Ossiám
Somos dependentes do voto CERA, que nom é o mesmo que emigrante.. Posto que o galego que hoje está em Catalunha, Canárias, Madrid, etc... nom vota, nom o deixam votar. Porém o cidadao argentino, uruguaio, venezuelano, etc..., neto de emigrante galego, sim pode votar nas eleiçoes galegas. Os mortos também votam, um emigrante galego morto na outra beira mar como nom está dado de baixa no CERA, pois é um morto argentino, venezuelano, etc..., sim vota, pois qualquer poder enviar por correio a sua papeleta, ninguém vai-lhe pedir a identificaçom.
IAR-Noticias
Ao final terminou imperando a lógica do poder sionista: Joshep Biden, Vice-presidente (controle do lobby sobre a Casa Branca), Rahm Emanuel, chefe de Gabinete (controle do lobby sobre a contorna de Obama), Timothy Geithner, secretário do Tesouro (controle de lobby sobre o Sistema da Reserva Federal), e Hillary Clinton, secretária de Estado (controle do lobby sobre a política Exterior). Obama está baixo controle: O máximo nível de decisom política, as áreas de execuçom presidencial e a contorna mais imediata do presidente, o máximo nível de decisom económica financeira, e o desenho e a execuçom da política exterior (o coraçom do Império) vam estar em mans de operadores do lobby sionista (em versom liberal). Faltaria encher o fichário da secretária de Defesa (o Pentágono) para fechar o círculo. A Casa Branca (o poder político), o Tesouro (o poder financeiro), o departamento de Estado (o poder imperial) e o Pentágono (o poder militar) respondêrom aos interesses estratégicos do lobby sionista que governará EEUU com Obama como o "morango da torta". Vam-se os "petroleiros" e chegam os "bancários". O Complexo Militar Industrial cede espaço na Casa Branca, e agora hegemoniza Wall Street. Vam-se os "neocon" e chegam os "liberais": Habemus alternância (com mudança de discurso e de cor de pele). O Império recicla-se, mas o rumo é o mesmo: muda o colar, mas o cam é o mesmo. Obama à presidência, o lobby ao poder.
Barbárie
Aisha Ibrahim foi enterrada até o pescoço e apedrejada até sua morte. A execuçom foi levada a cabo por mais de cem homens, e mais de mil pessoas observárom esta manifestaçom de inumanidade. Segundo testemunhas presenciais, a agonia de Aisha foi longa e o apedrejamento tam lento que se interrompeu três vezes para comprovar se tinha morrido. Aisha era uma mulher somalí, tinha 23 anos e condenarom-na a morte por adultério. Terrível mas verdadeiro.
Nom esqueçamos que Somalia foi invadida por GRIGOLANDIA, conhecida como os USA para se desfacer de um governo progresista e controlar o corno de África Conquerido o primeiro, desfeito o Estado Somalí, abandonou aquele terrítorio deixando-o na actual desfeita.
Agora que nos querem vender a imagem humanitária do Estado de Marrocos, nom esqueçamos que todos os dias nessa monarquia ocurrem sucessos como este.
Ignácio Ramonet
Chama-se Zahra Budkur, tem vinte anos, é estudante na Universidade de Marrakech. Por ter participado numha marcha de protesto foi golpeado pela polícia, encarcerada junto com centenas de colegas na sinistra comiseria da Praça Jamaâ O Fna (visitada a diário por milhares de turistas) e bestialmente torturada.
Os guardas obrigaram-na a permanecer nua, enquanto tinha suas menstruaçons, durante dias, adiante de seus camaradas. Para protestar, Zahra iniciou umha greve de fome, e acha-se em estado de coma. Sua vida pende de um fio.
Ouviu alguém, em Europa, falar desta jovem estudante? Nossos meios de comunicaçom citaram talvez a trágica situaçom de Zahra? Nem umha palavra. Nengumha também nom sobre outro estudante, Abdelkebir O Bahi, arrojado pela polícia desde o alto de um terceiro andar e condenado para o resto de seus dias à cadeira de rodas por fractura da coluna vertebral.
Zero informaçom também sobre outros dezoito estudantes de Marrakech, colegas de Zahra, que, para protestar contra suas condiçons de detençom na prisom de Bulmharez, estão assim mesmo em greve de fome desde o 11 de junho. Alguns já nom se podem pôr em pé, vários vomitam sangue, outros estão a perder a vista e uns quantos, em estado comatoso, deveram ser hospitalizados.
Barbárie
Mentres os Estados som privatizados polas Máfias Financeiras e os seus Padrinhos; a Nós, os obreiros e trabalhadores, dam-nos despidos, fame, e miséria. Mas os Directores Gerais, investidores e prestamistas vam-se com seus milhons (O presidente de Freddie Mac, Richard Syron, ganhou $14,5 milhões em 2007. O Director Geral de Fannie Mae, Daniel Mudd, ganhou $14,2 milhons nesse mesmo ano.). O capitalismo reformula-se sem máscaras. Nós, obreiros e trabalhadores, suportamos sobre as nossas costas com os impostos que o Estado arrinca dos nossos cativos salários, as perdas dos especuladores e saqueadores que se levam todo o ganho quando este se produz. Hoje, o capitalismo está criando umha nova forma de sociedade, de novo volta-se a um novo jeito de sociedade de servidume.
Noam Chomsky
Primeiro, devemos ter claro que o capitalismo nom pode terminar, porque nunca começou. O sistema no que vivemos deve se chamar capitalismo de Estado, nom simplesmente capitalismo. No caso de Estados Unidos, a economia apoia-se muito fortemente no sector estatal. Polo momento, há muita angústia sobre a socializaçom da economia, mas isso é só umha broma pesada. A economia avançada, a alta tecnologia e similares sempre dependeram amplamente do sector dinâmico da economia estatal. É o caso da informática, a Internet, os avions, a biotecnologia, quase todo o que está à vista. O MIT (Massachusetts Institute of Technology), de onde lhe estou a falar, é umha espécie de funil, na qual o público verte o dinheiro e de ali sai à tecnologia do futuro, que será entregada ao poder privado para que saque os ganhos. Entom temos um sistema de socializaçom dos custos e riscos e privatizaçom do benefício. E isso nom só no sistema financeiro, senom em toda a economia avançada.
De maneira que, para o sistema financeiro, provavelmente o resultado será mais ou menos como o descreve Stiglitz. É o final de umha verdadeira era da liberalizaçom financeira conduzida polo fundamentalismo de mercado. O Wall Street Journal lamenta que Wall Street como a conhecemos desapareceu com o derrube da banca de investimento. E daram-se alguns passos para a regulaçom. Isso é verdadeiro. Nom obstante, as propostas que se estám a formular, por extensas e severas que sejam nom mudam a estrutura das instituiçons básicas subjacentes. Nom há nengumha ameaça ao capitalismo de Estado. Suas instituiçons fundamentais seguírom sendo as mesmas, quiçá inclusive sem nengumha mudança. Podem reacomodar-se de várias maneiras, alguns conglomerados poderiam absorver outros, alguns inclusive poderiam ser semi-nacionalizados tibiamente, sem que isso afecte maiormente a monopolizaçom privada da tomada de decisons. Porém, tal como vam as cousas, as relaçons de propriedade e a distribuiçom de poder e riqueza nom mudaram significativamente; conquanto a era do neoliberalismo, vigente desde faz uns trinta e cinco anos, seguramente será modificada de maneira significativa. Seja dito de passagem, ninguém sabe que tam grave voltar-se-á esta crise. A cada dia traz novas surpresas. Alguns economistas estám a predizer umha verdadeira catástrofe. Outros pensam que pode ser remendada com um transtorno modesto e umha recessom, que provavelmente será pior em Europa que em EE. UU. Mas ninguém sabe.
Mentres os Estados som privatizados polas Máfias Financeiras e os seus Padrinhos; a Nós, os obreiros e trabalhadores, dam-nos despidos, fame, e miséria. Mas os Directores Gerais, investidores e prestamistas vam-se com seus milhons (O presidente de Freddie Mac, Richard Syron, ganhou $14,5 milhões em 2007. O Director Geral de Fannie Mae, Daniel Mudd, ganhou $14,2 milhons nesse mesmo ano.). O capitalismo reformula-se sem máscaras. Nós, obreiros e trabalhadores, suportamos sobre as nossas costas com os impostos que o Estado arrinca dos nossos cativos salários, as perdas dos especuladores e saqueadores que se levam todo o ganho quando este se produz. Hoje, o capitalismo está criando umha nova forma de sociedade, de novo volta-se a um novo jeito de sociedade de servidume.
Os chamados fundos privados de pensons som um dois maiores fraudes que ideou ou neoliberalismo; pode-se afirmar que é o roubo dos aforros dos cidadáns auspiciado, consentido e amparado polos Governos dos Estados capitalistas. Ou dinheiro fica sequestrado em mans das entidades financeiras, que som as únicas que sabem em que se investírom as achegas dos ingénuos partícipes. Se é em renda variável, o risco pode ser altíssimo, e se é em renda fixa, a escassa rendibilidade - se é que a há, que tampouco é seguro- comem-lha as comissons. Durante anos bombardeou-se-nos com a teoria de que as pensons públicas corriam perigo e que era fundamental completa-las com fundos privados. Agora som estes os que se evaporam ante a mirada atónita de muitos dos crédulos que acreditárom nos discursos dos governos e dos banqueiros. .
No reino bourbonico das Espanhas, a maior asneira viveu-se quando ou último Governo do PP pactou cos sindicatos da Funçom Pública que umha porcentagem dá subida anual dos servidores públicos fosse parar a um fundo de pensons privado. A intençom do Governo era evidente, propagar a ideia da necessidade dous plans de pensons. Mas, e a dos sindicatos, que sempre tinham estado em contra dos mesmos? Deixárom-se arrastar polo mesmo erro que quando assinárom o Pacto de Toledo. Um afám de protagonismo e do poder que lhes concedia manejar estes recursos cativos, já que eles participavam na gestom e controle dois fundos. A canto ascende agora ou saldo?
Ainda pior que tudo isto foi a ideia que estivo rondando os últimos anos e que, ao parecer, ou Governo de Zapatero nom lhe fazia nojos, todo o contrario. A de investir em Bolsa os Fundos de Reserva da Seguridade Social. Os trabalhadores tivemos a fortuna que nom lhes deu tempo ao fazer, senom o histórico saqueio do ?corralito argentino? houvesse sido um conto para a crianças com o que pudesse ter ocorrido. O governo social-demócrata do PSOE já tinha todo amanhado para os jogar na Bolsa. Suponho que agora nom haverá ninguém que defenda tam peregrina teoria.
Em tempos de crise, alemães lembram Das Kapital e a RDA
por Victor Grossman [*]
Sim, a grande crise económica também está a atingir a Alemanha. As provas incluem os encontros apressados de políticos de topo e a decisão do governo de coligação de democratas cristãos e social-democratas de salvar os bancos em aperto com um crédito de 500 mil milhões de euros.
Outra prova: o famoso livro Das Kapital , de Karl Marx, está a vender bastante mais que nos últimos anos; o seu principal editor já vendeu 1500 cópias em 2008; no passado vendia, quanto muito, 500 cópias num ano inteiro. Mais pessoas parecem estar à procura de explicações e até soluções. (Mas o editor avisa que para leigos o livro pode ser de difícil leitura.)
Uma terceira prova: os empregados da fábrica da Opel da cidade de Eisenach, no Leste da Alemanha, passaram a trabalhar apenas quatro dias a cada duas semanas. A Opel pertence à General Motors, a qual se sabe estar a atravessar um mau bocado. Ainda me lembro da alegria dos trabalhadores de Eisenach há dezanove anos quando tiveram a oportunidade de trabalhar para uma tão famosa e gigantesca companhia ? e de comprar os seus carros
Uma ainda mais curiosa prova: um recente inquérito a alemães de leste levado a cabo por uma importante revista descobriu que 52 por cento perderam a sua confiança na economia de mercado livre, enquanto 43 por cento apoiariam um regresso à economia socialista.
A maioria dos entrevistados para este artigo concordaram. Olhando de volta para os dias da RDA, um trabalhador de 46 anos da Berlim de Leste disse, "Na escola líamos acerca dos 'horrores do capitalismo'. Aí acertaram. Karl Marx tinha razão? Eu tinha uma vida bastante boa antes do Muro cair. Ninguém se preocupava com dinheiro porque realmente este não importava". Um ferreiro reformado disse: "O mercado livre é brutal. O capitalista quer espremer mais e mais e mais". E um funcionário da câmara juntou-se: "Não creio que o capitalismo seja o sistema certo para nós? A distribuição de riqueza é injusta. Agora estamos a vê-lo. As pessoas pequenas como nós vão ter de pagar por esta trapalhada financeira com impostos mais altos por causa de banqueiros gananciosos". Outro alemão de leste lembra-se de ter ficado encantado com a queda do Muro de Berlim e com a substituição do comunismo pelo capitalismo. Mas adiciona, "Demorou apenas algumas semanas para perceber tudo o que era a economia de mercado livre? materialismo gritante e exploração. Os seres humanos perdem-se. Não tínhamos os confortos materiais, mas o comunismo ainda assim tinha muito a seu favor".
Tais sentimentos aparecem nas urnas eleitorais. O jovem partido chamado A Esquerda (Die Linke), cujas origens remontam fortemente ao antigo partido dominante da Alemanha de Leste e cujos programas, apesar de muitas alterações, ainda apelam ao socialismo, ganhou o segundo lugar em quatro de cada cinco estados da Alemanha de Leste, é o mais forte partido de Berlim Oriental e actualmente lidera as sondagens em toda a Alemanha de Leste. Desde que se juntou a um partido de esquerda na Alemanha Ocidental, está lenta mas consistentemente a espalhar-se por aí também.
Tudo isto é de facto preocupante, mesmo alarmante, para os quatro partidos que até agora lideraram no poleiro político alemão. Mas estes não estão a abandonar a fortaleza do capitalismo da livre iniciativa de modo algum, com ou sem crise.
Quase todas as noites um ou outro canal alemão de TV explica aos espectadores como a vida era terrível na RDA. Por vezes vários canais competem por este trabalho. Dois temas constantes, claro, são os terrores da Stasi e os horrores do Muro de Berlim. Mas também há variedade: como eram na verdade muito maus os centros para crianças na RDA, como os atletas eram obrigados a sofrer, como as férias eram arregimentadas, como os líderes eram corruptos, como a música era pobre, como os livros, peças ou filmes eram censurados. Esta "iluminação" é frequentemente apresentada sob a forma de reportagem histórica, mas por vezes são-nos apresentados dramas de longa duração e até filmes de cinema, alguns muito bem feitos. Mensagens similares são introduzidas na forma de pequenas farpas, introduzidas até nas mais breves e irrelevantes notícias.
Alguns dos factos são indubitavelmente correctos. Muitas das impressões pessoais são certamente genuínas. Havia bastante mais burocracia que a necessária, havia dogmatismo, repressão e injustiça durante os quarenta anos que durou a República Democrática Alemã. Mas há três coisas que me ocorrem quando vejo estes programas ou, mais e mais frequentemente, os desligo após alguns minutos.
Por vezes tentam fisgar a audiência através da aparência de imparcialidade admitindo, geralmente com um ligeiro sarcasmo, que, apesar de tudo, poderiam haver alguns aspectos aceitáveis na vida na RDA. Mas a mensagem avassaladora retorna sempre à usual imagem desfocada com todos os clichés, ignorando muitos dos aspectos da vida que eram normalíssimos e que podiam ser bastante agradáveis. Mas foi exactamente esta mistura de bons e maus factores que observei durante os 36 anos que vivi na RDA, participando no dia-a-dia como um aprendiz, um trabalhador, um estudante e um jornalista que visitou praticamente cada canto e buraco do país e falou, pública e privadamente, com pessoas de toda a espécie. Mas os media preferem destruir e esmagar, o resto é essencialmente esquecido, e os media não apresentam virtualmente qualquer hipótese de rebate.
Pode parecer um mistério o porquê de os programas que nos informam quão duros terão sido aqueles anos de miséria não terem diminuído em número e ferocidade, uma vez que a RDA está morta desde 1990. Porque é que insistem tanto em bater no cavalo morto?
A sondagem anteriormente citada responde mais obviamente que nunca. É verdade, o fim da RDA em 1990, oficialmente chamado reunificação alemã, mas também referido por muitos como "anexação", trouxe uma série de bens de consumo anteriormente difíceis de obter ou desconhecidos, desde bananas e kiwis a BMWs e viagens oceânicas. As viagens pelo mundo tornaram-se possíveis, o comércio de retalho expandiu-se, as casas foram renovadas, os cafés multiplicaram-se, o trânsito e a publicidade, desde luzes de néon a anúncios de televisão, virtualmente explodiram. Uma certa percentagem das pessoas certamente viveu e ainda vive melhor que antes, talvez cerca de um terço.
Mas muitos pagaram um pesado preço, que agora está a ser agravado pela nova crise financeira e económica. Milhões de empregos perderam-se após 1990 quando os preços "impostos" às fábricas da Alemanha de Leste as levaram à extinção ou a serem compradas por competidores ocidentais por ninharias e rapidamente encerradas. O desemprego manteve-se constante e o dobro daquele da região ocidental (está agora próximo dos 14 porcento) e os salários e pensões também consistentemente abaixo do nível dos alemães ocidentais, geralmente 30 por cento menos.
Muito gradualmente, algumas áreas começaram a levantar-se ? alguns resorts no Báltico, algumas fábricas de partes de carro e de electrónica, por exemplo. Mas os outros factores pioraram. Os cuidados médicos tornaram-se mais e mais caros. As taxas subiram ou ameaçaram subir para o cuidado infantil e a educação. Os impostos, excepto para os ricos, aumentaram. As reformas, cada vez valendo menos, são agora aos 67 anos (na RDA os homens recebiam a reforma aos 65 e as mulheres aos 60). Pior que tudo, há pouca ou nenhuma segurança. Mesmo aqueles trabalhando para as poucas empresas famosas e bem estabelecidas que abriram fábrica na Alemanha de Leste nunca sabem quando os seus serviços serão dispensados; uma amiga minha perdeu o seu emprego exactamente no seu 50º aniversário. Para aqueles que são despedidos depois dos 45 ou 50, é extremamente difícil encontrar um novo emprego, e após um ano sem emprego os subsídios de apoio fornecidos reduzem os seus receptores à pobreza e virtualmente à subserviência. E agora, enquanto a situação ainda não atingiu as proporções dos EUA, os sem-abrigo estão a aumentar. Será surpresa que as pessoas se relembrem os dias da RDA quando os empregos eram seguros e os despejos eram proibidos por lei?
Mas tudo isso era conhecido como "socialismo". A própria ideia de tais recordações assusta as poderosas forças que controlam os três principais partidos e influenciam fortemente o quarto, o dos outrora progressivos Verdes. Há alguns anos um ministro social-democrata exigiu a "des-legitimação da RDA". Cada truque que exista, cada mecanismo de propaganda, está a ser utilizado nesta luta. Um grande campo de batalha é o sistema escolar onde, ao contrário da TV, existe algum diálogo. Os políticos de topo queixam-se constantemente que os alunos da Alemanha de Leste estão "mal informados acerca da história alemã recente" e que, em vez de ouvirem o que os professores são comandados a ensinar ou o que rezam os novos livros de texto, são frequentemente influenciados pelo que os seus pais e avós lhes contam sobre a vida nos velhos tempos, não apenas os maus, mas também os bons. Os políticos quase histericamente exigem métodos que cada vez mais forcem os alunos, livros cada vez mais parciais, ainda mais agora para os vindouros aniversários da fundação dos dois estados alemães (1949) e para a "Queda do Muro" (1989). Quem vencerá este jogo de puxar a corda? Ou melhor, quem ganhará mais terreno? As próximas eleições, a nível estatal e nacional ? e talvez algumas demonstrações de protesto ou greves ? podem fornecer algumas respostas.
Em Caracas sabem de um acordo do trabalho dos serviços de inteligência de EE.UU., Israel, Colômbia e Espanha em Venezuela.
Por quê? Ou talvez porque o reino borbónico é o Puerto-Rico dos USA na Europa.