por Olga Chetverikova
Tradução de Margarida Ferreira.
resistir.info
Enquanto a crise financeira e económica mundial vai atingindo o seu auge, os dirigentes da comunidade ocidental andam a tentar instilar na humanidade a ideia de que essa revolução vai acabar por 'transformar o mundo numa coisa diferente'.
Apesar de a imagem da 'nova ordem mundial' se manter vaga e confusa, a ideia central é clara. Na sequência desse raciocínio é preciso instituir um governo global único, se quisermos evitar que reine o caos geral.
Volta não volta, os políticos ocidentais referem à necessidade de uma 'nova ordem mundial', de uma 'nova arquitectura financeira mundial', ou de qualquer tipo de 'controlo supranacional', chamando-lhe um 'Novo Acordo' para todo o mundo. Nicolas Sarkozy foi o primeiro a falar nisso, quando se dirigiu à Assembleia-Geral da ONU em Setembro de 2007 (ou seja, antes da crise).
Durante a reunião de Fevereiro de 2009 em Berlim, destinada a preparar a cimeira dos G20, Gordon Brown repetiu o mesmo, dizendo que era necessário um Novo Acordo à escala mundial. Estamos conscientes, acrescentou, que no que diz respeito aos fluxos financeiros mundiais, não conseguiremos sair desta situação apenas com a ajuda das entidades puramente nacionais. Precisamos de entidades e de vigilantes mundiais para conseguir que as actividades das instituições financeiras que operam nos mercados mundiais se nos abram totalmente. Tanto Sarkozy como Brown são protégés dos Rothschilds. Algumas declarações feitas por certos representantes da 'elite global' indicam que a actual crise está a ser utilizada como um mecanismo para provocar o agravamento de alguns motins sociais que poderão levar a humanidade ? mergulhada como já está no caos e assustada com o espectro duma violência generalizada ? a reclamar espontaneamente a intervenção de um árbitro 'supranacional' com poderes ditatoriais nas questões mundiais.
Os acontecimentos estão a seguir o mesmo caminho da Grande Depressão de 1929-1933: uma crise financeira, uma recessão económica, conflitos sociais, a instituição de ditaduras totalitárias, incitando a uma guerra para concentrar o poder, e o capital, nas mãos dum pequeno grupo. Mas, desta vez, a questão central é a fase final da estratégia de 'controlo global', em que com um sopro se derruba a instituição da soberania estatal nacional, seguindo-se uma transição para um sistema de poder privado de elites transnacionais.
Já nos finais dos anos de 1990, David Rockefeller, autor da ideia de que o poder privado deve substituir os governos, disse que nós (o mundo) estávamos no limiar de mudanças globais. Tudo o que é preciso, prosseguiu, é uma crise qualquer a grande escala que faça com que o povo aceite a nova ordem mundial.
Jacques Attali, conselheiro de Sarkozy e antigo chefe do EBRD [European Bank for Reconstruction and Development], afirmou que as elites tinham sido incapazes de resolver os problemas da divisa dos anos 30. Receava, disse ele, que voltasse a acontecer um erro semelhante. Primeiro vamos travar guerras, continuou, e deixar morrer 300 milhões de pessoas. Só depois é que virão as reformas e um governo mundial. Não seria melhor pensar já nesta fase num governo mundial? perguntou.
Henry Kissinger afirmou a mesma coisa. Em última análise, a principal tarefa é definir e formular as preocupações gerais da maior parte dos países, e também de todos os principais estados no que se refere à crise económica, tendo em conta o receio colectivo de um jihad terrorista. Depois, tudo isso tem que ser transformado numa estratégia de acção comum? E assim a América e os seus parceiros potenciais têm uma oportunidade única de transformar o momento da crise numa visão de esperança.
O mundo está a ser convencido a aceitar a ideia da 'nova ordem' a pouco e pouco para impedir que surjam incidentes que poderão muito bem levar a que os protestos universais contra as condições cada vez piores da existência humana entrem num 'caminho errado' e deixem de poder ser controlados. A principal coisa que a Fase Um conseguiu concretizar foi iniciar uma discussão de amplo espectro sobre o 'governo global' e a 'não aceitação do proteccionismo' com ênfase no 'desencanto' dos modelos de estados-nacionais para a saída da crise.
Esta discussão continua tendo como pano de fundo as pressões da informação que ajudam a construir as ansiedades humanas, o medo, e a incerteza. Vejamos algumas dessas acções da informação: previsões da OMS de que provavelmente 1,4 mil milhões de pessoas ficarão abaixo do limiar de pobreza em 2009; um aviso do director-geral da OMS de que se perfila no horizonte o maior declive comercial mundial da história do pós-guerra; uma declaração de Dominique Strauss-Kohn do MFI ( protégé de Sarkozy) de que está iminente um colapso económico mundial se não for implementada uma reforma a grande escala do sector financeiro da economia mundial, colapso esse que muito provavelmente arrastará consigo não apenas o desassossego social mas também uma guerra.
Foi com este pano de fundo que foi avançada a ideia de instituir uma divisa mundial comum como pedra fundamental da 'nova ordem mundial'. Mas os verdadeiros cérebros deste projecto de longa data continuam na sombra. De notar que há um ou outro representante da Rússia empurrado para a linha da frente. Faz lembrar a situação antes da I Guerra Mundial, em que os círculos anglo-franceses, que possuíam alguns planos elaborados para uma nova divisão do mundo, instruíram o ministro dos estrangeiros russo para traçar um programa geral para a Entente Cordiale. Esta passou à história como o 'programa Sazonov', apesar de a Rússia não ter desempenhado um papel independente nessa guerra, o qual desde o início foi montado para servir o sistema de interesses da elite financeira britânica.
A 19 de Março, Henry Kissinger chegou a Moscovo na qualidade de membro do The Wise Men (James Baker, George Schultz, e outros), que se reuniram com os dirigentes russos antes da cimeira do G20. Dmitry Trenin, director do Centro Carnegie de Moscovo e participante na última reunião americana dos Bilderbergers, considerou essa reunião como um 'sinal positivo'. A 25 de Março, o Moskovsky Komsomolets publicou um artigo 'A Crise e os Problemas Mundiais', de Gavriil Popov (actual presidente da União Internacional de Economistas) que relatou abertamente o que normalmente é discutido à porta fechada.
O artigo fazia referência ao Parlamento Mundial, ao Governo Mundial, às Forças Armadas Mundiais, à Força Policial Mundial, ao Banco Mundial, à necessidade de colocar sob controlo internacional as armas nucleares, às capacidades de produção de energia nuclear, de toda a tecnologia de foguetões espaciais, e dos minerais do planeta, à imposição de limites de natalidade, à limpeza do conjunto genético da humanidade, ao encorajamento de pessoas intolerantes à incompatibilidade cultural e religiosa, e a outras coisas do mesmo género.
Os "países que não aceitarem as perspectivas globais", diz Popov, "devem ser expulsos da comunidade mundial".
Claro que o artigo do Moskovsky Komsomolets não revela nada de novo que nos permita compreender a estratégia da elite global. O importante é outra coisa. Sugere-se a instituição de uma ordem policial totalitária e a eliminação dos estados nacionais, como um amplo programa de acção, e recomenda-se aquilo que tanto os liberais, como os socialistas, como os conservadores, sempre consideraram um 'novo fascismo', como o único caminho salutar possível para toda a humanidade. Há quem queira que a discussão destes projectos se torne uma norma. Neste contexto, há alguns representantes da Rússia 'de confiança' que estão a ser empurrados para a primeira linha; a Rússia que será a principal vítima da política de pilhagem total se o 'governo global' vier a ser uma realidade.
O G20 não discutiu a questão da divisa mundial comum, porque ainda não chegou a altura própria para tal. A própria cimeira foi um passo em frente no caminho para o caos porque, se as suas decisões forem seguidas cegamente, a situação socioeconómica mundial só poderá piorar e, para citar Lyndon LaRouche, irão 'liquidar o doente'.
Entretanto, a crise está a ser exacerbada e os analistas andam a predizer uma era de desemprego maciço. As previsões mais pessimistas vêm do LEAP/Europe 2020, que as publica regularmente nos seus boletins e enviou-as mesmo numa carta aberta aos dirigentes dos Vinte antes da cimeira de Londres.
Já em Fevereiro de 2006, o LEAP [Laboratório Europeu de Antecipação Política] foi de uma precisão surpreendente a descrever as perspectivas para a 'crise global sistémica' como consequência da doença financeira provocada pela dívida dos EUA. Os analistas do LEAP consideram os acontecimentos actuais no contexto da crise geral que começou nos finais dos anos 70 e está agora na sua quarta fase, a fase final e a mais grave, a chamada 'fase de purificação' em que começa o colapso da economia real. Segundo Frank Biancheri, do LEAP, não é apenas uma recessão mas o fim do sistema, em que o seu pilar principal, a economia dos EUA, entrou em colapso. "Estamos a assistir ao fim de toda uma época mesmo em frente dos nossos olhos".
A crise pode conduzir a algumas consequências muito difíceis. O LEAP prevê uma subida do desemprego para 15 a 20% na Europa e 30% nos Estados Unidos. Se não se conseguir solucionar o problema do dólar, os acontecimentos mundiais darão uma reviravolta dramática. O colapso do dólar pode ocorrer já em Julho de 2009 e a crise, que poderá durar décadas, desencadeará "uma desintegração geopolítica à escala mundial" com motins sociais e conflitos civis, com a divisão do mundo em blocos separados, em que o mundo regressará à Europa de 1914, com confrontos militares, etc. Os tumultos populares mais poderosos ocorrerão em países com sistemas de segurança social menos desenvolvidos e com maiores concentrações de armas, principalmente na América Latina e nos Estados Unidos, em que a violência social já se manifesta actualmente nas actividades de grupos armados. Os especialistas assinalam o começo da fuga para a Europa da população dos EUA, onde por enquanto a ameaça directa contra a vida não é tão grande. Para além dos conflitos armados, os analistas do LEAP prevêem escassez de energia, de alimentos e de água em áreas dependentes da importação de alimentos.
Os especialistas do LEAP descrevem o comportamento das elites ocidentais como totalmente desajustado: "Os nossos dirigentes não conseguem entender o que aconteceu, e continuam a mostrar a mesma incompreensão até hoje. Estamos no meio duma recessão prolongada, e seria necessário o empenho na introdução de algumas medidas a longo prazo para amortecer os golpes, mas os nossos dirigentes continuam na esperança de impedir uma recessão prolongada? Todos eles foram formados em torno do pilar americano e não conseguem perceber que o pilar está em ruínas?"
Mas se os dirigentes a nível médio não vêem isso, os gestores mundiais de nível superior, pelo contrário, estão muito bem informados; são eles quem está a implementar o 'caos controlado' e a política de desintegração geral, incluindo uma guerra civil e a desintegração dos Estados Unidos planeada para o final de 2009, um cenário que está a ser discutido amplamente pelos meios de comunicação americanos e mundiais.
À beira dos conflitos planeados em diversas áreas do planeta, está a ser instituído um sistema que conferirá a um centro supranacional, com base numa máquina punitiva, o total controlo político, militar, legal e electrónico sobre a população. Esse sistema utiliza o princípio de gestão de rede de comunicações que permite encaixar em qualquer sociedade estruturas paralelas de autoridade que reportam a centros de tomadas de decisões externos e são legalizados através da doutrina de prevalência da lei internacional sobre a lei nacional. A casca mantém-se nacional, mas o poder real passa a ser transnacional. Jacques Attali chama a isto um 'estado global baseado na lei'.
O centro dirigente do estado global baseado na lei situa-se nos EUA. Embora os seus fundamentos tenham começado a surgir nos anos 90, a luta contra o terrorismo após os incidentes do 11/Set levaram a fenómenos radicalmente novos. A aprovação da Lei Patriota de 2001 não só permitiu que os serviços de segurança controlassem a população americana e os estrangeiros suspeitos, como acelerou a passagem de responsabilidades estatais para as mãos de estruturas empresariais transnacionais.
As actividades de informações, do comércio da guerra, do sistema penitenciário, e do controlo de informações estão a passar para a mão de privados. Isto é feito através da chamada contratação no exterior, um fenómeno relativamente novo, que consiste em confiar determinadas funções a empresas privadas que agem como empreiteiros e atribuir a indivíduos exteriores a uma organização a realização das suas tarefas internas.
Em 2007, o governo americano chegou à conclusão de que 70% do seu orçamento de serviços de informações secretas é gasto em contratos privados e que a "burocracia de informações da Guerra-Fria está transformada numa coisa totalmente nova, em que dominam os interesses dos empreiteiros". Para a sociedade americana (incluindo o Congresso), as suas actividades mantêm-se confidenciais, o que lhes permite recolher cada vez mais funções importantes nas suas mãos.
Antigos funcionários da CIA dizem que quase 60% do seu pessoal estão sob contrato. Essas pessoas analisam a maior parte das informações, escrevem relatórios para os que tomam as decisões em jurisdições estatais, mantêm comunicações entre diversos serviços de segurança, dão apoio a posições estrangeiras, e analisam a intercepção de dados. Em consequência disso, a National Security Agency da América está a ficar cada vez mais dependente de companhias privadas que têm acesso a informações confidenciais. Não admira, pois, que se esteja a criar pressão para uma proposta de lei no Congresso que prevê a garantia de imunidade a empresas que têm trabalhado com a NSA nos últimos cinco anos.
O mesmo está a acontecer com empresas militares privadas (PMCS), que têm vindo a assumir cada vez mais funções do exército e da polícia. Numa escala significativa, começou nos anos 90 na ex-Jugoslávia, mas foram utilizados trabalhadores contratados a nível alargado no Afeganistão e noutras zonas de conflito. Executavam as acções 'mais sujas', como aconteceu com o caso durante a guerra na Ossétia do Sul, onde estiveram envolvidos mais de 3 000 mercenários. Neste momento, os PMCS são verdadeiros exércitos, cada um deles com mais de 70 mil efectivos, que operam em cerca de 60 países, com receitas anuais de mais de 180 mil milhões de dólares (segundo o Brookings Institution, EUA). Por exemplo, mais de 20 mil empregados de PMCS americanos trabalham no Iraque ao lado do contingente militar americano de 160 mil.
O sistema de prisões privadas também está a aumentar rapidamente nos EUA. Está florescente o complexo da indústria prisional, que utiliza trabalho escravo e práticas de trabalhos forçados, e os seus investidores estão sediados na Wall Street. O uso de trabalho forçado por empresas privadas foi legalizado já em 37 estados e é utilizado por importantes empresas como a IBM, a Boeing, a Motorola, a Microsoft, a Texas Instruments, a Intel, a Pierre Cardin e outras. Em 2008, o número de internados em prisões privadas nos EU era de cerca de 100 mil e este número está a crescer rapidamente, juntamente com o número total de internados no país (na sua maioria afro-americanos e latino-americanos), que é de 2,2 milhões de pessoas, ou seja, 25% de todos os presos do mundo.
Logo que Bush assumiu o poder, começou a privatização do sistema para transporte e retenção de migrantes em campos de concentração. Em especial, foi o que fez um ramo da conhecida empresa Halliburton, Kellog Brown and Root (antigamente chefiada por Dick Cheney).
As maiores conquistas foram feitas nos últimos anos na área da instituição do controlo electrónico sobre a identidade das pessoas, realizado sob o pretexto do contra-terrorismo. Actualmente, o FBI está a criar a maior base de dados do mundo de indicadores biométricos (impressões digitais, exames da retina, formas do rosto, formas e distribuição de cicatrizes, padrões de fala e de gestos, etc.) que contém neste momento 55 milhões de impressões digitais. A última novidade inclui a introdução de um sistema de varredura corporal nos aeroportos americanos, análise da literatura lida pelos passageiros dos voos e por aí fora. Uma outra oportunidade de reunir informações detalhadas sobre as vidas privadas das pessoas surgiu na sequência da Directiva N59 da NSA, aprovada no verão de 2008, 'Identificação e rastreio biométrico com o objectivo de reforçar a segurança nacional', e da confidencial 'Lei da Resposta Pronta ao Terrorismo Nacional'.
Numa avaliação da política das autoridades americanas, o ex-congressista e candidato presidencial em 2008, Ron Paul, disse que a América está a transformar-se gradualmente num estado fascista, "Estamos a aproximar-nos de um fascismo, não do tipo Hitler, mas de um tipo mais suave, que se revela na perda de liberdades civis, em que as grandes empresas dirigem tudo e? o governo está metido na cama com os grandes negócios". Será preciso lembrar que Ron Paul é um dos poucos políticos americanos que defende o encerramento do Sistema de Reserva Federal como uma organização secreta inconstitucional?
Com a chegada de Obama ao poder, a ordem policial na América está a ficar cada vez mais afunilada em duas direcções ? reforço da segurança nacional e militarização de instituições civis. É impressionante como, depois de ter condenado as transgressões às liberdades individuais feitas pela administração Bush, Obama passou a controlar todo o pessoal da sua própria equipa obrigando-o a preencher um questionário com 63 perguntas que percorrem os pormenores mais complexos das suas vidas privadas. Em Janeiro, o presidente dos EUA aprovou leis que possibilitam a continuação da prática ilegal de sequestrar pessoas, mantê-las secretamente em prisões, e enviá-las para países em que se utiliza a tortura. Também propôs uma lei chamada Lei da Instituição do Centro de Apoio à Emergência Nacional, que estipula a instituição de seis desses centros em bases militares americanas para proporcionar apoio a pessoas que sejam deslocadas por causa de uma situação de emergência ou de uma catástrofe e que ficam assim sob jurisdição militar Analistas relacionam esta lei com possíveis perturbações e consideram-na uma prova de que a administração americana se está a preparar para um conflito militar que pode ocorrer após a provocação que está a ser planeada.
O sistema americano de controlo policial está a ser implementado activamente noutros países, principalmente na Europa ? através da instituição da hegemonia da lei americana no seu território por intermédio da assinatura de diversos acordos. Nisto tiveram uma grande importância as conversações na sombra entre os EUA e a UE sobre a criação da 'área comum de controlo sobre a população' que se realizaram na primavera de 2008, quando o Parlamento Europeu adoptou uma resolução que ratificou a criação do mercado transatlântico único, abolindo todas as barreiras ao comércio e aos investimentos até 2015. As conversações deram origem ao relatório confidencial preparado pelos especialistas de seis países participantes. Este relatório descrevia o projecto para a criação da 'área de cooperação' nas esferas 'da liberdade, da segurança, e da justiça'.
O relatório alarga-se sobre a reorganização do sistema de justiça e assuntos internos dos estados membros da UE de modo tal que fica a parecer-se com o sistema americano. Diz respeito não apenas à capacidade de transferir dados pessoais e cooperação de serviços policiais (que já está a ser posto em prática), mas também, por exemplo, à extradição de imigrantes da UE para as autoridades americanas de acordo com o novo mandato que anula todas as garantias que os procedimentos de extradição europeus prevêem. Nos EUA está em vigor a Lei das Delegações Militares de 2006, que permite a perseguição ou detenção de qualquer pessoa que seja identificada como 'inimigo combatente ilegal' pelas autoridades executivas e se estende aos imigrantes de qualquer país que não esteja em guerra com os EUA. São perseguidos como 'inimigos', não com base em quaisquer provas, mas porque assim são rotulados pelas organizações governamentais. Nenhum governo estrangeiro protestou contra esta lei que é de importância internacional.
Em breve será assinado o acordo sobre comunicação de dados pessoais, segundo o qual as autoridades americanas poderão obter informações pessoais como números de cartões de crédito, pormenores das contas bancárias, investimentos, rotas de viagem ou comunicações via Internet, assim como informações sobre a raça, as crenças políticas e religiosas, os hábitos, etc. Foi por pressão dos EUA que os países da UE introduziram os passaportes biométricos. A nova regulamentação da UE implica a mudança geral dos cidadãos da UE para passaportes electrónicos a partir do final de Junho de 2009 e até 2012. Os novos passaportes passarão a conter um chip com informações para além do passaporte e uma foto, e ainda as impressões digitais.
Estamos a assistir à criação do campo de concentração electrónico global, e a crise, os conflitos e as guerras estão a ser utilizadas como justificação. Como escreveu Douglas Reed, "as pessoas têm tendência para tremer perante um perigo imaginário e são demasiado preguiçosas para ver o perigo real".
Iar-noticias
O extermínio em massa de civis em Sri Lanka nom está determinado por uma guerra contra o "terrorismo tamil" como se quer fazer crer senom por interesses geo-económicos e geo-políticos militares estratégicos que têm que ver com o controle do Oceano Índico e das rotas do petróleo. Também nom trata-se de um genocídio por questões de origem "racial" senom de uma matança sistémica que se enquadra no palco da chamada "guerra energética" que disputa o eixo sionista USA UE com o bloco Rússia-Chinesa-Irom pola sobrevivência futura.
Mais de 100 meninos figuravam entre centenas de civis tamiles que morrérom em uma matança executada polo Governo (apoiado por EEUU e as potências europeias) durante o fim de semana em Sri Lanka, afirmou o porta-voz da ONU em Colombo, Gordon Weiss.
Naçons Unidas descreveu nesta segunda-feira a situaçom no norte de Sri Lanka como um "banho de sangue" depois dos relatórios de numerosas mortes de civis polos bombardeios do Governo contra posiçons dos rebeldes Tigres Tamiles no norte do país.
Trata-se de um genocídio a grande escala, cujo desenvolvimento e interesses em jogo, vêm sendo sistematicamente ocultados ou deformados pola imprensa "ocidental" que o apresenta como um conflito "racial" ou "religioso".
Segundo estimaçons de Naçons Unidas, 6.500 civis têm morrido e 14.000 resultaram feridos entre finais de janeiro e mediados de abril, durante o ofensiva final do exército contra a insurreiçom separatista.
Em quatro meses, a ONU acha que cerca de 200.000 pessoas fugiram dos combates e encontram-se em campos no norte do país insular, aos que se limita ao máximo o acesso da imprensa
Por sua vez, o Governo de Sri Lanka (terrorismo de Estado sustentado principalmente por EEUU e Grã-Bretanha) bombardeia indiscriminadamente os acampamentos e oculta o massacre com a cumplicidade da imprensa local, enquanto a imprensa internacional está excluída da zona de guerra" (leia-se de genocídio).
A principal preocupaçom de EEUU e a Índia é a crescente presença económica e militar da China, que vendeu armamentos ao exército de Sri Lanka, inclusive avions de combate.
China também ajuda a construir um porto moderno em Hambantota, no sul de Sri Lanka, cerca de uma das rotas marítimas de transporte de petróleo mais importante do mundo.
O verdadeiro, o real, o que nom se publica ou analisa, determina que o extermínio da rebeliom está motivado polo controle total de Sri Lanka por interesses geo-económicos e geo-políticos militares estratégicos que têm que ver com o controle do Índico e das rotas do petróleo.
Segundo a maioria dos expertos, o futuro da rota de trânsito petroleiro é o Oceano Índico, por isso é tam importante para a sobrevivência de EEUU e das potências ocidentais.
Científico especialista em Saúde Pública: A gripe porcina e das aves som fabricadas em laboratórios em umha conspiraçom para cometer genocídio
Por: Love528Tv.net
A gripe porcina e das aves som criadas em laboratórios e ceivam-se à populaçom para obter benefícios económicos através da venda das vacinas que os mesmos laboratórios elaboram.
Explica-o neste video Leonard Horowitz, médico especialista em Saúde Pública, em Bioterrorismo e emergências por doenças, Diplomado em Harvard e membro da equipa de pesquisadores desta universidade.
Horowitz é autor de 15 livros, entre eles o best-seller Vírus emergentes: SIDA e Ebola, naturais, acidentais ou intencionales? Este livro tem permitido a abertura de umha investigaçom oficial nos Estados Unidos. Também tem escrito As Mentiras que cremos, A Cía, Hollywood e o BioTerrorismo e Morte no Ar: Mundialización, Terrorismo e Guerra bacteriológica. Neste último é onde Horowitz acusa ao cartaz petroleiro e farmacêutico de preparar um novo genocídio programado.
Seu documental "In Envolvas We Trust" está pendurado em internet e trata todos estes temas.
Por quê nom se alerta o planeta por estas pandemias:
16.000 meninos e meninas morrem ao dia por fame
6.000 pessoas morrem ao dia por sida
8.000 pessoas morrem ao dia por malária
Talvez seja porque nom afectam em massa nos países ricos, nem dêem benefícios às multinacionais farmacêuticas
Manuel Freytas
1) O discurso imposto como realidade
A imprensa mundial e os analistas do sistema têm posto de moda" a análise dos processos económicos, militares e políticos de EEUU partindo dos discursos do empregado (o presidente de turno na Casa Branca) e nom da dinâmica funcional do patrom (os interesses da estrutura capitalista sionista que controla ao presidente de EEUU).
Nos meios de comunicaçom do sistema a interpretaçom do papel do presidente de EEUU está geralmente dissociado dos interesses estratégicos (planetários) do poder capitalista que representa a Casa Branca.
O costume mediático de analisar os discursos do gerente USA despojados da realidade estrutural totalizada da empresa capitalista imperial que controla a Casa Branca, deu como resultante que as maiorias planetárias achem que os EEUU se manejam exclusivamente pola vontade e a decisom de seus presidentes de turno.
Esta falsa percepçom (induzida polo próprio poder imperial) translada-se às maiorias que falam e "comentam familiarmente" sobre os presidentes USA como se fossem personagens da farândola , ignorando por completo a realidade estrutural e funcional do poder estratégico de dominaçom imperial de EEUU que os controla.
Esta dissociaçom conceptual entre o poder imperial central e os discursos de seu presidente de turno, possibilitou recrear a mística do "novo sonho americano" e gerar umha expectativa de "reciclamento democrático" do Império USA na figura e nos discursos de Barack Obama.
Obviando a realidade estratégica do domínio hegemónico geopolítico-militar-nuclear de EEUU (cuja dinâmica se nutre e retroalimenta com a conquista militar permanente de países e a depredaçom de recursos estratégicos a escala global) a imprensa mundial e seus analistas edificaram na figura e nos discursos de Obama umha "nova alternativa mundial" com EEUU renunciando a seu status de potência imperial dominante.
Com o acesso de Barack Obama à presidência de EEUU, desenvolveu-se umha campanha mediática destinada a fazer crer às maiorias mundiais que a primeira potência capitalista imperial, atolada no Iraque e Afeganistám, com seu sistema financeiro pulverizado pola crise e por umha recessom económica de efeitos imprevisíveis, se pode recrear a si mesma gerando novas expectativas e mudanças "democráticas" de política a nível mundial.
Como sustenta Henry Kissinger, Barack Obama proclamou desde seu discurso "umha espécie de ordem mundial sem umha potência dominante no que a potência que pode dominar dirige através da auto-moderaçom".
De acordo com o histórico gurú do sionismo imperial, no discurso de Obama "a liderança estadunidense deriva da disposiçom a escutar e de afirmações inspiradoras. A acçom comum surge de convicções compartilhadas. O poder emerge de um sentido de comunidade, nom da acçom unilateral, e se exerce mediante a assignaçom de responsabilidades segundo os recursos de um país".
Desde o ponto de vista da realidade estratégica imperial, a nova ordem mundial "multilateral" proclamado por Obama só se trata de ilusionismo fabricado para incautos.
A construçom conceptual e discursiva de um EEUU "automoderado" que rompe com a "unilateralidade militarista" da era Bush, já choca com a realidade da gestom de Obama na Casa Branca.
Durante seus primeiros 90 dias de governo, e enquanto reafirmava em seus discursos a "renúncia de EEUU a seu papel de potência imperial dominante", Barack Obama decidiu aprofundar a ocupaçom militar enviando mais tropas a Afeganistám, elevar o orçamento militar estadunidense a níveis recorde, e impor (através do G-20 e o FMI) um novo plano de endividamento para fazer pagar a crise financeira imperial aos povos da Ásia, África e América Latina.
Esta é a melhor prova de que as políticas estratégicas de sobrevivência imperial do Estado USA estám acima da vontade pessoal (ou do discurso eleitoral) do eventual gerente que ocupe a Casa Branca.
Como já está provado em forma histórica e estatística: Em EEUU, a potência locomotiva do capitalismo sionista a escala global, nom governam os presidentes ou os partidos, senom a elite económica financeira (o poder real) que controla a Reserva Federal, o Tesouro, Wall Street, o Complexo Militar Industrial e Silicon Valley.
Terminada as luzes artificiais da campanha eleitoral, democratas e republicanos deixam de agredir-se e complementam-se em um desenho de política estratégica de Estado em defesa dos interesses das grandes corporaçons económicas que marcam o accionar das políticas internas e da conquista de mercados encoberta nas "guerras preventivas" contra o "terrorismo".
E na prática, essas políticas imperiais (e sua continuidade no tempo) nom têm nada que ver com o discurso e os novos preceitos "doutrinários" expressados polo gerente de turno na Casa Branca.
2) O poder militar imperial
Como primeiro conceito estratégico, é necessário aclarar que EEUU nom domina o mundo nem se constituiu em primeira potência imperial capitalista com os discursos de seus presidentes eventuais, senom com o aparelho nuclear-militar mais poderoso do mundo, sete frotas com poder atómico sulcando os oceanos e cerca de mil bases militares rodeando os pontos estratégicos do planeta.
À hora de controlar o mundo do capitalismo trasnacionalizado, EEUU nom utiliza discursos presidenciais senom estratégias de dominaçom enmarcadas na supremacia mundial do seu poderio militar e económico.
A actual projecçom global do poder militar EEUU, divide-se em cinco comandos regionais distribuídos em cinco continentes: o Joint Forces Command (USJFCOM) para a regiom da América do Norte; o Southern Command (USSOUTHCOM) para América do Sul; o Pacific Command (USPACOM) para a Ásia e Oceânia; o European Command (USEUCOM) para a Europa e África; e o Central Command (USCENTCOM) para as regiões do nordeste e corno africano, Península Arábiga, Golfo Pérsico e Ásia Central.
EEUU possui o maior arsenal de armas de destruiçom em massa do mundo, e é o único que tem utilizado algumha vez armas nucleares na prática, contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki (6 e 9 de agosto de 1945). Na actualidade o arsenal nuclear USA conta com 534 mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) dos modelos Minuteman III e Peacekeeper; 432 mísseis balísticos de lançamento submarino (SLBM) Trident C4 e D5 (despregados em 17 submarinos classe Ohio) e aproximadamente duas centenas de bombardeiros nucleares de longo alcance, entre os que se contam 16 "invisíveis" do tipo B-2. O total de cabeças nucleares despregadas poderia oscilar, segundo fontes militares, entre 5.000 e 10.000.
Exceptuando Rússia, o poder nuclear-militar de EEUU supera ao de todas as superpotências capitalistas juntas.
Com um orçamento que já atinge o US$ 700.000 milhões as forças armadas combinadas do Pentágono superam os dois milhões de efectivos, espalhados em cinco continentes, equipados com a melhor tecnologia do mundo, com o melhor treinamento e a melhor paga profissional de todo o planeta.
EEUU conta com mais de 800 bases militares distribuídas em todo mundo e um despregue operativo de suas forças armadas que abarca a mais de 180 países da Europa, Ásia, África e América Latina.
Sua estrutura de poder naval cobre todos os oceanos e mares do mundo com sete frotas operativas cujas unidades de combate (navios, submarinos e aviões) estám equipadas com poder nuclear.
Esse poder hoje nom está ao serviço dos discursos "democráticos" de Obama, senom (como sempre o esteve) ao serviço da expansom dos bancos e corporaçons imperiais que extraem sua maior taxa de rentabilidade capitalista das políticas de conquista militar que sustentam o edifício da primeira potência imperial.
3) A linha de continuidade histórica
Há umha linha de continuidade histórica que rege a política militar do império reitor (para além do discurso de seus presidentes):
Com a administraçom do democrata James Carter, na década do setenta, estabeleceu-se a chamada "Doutrina Carter" que estipulou que qualquer movimento por parte de um poder "hostil" que pretendesse ganhar o controle da regiom do Golfo Pérsico, - e conseqüentemente sobre os enormes recursos energéticos da mesma - deverá ser considerado como um ataque contra os interesses vitais de EEUU justificando o uso da força militar para o recusar.
Durante a administraçom do republicano Ronald Reagan, em janeiro de 1983, as Rapid Deployment Joint Task Forces (RDJTF) converteram-se no US Central Command (USCENTCOM), cuja missom abarca a projecçom estratégica do poder militar de EEUU sobre os recursos energéticos gasíferos do Golfo Pérsico, o Cáucaso e Ásia Central que contêm mais de 70% das reservas mundiais.
O republicano George Bush (pai de W), em 1991 lançou a primeira guerra contra Iraque que teve como missom reposicionar estrategicamente as forças militares de EEUU no Golfo Pérsico com projecçom para as regiões petroleiras de Cáucaso e a Ásia central.
Com o democrata Bill Clinton, o aparelho militar de EEUU aprofundou seu avanço e estendeu sua corrente de bases na Ásia Central e no Cáucaso, se posiciono no território do ex império soviético da Europa do Leste com o bombardeio e posterior controle da Jugoslávia, e sentou as bases da invasom a Iraque com os bombardeios preventivos a esse país.
Com o republicano George W Bush, e baixo o preceito doutrinário da "guerra contraterrorista", EEUU invadiu militarmente dois encraves estratégicos para seu projecto de tomar conta dos recursos energéticos do Golfo Pérsico e da Ásia Central: Iraque e Afeganistám.
Ao democrata Barak Obama, toca-lhe a missom de ampliar e estender o dispositivo do controle geopolítico militar sobre os corredores energéticos eurasiáticos com a ocupaçom militar do Paquistám, o reposicionamento do poder de EEUU no Caucaso, e a profundizaçom do controle sobre a "chave petroleira" do Golfo Pérsico destruindo o poder militar do Iram.
Como se pode apreciar, esta realidade emergente das necessidades estratégicas (reais) de sobrevivência do Império militar norte-americano nom tem nada que ver com o discurso "democrático" (irreal) de Obama que compram e vendem a diário a imprensa de mercado e os analistas do sistema.
O poder económico imperial
O poder militar de EEUU, e a modo de coluna vertebral, sustenta e garante a sua vez (em carácter de polícia mundial") a supremacia global e a ordem vigente de seu poder económico imperial expandido a escala planetária.
Há que precisar que EEUU nom cifra seu poder de potência económica hegemónica nos discursos de seus administradores (presidentes) de turno na Casa Branca, senom na imposiçom imperial vigente do dólar como moeda de transacçom e de reserva a escala mundial que lhe permite a Washington (o emissor do dólar) controlar os processos tanto dos mercados internos como dos mercados internacionais do sistema capitalista a escala planetária.
Um 80% das transacções internacionais, um 70% das importações mundiais e a quase totalidade do comércio petroleiro realizam-se em dólares, segundo o Banco Mundial e o departamento de Comércio estadunidense.
Segundo o Banco Internacional de Pagamentos, o banco central dos bancos centrais, o dólar continua sendo a "moeda favorita dos bancos centrais" e representa um 55% de seus activos e passivos em moeda estrangeira.
EEUU, a primeira economia mundial, Europa, a segunda economia mundial, Chinesa, a terceira economia mundial, e Japom a quarta economia mundial, realizam a maioria de seu comércio em dólares (além de ienes e euros).
Se a divisa estadunidense colapsara, colapsarían EEUU, a Uniom Europeia, Chinesa, Japom e Coréia do Sur, (os maiores vendedores e compradores do mundo), que juntos somam mais 70% da economia mundial.
E há um terceiro factor que fecha o círculo geométrico do poder imperial de EEUU: As primeiras 500 corporaçons comerciais, industriais, financeiras e tecnológicas do planeta (que dominam os processos económicos productivos e os comércios exteriores dos países a nível mundial) cotam em Wall Street, valorizam seus activos em dólares e depredam o planeta protegidas baixo o "guarda-chuvas lobbista" das embaixadas USA.
Ademais, as mais poderosas corporaçons económicas imperiais adquirem bonos do Tesouro de EEUU como "refugio" ante a crise global, e a maioria abrumante dos países subdesenvolvidos ou emergentes da Ásia, África ou América Latina tem suas reservas em dólares e também adquirem papéis do banco central norte-americano para escapar do colapso económico.
Esta realidade, estatística e verificável, e nom o discurso dos presidentes de turno em Washington, é o que determina as bases estratégicas do poder imperial de EEUU assentado sobre o poder nuclear-militar e a supremacia económica global com o dólar como moeda patrom.
Em resumem, EEUU nom domina o mundo por médio de eventuais formulaçons doutrinarias político-diplomáticas de "unilateralidade" ou "multipolaridade", ou polos eventuais discursos "democráticos" ou "militaristas" de seus presidentes, senom porque impõe ao resto dos países a lógica de seu poder militar e económico, indestrutível, salvo por um estoupido nuclear do planeta.
Neste palco quem pode pensar logicamente que EEUU vai a resignar "mansamente" seu papel de potência dominante, a desaparecer como Império regente do sistema capitalista, sem utilizar dantes o poder militar destructivo mais poderoso do planeta?
E quem pude pensar, sem pecar de insano mental, que EEUU vai renunciar a seu domínio militar, a sua condiçom de potência económica capitalista dominante, para converter em um Estado "democrático" que respeita o direito dos demais pola simples vontade de Obama?.
Somente a ignorância generalizada sobre quem é o empregado (Obama) e quem é o patrom (a estrutura de poder imperial que controla a Casa Branca) permite à imprensa do sistema pôr a Obama e seus discursos como se fossem o centro decisivo do poder imperial.
Argentpress
A Corte Penal Internacional anunciou acusaçons ameaçadoras contra Omar O-Bashir, o presidente árabe de Sudám, na primeira vez que esse tribunal incrimina a um chefe de estado em exercício. Após o anúncio, que o sistema informativo ocidental difundiu como notícia por todas partes e na cada lar estadunidense. Ao termo do mesmo dia o presidente a O-Bashir ordenou a expulsom de dez organizaçons nom governamentais internacionais (ONGs) que operavam em Darfur.
Mas os grandes meios em língua inglesa nom têm divulgado em nenhuma parte que EEUU acaba de intensificar sua já antiga guerra polo controle de Sudám e de seus recursos naturais (petróleo, cobre, ouro, urânio e terras férteis para plantaçons de cana de açúcar e borracha arábiga, essenciais para a Coca Cola, Pepsi e os gelados Ben & Jerry).
Esta guerra tem estado levando-se a cabo também através de numerosas ONGs supostamente humanitárias instaladas em Darfur, mediante companhias militares privadas, operaçons de manutençom de paz" e operaçons militares encobertas (eufemismo para assassinatos secretos) apoiadas por EEUU e seus aliados mais próximos.
A luta polo controle de Sudám manifesta-se nos pontos mais álgidos da guerra por Darfur.
Há Forças Especiais de EEUU assentadas em terras de fronteira dos estados de Uganda, O Tchad, Etiópia e Kenia, e as duas grandes perguntas som: 1] Quantas das matanças "denunciadas" polas ONGs estám a ser cometidas polas poderosas forças de EEUU para inculpar depois à O-Bashir e ao governo de Sudám?; e 2] Quem financia, arma e treina aos rebeldes insurrectos contrários à O-Bashir?
Parecesse que a acusaçom a Sudám despe ao Corte Penal Internacional como uma ferramenta mais da política exterior hegemónica de EEUU.
Por: Imprensa Site YVKE, Telesur
28 de abril 2009. - As trasnacionais Roche e Glaxo Smith Kline som os dous únicos laboratórios que produzem Oseltamivir e Zanamivir, medicamentos para o tratamento que contra-resta o vírus da gripe porcina. O Oseltamivir fabrica-o Roche baixo a marca de Tamiflu, a mesma que se utiliza para combater a gripe das aves; enquanto o Zanamivir é comercializado por Glaxo baixo o nome registado de Relenza.
O que nom é tam conhecido é que tanto Roche como Glaxo estavam a ponto de se declarar em bancarrota. Os últimos indicadores da carteira de Zurich mostravam que o grupo farmacêutico Roche perdia um 8,47 % de suas acçons, o que ratifica que durante os últimos meses suas cotizaçons iam em descenso progressivo. Enquanto Glaxo só durante o primeiro trimestre de 2009 registou perdas do 1,5 % o qual, segundo analistas é uma evidência da queda vertiginosa desta empresa.
Ante o incremento de mortes polo vírus de influenza, Roche anunciou que dispom de sozinho 3 milhons de dose de Tamiflu, o medicamento recomendado pola Organizaçom Mundial de Saúde (OMS) contra o vírus da gripe porcina. O grupo farmacêutico suíço disse que está pronto para enviar à OMS esta quantidade de medicamentos que, junto aos 2 milhons que já possui o organismo internacional, somaria 5 milhons de dose que permitiria curar o mesmo numero de pessoas afectadas.
A tese de que estas duas multinacionais requerem uma redinamizaçom de sua produçom para reduzir as perdas e incrementar os ganhos nom se descarta e o momento nom poderia ter sido mais oportuno para as mesmas.
Por: Paul Joseph Watson
Há alguns factores que sugerem que a gripe porcina matando gente em México poda ser umha arma biológica, mas obviamente nom se podem extrair conclusons neste momento. A Organizaçom Mundial da Saúde e o governo dos EE.UU. apressuram-se a negar essas reclamaçons.
O vírus da gripe porcina descreve-se como umha cepa completamente nova, umha mistura intercontinentais de recursos humanos, o vírus da gripe das aves e porcina. No entanto, a nom se têm notificado infecçons polo H1N1 dos porcos.
Segundo umha fonte conhecida dos ex oficiais da NSA Wayne Madsen, ?Um cientista das Naçons Unidas, que tem examinado o brote do mortal vírus de Ébola na África, bem como a vítimas do HIV / SIDA, a conclusom de que o H1N1 possui certos ? vectores ?que sugerem que a nova cepa de gripe tem sido geneticamente fabricada como arma militar de guerra biológica.
Madsen afirma que sua fonte, e outra na Indonésia, estám ?convencidos de que o actual brote de umha nova cepa de gripe porcina em México e em algumhas partes dos Estados Unidos é o resultado da introduçom de um patogénico humano de engenharia que poderia resultar em umha generalizada pandemia mundial, com consequências potencialmente catastróficas para o lar e as viagens internacionais e o comércio. ?
No entanto, é importante sublinhar que é demasiado cedo para fazer esta suposiçom. Temos que ter em conta que o número de vítimas tem sido relativamente baixo se se tem em conta o facto de que centos de milhares de pessoas em México contraem a cada ano as doenças infecciosas relacionadas com a pobreza como a tuberculose e a malária.
Fort Detrick, the US Army Medical Command que foi a fonte dos ataques com antraz de 2001, volta a atrair a suspeita à luz da gripe porcina após que se revelou o desaparecimento de umhas mostras virais em suas Biolabs.
The Frederick News . ?Chade Jones, porta-voz de Fort Meade, disse que CID está a pesquisar a possibilidade de que faltem mostras de vírus nos laboratórios do Exército dos EE.UU.
Em fevereiro, USAMRIID deteve seu trabalho quando comprovou que tinha umhas mostras que nom figuravam em sua inventario. Criminoso investigators from the US Army Criminoso Investigation Division unit at Fort Meade descobriu que entre as mostras desaparecidas se encontram as de vírus e os agentes patogénicos ébola, o ántrax e a peste.
Obviamente, à luz da actual gripe porcina, é muito surpreendente que surjam as suspeitas sobre um laboratório do exército do que se originou o escape do antrax no 2001.
No 2008 umha investigaçom do FBI e do Departamento de Justiça chegou à conclusom de que Bruce Edwards Irvins, um microbiólogo, vaccinologist, e altos comissionado na biodefensa, pesquisador do Exército dos Estados Unidos do Instituto de Investigaçons Médicas de Doenças Infecciosas (USAMRIID) em Fort Detrick, Maryland, é responsável polo envio do ántrax por correio aos membros do Congresso e aos meios de comunicaçom em setembro e outubro de 2001.
O facto de que Irvins aparentemente se suicidou pouco dantes do anúncio levou a suspeitar que ele era um Patsy em umha ampla parcela. Apesar das circunstâncias suspeitas, nom se realizou autópsia no corpo de Irvins. Seu advogado está seguro de que Irvins, que tinha cooperado com a investigaçom durante 6 anos, era inocente das cinco mortes por ántrax.
O Departamento de Justiça considerou o Dr. Steven Jay Hatfill era um forte suspeito nos ataques com ántrax, mas mais adiante iniciou umha demanda contra o governo e ganhou 5,8 milhons de dólares em danos e prejuízos. No New York Times publicaram-se suspeitas sobre o ? suicídio de Irvins,
Os temores de que umha pandemia global se estám preparando desde faz tempo na forma de um ataque biológico highly unusual number of deaths of top microbiologists to suggest that people with knowledge of the program are being eliminated.
Segundo ?Schall und Rauch? e a Yijad em Eurabia O primeiro caso mortal da gripe porcina (H1N1) se deu o 13 de abril em México e a visita de Barack Obama em México City foi o 16 de abril após saudar a Obama o Director do Museu antropológico da cidade de México morreu pola gripe porcina. Cousas de Mandinga?
O Periódico Reforma deu a notícia de que Obama deveria se ter contagiado depois de seu contacto com Solís. (Talvez Obama tinha um duplo? ou recebeu algum tipo de vacina previamente?)
Em México realizam-se medidas extremas restrictivas das reunions públicas devido ao vírus
Os estadunidenses parecem ter sido mas previsores. Nas cercanias de Atlanta, onde está o Instituto epidemiologico CDC em Madison, uns periodistas encontrarom em Novembro do 2008 um estranho contingente de 500.000 ataúdes de plástico .
Em Suíça desde faz anos os servidores públicos preparam-se para umha epidemia, médicos e hospitais realizam desde faz anos exercícios para atender a umha pandemia. Em Chicago em Fevereiro do 2009, servidores públicos do Centro de Catástrofes FEMA e o Ministério de Protecçom Nacional, (DHS) preparam-se para a instauraçom de fossas comuns e preparativos de tempos de guerra.
O 4 de abril do 2007, publicou-se umha carta recebida no Cemitério do State of New York e enviada polos escritórios de Cemitérios regionais, perguntando-ches em que quantia estariam preparados para receber, umha grande quantidade de cadáveres.
A Carta dizia assim::
?No caso de um desastre, com grande número de mortes ou de umha epidemia de gripe em sua regiom em que medida poderia seu Cemitério ter capacidade para o deposito temporário ou permanente de um elevado número de cadáveres resultantes daquela catástrofe ou epidemia gripal??
Em Novembro o IPPR britânico (?Institute of Public Policy Research?), anunciou que umha Pandemia do tipo SARS, poderia derrubar o sistema financeiro em umha profunda depressom e recessom, supondo que terroristas iniciassem um ataque bacteriológico.
Desse grupo fazem parte as elites industriais e militares britânicas: Lord Ashdown ex- OTAN General secretario Lord Robertson, Lord Guthrie experto em Segurança , Comandante do Sistema defensivo, Sir David Omand, Coordenador do Serviço secreto do Governo em Londres.
Por: Imprensa Site YVKE, Telesur
28 de abril 2009. - As trasnacionais Roche e Glaxo Smith Kline som os dous únicos laboratórios que produzem Oseltamivir e Zanamivir, medicamentos para o tratamento que contra-resta o vírus da gripe porcina. O Oseltamivir fabrica-o Roche baixo a marca de Tamiflu, a mesma que se utiliza para combater a gripe das aves; enquanto o Zanamivir é comercializado por Glaxo baixo o nome registado de Relenza.
O que nom é tam conhecido é que tanto Roche como Glaxo estavam a ponto de se declarar em bancarrota. Os últimos indicadores da carteira de Zurich mostravam que o grupo farmacêutico Roche perdia um 8,47 % de suas acçons, o que ratifica que durante os últimos meses suas cotizaçons iam em descenso progressivo. Enquanto Glaxo só durante o primeiro trimestre de 2009 registou perdas do 1,5 % o qual, segundo analistas é uma evidência da queda vertiginosa desta empresa.
Ante o incremento de mortes polo vírus de influenza, Roche anunciou que dispom de sozinho 3 milhons de dose de Tamiflu, o medicamento recomendado pola Organizaçom Mundial de Saúde (OMS) contra o vírus da gripe porcina. O grupo farmacêutico suíço disse que está pronto para enviar à OMS esta quantidade de medicamentos que, junto aos 2 milhons que já possui o organismo internacional, somaria 5 milhons de dose que permitiria curar o mesmo numero de pessoas afectadas.
A tese de que estas duas multinacionais requerem uma redinamizaçom de sua produçom para reduzir as perdas e incrementar os ganhos nom se descarta e o momento nom poderia ter sido mais oportuno para as mesmas.
27 de abril 2009. - A Organizaçom Mundial de Previdência Animal (OIE) afirmou hoje que a doença conhecida como gripe porcina, que tem causado a morte a mais de 200 pessoas em México e está a começar a se estender a países como Espanha, nom deveria se chamar assim porque suas características incluem componentes nom só porcinos, senom também aviarios e humanos, e porque o vírus ainda nom se detectou em animais..
Portanto, seria mais "lógico" chamar a esta doença "gripe norte-americana", segundo a OIE, que recordou que "no passado, muitas epidemias de gripe de origem animal se denominaram em funçom de sua origem geográfica, como é o caso da gripe espanhola ou a gripe asiática".