jogar a carta ? menos perigosa, mas mais aleatória ? da acção secreta. Após a eleição presidencial iraniana, vastas manifestações opuseram nas ruas de Teerão os partidários do presidente Mahmoud Ahmadinejad e do guia Ali Khamenei, de um lado, aos partidários do candidato perdedor Mir-Hossein Mousavi e do ex-presidente Akbar Hashemi Rafsanjani do outro. Elas traduziam uma profunda clivagem na sociedade iraniana entre um proletariado nacionalista e uma burguesia que lamenta ser mantida afastada da globalização económica. Agindo debaixo do pano, Washington tenta pesar nos acontecimentos para remover o presidente eleito.

Mais uma vez, o Irão é um campo de experimentação de métodos inovadores de subversão. A CIA apoia-se numa arma nova: o domínio dos telefones móveis.

Desde a generalização dos telefones móveis, os serviços secretos anglo-saxões multiplicaram as suas capacidades de intercepção. Enquanto a escuta dos telefones por fio precisa da colocação de ganchos de derivação, portanto de agentes no local, a escuta dos portáteis pode ser feita à distância graças à rede Echelon. Contudo, este sistema não permite intercepção das comunicações telefónicas via Skype ? daí o êxito dos telefones Skype nas zonas de conflito [4] . A National Security Agency (NSA) acaba de fazer diligências junto aos fornecedores de acesso Internet do mundo inteiro para obter a sua colaboração. Aqueles que aceitaram foram muito bem pagos [5] .

Nos países que ocupam ? Iraque, Afeganistão e Paquistão ?, o anglo-saxões interceptam a totalidade das conversações telefónicas quer seja emitidas por telemóveis ou por aparelhos com fio. A finalidade não é dispor de transcrições de tal ou tal conversação, mas identificar as "redes sociais". Por outras palavras, os telefones são espiões que permitem saber com quem uma dada pessoa está em relação. Partindo daí, pode-se esperar identificar as redes de resistência. Num segundo tempo, os telefones permitem localizar os alvos identificados ? e "neutralizá-los".

Eis porque, em Fevereiro de 2008, os insurrectos afegãos ordenam aos diversos operadores para cessarem a sua actividade a cada dia das 17 horas às 3 da manhã, de maneira a impedir os anglo-saxões de seguirem os seus deslocamentos. As antenas-relais daqueles que contrariaram esta ordem foram destruídas [6] .

Inversamente, ? excepto uma central telefónica atingida por erro ?, as forças israelenses trataram de não bombardear as antenas de telemóveis em Gaza, aquando a operação Chumbo endurecido, em Dezembro/2008-Janeiro/2009. Trata-se de uma mudança completa de estratégia da parte dos ocidentais. Desde a guerra do Golfo prevalecia a "teoria dos cinco círculos" do coronel John A. Warden: o bombardeamento das infraestruturas telefónicas era considerado como um objectivo estratégico tanto para mergulhar a população na confusão como para cortar as comunicações entre os centros de comando e os combatentes. Doravante, é ao contrário: é preciso proteger as infraestruturas de telecomunicações. Durante os bombardeamentos de Gaza, o operador Jawwal [7] ofereceu crédito aos seus assinantes, oficialmente para ajudá-los, de facto no interesse dos israelenses.

Dando mais um passo, os serviços secretos anglo-saxões e israelenses desenvolveram métodos de guerra psicológica baseados na utilização extensa dos telemóveis. Em Julho de 2008, após a troca de prisioneiros e feridos entre Israel e o Hezbollah, robots lançaram dezenas de milhares de mensagens para telemóveis libaneses. Um voz em árabe advertia contra toda participação na Resistência e difamava o Hezbollah. O ministro libanês das telecomunicações, Jibran Bassil [8] , apresentou uma queixa à ONU contra esta flagrante violação da soberania do país [9] .

Com base no mesmo modelo, dezenas de milhares de libaneses e sírios receberam uma chamada automática em Outubro de 2008 propondo-lhes 10 milhões de dólares contra toda informação que permitisse localizar e entregar soldados israelenses prisioneiros. As pessoas interessadas em colaborar eram convidadas a ligar para um número no Reino Unido [10] .

Este método acaba de ser empregue no Irão para intoxicar a população difundindo notícias chocantes, e para canalizar o descontentamento que elas provocam.

Em primeiro lugar, trata-se de difundir por SMS durante a noite dos tumultos a notícia segundo a qual o Conselho dos Guardiões da Constituição (o equivalente ao Tribunal Constitucinal) havia informado Mir-Hossein Mousavi da sua vitória. A partir daí, o anúncio, várias horas mais tarde, dos resultados oficiais ? a reeleição de Mahmoud Ahmadinejad com 65% dos votos expressos ? parecia uma fraude gigantesca. Entretanto, três dias antes, o sr. Mousavi e os seus amigos consideravam a vitória maciça do sr. Ahmadinejad como certa e esforçavam-se por explicá-la pelos desequilíbrios na campanha eleitoral. Assim, o ex-presidente Akbar Hashemi Rafsanjani pormenorizava as suas queixas numa carta aberta. Os institutos de sondagem dos EUA no Irão prognosticavam um avanço de 20 pontos percentuais do sr. Amadinejad sobre o sr. Mousavi [11] . Em momento algum a vitória do sr. Mousavi pareceu possível, mesmo sendo provável que fraudes tenham acentuado a margem entre os dois candidatos.

Num segundo tempo, foram seleccionados cidadãos, ou deram-se a conhecer na Internet, para conversar no Facebook ou assinar mensagens do Twitter. Eles receberam então, sempre por SMS, informações ? verdadeiras ou falsas ? sobre a evolução da crise política e as manifestações em curso. Eram mensagens anónimas que difundiam notícias de fuzilamentos e numerosos mortos; notícias até hoje não confirmadas. Por um infeliz azar de calendário, a sociedade Twitter devia suspender o seu serviço durante uma noite, o tempo necessário para a manutenção das suas instalações. Mas o Departamento de Estado dos Estados Unidos interveio para lhe pedir que adiasse esta operação [12] . Segundo o New York Times, estas operações contribuem para semear a desconfiança na população [13] .

Simultaneamente, num esforço novo, a CIA mobiliza os militantes anti-iranianos nos EUA e no Reino Unidos para aumentar a desordem. Um Guia prático da revolução no Irão foi-lhes distribuído. Ele inclui vários conselhos práticos, tais como:
? acertar as contas Twitter no fuso horário de Teerão;
? centralizar as mensagens nas contas Twitter @stopAhmadi, #iranelection et #gr88;
? não atacar os sítios internet oficiais do Estado iraniano. "Deixem isso para o exército dos EUA" (sic).
Uma vez aplicados, estes conselhos impedem toda autenticação das mensagens Twitter. Já não se pode saber se eles são enviados por testemunhas das manifestações em Teerão ou por agentes da CIA em Langley, e não se pode mais distinguir o verdadeiro do falso. O objectivo é criar cada vez mais confusão e levar os iranianos a lutarem entre si.

Os estados-maiores, por toda a parte do mundo, seguem com atenção os acontecimentos em Teerão. Cada um deles tenta avaliar a eficácia deste novo método de subversão no laboratório iraniano. É evidente que o processo de desestabilização funcionou. Mas não é seguro que a CIA possa canalizar os manifestantes para que eles façam por si mesmos aquilo que o Pentágono recusou fazer e que eles não têm qualquer vontade de fazer: mudar o regime, acabar com a revolução islâmica.

18-06-2009

  22:26:23, por Corral   , 404 palavras  
Categorias: Ossiam

GALIZA, campo de ENSAIO

Ossiam

Hoje a Galiza é espaço de confronto entre a patronal e o movimento operário. É o campo de ensaio para quebrar o aranguelo às organizaçons obreiras, consigna dictada pola patronal espanhola desde Madrid, da que as organizaçons patronais galegas som só um apêndice. E sob esta directriz, propiciar o debilitamento das organizaçons de populares, a patronal galega nom fai mais que aplicar as recomendaçons do Clube Bilderberg de deixar ainda mais à intempérie às classes trabalhadoras. Esta associaçom dos grandes patronos do mundo das finanças, dos ?mass média?, e dos políticos das grandes potências económicas e militares constituem o verdadeiro ?governo? na sombra das economias capitalistas.

A greve operária do metal de Vigo, a das trabalhadoras do têxtil de Caramelo na Corunha, os confrontos dos trabalhadores das empresas do leite como Pascual, o pessoal das fabricas como Bunge, Galfrío ou Vidreira del Atlântico som a expressom nídia da agudizaçom da luita de classes que esta acontecer na Galiza. A todo isto suma-se a destruçom planificada do tecido productivo do leite, patrocinado polas transnacionais lácteas apoiadas de facto pola actual Junta de Galiza que somem aos gandeiros na escuridade da miséria. Hoje Galiza é o campo de batalha contra a barbárie e mostra que é possível impedir a degradaçom das condiçons de vida dos trabalhadores. Todos e cada um dos anónimos militantes destes movimentos emancipadores mostram-nos qual é o caminho da dignidade: a defessa dos próprios interesses de classe o que só a mesma pode pôr fim à crueldade das patronais, a impiedade dos governos, tanto autonômico como central, e botar à esterqueira a aldraje a qual tentam submeter ao conjunto da cidadania.

A unidade entre as forças obreiras e cidadáns é a passagem para a victoria do movimento operário e ajuda a que NUNCA MAIS as classes trabalhadoras tenham que assumir com o seu lombo e a sua pobreza a dilapidaçom da riqueza criada por eles mesmos que fai a Banca e os seus servidores sociais: donos dos mass média, eirejas, políticos dos grandes partidos defensores da atrocidade capitalista. Esta é a crise do capital, dos capitalistas; nom é a nossa e pode ser, se somos inteligentes e pacientes, a chave para iniciar a mudança desta ineficiente organizaçom económico-social que é o capitalismo.

2009-06-18

15-06-2009

  00:36:28, por Corral   , 349 palavras  
Categorias: Ossiam

A O.M.S. CÚMPLICE DO GRANDE CAPITAL

Ossiám

A OMS declarou a pandemia em nível cinco de um total de seis pola gripe norte-americana (suína) , mas no entanto nom se declara a verdadeira pandemia que ameaça aos pobres do planeta:

A cada minuto morre um menino por SIDA

A cada 5 minutos morre um menino por falta de atençom médica

A cada 8 segundos morre um menino por água contaminada

A cada 3 segundos morre um menino por fame e desnutriçom

A cada segundo morre um bebé recém nascido por falta de atençom médica; e dos sobreviventes: dous milhons de meninos morrem por problemas neo-natais, 1,6 milhons por diarreias e 1,4 milhons por pneumonias, o que significa que a cada ano 11 milhons de jovens morrem dantes da puberdade.

A cada minuto morre umha mulher grávida por falta de atençom médica; e a cada ano 530 mil mulheres grávidas morrem por desnutriçom.

A cada ano há 133 milhons de novos nascimentos no mundo, dos quais 14 milhons som nascimentos prematuros, 4 milhons com mal formaçons congénitas e 13 milhons morrem por falta de incubadora.

100 milhons de meninos som explodidos na prostituiçom infantil

O 32 por cento das meninas menores de 15 anos som grávidas, de cujos nascimentos o 55 por cento surgem os futuros delinquentes da sociedade

177 milhons de meninos sofrem atraso em seu crescimento por desnutriçom e 2 em cada 7 meninos sofrem retardo mental por desnutriçom

O 80 por cento de todo o sangue para as transfusons que se comercializam no planeta som vendidas polos pobres a 10 centavos de dólar o litro

Anualmente realizam-se 200 mil transplantes de rim, 100 mil de coraçom, 1 milhom de córneas, 300 mil medulas, 5 mil fígados, 2 milhons de pele e 100 mil de pulmons; cujos órgaos em um 90 % provenhem dos países pobres, onde o império económico instala hospitais "gratuitos" para os extrair dos pobres os órgaos que demandam as clínicas privadas do planeta

O 70 por cento dos órgaos transplantados aos meninos ricos do mundo fórom-lhes extraídos aos meninos pobres que som sequestrados no Brasil, Nigéria e México

  00:34:24, por Corral   , 379 palavras  
Categorias: Ossiam

O GENOCÍDIO NAZI-SIONISTA contra o povo palestiniano segue com toda a força

Jerusalém, 14 Jun. 2009. - O ex presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, afirmou que na Faixa de Gaza a povoaçom esta a morrer com a fame e som tratados como selvagens devido à política de bloqueio económico que Israel aplica sobre essa regiom de Palestiniana.

Em declaraçons publicadas neste domingo no diário israelita Haaretz, e reproduzidas pola agência AFP, o ex mandatário também indicou que o Estado hebreu vai direito para umha confrontaçom com seu principal aliado, EEUU, polo tema da expansom de suas colónias em Cisjordânia. ?O mais grave é o maltrato da gente em Gaza, que literalmente morre de fame e nom tem nengumha esperança neste momento?, asseverou Carter, que agregou que aos moradores da Faixa ?lhos trata como selvagens?.

?Aliviar seu sofrimento com certas medidas seria, creio, o mais importante que poderia fazer o premiêr de Israel, Benjamim Netanyahu, expressou. Israel mantém um bloqueio contra Gaza que nom permite o passo de alimentos nem medicamentos, além de contrair a economia palestiniana produzindo umha desocupaçom em massa.

Ao ser interrogado sobre se o Estado judeu dirige-se para umha ?colisom frontal? com EEUU, pola expansom de colónias, Carter respondeu afirmativamente. O princípio de ?dois Estados é insignificante comparado (ao das) colónias?, sustentou, em alusom à criaçom de um Estado palestiniano para conseguir a paz, possibilidade recusada polo governo de direita de Netanyahu.

A entrevista ao ex presidente estadunidense, de gira por Médio Oriente, foi publicada no dia em que o chefe de governo israelita deve pronunciar um importante discurso sobre sua visom de paz com os palestinianos. Segundo a imprensa hebreia, o premiê nom está disposto a aceitar a criaçom de um Estado palestiniano e o cesse da colonizaçom nos territórios ocupados polas forças judias.

Netanyahu, que assumiu o cargo em março, falará na universidade Bar Ilan em Ramat Gan, cerca de Tel Aviv. Em sua intervençom espera-se que responda ao discurso pronunciado o 4 de junho passado no Cairo polo presidente estadunidense Barack Obama. Nessa ocasiom, o presidente estadunidense pediu a Israel aceitar o princípio de ?dous Estados para dois povos? e o cesse total da construçom nas colónias de Cisjordânia.

02-06-2009

  22:17:54, por Corral   , 349 palavras  
Categorias: Ossiam

A O.M.S. CÚMPLICE DO GRANDE CAPITAL

Ossiám

A OMS declarou a pandemia em nível cinco de um total de seis pola gripe norte-americana (suína) , mas no entanto nom se declara a verdadeira pandemia que ameaça aos pobres do planeta:

A cada minuto morre um menino por SIDA

A cada 5 minutos morre um menino por falta de atençom médica

A cada 8 segundos morre um menino por água contaminada

A cada 3 segundos morre um menino por fame e desnutriçom

A cada segundo morre um bebé recém nascido por falta de atençom médica; e dos sobreviventes: dous milhons de meninos morrem por problemas neo-natais, 1,6 milhons por diarreias e 1,4 milhons por pneumonias, o que significa que a cada ano 11 milhons de jovens morrem dantes da puberdade.

A cada minuto morre umha mulher grávida por falta de atençom médica; e a cada ano 530 mil mulheres grávidas morrem por desnutriçom.

A cada ano há 133 milhons de novos nascimentos no mundo, dos quais 14 milhons som nascimentos prematuros, 4 milhons com mal formaçons congénitas e 13 milhons morrem por falta de incubadora.

100 milhons de meninos som explodidos na prostituiçom infantil

O 32 por cento das meninas menores de 15 anos som grávidas, de cujos nascimentos o 55 por cento surgem os futuros delinquentes da sociedade

177 milhons de meninos sofrem atraso em seu crescimento por desnutriçom e 2 em cada 7 meninos sofrem retardo mental por desnutriçom

O 80 por cento de todo o sangue para as transfusons que se comercializam no planeta som vendidas polos pobres a 10 centavos de dólar o litro

Anualmente realizam-se 200 mil transplantes de rim, 100 mil de coraçom, 1 milhom de córneas, 300 mil medulas, 5 mil fígados, 2 milhons de pele e 100 mil de pulmons; cujos órgaos em um 90 % provenhem dos países pobres, onde o império económico instala hospitais "gratuitos" para os extrair dos pobres os órgaos que demandam as clínicas privadas do planeta

O 70 por cento dos órgaos transplantados aos meninos ricos do mundo fórom-lhes extraídos aos meninos pobres que som sequestrados no Brasil, Nigéria e México

01-06-2009

  17:48:44, por Corral   , 738 palavras  
Categorias: Ensaio

A SOLUÇOM FINAL?: Como funciona o extermínio militar em massa da populaçom sobrante

A SOLUÇOM FINAL?: Como funciona o extermínio militar em massa da populaçom sobrante

Laboratórios experimentais da "nova ordem"

Iar-noticias

Dentro do mercado e da sociedade de consumo capitalista, a lógica de produçom nom se mede pola satisfaçom das necessidades básicas da sociedade (comida, moradia saúde, educaçom etc.) senom polos parâmetros de optimizaçom da rentabilidade financeira privada. A produçom de bens e serviços (essenciais para a sobrevivência) controlada polo capitalismo está socializada, mas sua utilizaçom está privatizada: Nom responde a fins sociais de distribuiçom equitativa da riqueza produzida polo trabalho social senom a objectivos de busca de rentabilidade capitalista privada.

O objectivo estratégico central do sistema (a sua lógica e essência funcional) está motorizado, em primeiro termo, pola busca da rentabilidade para as suas empresas e bancos multinacionais, sua coluna vertebral executora de sistema económico dominante a escala planetária. Esta dinâmica - historicamente provada- gera um resultante contraditório: A reduçom do consumo, concentraçom de riqueza em poucas maos, e expulsom do circuito do consumo e da sobrevivência de milhares de milhons de pessoas. A populaçom do mundo já atinge aos 6.500 milhons de pessoas, da quais só ao redor de 500 milhons se localizam no status de nível óptimo" de consumo que requerem as necessidades operativas de rentabilidade dos bancos e empresas que hegemonizam a indústria, o comércio e as finanças do sistema capitalista imposto a escala global.
Fora deste triângulo do "consumo óptimo", composto em seu vértice polo segmento dos "súper-ricos", e alimentado em sua base pola massa produtora de riqueza a escala global, encontram-se outros 2000 milhons de pessoas, as que (sem chegar ao "consumo óptimo") desenvolvem um "consumo regular" dos bens e serviços produzidos e ofertados (para quem pague por eles) pola estrutura productiva capitalista.

Outro sector composto aproximadamente também por uns 2.000 milhons de pessoas conformam um segmento de consumo baixo, com uma situaçom social irregular e fluctuante que nom cobre totalmente as suas necessidades de moradia, saúde e de conforte , e que nom compensa as necessidades productivas de rentabilidade do capitalismo que rege a sociedade de consumo, ao mesmo tempo que resulta o sector mais vulnerável na actual crise recessiva que se está a desenvolver a escala global. Embaixo destes segmentos, há uma faixa de populaçom, outros aproximadamente 2.000 milhons de pessoas que oscilam entre a "pobreza estrutural" (nom cobrem suas necessidades básicas) e a "indigência" (carentes de meios de sobrevivência), que conformam uma "massa crítica" de expulsados do circuito do mercado do consumo.
"Consumidores irregulares", "pobres estruturais" e "indigentes" som o produto histórico mais representativo, o emergente social de um sistema económico que nom produz com fins sociais senom com fins de rentabilidade financeira para os grandes grupos patronais, conseguida com a exploraçom do trabalho social. Como o sistema dominante só produz para quem possa pagar polos bens e serviços, esta massa expulsada do circuito do consumo (pola dinâmica concentradora de riqueza em poucas maos) lhe "sobra" ao sistema capitalista, e só uma quantidade reduzida (a massa integrada que vai ficando por trás das expulsons periódicas) lhe produz ganho às grandes empresas e bancos multinacionais que controlam todos os elos do mercado e a produçom mundial.
Anotem, registem e transmitam esta advertência: Líbano, Iraque, Gaza, Afeganistám, Paquistám, Sudám, Somália, e Skri Lanka, entre outros (à margem dos objectivos geo-políticos e militares que representam dentro do tabuleiro da guerra intercapitalista por tomar conta do petróleo e dos recursos estratégicos), som teatros experimentais de extermínio militar em massa de populaçom sobrante" que funcionam baixo a máscara operativa da "guerra contra o terrorismo". Esta "soluçom final" maltushiana aplicada militarmente, que evolui do simples ao complexo, tem uma clara linha de continuidade transformacional nos processos de ocupaçom militar (Iraque e Afeganistám) e nos diferentes cenários de guerra contra o terrorismo" na Ásia, África e Médio Oriente.

Nom se trata de teoria conspirativa", senom de factos e de resultantes confrontados dentro de um processo que repete padrons operativos internacionais, nom só militares, senom políticos, diplomatas e mediáticos. O último laboratório experimental de extermínio de populaçom sobrante" foi Sri Lanka.

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